skuser02844 04/05/2023
Terror juvenil tem o meu coração!
É Halloween e Carly Beth ainda não tem uma fantasia. Esse ano ela prometeu para si mesmo que iria vestir algo assustador para caramba. Já não aguenta mais sofrer pegadinhas dos seus amigos que mais parecem uma versão americanizada do Everson Zoio (O bAgUlHo É HaRDecoRe) e fará de tudo para dar o troco neles. No meio de sua procura, encontra uma loja suspeita com um senhor mal encarado dentro. Lá tem as máscaras mais assustadoras do mundo. Tem inclusive o rosto do cantor Eduardo costa depois da harmonização facial. Carly acha a mascára perfeita (E não é a do Eduardo costa) e decide leva-la para a sua noite de Halloween. Com aquela mascára em mãos, ela tem certeza que fará todos morrerem de medo dela e enfim conseguirá sua vingança. Só ela não sabe a que custo ainda...
Um dos meus livros mais queridinhos que mora no meu coração por diversas questões pessoais. Já li no minimo umas 4 ou 5 vezes. E todas as vezes eu tenho total compreenção que é um livro de terror totalmente juvenil, mas não consigo ignorar o fato da beleza que esse livro é.
Uma história simples, objetiva, com os seus momentos de terror bem de boas, uma resolução tranquila e um final que quando eu li a primeira vez eu fiquei todo arrepiado.
Uma curiosidade engraçada sobre esse livro na primeira vez que eu li: Devia ter uns 12 anos eu acho. Estava na biblioteca municipal da minha cidade e lembro de ficar todo assustado quando peguei o livro pela primeira vez. A capa é essa mesmo que está nesse APP, porém as paginas eram amareladas pelo tempo. Como eu era uma criança meio morbida, eu simplesmente amei a arte na capa do livro. Lembro de ficar direto abrindo minha mochila e olhando a capa. Apreciando e me achando a criança mais sortuda da cidade por ter achado um livro tão bonito e aparentemente assustador. Cheguei em casa todo faceiro, mostrei para a minha mãe o livro e ela me xingou demais. Disse que o livro era do diabo e que ficar lendo essas coisas ia me transformar num adulto estranho. Nossa, me xingou um monte. Só faltou colocar o CD do pastor Tio chico na nossa TV e me exorcizar. Por sorte, minha mãe tinha perdido o CD do pastor chico e pude ler o livro tranquilamente. Posso dizer com tranquilidade que foi um livro que amei ler cada página e sempre quando leio ele novamente, sinto o mesmo carinho pela obra. Por mais que hoje já não sinta mais o mesmo medo que sentia antes, pelo menos consigo aproveitar essa história e afirmar para a minha mãe que cresci e me tornei um adulto estranho, porém não foi por causa do livro.