Estórias abensonhadas

Estórias abensonhadas Mia Couto




Resenhas - Estórias abensonhadas


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DIRCE18 29/09/2016

Estórias Aben (sonhadas) - Mia Couto Abençoado.

Nas águas do Tempo é o Conto que abre o livro com: rio, concho ( uma canoa) ...ops! já vi esse filme antes, melhor dizendo, já li algo semelhante antes. Será que a famosa frase do velho guerreiro ( o Chacrinha): “Na televisão nada se cria tudo se copia” se estende à literatura? Até tu, Mia Couto, meu ídolo? Imagina ...criatividade é algo que não faltou a ele, nesse primeiro Conto e , tampouco, nos demais,muito pelo contrário. Até arrisco a dizer que Atenas o imbuiu de inspiração divina ou,quiçá , tenha sido G. Rosas, lá das veredas do além, a fonte de inspiração do seu discípulo que, com toda certeza , encheu o seu mestre de júbilo. Mia Couto aborda nesse Conto “a Morte” , mas não se restringe a ela, ele também aborda a imortalidade e de como é possível alcançá-la – o alcance só é possível por meio dos sonhos. Nesse livro, escrito em 1994, logo após o término do Conflito, acredito que Mia Couto, diante da devastação em que se encontrava seu país, sentiu a necessidade de acreditar na sua reconstrução e para transmitir essa sua fé , se utilizou de vários símbolos nesse primeiro Conto.
Os demais Contos têm suas mensagens. Mensagens fortes como a existente nos Contos “As flores de Novidade” , “ A Guerra dos Palhaços” ,” O poente da bandeira” , mas em momento algum Mia Couto perde a doçura.
Agora..., O cego Estrelinho, eu gostei tanto, mas tanto desse Conto que senti a necessidade de compartilhá-lo com alguém. A “vítima” : meu marido. Ele teve que ouvir a minha releitura em voz alta, evidentemente.
Outro Conto que me pareceu familiar foi Noventa e três - reportou-me ao Laços de Família de Clarice Lispector, entretanto o diferencial é gritante. No Conto da Clarice existe um amargor diante da senhora idosa. Já em Noventa e três , há ironia e humor ternos.
Apesar das mensagens contundentes, cada Conto tem seu encanto. Por falar em encanto e com citei acima G. Rosas, me vejo obrigada a confessar que sou uma bisbilhoteira e o que fiquei sabendo graças a esse meu “predicado” .Fiquei sabendo , quando encantada por G. Rosas ao “ descobri-lo”, bisbilhotando , minuciosamente , sua vida que ele gostava muito da palavra alma, palavra que considerava feia em qualquer outro idioma menos no nosso.Acrescentava ainda, que a palavra alma era para ele como o tinido do cristlal.
Alma, com certeza, não é a palavra que mais gosto , mas é Ela que toma conta de mim quando leio Mia Couto. Não me refiro ao som da palavra, mas sim, a dimensão que ela toma quando me deparo com as “ mesmices” do Mia Couto que também estão presentes em Estórias Abensonhadas. Todos os 26 pequenos textos que compõem o livro, e não somente os que citei, transbordam sentimentos , emoções, solidariedade, compadecimento, indignação como gemidos musicais que me encantaram sobremaneira e que me deixaram com nó na garganta. Entretanto, o modo que Mia brinca com os prefixos, sufixos e diminutivos na sua escrita faz com que esse nó se desfaça facilmente e com que a leitura se torne inebriante. Estorias Aben(sonhadas)- Mia Couto abençoado. AMEI.

Flávia 30/09/2016minha estante
Qlq livro do Mia pra mim é assim: li, lendo ou lerei.


Nanci 30/09/2016minha estante
Amém! Linda resenha, Dirce.


DIRCE18 30/09/2016minha estante
Flávia, acho que essa afirmativa também se aplica a mim.


DIRCE18 30/09/2016minha estante
Obrigada, Nanci.




Mauricélia 06/12/2013

A cada conto, uma surpresa
Mia Couto relata neste livro estórias interessantes. A cada conto, uma alegre surpresa literária! Adorei a maneira de escrever do autor e admirei alguns vocábulos novos, alguns típicos de Moçambique e outros que me pareceram mesmo neologismos. Inclusive, ao fim do livro, há um glossário para esclarecer algumas palavras.

