Resenhas - A Invenção do Cotidiano

Bia 04/11/2018

O Livro A Invenção do Cotidiano é de Michel de Certeau, Luce Giard e Piette Mayol etc, a obra trata dos ascptos simples da vida, como morar, cozinhar, salienta que as pessoas que moram nos bairros tem um identificação muito forte com seus vizinhos, salienta que existe estrangeiras, através das táticas para as pessoas comuns conseguirem encapar do poder .
Analisa a forma que as pessoas, se comportam e se relacionam em um bairro, a organização da vida dessas pessoas,
“De todas elas vou reter sobretudo a proposta, capital para a qual o “bairro é uma porta de entrada e saída entre espaços qualificados e o espaço quantificado” O bairro surge como o domínio onde a relação espaço/tempo é a mais favorável para um usuário que deseje descola-se por ele a pé siando de sua casa (p,41)
Uma pessoa que vive no bairro, é obrigado a se relacionar com outros indivíduos, entretanto vai haver uma rede de aproximação e proteção entre seus indivíduos. “Um individuo que nasce ou se instala em m bairro é obrigado a levar em conta o seu meio social , inserir-se nele para poder viver ali” (p.47)
Não existe a necessidade de se explicar o porque do seu comportamento, ou da sua “fala” para seus vizinhos de forma exagerada, apesar que existe uma obrigatoriedade de respeito e de boa convivência, deve-se observar os sinais de boa convencia, por exemplo deve-se sempre analisar o bom dia do vizinho, o sorriso, amarelado e algumas vezes falso da vizinha, o pergunta , pergunta quando chega um individuo desconhecido, a maneira como as pessoas se comunicam.
O bairro é o local, onde os jovens, seduzem as pessoas, jogam olhares sedutores, ou charmosos, namoram as menininhas, e os casais mais velhos, sentam para conversar, ou namorar .
O bar de um local, onde os homens sentem para conversar e beber, depois de um longo e estressante dia de trabalho, alguns desses estabelecimentos recebem mulheres, que conversam com outras mulheres a respeito de alimentos, cozinha, comida, educação dos filhos, etc.
“Deste modo se superestimam as capacidades do espaço para conta dos símbolos sexuais , e subestima-se a extrema complexidade da simbólica do desejo , tal como se elabora a golpes de praticas sempre aproximativas de falhas , de sonhos e lapsos e também de itinerários no espaço urbano” (p.58)
O bairro, possui uma linguagem própria, que pode ter uso de dublo sentido, as vezes sem o uso da moral e prudência, entretanto é permitido a maioria das vezes apenas dizer (ou seja tirar brincadeiras) mas não é aceito fazer, e não pode acreditar que se pode falar tudo , porque deve haver um limite.
O pão e o vinho , são os alimentos que as pessoas da família R,usada como eemplo e outras da França consomem, o pão é um aliento puro, que deve ser respeitado, enquanto o vinho é “a temperança” (p,135) está relacionado com o prazer , geralmente as pessoas consumiam o vinho em demasia, o que poderia levar ao alcoolismo, a destruição da família e a morte.
Deve-se portanto saber beber e degustar o vinho com qualidade e quantidade , em níveis considerados normais e socialmente aceitos, as pessoas que moram no bairro vão intervir se alguém exagerar na quantidade das bebida, e geralmente eles sabem porque observam as compras dos indivíduos nos mercados ou perguntam ao dono do mercado.