/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/81199/O_ADOLESCENTE_144287237481199SK1442872374B.jpg "O adolescente")
Resenhas - O Adolescente
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Ana C. 07/03/2012
Para mim, o melhor!
Não tem como não se identificar com o jovem protagonista da história, Árkadi! Jovem bastardo,com uma "idéia" e um jeito totalmente diferente de ver as coisas ao seu redor, com uma sensibilidade e franqueza incrível sobre si mesmo e os outros. Arrisco dizer que de Dostoiévski, este é o melhor e mais gostoso livro de se ler! Vale muito a pena pela ação e pela trama bem costurada e cheia de surpresas.
Para mim, o melhor!
Não tem como não se identificar com o jovem protagonista da história, Árkadi! Jovem bastardo,com uma "idéia" e um jeito totalmente diferente de ver as coisas ao seu redor, com uma sensibilidade e franqueza incrível sobre si mesmo e os outros. Arrisco dizer que de Dostoiévski, este é o melhor e mais gostoso livro de se ler! Vale muito a pena pela ação e pela trama bem costurada e cheia de surpresas.
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Marina 16/08/2024
Neste livro, o protagonista é um jovem, filho bastardo, que cresceu sem relação com a sua família e se sente perdido e deslocado na sociedade russa. Ao ir morar com a família após o fim dos estudos, com um plano para se vingar dos que sempre o desprezaram por sua posição social, ele acaba se envolvendo com pessoas e atos moralmente duvidosos. Ao longo da história, acompanhamos o seu desenvolvimento e amadurecimento através de duras lições.
Por ter crescido isolado, ele não tem conhecimento do funcionamento da sociedade e essa incompreensão, junto com sua ingenuidade e temperamento impulsivo, fazem com que ele seja facilmente manipulado e enganado. A sua narração em primeira pessoa é fragmentada e pode ser um pouco confusa no início, mas no fim as coisas acabam fazendo sentido.
O posfácio do tradutor é muito enriquecedor e nos ajuda a entender como a história é representativa do momento político e social que a Rússia enfrentava naquele momento e como os personagens personificam as críticas que Dostoiévski tinha em relação aos efeitos das reformas liberais que estavam sendo feitas e as consequências comportamentais que elas geravam, principalmente na nobreza.
Não é o livro que eu indicaria para se iniciar na obra do autor, mas vale a pena para quem já leu outros livros e quer se aprofundar na produção dele.
Neste livro, o protagonista é um jovem, filho bastardo, que cresceu sem relação com a sua família e se sente perdido e deslocado na sociedade russa. Ao ir morar com a família após o fim dos estudos, com um plano para se vingar dos que sempre o desprezaram por sua posição social, ele acaba se envolvendo com pessoas e atos moralmente duvidosos. Ao longo da história, acompanhamos o seu desenvolvimento e amadurecimento através de duras lições.
Por ter crescido isolado, ele não tem conhecimento do funcionamento da sociedade e essa incompreensão, junto com sua ingenuidade e temperamento impulsivo, fazem com que ele seja facilmente manipulado e enganado. A sua narração em primeira pessoa é fragmentada e pode ser um pouco confusa no início, mas no fim as coisas acabam fazendo sentido.
O posfácio do tradutor é muito enriquecedor e nos ajuda a entender como a história é representativa do momento político e social que a Rússia enfrentava naquele momento e como os personagens personificam as críticas que Dostoiévski tinha em relação aos efeitos das reformas liberais que estavam sendo feitas e as consequências comportamentais que elas geravam, principalmente na nobreza.
Não é o livro que eu indicaria para se iniciar na obra do autor, mas vale a pena para quem já leu outros livros e quer se aprofundar na produção dele.
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Claudia.livros 25/09/2024
Atenção fãs de Dostoiévski: incluam O Adolescente em suas próximas leituras!
Para ontem.
Gente, que história incrível!
É narrada pelo protagonista, Arkadi Dolgorúki. Ele está escrevendo à respeito do que viveu pouco tempo atrás, quando, terminando o colégio, saiu de Moscou para ir junto de sua família em Petersburgo. E que família!
Seu pai legítimo é Makar Dolgorúki, que só aparece o final da história (um senhor muito fofo). Mas Arkadi é na verdade fruto de um relacionamento ilícito. Makar tinha sido servo, assim como sua mãe. Tinham sido servos de seu pai biológico, o Sr. Viersílov. O pai, a mãe, a irmã Liza vivem juntos e Arkadi se junta à eles.
