Amanda 01/02/2022
Demorou, mas foi!
Resolvi começar logo a sequência dos primos Padyris e acabei terminando mais rápido do que eu pensei hahaha. O livro seguiu a mesma vibe do anterior, ao mesmo tempo que foi legal, achei que falou um pouco de açúcar nesse chá. A avó retorna como um ser desprezível, mas gostei muito da postura da Francesca.
Francesca Abreu não teve uma vida fácil. Moçambicana, ela foi abandonada pela mãe, rejeitada pelo pai e criada cheia de rancor pela avó. Até que com 13 anos sofreu um abuso e foi tratada como uma provocadora, humilhada e despejada, ela enfrentou as ruas sozinha até que uma olheira a viu e resolveu levá-la para o mundo da moda. Sua beleza exótica chamava muita atenção e assim ela acabou conhecendo Andreas, o homem que mudou sua vida.
Andreas Padyris cresceu como o segundo. Seu primo era o herdeiro perfeito, o neto perfeito, o filho perfeito e ele, mesmo tendo feito tudo certo, era tratado como um incômodo. Até que Nicolas foi indicado para assumir a presidência da empresa que ele sempre amou e se dedicou, simplesmente por ser o mais velho. Aqui então ele arma um plano de prejudicar o primo e comete um grande erro: envolve Francesca nisso. Ela é sua amante e melhor amiga e desde que ela ficou com raiva e foi embora, ele nunca mais foi o mesmo. Mas o orgulho do grego é tão forte que ele prefere sofrer a dar o braço a torcer.
Anos se passam e um segredo do passado de Francesca que envolve Andreas é revelado, fazendo-o perceber tudo o que perdeu nesses anos por sua estupidez. Andreas então parte para o Brasil atrás de sua vida torcendo para ela ser capaz de perdoa-lo. Eu gostei da história, foi bem estilo romance de banca e traz aquela sensação de água com açúcar que eu tanto amo. Fiquei apenas frustrada com a avó - ô mulherzinha tosca - espero que ela tenha aprendido a lição. Enfim, curti os dois livros.