V for Vendetta

V for Vendetta Alan Moore




Resenhas - V for Vendetta


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Dan 15/02/2010

FILME x LIVRO
O filme é mais suave, dotado de menos toques de crueldade e suaviza bem determinados trechos do livro. Bem como tenta imacular a imagem de Evey. Aconselho a quem ainda não viu o filme a vê-lo antes do livro, pois se for o inverso é possível se decepcionar. Eu entendi o que os irmãos Wachowski tentaram fazer no filme, criptaram a essencia de um modo que ficasse plausível, que qualquer pessoa tem a revolução dentro de si, mesmo uma mulher comum. No livro, Evey é uma garota de 15 anos, tenta se prostituir no início, tem Gordon (que no filme é um gay frustrado pela ditadura) como amante por meses, etc...

A melhor cena, na minha opinião, foi suavizada nas telinhas, sendo esta a morte do Bispo Lillyman, onde no filme se acredita que levara umas boas fatadas e golpes, só. Mas no livro ele foi forçado a tomar uma hóstia envenenada enquanto "V" cita ironicamente passagens bíblicas. Ácido e mortal.

Veja o filme e depois leia!
Os dois têm seu valor.
Amarildo 18/08/2012minha estante
Foi exatamente o que fiz: vi o filme e depois li a comic, que, obviamente, é mais rica, até mesmo em referências, do que o filme.


Bea 21/06/2014minha estante
Concordo plenamente! Também senti falta da acidez do livro no filme :/
Mas vou confessar que a sequência dos dominós no filme foi épica.
De qualquer forma, eu acho que várias nuances da comic foram tiradas, principalmente as políticas, como as conspirações de dentro da "Cabeça" para quem ia suceder no Susan no poder, a viúva do Almond, que simplesmente não existiu no filme. Enfim, de qualquer forma, acho que os dois valem a pena.




Bruna 21/09/2020

V de Vingança é o tipo de obra que você pode elogiar e elogiar, e parece que nunca será o suficiente pra fazer jus a maestria da história.
O futuro de uma Inglaterra totalitária imaginado por Alan Moore é simplesmente espetacular, ainda mais contrastado com um personagem tão revolucionário e intelectual quanto V, que faz o leitor ter que prestar atenção em todos os detalhes e buscar por citações que ele usa ao longo da história.
O diálogo entre V e a Justiça é simplesmente sensacional!
Uma leitura maravilhosa, daquelas que logo nas primeiras páginas já te ganham!
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Larissa 05/07/2021

Remember, remember the 5th of November
A história clássica dos quadrinhos é do cinema ganha uma edição especial comemorativa de seus 30 anos. Numa Inglaterra fascista, onde a população perdeu toda a sua liberdade, V se vinga aos poucos de todos que lhe fizeram mal e contribuíram para que o totalitarismo seguisse no poder. Em alguns momentos, a leitura em inglês pode ser um pouco complicada para quem não conhece o sotaque da working class de Londres, com a escrita igual à fala coloquial de algumas personagens.
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Marcos-1771 15/01/2021

A utopia da liberdade!
"Remember, remember the 5th of November"

Alaan Moore trás uma Inglaterra totalitária, fascista, o projeto bolsonarista de 2018-2022, um mundo que estudamos nos livros de histórias e talvez vejamos atualmente.

V é um personagem excêntrico, singular, extremamente inteligente. Um personagem que não sabemos quem é, pois ele não é uma pessoa, um herói, ele é uma ideia, pois humanos são suscetíveis a erros, tentações, ideias são fixas, estão explícitas o que querem, por mais que sejam criadas por homens as ideias não permitem ambiguidades, homens sim, por isso as ideias não funcionam, principalmente a anarquia, pois nós, homo sapiens, não queremos igualdade, liberdade, queremos poder. Um mundo sem estado seria impensável, (empresas capitalistas também são uma forma de estado) pois somos seres corruptiveis, egoístas, ciumentos, sádicos, ignóbeis, apáticos e incoerentes. O estado de certa forma regula isso. Somos gados de nós mesmos.

As ideologias são inúmeras, incontáveis, mas quase todas pregam a liberdade. Mas no fim das contas o que seria a liberdade? Cada ideologia discurssa um tipo de liberdade, ideias de liberdade, mas o homem assume a sua liberdade, veste a sua e desnuda as alheias. E também trás questionamentos sobre a justiça. A justiça como vemos e vivemos é totalmente parcial e injusta.

V é uma utopia, luta por uma liberdade que nunca teremos, ele trama uma vendetta que nós queremos fazer, mas não temos coragem, somos coniventes em ceder nossa liberdade, nosso poder para homens "bem intencionados" e dessa forma vivemos à mercê deles, melhor dizendo, vivemos à mercê de nossa preguiça.