Ahhh esse Viersílov... um homem cheio de problemas, mas na mente do jovem Arkadi ele é a figura central. Tudo na vida de Arkadi gira em torno desse pai.
Arkadi sente amor e mágoa pelo pai e também pela mãe, pois desde novinho foi separado dela para estudar em Moscou e foi criado por outro casal. Mas convivendo com a mãe, a doce Sônia, ele percebe como estava sendo injusto com ela. Que mulher especial.
Há também um irmão e uma irmã, frutos do casamento oficial de Viersílov, que são extremamente importantes na trama.
Arkadi é solitário, sempre foi. Está com 19 anos e é ingênuo e imaturo. À partir do momento em que chega à Petersburgo, sua vida muda para sempre, pois ele se vê envolvido em intrigas e segredos que com muita dificuldade consegue desvendar.
Aqui temos tudo o que Dostoiévski podia entregar num bom romance: amor, paixão, exemplos de generosidade, intrigas, segredos de família, cartas comprometedoras, traição... temos, como sempre, alfinetadas saudáveis na juventude socialista da época, com seu niilismo inútil e as sempre menções à Pushkin.
Tudo isso com direito à um plot twist de perder o fôlego.
Que felicidade ter lido essa obra.
Mais um livro maravilhoso do melhor autor russo de todos os tempos.
Atenção fãs de Dostoiévski: incluam O Adolescente em suas próximas leituras!
Para ontem.
Gente, que história incrível!
É narrada pelo protagonista, Arkadi Dolgorúki. Ele está escrevendo à respeito do que viveu pouco tempo atrás, quando, terminando o colégio, saiu de Moscou para ir junto de sua família em Petersburgo. E que família!
Seu pai legítimo é Makar Dolgorúki, que só aparece o final da história (um senhor muito fofo). Mas Arkadi é na verdade fruto de um relacionamento ilícito. Makar tinha sido servo, assim como sua mãe. Tinham sido servos de seu pai biológico, o Sr. Viersílov. O pai, a mãe, a irmã Liza vivem juntos e Arkadi se junta à eles.
Ahhh esse Viersílov... um homem cheio de problemas, mas na mente do jovem Arkadi ele é a figura central. Tudo na vida de Arkadi gira em torno desse pai.
Arkadi sente amor e mágoa pelo pai e também pela mãe, pois desde novinho foi separado dela para estudar em Moscou e foi criado por outro casal. Mas convivendo com a mãe, a doce Sônia, ele percebe como estava sendo injusto com ela. Que mulher especial.
Há também um irmão e uma irmã, frutos do casamento oficial de Viersílov, que são extremamente importantes na trama.
Arkadi é solitário, sempre foi. Está com 19 anos e é ingênuo e imaturo. À partir do momento em que chega à Petersburgo, sua vida muda para sempre, pois ele se vê envolvido em intrigas e segredos que com muita dificuldade consegue desvendar.
Aqui temos tudo o que Dostoiévski podia entregar num bom romance: amor, paixão, exemplos de generosidade, intrigas, segredos de família, cartas comprometedoras, traição... temos, como sempre, alfinetadas saudáveis na juventude socialista da época, com seu niilismo inútil e as sempre menções à Pushkin.
Tudo isso com direito à um plot twist de perder o fôlego.
Que felicidade ter lido essa obra.
Mais um livro maravilhoso do melhor autor russo de todos os tempos.
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Matheus.Taffe 29/01/2022
Quarta leitura do ano.
Ótimo livro. Distoiévski retrata de forma interessante a forma como um jovem criado longe de sua família e sem reconhecimento de sua nobreza, tenta através de sua 'ideia', se inserir na alta sociedade. Porém ao longo do livro podemos perceber como a 'ideia' do jovem ainda ingênuo vai transformando ao longo de toda a formação do mesmo em busca de pertencer à algum lugar e se vingar de todos os que o abandonaram.
Quarta leitura do ano.
Ótimo livro. Distoiévski retrata de forma interessante a forma como um jovem criado longe de sua família e sem reconhecimento de sua nobreza, tenta através de sua 'ideia', se inserir na alta sociedade. Porém ao longo do livro podemos perceber como a 'ideia' do jovem ainda ingênuo vai transformando ao longo de toda a formação do mesmo em busca de pertencer à algum lugar e se vingar de todos os que o abandonaram.