A leitura é fácil, contos bem curtos e que prendem a atenção. Destaco os meus preferidos: As flores de Novidade, O cego Estrelinho, Na esteira do parto, O perfume, Os infelizes cálculos da felicidade, A guerra dos palhaços, Lenda de Namarói, O adeus da sombra.

Algumas passagens muito boas:
"O sempre lhe era pouco e o tudo insuficiente" (minha cara!)
"As estrelas são os olhos de quem morreu de amor. Ficam nos contemplando de cima, a mostrar que só o amor concede eternidades".
"Breves são os enquantos, nenhuns os encantos".
"Para bem amar não há como ao pé do mar"
"Neste mundo há dois seres que se apoiam no rabo para subir na vida: o javali e Maria Mercante (uma prostituta!!)"
"Poesia não sara quem a vida não consola"

Apesar de toda minha admiração pelo autor, este foi o primeiro livro dele que li e agora não sinto vontade de parar de devorar toda sua obra.
Pereira 28/03/2014minha estante
Mauricéia, recomendo que você leia O fio das missangas, do mesmo autor. Você vai se deliciar.




Wellington Ferreira 08/05/2015

Lindo, cativante e emocionante!
Sou suspeito para falar e elogiar os livros do Mia Couto, pois desde a primeira obra que li dele, "Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra", virei fã. E a mesma emoção que senti neste primeiro, tive agora ao ler "Estórias abensonhadas".

"Estórias abensonhadas" é um livro de contos, contos bem curtos por sinal, o que torna a leitura bem agradável, rápida e dinâmica, só para vocês terem uma ideia, li em uma tarde.

Nesta obra, Mia Couto narra por meio da sua já peculiar e tradicional prosa poética, relatos de esperança e renascimento de sua terra (Moçambique), após um longo período de guerra civil pelo qual passou o país. Nessas pequenas e curtas histórias o autor procura dar vazão ao sentimento de um povo que, mesmo diante de um cenário com tanta destruição e dificuldades, não se deixa desviar das suas tradições e nem perdem a fé na perspectiva de verem o seu país livre, transformado e restaurado.

Se você quer uma leitura rápida e repleta de muita emoção e fantasia, leia este livro, você vai gostar!

Fica a dica!

Um abraço e boas leituras!

site: http://www.ovendedordelivros.com.br/2015/05/resenha-estorias-abensonhadas-de-mia-couto.html
Karla 01/06/2016minha estante
Já baixei mas ainda não o li. Sou completamente apaixonada pelo Mia Couto tbm!




Felipe 16/06/2015

contos não são a praia dele...
DIRCE18 30/09/2016minha estante
Hein? Que heresia! (risos)




Janaina 05/04/2022

Contos de Mia Couto
Cheguei a este livro de contos de Mia para ler o conto A guerra dos palhaços. Um conto curtíssimo, sem as metáforas que costumam embelezar o texto do autor mas com uma carga reflexiva de cair o queixo. O texto nos leva a pensar sobre manipulações políticas e midiáticas que levam a consequências irreversíveis, sobre extremismo e inércias, que se repetem a cada dia e em cada canto do planeta, sobre a forma de constituição e desenvolvimento da violência. Sensacional!

Mas, além deste, o livro traz mais de 20 contos, escritos depois da guerra de Moçambique, a maioria anteriormente publicada em jornal, outros inéditos.

Em praticamente todos os textos encontramos as características que nos permite identificar a obra de Mia Couto: as metáforas, os neologismos, a utilização exacerbada da rica cultura moçambicana.

Apesar de curtinho, vale à pena ler devagar, para ter tempo de usufruir de toda beleza que cada texto nos traz.

Meus preferidos foram (além do que me trouxe ao livro): Noventa e três; O abraço da serpente; Sapatos de tacão alto; Os infelizes cálculos da felicidade e Jãotónio, no enquanto.
driesvansteen 10/02/2023minha estante
UAU! lindo saber disso tudo! linda resenha.




Revista Macondo 14/04/2012

[Indicações] Estórias abensonhadas – Mia Couto
(Postado, originalmente, em http://revistamacondo.wordpress.com/2012/03/28/indicacoes-estorias-abensonhadas-mia-couto/)

A primeira vez que um livro de Mia Couto me caiu nas mãos foi em 2010. Um exemplar português de Jesusalém – no Brasil, publicado pela Companhia das Letras com novo título, Antes de nascer o mundo. Desde então, tento acompanhar as produções do escritor moçambicano, mestre em (re)inventar uma linguagem que tão somente suas narrativas são capazes – quando não merecedoras – de comportar.