Pra quem já assistiu o filme, a HQ vai surpreender ainda mais. Há duas cenas na HQ que não está presente no filme. Um diálogo incrível de V com a estátua da justiça. E outra que foi cortada, pois seria uma cena blasfêmica e ácida, o bispo morre com uma hóstia envenenada, enquanto V recita versículos bíblicos.

É uma leitura indispensável!

"As pessoas não deveriam ter medo do seus governos, os governos é que deveriam ter medo das pessoas."
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Mar 15/05/2022

Os símbolos não morrem
Alan Moore nos leva dessa vez para uma Londres facista que ele mesmo acha provável acontecer num mundo pós terceira guerra mundial. Na minha opinião esse escritor cria distopias gráficas como ninguém mais, esse mundos cheios de profundidade política e simbolismo. Em homenagem ao Guy Fawkes, V é um símbolo da revolução anarquista que traz nos faz refletir sobre o nosso papel social. Ainda que eu tenha achado um trabalho incrível, existe uma problemática com a Evey, uma personagem de 15 anos.
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bartgirl 06/06/2022

V for Vendetta
6o livro com meu gatinho! Demoramos mas lemos. No geral eu curti bastante, unico problema realmente pra mim é q os personagens secundários sao todos iguais kkkkkkkk. Mas td bem, vida que segue né? O final foi doideiraaaaa demais! Amei!
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Vinicius39 29/06/2023

V for Vendetta
Remember, Remember, the 5th of November

Um quadrinho que me deixou sem palavras. Desde o início a crítica é exposta de forma crua. Foi escrito como uma visão de um futuro tomado pelo fascismo, mostrando uma inglaterra com um povo calado e dominado pelos líderes fascistas.

A forma como V desenvolveu toda a trama, calculando cada um dos seus passos (inclusive o final), foi como um maestro (literalmente).

Muito bom o conceito de não poder ser morto pois o "V" não é uma pessoa, mas uma idéia. Isso tudo considerando as 2 faces: Destruição e Criação.

Alan Moore mais uma vez me surpreendeu.
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danisteagall 13/02/2021

HQ indispensável
HQ seminal de Allan Moore, que cria um personagem ?terrorista do bem? atuando contra um estado totalitário no estilo 1984.
Existem momentos muito reflexivos e outros confusos durante a leitura, mas, no geral, a história é bem conduzida e se desenrola de maneira espetacular.
Recomendo demais!
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LaLa219 07/05/2021

Fiquei surpresa positivamente! Bem interessante e a arte é linda

Agora percebo que o filme é bem diferente, mas gostei bastante de ambos!
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Thiago 06/04/2021

A história em quadrinhos V de Vingança (V for Vendetta) é uma poderosa e aterradora história sobre a perda de liberdade e cidadania em um mundo totalitário imaginário que evoca, a todo tempo, elementos da nossa própria realidade.

V de Vingança, dos ingleses Alan Moore e David Lloyd, foi publicado em dez edições, de março de 1982 a maio de 1989. Sua publicação ocorreu sob o governo da primeira ministra Margaret Thatcher, marcado por uma política autoritária e conservadora. Tempos em que o próprio Estado disseminava através da mídia o temor de uma guerra nuclear, em um cenário de profundas incertezas sobre o futuro.
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Mimi 09/01/2022

Num mundo alternativo, onde uma 3ª Guerra Mundial chegou de fato a acontecer, a Inglaterra conseguiu se salvar da destruição ao tomar medidas conservadoras e não participar da guerra. Agora a África e a Europa não existem mais e a Inglaterra sobrevive graças à uma ditadura fascista, onde a liberdade é uma luxúria. No meio dessa cena, somos apresentados à V, um anti herói que quer se vingar daqueles que lhe infligiram dor no passado, assim como também libertar a população das mãos da ditadura, tomando ações violentas e sagazes.
Ai daqueles que dizem que a literatura e HQs não são políticas. A própria existência deles e de toda arte, em geral, é um ato político. Alguns apenas apresentam, expõem e desenvolvem seus lados de maneira mais claras que outros. Essa é a graça de toda o expectro cinza da moralidade. E esse é o porquê desta HQ existir.
No começo achei que não estava gostando da obra tanto quanto eu queria. Mas aí percebi que não era só pelas minhas altas expectativas, mas também estar me apegando, de algum jeito aos atores da adaptação cinematográfica, que deram vida aos personagens. Filme esse, inclusive, ao qual eu só assisti trechos, cenas, gifs. E exatamente eles me criaram a expectativa alta da leitura.
Acho que consegui me libertar dessas amarras no processo da leitura, no decorrer do meu entendimento da trama, do que ela me fazia questionar. E o quão perto dela a realidade pode estar. A minha realidade, a nossa realidade. Sem a guerra nuclear, é claro, com outros novos elementos. Mas o teor político é o mesmo e é o que torna tudo tão real.
Acredito que essa será a primeira leitura de muitas, assim como acontece e aconteceu com alguns livros clássicos para mim: são leituras para serem revisitados, para exercer o que aprendemos com eles, para nos lembrarmos de seus ensinamentos.
Um clássico é sempre um clássico. Não importa sua forma, não importa quando veio ao mundo.
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sofialmeidah 05/11/2020