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Lucas 12/05/2020
A beleza sem tradução
O Adolescente oferece ao leitor uma privilegiada perspectiva, em primeira pessoa, do processo através do qual Dostoiévski encaminha a libertação do personagem de seus vícios, ainda que de modo precário e nunca definitivo, ao mesmo tempo em que esses vícios são aprovados, por assim dizer, em suas últimas consequências, pois são a manifestação da liberdade individual do personagem. Liberdade que, do ponto de vista do autor, não se confunde com autonomia metafísica; pelo contrário, é percebida como a contrapartida individual de uma realidade superior, que transcende todas as individualidades, mas que implica na responsabilização pessoal e na aceitação da realidade como algo que nunca se esgota no âmbito da ação e reflexão humanas.
É nessa encruzilhada que surge o flerte com o niilismo, sempre presente nas grandes criações de Dostoiévski, todavia superado pelo processo de redenção, outro pilar fundamental do universo do autor, pois a liberdade aí encontrada precisa ser conquistada de dentro para fora – a custo de muito sofrimento pessoal –, e não como adesão a uma moralidade exterior, a um sistema lógico ou a uma idealização. Ao contrário do que uma leitura pouco madura pode levar a concluir, Dostoiésvki não tem apreço pelas baixezas, vilanias e mesquinharias do homem, mas sim pela sua liberdade – em última instância, a liberdade de confrontar a imperfeição da vida humana com ressentimento, rebeldia e presunção, ou de vivenciá-la com o espírito de abertura ao mistério da existência do homem e do mundo. Na passagem anteriormente descrita, tais posturas existenciais estão representadas nos dois momentos em que Arkadi se depara com a mancha de sol na parede: primeiro, com frustração diante de uma realidade que se mostra previsível, maquinal, enfadonha, esquematizada; em seguida, ao retornar ao quarto após o encontro com Makar, com a serena alegria da aceitação da realidade inefável.
Ensaio completo no link.
site: https://www.revistaamalgama.com.br/05/2020/a-beleza-sem-traducao-o-adolescente-dostoievski/
A beleza sem tradução
O Adolescente oferece ao leitor uma privilegiada perspectiva, em primeira pessoa, do processo através do qual Dostoiévski encaminha a libertação do personagem de seus vícios, ainda que de modo precário e nunca definitivo, ao mesmo tempo em que esses vícios são aprovados, por assim dizer, em suas últimas consequências, pois são a manifestação da liberdade individual do personagem. Liberdade que, do ponto de vista do autor, não se confunde com autonomia metafísica; pelo contrário, é percebida como a contrapartida individual de uma realidade superior, que transcende todas as individualidades, mas que implica na responsabilização pessoal e na aceitação da realidade como algo que nunca se esgota no âmbito da ação e reflexão humanas.
É nessa encruzilhada que surge o flerte com o niilismo, sempre presente nas grandes criações de Dostoiévski, todavia superado pelo processo de redenção, outro pilar fundamental do universo do autor, pois a liberdade aí encontrada precisa ser conquistada de dentro para fora – a custo de muito sofrimento pessoal –, e não como adesão a uma moralidade exterior, a um sistema lógico ou a uma idealização. Ao contrário do que uma leitura pouco madura pode levar a concluir, Dostoiésvki não tem apreço pelas baixezas, vilanias e mesquinharias do homem, mas sim pela sua liberdade – em última instância, a liberdade de confrontar a imperfeição da vida humana com ressentimento, rebeldia e presunção, ou de vivenciá-la com o espírito de abertura ao mistério da existência do homem e do mundo. Na passagem anteriormente descrita, tais posturas existenciais estão representadas nos dois momentos em que Arkadi se depara com a mancha de sol na parede: primeiro, com frustração diante de uma realidade que se mostra previsível, maquinal, enfadonha, esquematizada; em seguida, ao retornar ao quarto após o encontro com Makar, com a serena alegria da aceitação da realidade inefável.
Ensaio completo no link.
site: https://www.revistaamalgama.com.br/05/2020/a-beleza-sem-traducao-o-adolescente-dostoievski/
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Leila
31/03/2023
O adolescente é um dos 5 grandes romances do escritor russo Fiodor Dostoievski, publicado originalmente em 1875. O livro retrata a vida de um jovem chamado Arkadi Dolgoruky, que vive em São Petersburgo e está prestes a completar dezoito anos. Embora o romance seja considerado uma obra-prima da literatura russa, infelizmente, devo admitir que, de todos os romances que li de Dostoievski, este foi o que menos gostei.
