Retórica

Retórica Aristóteles




Resenhas - Retórica


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Yuri.Bilk 10/01/2017

Aristóteles foi o pai da retórica.

Enquanto os filósofos que o antecederam se preocupavam exclusivamente com a forma estética da oratória, ele teve a sagacidade de ser o primeiro a investigar o CONTEÚDO dos discursos, e quais eram as ferramentas de persuasão existentes.

Especialmente interessantes são seus insights sobre como a lógica é aplicada a persuasão. Quem melhor que o proprio pai da lógica pra fazer essa análise?

Fora que palavras gregas são do caralho e agora eu aprendi mais um par delas.

Se o livro peca em algum aspecto, é só pela defasagem natural entre as ideias e o tempo. Embora sua lógica continue impecável, suas ideias sobre persuasão através da emoção e da ética já são um pouco incompletas ou ingenuas. Não que ele esteja errado nesses campos, é só que há muito mais lá do que ele inicialmente percebera.

Recomendo o livro pra todos apreciem a arte da fala e do discurso. É uma baita primeira leitura.
Pri 09/09/2019minha estante
Realmente quem lê esse livro sai com um vocabulário grego do caralho




Fontana 01/06/2021

Um guia fundamental para os líderes
Não é exagero dizer que todos os guias, manuais, ferramentas e dicas de comunicação entre pessoas são fruto das informações valiosíssimas passadas por Aristóteles nesta obra-prima.
Em "Retórica", Aristóteles explica quais são as partes do discurso, seja escrito ou falado, quais são as emoções que são despertadas pelo público o qual é dirigido o discurso, os gêneros do discurso e, principalmente, utilizar a persuasão para fazer com que as pessoas concordem com aqueles que proferem os discursos, utilizando os entinemas.
Resumidamente, trata-se de um livro indispensável para aqueles que trabalham com pessoas, principalmente os que necessitam convencer indivíduos a mudares atitudes e comportamentos de modo a atingir um objetivo organizacional.
Por fim, fica uma dica para aqueles que pretendem ler "Retórica": a leitura do livro com a finalidade de incrementar a comunicação falada ou escrita só produzirá efeitos positivos se o orador treinar, ou seja, colocar o que está escrito no seu dia a dia.
Duarte 04/06/2021minha estante
Quero ler esse!!




Jack 16/05/2020

Aristóteles
Foi meu primeiro contato com Aristóteles e gostei da escrita.
O livro em si é fenomenal e agora entendo porque é usado por diversas categorias de estudo e principalmente na psicologia.
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Alberto 28/08/2020

Extremamente importante ainda hoje
No primeiro livro é como se o autor estivesse tentando organizar suas ideias; no segundo tentando condensá-los; e finalmente já no início do terceiro, ele alcançasse um nível superior de entendimento e bem mais conciso.

Ou em outras palavras, é como se estivéssemos vendo um processo editorial em tempo real, palavra por palavra.

Dito isso, há várias dicas úteis para melhorar a sua escrita e discurso, ainda mais quando se lê a Poética e Órganon, ambos obras também de Aristóteles.
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Jackson 17/10/2020

CADA CAMADA QUE VOCÊ QUEBRA HÁ UMA ENXURRADA DE LUCIDEZ
"A bíblia dos futuros manuais de retórica"

VALE A PENA LER?

Sim, essa é uma obra que é aplicada em várias áreas do conhecimento ( análise do discurso, linguística, teoria literária, filosofia, psicologia, história, teologia...)
Ler a retórica de Aristóteles é fazer dois movimentos um para trás (com era a retórica antes de Aristóteles) e outro para frente (como o pensamento retórico foi influenciado a partir de então).

É um texto difícil, mas cada camada que você "quebra" uma enxurrada de lucidez invade sua mente!
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queimando.e.ressignificando 08/04/2021

Como sair da caverna de Platão na dialética do discurso, é esse livro.

