Jansen 17/06/2021
Uma aventura de suspense passada numa miserável cidade do sul dos EUA, com pessoas mesquinhas, sujas e úmidas. Região pantanosa e eivada de canais escuros e doentes. Você mergulha neste ambiente tétrico onde o menino mosquito, um jovem que gostaria de ser um inseto, sobre os quais sabe tudo. É neste clima que Rhyme resolve fazer uma tentativa cirúrgica para ver se melhora sua paralisia. É um conceituado criminologista de NY com livro publicado e um nome respeitado. Chagando nesse "paraíso", o xerife local, parente de um colega do Rhyme, está com alguns problemas com os bandidos locais, incluindo um sequestro e o desaparecimento de uma enfermeira, mais algumas mortes misteriosas, algumas com envolvimento de insetos. O principal suspeito é o jovem que gosta de insetos. Apesar da cirurgia delicada que pretende fazer, Rhyme resolve ajudar ao xerife e as coisas ficam complicadas dada a falta de estrutura local.
A busca pela jovem sequestrada na região pantanosa, com inimigos humanos, animais e a natureza bruta, é cansativa mas descrita com a competência natural de Jeffery Deaver, um dos bons escritores policiais. Deitado em sua cadeira, contando com a ajuda carinhosa e prestimosa de Amelia Sachas que vai sofrer nas mãos dos inescrupulosos habitantes do vilarejo "onde não havia crianças" da Carolina do Norte.
Amelia era os membros que Rhyme usa para pesquisar as cenas de crime. Seguindo suas instruções formam uma grande equipe de dois. Conseguem a ajuda de mais algumas pessoas, poucas, mas dedicadas, para explorar uma vasta região e seguir a pista do garoto inseto com sua presa.
O desfecho, como sempre, nos surpreende e vai surgindo aos poucos. Como nuvens, vão mudando seus formatos e caminhando para um final surpreendente.