Achei a narrativa tediosa e pouco envolvente. O personagem principal, Arkadi, é um narrador confuso e totalmente perdido em suas "ideias" e como todo adolescente (apesar que eu acho que 18 anos nem poderíamos mais considerar como tal) muitas vezes é instável. Não consegui ter empatia com o personagem, o que afetou minha experiência de leitura como um todo, porque como vocês bem sabem, os livros tem que falar ao meu coração.
O livro é rico em detalhes sobre a vida da elite russa do século XIX, mas a trama em si não me cativou. A história se arrasta e não consegui encontrar um propósito claro para a narrativa, acho que o autor ficou perdido em meio às tramas familiares"bobas" e poderia ter desenvolvido melhor psicologicamente as personagens (algo que estamos acostumados a ver em suas outras obras). Além disso, alguns personagens secundários tiveram "fatos" importantes dentro da obra, mas foram pouco desenvolvidos, tornando difícil compreender suas motivações e ações.
No entanto, devo destacar que O adolescente tem algumas discussões filosóficas entre o protagonista e seu pai que são fascinantes, e oferecem uma visão profunda das preocupações de Dostoievski sobre a natureza da humanidade e o papel da religião na vida moderna.
No geral, O adolescente é um livro que pode agradar aos fãs de Dostoievski e da literatura russa em geral, mas eu pessoalmente não consegui me envolver com a narrativa e com o personagem principal. Por isso, recomendo com ressalvas a leitura deste livro. Acho que ele irá funcionar melhor para quem está começando a ler o autor e de repente só leu obras menores.
31/03/2023O adolescente é um dos 5 grandes romances do escritor russo Fiodor Dostoievski, publicado originalmente em 1875. O livro retrata a vida de um jovem chamado Arkadi Dolgoruky, que vive em São Petersburgo e está prestes a completar dezoito anos. Embora o romance seja considerado uma obra-prima da literatura russa, infelizmente, devo admitir que, de todos os romances que li de Dostoievski, este foi o que menos gostei.
Achei a narrativa tediosa e pouco envolvente. O personagem principal, Arkadi, é um narrador confuso e totalmente perdido em suas "ideias" e como todo adolescente (apesar que eu acho que 18 anos nem poderíamos mais considerar como tal) muitas vezes é instável. Não consegui ter empatia com o personagem, o que afetou minha experiência de leitura como um todo, porque como vocês bem sabem, os livros tem que falar ao meu coração.
O livro é rico em detalhes sobre a vida da elite russa do século XIX, mas a trama em si não me cativou. A história se arrasta e não consegui encontrar um propósito claro para a narrativa, acho que o autor ficou perdido em meio às tramas familiares"bobas" e poderia ter desenvolvido melhor psicologicamente as personagens (algo que estamos acostumados a ver em suas outras obras). Além disso, alguns personagens secundários tiveram "fatos" importantes dentro da obra, mas foram pouco desenvolvidos, tornando difícil compreender suas motivações e ações.
No entanto, devo destacar que O adolescente tem algumas discussões filosóficas entre o protagonista e seu pai que são fascinantes, e oferecem uma visão profunda das preocupações de Dostoievski sobre a natureza da humanidade e o papel da religião na vida moderna.
No geral, O adolescente é um livro que pode agradar aos fãs de Dostoievski e da literatura russa em geral, mas eu pessoalmente não consegui me envolver com a narrativa e com o personagem principal. Por isso, recomendo com ressalvas a leitura deste livro. Acho que ele irá funcionar melhor para quem está começando a ler o autor e de repente só leu obras menores.
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Thiers.Neto 06/10/2020
Ao invés de fazer comentários sobre o livro, eu vou deixar aqui um dos trechos que eu mais gostei e que faz a gente querer ler ainda mais Dostoiévski:
"A alegria no homem é o traço que mais o revela, e por inteiro. Há caracteres que demoramos à decifrar, mas é só um homem desatar a rir um riso bem franco que de repente todo o seu caráter se revela com nitidez. Só uma pessoa que atingiu o desenvolvimento mais elevado e mais feliz é capaz de uma alegria comunicativa, isto é, irresistível e boa. Não falo do seu desenvolvimento intelectual, mas do caráter, do conjunto do homem. Pois bem: se você quiser estudar um homem e conhecer sua alma, não se aprofunde na maneira como ele cala ou como fala, ou como chora, ou até mesmo como se inquieta com as ideias mais nobres; perscrute-o melhor quando ele ri. Se o homem ri bem, significa que é bom."
