O Canto do Pássaro

O Canto do Pássaro Sebastian Faulks




Resenhas - O Canto do Pássaro


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otxjunior 10/05/2013

O Canto do Pássaro, Sebastian Faulks
Não tenho muita familiaridade com romances de guerra, mas os relatos de combate e as descrições do cotidiano nas trincheiras francesas durante a Primeira Guerra Mundial em O Canto do Pássaro me impressionaram. Sebastian Faulks escreve como se a partir de uma experiência pessoal. Desse modo, as relações entre os patrulheiros nunca soam falsas, ou com o intento de puramente chocar e sensibilizar o leitor de maneira fácil, com artifícios bobos tão comuns no cinema de gênero. A geografia da batalha e as estratégias dos exércitos são verossímeis e revelam a pesquisa bem feita do autor. A opção de acompanhar um conjunto de soldados que operam sobre a superfície, cavando túneis e depositando minas, se mostra acertada no sentido de potencializar o horror da guerra.
Dividido em sete partes, alternando França, no início do século XX e Inglaterra, nos anos 70, O Canto do Pássaro inicia-se apresentando um jovem órfão inglês, Stephen Wraysford, que durante sua estadia na mansão de um fabricante de tecidos francês, a trabalho, seduz a matriarca da família, provocando uma série de acontecimentos, que serão interrompidos pela Primeira Guerra Mundial.
As seções na Inglaterra focam em um dos descendentes de Stephen e na sua busca por informações quanto ao papel de seu antepassado no conflito. Essa determinação da personagem é explicada pela necessidade de conhecer os laços familiares antigos a fim de obter uma justificativa para dar continuidade a linhagem. Mas essa relação nunca fica bem estabelecida, e um cumprimento de uma promessa no fim do livro soa até um tanto embaraçoso. Mas isso é muito pouco, considerando os acertos do romance, principalmente quando aborda a jornada trágica de Stephen e seus companheiros de trincheira, denunciando, dessa forma, a desumanização típica da guerra.
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Clara T 04/02/2021

Primeira Guerra Mundial
A maior parte dos romances que decorrem no período de guerras está mais para a segunda guerra ou o pós-guerra. Um fato curioso deste livro é começar antes da primeira guerra.
Somos apresentados a um jovem Stephen Wraysford que chega a Amiens para passar um período de estágio com um fabricante de tecidos. Mas curiosamente ele é convidado a estar na casa da família Azaire. Apesar de Azaire ter uma filha quase da mesma idade de Stephen, quem chama a atenção do jovem é a esposa de Azaire, Isabelle.
Sem contar muitos sobre os encontros e desencontros, eles ficam juntos por um tempo e depois se separam.
Stephen resolve se alistar durante a guerra e mesmo depois de 3 anos de batalhas, ainda sente falta de algo para se apegar e acaba pensando em Isabelle, de quem não teve mais notícias.
Conforme a história avança, vamos conhecendo outros personagens que vão fazer parte do destino de Stephen. E é bem impressionante onde tudo isso chega.
Foi um romance fácil de ler (com exceção das partes pesadas das batalhas) mas que toca profundamente o quanto a guerra abalou famílias.
Li uma edição antiga e desconheço que tenha alguma edição recente. Então, só em sebo.
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