V
Em breve faço uma resenha, preciso falar do V, esse personagem tão complexo, misterioso e perfeito. Esse livro ultrapassou Hamlet, que era meu favorito, nem sei como.
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Vitória 19/02/2021

Citações favoritas
"Remember, remember the fifth of november, the gunpowder treason and plot. I know of no reason why the gunpowder treason should ever be forgot." - V (Pág. 17)

Everybody is special. Everybody. Everybody is a hero, a lover, a fool, a villain. Everybody. Everybody has their story to tell - V (Pág. 31)

They've forgotten the drama of it all, you see. They abandoned their scripts when the world withered in the glare of the nuclear footlights. I'm going to remind them about melodrama. About the tuppenny rush and the penny dreadful. You see, Evey, all the world's a stage. And everything else is Vaudeville. - V (Pág. 37)

Noise is relative to the silence preceding it. The more absolute the hush, the more shocking the thunderclap. Our masters have not heard the people's voice for generations, Evey... And it is much, much louder than they care to remember. - V (Pág. 274)

Did you think to kill me? There's no flesh or blood within this cloak to kill. There's only an idea. Ideas are bulletproff. - V (Pág. 326) 
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Yasmin.Cade 21/05/2023

Clássico das distopias em Graphic Novel
Realmente, fica bastante claro o motivo pelo qual esse Graphic Novel é um clássico: consegue ser uma super crítica social, construída de forma elegantemente dramática e com um desenvolvimento narrativo que atinge picos de significado nos momentos mais silenciosos (como com o quadro do sorriso da Evey se olhando no espelho, que, inclusive, cria paralelos com o início do livro: quando V e Evey estão se arrumando em frente ao espelho e fica difícil identificar exatamente quem é quem em cada quadro).

Cada capítulo traz algum tipo de analogia, reflexão, construção simbólica ou referência. É uma história complexa, com muito a ser dito e interpretado. O problema é que ela acaba se tornando presunçosa em certos aspectos, como se aplaudisse a si mesma em alguns momentos.

Não apenas isso. Há questões complicadas e colocadas de forma, no mínimo, problemáticas, na trama. Como o V sequestrar a Evey, enganá-la, torturá-la, atormentá-la e levá-la ao extremo limite e justificar como se ele estivesse a levando para um lugar de transcendência, de libertação.

Outros pontos que me incomodaram foram os traços exageradamente grossos e escuros da arte dos quadrinhos e a fonte da letra usada nos diálogos que dificulta bastante a leitura. Além disso, como minha edição é em inglês e a linguagem usada na obra não é simples (há um personagem, inclusive que fala um inglês MUITO ERRADO e complica demais o entendimento) minha experiência acabou sendo ainda mais afetada.

Porém, fora esses pontos desfavoráveis, é inegável que a vivência de leitura dessa obra é singular. Os autores pensaram e se dedicaram aos detalhes. Seguiram do início ao fim com uma mesma construção ideológica, adicionando novas peças em seu quebra-cabeças distópico. Desenvolveram diálogos, no mínimo, históricos para o gênero e momentos tão marcantes que inspiraram inúmeras obras que vieram posteriormente.

Eu recomendo MUITO a leitura dessa obra. Acho que os ganhos são pesadamente maiores do que qualquer tipo de perda. V entra na sua cabeça e aluga um triplex que mexe em suas concepções de política, liberdade, sociedade, governo, integridade e muito mais.

Deixo vocês com uma das minhas citações preferidas dessa obra:

"Did you think to kill me? There's no flesh or blood within this cloak to kill. There's only an ideia. Ideas are bullet-proof. Farewell."
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nandoca 03/11/2022

O filme é bom, mas o livro é fantástico. Senti falta dos detalhes do livro no filme; a acidez, a crueldade, a falta de censura em certos tópicos. A conspiração que acontece na Cabeça não acontece no filme porque simplificaram muito a história. Muitos assuntos foram tratados com mais leveza no filme, como o contexto em que Evey e V se conhecem ou a morte do bispo.
No filme, a ideologia de V é mais "simples", colocada como se qualquer pessoa pudesse a ter e seguir, mas no livro é algo mais complexo, a história e razão de existência do V é mais complexa.
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