Ao invés de fazer comentários sobre o livro, eu vou deixar aqui um dos trechos que eu mais gostei e que faz a gente querer ler ainda mais Dostoiévski:
"A alegria no homem é o traço que mais o revela, e por inteiro. Há caracteres que demoramos à decifrar, mas é só um homem desatar a rir um riso bem franco que de repente todo o seu caráter se revela com nitidez. Só uma pessoa que atingiu o desenvolvimento mais elevado e mais feliz é capaz de uma alegria comunicativa, isto é, irresistível e boa. Não falo do seu desenvolvimento intelectual, mas do caráter, do conjunto do homem. Pois bem: se você quiser estudar um homem e conhecer sua alma, não se aprofunde na maneira como ele cala ou como fala, ou como chora, ou até mesmo como se inquieta com as ideias mais nobres; perscrute-o melhor quando ele ri. Se o homem ri bem, significa que é bom."
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Vinícius 21/02/2023
Um romance
Em mais um romance o grande Dostoievski coloca O Adolescente como uma das suas grandes histórias. O romance trata do Jovem Arkadi Dolgorúki que tem sobrenome de príncipe e passa longe disso tendo que se explicar desde a tenra infância, quando lhe interpelavam falando do príncipe. O jovem no seu impeto juvenil tem o nobre objetivo de crescer na vida principalmente financeiramente, talvez por querer sepultar seu histórico de filho bastardo de homem de posses Andriêi Viersílov dono de terras onde seu pai legal trabalha e teve um caso com sua mãe, Sófia Andriêievna que vivia com o pai legal de Arkadi: Makar Dolgorúki. Após um turbilhão de acontecimentos e personagens variados, como típico das histórias de Dostoiévski a trama tem seu desenrolar envolto em paixões, intrigas, suspense e um final grandioso como marca do seu grande autor. Para quem gosta de literatura Russa e histórias com muitos personagens vale a pena ler mesmo não superando os grandes clássico como Crime e Castigo, Os Demônios e os Os Irmãos Karamázov sua última grande obra.
21/02/2023Um romance
Em mais um romance o grande Dostoievski coloca O Adolescente como uma das suas grandes histórias. O romance trata do Jovem Arkadi Dolgorúki que tem sobrenome de príncipe e passa longe disso tendo que se explicar desde a tenra infância, quando lhe interpelavam falando do príncipe. O jovem no seu impeto juvenil tem o nobre objetivo de crescer na vida principalmente financeiramente, talvez por querer sepultar seu histórico de filho bastardo de homem de posses Andriêi Viersílov dono de terras onde seu pai legal trabalha e teve um caso com sua mãe, Sófia Andriêievna que vivia com o pai legal de Arkadi: Makar Dolgorúki. Após um turbilhão de acontecimentos e personagens variados, como típico das histórias de Dostoiévski a trama tem seu desenrolar envolto em paixões, intrigas, suspense e um final grandioso como marca do seu grande autor. Para quem gosta de literatura Russa e histórias com muitos personagens vale a pena ler mesmo não superando os grandes clássico como Crime e Castigo, Os Demônios e os Os Irmãos Karamázov sua última grande obra.
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bia 28/01/2022
Ideias são a essência da vida?
?O Adolescente? foi meu primeiro contato com Dostoiévski. Esse livro conta a história de um jovem idealista que vai se perdendo gradualmente ao tentar descobrir sobre o pai.
Para mim, o fator mais marcante dessa leitura foi a forma com que Arkádi (o personagem principal) lida com a sua ideia. Inicialmente ele está muito resoluto do que quer para o seu futuro, mas ao longo da narrativa, podemos ver como ele deixa suas convicções de lado em alguns momentos, ou até mesmo as altera um pouco.
Apesar de eu não ter achado esse livro perfeito, o recomendo para a maioria das pessoas!
Ideias são a essência da vida?
?O Adolescente? foi meu primeiro contato com Dostoiévski. Esse livro conta a história de um jovem idealista que vai se perdendo gradualmente ao tentar descobrir sobre o pai.