Aristoteles
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C9 01/11/2021

Indispensável!
Um clássico absoluto como tudo que Aristóteles produziu. Com sua personalidade metódica ele cria um sistema organizado de como deve ser produzido um discurso persuasivo.
Esses textos são tão importantes que muitos oradores posteriores utilizaram para dar continuidade ao estudo da retórica.
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Faita 04/02/2022

A Retórica de Aristóteles é um livro essencial para o texto crítico, é usado em salas de aula até nos dias atuais, o apogeu da argumentação. É um livro de complexidade razoável, então talvez você precise fazer um estudo mais aprofundado pra entender o conteúdo, mas recomendo pra galera de comunicações! É chato sim, por isso deve ser tratado como estudo e não entretenimento, ou você vai querer largar a leitura.
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Monique 25/04/2022

Bem chato e bem pesado. Parece um manual que fala de coisas óbvias e chatas, como se já não bastasse Poética. Mas é interessante, pelo menos.
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Pri 27/06/2022

Ótimo
li como recomendacao do grupo de pesquisa em retórica e argumentação, para quem quer estudar/entender mais do tema esse livro é um clássico!
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Paulo 21/03/2023

Manual para quem quer convencer
A retórica é uma metodologia da persuasão, ou seja, uma técnica que define os procedimentos com os quais o homem tenta convencer os outros homens.
Segundo Aristóteles, há 3 tipos de meios de persuasão. O primeiro depende do caráter pessoal do orador (ethos); o segundo, de levar o auditório a uma certa disposição do espírito, ou seja, a gerar emoção (pathos); e o terceiro, o mais importante, o próprio discurso, que visa a demonstrar determinado ponto (logos).
Há também 3 gêneros da retórica. O discurso deliberativo (político), que procura nos induzir a fazer ou não fazer algo, volta-se para o futuro e tem por finalidade o útil. O discurso forense comporta a acusação ou a defesa, refere-se a fatos passados e busca o justo. Por fim, o discurso demonstrativo que busca elogiar ou criticar alguma situação ou alguém, diz com o presente e almeja o bom e belo.
O Estagirita, como lhe é peculiar, detalha minuciosamente os elementos persuasivos relativos aos meios de persuasão e gêneros da retórica: os elementos lógicos (tópicos) e psicológicos (emoção e caráter). Discorre sobre estados de alma como ira e calma, sobre a idade e condições financeiras dos ouvintes e sobre como o discurso deve se adaptar para atingir cada público específico.
Aborda também as características que levam à qualidade dos argumentos persuasivos: a clareza, o uso de símiles e metáforas, a correção gramatical, o ritmo e a adequação do estilo ao assunto.
Aristóteles retoma a noção retórica que Platão abordou no Fedro. Para ser autêntica, a retórica não pode ser separada do verdadeiro e do justo e não deve fundar-se somente no apelo aos sentimentos da platéia. Ademais, o retórico deve conhecer a fundo o assunto sobre o qual quer convencer, bem como a alma dos seus ouvintes.
Hoje a palavra “retórica” é utilizada de forma pejorativa para indicar o discurso desprovido de verdade e construído unicamente para estimular determinado comportamento do ouvinte, em especial para o consumo de produtos e serviços. Não era sobre limitada concepção, forte em manipular as paixões dos ouvintes, que Aristóteles desenvolveu sua clássica obra.
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Neno 29/08/2023

SER OU NAO SER?
Leitura extremamente difícil. Filosofia definitivamente é para poucos. Leitura rebuscada, termos difíceis de compreender, palavras muito cultas.... horas e mais horas para entender.
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Luiza 09/03/2024

Retórica
E viva a filosofia antiga que continua me impressionando. Aristoteles e sua percepção única do universo, nunca deixa a desejar.
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Rodrigo 18/04/2024

Retórica
É um livro bom. Confesso que criei uma expectativa muito grande. Esperava mais. Mas tem o seu valor. Outras obras é mais interessantes.
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Lcardosi 07/08/2024

Tratado de Argumentação
O livro trata da análise dos métodos de convêncimento utilizados em discursos, sejam eles escritos ou falados. São apresentadas várias táticas e muitos exemplos de cada uma delas. Aristóteles disseca os vários tipos de discursos: o político, o jurídico e o demonstrativo e desenvolve os conceitos dos entimemas (silogismos) e exemplos. Além disso, fala sobre as virtudes, os vícios e os sentimentos e as formas como cada um deles pode ser utilizado para o convencimento.

Apesar de muito bom, a diferença entre a retórica e a dialética é abordada de forma confusa, de forma que é difícil diferenciar estes dois termos. Além disso, muitos dos exemplos que são dados não são muito elucidativos da técnica que está sendo passada (mas talvez seja simplesmente um problema da tradução).

Diante do fato que esta foi uma obra escrita há 2500 anos, é incrível que várias das técnicas que os oradores usam hoje em dia já tinham sido descobertas por Aristóteles e sua incrível capacidade de entender como o mundo e os homens funcionavam.
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