Resenhas -

henriqueacastro 18/11/2024

O pensamento de Descartes
**Resumo de *Discurso sobre o Método***

No **primeiro capítulo**, Descartes reflete sobre a diversidade das opiniões humanas e a dificuldade de alcançar certezas. Ele critica a sabedoria baseada apenas na tradição e expõe sua própria formação acadêmica. Embora valorize as ciências e os clássicos, ele considera que esses conhecimentos frequentemente carecem de fundamentação sólida. Assim, decide buscar um método capaz de levar à verdade de forma universal e inquestionável.

No **segundo capítulo**, Descartes apresenta sua metodologia baseada em quatro preceitos: aceitar apenas ideias claras e distintas como verdadeiras, dividir os problemas em partes menores, ordenar os pensamentos do mais simples ao mais complexo e revisar tudo para garantir que nada tenha sido omitido. Ele ilustra sua aplicação desse método ao propor a dúvida metódica, questionando todas as crenças até encontrar algo absolutamente indubitável: a existência de si mesmo como ser pensante, expressa na célebre frase "Penso, logo existo".

No **terceiro capítulo**, ele aborda a necessidade de uma "moral provisória" para guiar suas ações enquanto desenvolve suas ideias. Essa moral baseia-se em três regras: seguir as leis e costumes do lugar onde vive, ser firme e decidido em suas ações e procurar vencer a si mesmo em vez de mudar o mundo. Descartes enfatiza a importância da disciplina pessoal e do uso da razão para lidar com incertezas práticas enquanto busca o conhecimento.

Finalmente, no **quarto capítulo**, Descartes descreve os fundamentos de sua filosofia e os princípios que guiam sua visão de ciência. Ele argumenta que a existência de Deus é uma garantia de que o universo opera de maneira racional e que podemos confiar nas verdades descobertas pela razão.

Descartes conclui que a aplicação do método pode transformar a ciência e a vida humana, contribuindo para o progresso e o bem-estar geral.

Rodolfera 07/09/2024

Gente burra
Parem de só citar as ideias do Descartes e chamarem elas de idiotas, sem ao menos propor uma objeção válida.

Lucas 28/05/2024

Leitura interessante
Pessoalmente, não foi uma leitura tão interessante, seu ponto alto para mim foi sua explicação sobre a alma e sua famosa frase "Penso, logo existo". No final ficou um pouco monótono. Enfim, não é uma leitura muito difícil, mas não é nada fluida, na minha opinião. Quero reler quando tiver mais bagagem.

Guilherme 31/03/2024

A única falha de Descartes é desconsiderar a falibilidade da própria mente e imaginação. Um gênio levemente sobrepujado pelo próprio ego.

aylaswan_ 24/12/2022

Daora
Só tirei um pouco a nota pq fiquei agoniada me contorcendo toda na parte que o arrombado do Descartes fica descrevendo com muitos detalhes um coração para exemplificar o porque a alma humana e diferente da animal.

nath191 24/12/2021

Cancelamento evitado.
É difícil avaliar essa leitura, porque acho que exigiria um maior conhecimento acerca do autor, uma vez que esse discurso se trata muito mais sobre a posição do René em relação a muitas coisas do que sobre essas coisas em si.
Enfim, gostei de algumas reflexões, fiquei levemente interessada em ler as obras que ele cita, e estou muito feliz pois finalmente compreendi pq o Racionalismo e o Empirismo são tão distintos, eu achava que era basicamente a mesma coisa antes.


Sobre o título, nunca vi ninguém escrever um livro com tanto medo de ser julgado, digo, pelo o que entendi, a função dele publicar esse discurso é pra explicar pq ele não deve ser cancelado por seus contemporâneos.


Se você tiver tempo e vontade de entender a vida dele ou o Racionalismo em si, vale a pena a leitura.

Fernanda.Kaschuk 13/11/2019

O método do bom senso.
Nesse discurso dividido em seis partes, Descartes, o pai do racionalismo, discorre acerca da razão ou do "bom senso" para que se possa chegar às verdades científicas. Assim como nas Meditações, ele é claro e distinto para definir limites entre corpo e alma, verdade científicas e metafísicas, e de como a dúvida pode nos ser um fio condutor para questionar a veracidade daquilo que consideramos verdadeiro e sua impossibilidade de ser falseado.