Para mim, o fator mais marcante dessa leitura foi a forma com que Arkádi (o personagem principal) lida com a sua ideia. Inicialmente ele está muito resoluto do que quer para o seu futuro, mas ao longo da narrativa, podemos ver como ele deixa suas convicções de lado em alguns momentos, ou até mesmo as altera um pouco.
Apesar de eu não ter achado esse livro perfeito, o recomendo para a maioria das pessoas!
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Nath @biscoito.esperto 12/06/2021
"Todos compartilhamos da mesma loucura".
Leia Dostoiévski, eles disseram... Vai ser legal, eles disseram...
Títulos alternativos para esta obra:
"Uma carta muito louca"
"Diário de um aprendiz de coach financeiro"
"O pai talarico"
"O filho talarico"
"Três suicídios, e nenhum deles têm nada a ver com a história"
"Desventuras de um moleque mimado e burro" (subtítulo: "Incrível como este rapaz consegue se superar quando o assunto é ser tapeado pelos outros")
Muito bom o livro, recomendo!!!!!!!!
site: www.nathlambert.blogspot.com
12/06/2021"Todos compartilhamos da mesma loucura".
Leia Dostoiévski, eles disseram... Vai ser legal, eles disseram...
Títulos alternativos para esta obra:
"Uma carta muito louca"
"Diário de um aprendiz de coach financeiro"
"O pai talarico"
"O filho talarico"
"Três suicídios, e nenhum deles têm nada a ver com a história"
"Desventuras de um moleque mimado e burro" (subtítulo: "Incrível como este rapaz consegue se superar quando o assunto é ser tapeado pelos outros")
Muito bom o livro, recomendo!!!!!!!!
site: www.nathlambert.blogspot.com
Ana C. 06/03/2012
Minhas anotações sobre o livro.
A edição que eu estou lendo é da Cia. das letras que peguei no CCSP.
P.41/P.13 uma explicação interessante sobre os nomes Russos.
P.43 + ou - da 7° linha até a 13° (Identificação com o sentimento do personagem).
P.44 Discussão sobre o povo Russo
P.45 as primeiras linhas,sobre preconceito.
P.71 últimas linhas, sobre trabalho.
P.83 as antepenultimas linhas,sobre a "mulher Russa".
P.89 4° linha + ou -, uma bela passagem sobre a manhã na cidade.
16° linha sobre lugares odiados
27° linha a comparação da pessoa com o ambiente em que vive (identificação)
P.106 "A ilusão que inspira é mais cara que mil verdades sujas"
2° Parte, P. 120 - Primeiras linhas, "à moda Russa".
P.126,primeiras linhas,sobre o "ateu Russo".
P.139 7° linha (identificação com o pensamento)
P.163 - passagens interessantes nesta página.
P. 177 Últimas linhas sobre desvio de conduta
outras páginas que gostei de ler mas que não fiz anotações somente "marquei" P.206,P.210,P.216,P219,P.223 E epilogo.
Ao todo é um livro cheio de reviravoltas e conflitos. Muito gostoso de ler.
Minhas anotações sobre o livro.
A edição que eu estou lendo é da Cia. das letras que peguei no CCSP.
P.41/P.13 uma explicação interessante sobre os nomes Russos.
P.43 + ou - da 7° linha até a 13° (Identificação com o sentimento do personagem).
P.44 Discussão sobre o povo Russo
P.45 as primeiras linhas,sobre preconceito.
P.71 últimas linhas, sobre trabalho.
P.83 as antepenultimas linhas,sobre a "mulher Russa".
P.89 4° linha + ou -, uma bela passagem sobre a manhã na cidade.
16° linha sobre lugares odiados
27° linha a comparação da pessoa com o ambiente em que vive (identificação)
P.106 "A ilusão que inspira é mais cara que mil verdades sujas"
2° Parte, P. 120 - Primeiras linhas, "à moda Russa".
P.126,primeiras linhas,sobre o "ateu Russo".
P.139 7° linha (identificação com o pensamento)
P.163 - passagens interessantes nesta página.
P. 177 Últimas linhas sobre desvio de conduta
outras páginas que gostei de ler mas que não fiz anotações somente "marquei" P.206,P.210,P.216,P219,P.223 E epilogo.
