Lary 09/04/2023
Rinha de nobres, intriga, fofoca e o início de uma revolução
Muitas observações sobre o primeiro volume de Rosa de Versalhes.
É um shoujo que transcende a sua categoria editorial, muito mais que "mangá de menininha" é óbvio que tem todo aquele ar dramático e romântico, maaaass tem um fundo histórico brilhante.
Na primeira parte do mangá vemos o início da ascensão de Maria Antonieta, desde sua saída da Áustria com apenas 14 anos, para se casar com o Rei Luís XVI e se tornar Rainha Consorte da França, ela era filha de Maria Teresa de Habsburgo.
Também somos apresentados aos personagens Conde Axel de Fersen e a INCRÍVEL Oscar de François de Jarjayes que foi criada como um menino aprendendo todas as habilidades para substituir seu pai, o Capitão da Guarda Real.
Inicialmente, vemos como os novos Reis da França estavam se comportando a medida que os anos de reinado passavam, a esperança de dias melhores esperadas pelo povo francês têm se esvaindo. Fome e miséria nas ruas, nobres fazendo o que bem entendem e gastando todo o dinheiro do próprio povo com seus luxos e prazeres próprios.
O "Liberté, Egalité, Fraternité" tá vindo rs
Mas não é à toa que Riyoko Ikeda se tornou uma referência gigantesca tanto no shoujo quanto em qualquer outra demografia de mangás. Além de usar os acontecimentos históricos com maestria nas obras, criou personagens interessantes e revolucionários como Oscar. Considerando que a obra foi lançada em 1972.
Magnífico!!