Ao todo é um livro cheio de reviravoltas e conflitos. Muito gostoso de ler.
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Clara624 19/09/2024
Bom
Esse foi meu primeiro contato com Dostoiévski, mas posso dizer que começamos bem. A história é boa, a trama é bem arquitetada e os personagens são (no geral) bastante condizentes com a realidade. Achei um pouco arrastado ? especialmente do começo pro meio, mas depois as coisas melhoram. Gostei do modo como alguns tópicos sensíveis foram explorados e amei a psicologia envolvida no desenvolvimento do protagonista.
Recomendo que leiam!
Bom
Esse foi meu primeiro contato com Dostoiévski, mas posso dizer que começamos bem. A história é boa, a trama é bem arquitetada e os personagens são (no geral) bastante condizentes com a realidade. Achei um pouco arrastado ? especialmente do começo pro meio, mas depois as coisas melhoram. Gostei do modo como alguns tópicos sensíveis foram explorados e amei a psicologia envolvida no desenvolvimento do protagonista.
Recomendo que leiam!
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Raissa 15/01/2024
Talaricagem de todos os lados...
Meu Deus do céu, eu odiei e amei esse livro kkkkkkkkk. A história é um romance de formação sobre um adolescente de 20 anos (porque a maioridade nessa época era apenas aos 21 ?) que consegue tomar decisões erradas a cada 5 minutos! O cara tem a mesma idade que eu, mas tem a mentalidade de um orangotango (sem querer ofender os bichinhos); então boa parte do meu ódio é em relação à isso, já que com apenas 1 atitude simples o livro de 600 páginas teria apenas 300 kkkkkkkkkkk. A outra parte da minha raiva está relacionada diretamente com o pai (biológico) do protagonista, que intercala entre as personalidades "gente boa" e "ser humano detestável" durante toda a história. Pode não parecer, mas eu gostei muito desse livro e fico triste por quase não ver ninguém falando dele... a gente acaba se identificando bastante com o protagonista em questão querer se inserir na sociedade e acabar se tocando de que isso é bem mais complicado do que parece. Enfim, eu acabei me envolvendo bastante com a história (que é uma grande fofoca ?) e não senti dificuldade em relação à leitura; super recomendo! (Não dou 5 estrelas porque o protagonista é orgulhoso, e eu também sou ?)
Talaricagem de todos os lados...
Meu Deus do céu, eu odiei e amei esse livro kkkkkkkkk. A história é um romance de formação sobre um adolescente de 20 anos (porque a maioridade nessa época era apenas aos 21 ?) que consegue tomar decisões erradas a cada 5 minutos! O cara tem a mesma idade que eu, mas tem a mentalidade de um orangotango (sem querer ofender os bichinhos); então boa parte do meu ódio é em relação à isso, já que com apenas 1 atitude simples o livro de 600 páginas teria apenas 300 kkkkkkkkkkk. A outra parte da minha raiva está relacionada diretamente com o pai (biológico) do protagonista, que intercala entre as personalidades "gente boa" e "ser humano detestável" durante toda a história. Pode não parecer, mas eu gostei muito desse livro e fico triste por quase não ver ninguém falando dele... a gente acaba se identificando bastante com o protagonista em questão querer se inserir na sociedade e acabar se tocando de que isso é bem mais complicado do que parece. Enfim, eu acabei me envolvendo bastante com a história (que é uma grande fofoca ?) e não senti dificuldade em relação à leitura; super recomendo! (Não dou 5 estrelas porque o protagonista é orgulhoso, e eu também sou ?)
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Fernanda.Marques 23/04/2021
Eu amo os livros russos, confesso que ainda estou caminhando nessa jornada pra vida!
aqui temos um personagem ambíguo, claro por conta de sua pouca idade, o que me fez refletir que amo e o odeio assim como eu quando era adolescente, com sonhos, projetos e que se revelam bem diferente na realidade da vida adulta.
A trama é boa, bem característico do Dosto, com camadas e recheado de elementos reflexivos.
Eu amo os livros russos, confesso que ainda estou caminhando nessa jornada pra vida!
aqui temos um personagem ambíguo, claro por conta de sua pouca idade, o que me fez refletir que amo e o odeio assim como eu quando era adolescente, com sonhos, projetos e que se revelam bem diferente na realidade da vida adulta.
A trama é boa, bem característico do Dosto, com camadas e recheado de elementos reflexivos.
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