(...) Continue lendo no blog da Revista!
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Leila 19/05/2012

Uma mostra cultural de um país em transição
Imagine um país em guerra; Agora imagine que a guerra terminou; Você sabe qual é o sentimento da população? Quais são as histórias que eles têm para contar?

"Estória abensonhadas" mostra um pouco do que acontece em um país pós guerra: Amores são feitos e desfeitos, algumas pessoas se afogam em mágoas e outras tentam construir uma nova vida.

Tudo isso é mostrado em vinte e seis contos que devem ser lidos sem pressa; para que você possa sentir e compreender os personagens. O autor escreve "numa prosa poética e carregada das tradições orais africanas", como você pode notar nessa frase:

"A mulher zululuava pela casa, num corre-morre, de aflição para susto, mosca em rabo de boi". - As flores de Novidade, pg. 17 -

No final do livro tem um glossário para ninguém ficar com medo do Mpfuvo (Hipopótamo) e as palavras que não estão no glossário ficam a cargo da sua imaginação e do seu entendimento da história.

O livro é uma mostra cultural de um país em transição, cercado de alegrias e tristezas.
Para se ler quando/se quiser uma prosa poética rica em história e cultura.

Resenha no blog: http://followthebookleaves.blogspot.com.br/2012/04/resenha-estorias-abensonhadas.html
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ju.garces 08/08/2012

O moçambicano Mia Couto nos oferece uma prosa poética repleta de mistério, sutilezas e situações que inevitavelmente evocam o pós-guerra. A progressão dos contos, a meu ver, vai de uma literatura que beira o fantástico a uma prosa narrativa descritiva, e o fato de a edição ter optado pela manutenção de alguns termos moçambicanos garante uma influência cultural ainda mais rica. As palavras blend também são recorrentes, inclusive em nomes próprios, o que fornece também um quê de oralidade em todo o texto.

Em um contexto menos acadêmico, eu simplesmente amei a leitura, flui e encanta com uma singeleza única. Foi meu primeiro de muitos livros desse lindo *-*
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Paulinho 06/03/2013

Estórias Abençoadas de Sonhos.

Estórias Abensonhadas é um livro de contos, vinte e seis, para ser mais exato. Cada conto expõe facetas de um Moçambique do pós Guerra. Com toda poesia da prosa de Mia Couto. Mia nos leva a contos de três páginas e em tão pouco espaço e tempo nos embevece de sonhos.

"(...) a água e o tempo são irmãos gémeos, nascidos do mesmo ventre. E eu acabava de descobrir em mim um rio que não haveria nunca de morrer. A esse rio volto agora a conduzir meu filho, lhe ensinando a vislumbrar os brancos panos da outra margem.

estórias abensonhadas - Mia Couto - 186 páginas - Caminho - Primeiro Conto: Nas águas do tempo. página 13.


Contos que ensinam sobre o mundo, o rio, a água o tempo,a ancestralidade, mas também que falam sobre a guerra e suas perdas.

"Pois ela, sempre sorrindo, se suplantou, afundada no mesmo ventre em que via seu pai se extinguir, para além das vistas, para além do tempo.”

estórias abensonhadas - Mia Couto - 186 páginas - Caminho - Segundo Conto: As Flores de Novidade. página 19.


"Foi no mês de Dezembro que levaram Gitinho. Lhe tiraram do mundo para pôr na guerra: obrigavam os serviços militares.”

estórias abensonhadas - Mia Couto - 186 páginas - Caminho - Terceiro Conto: O Cego Estrelinho. página 22.


Com personagens ícones, uma prosa gostosa de ouvir, abordando uma cultura que jamais deve morrer: uma cultura da ancestralidade, do crer, das forças da natureza do respeito aos antepassados e de uma guerra que deixou cicatrizes e conseqüências que estão sendo pensadas e analisadas até hoje, Mia expõe nesse delicioso livro de estórias abençoadas pelos sonhos. É em a Guerra dos palhaços que o autor expõe sua compreensão do que foi a Guerra Civil. Um conto terrível, onde dois palhaços brigam na praça e leva toda a gente a brigar uns contras os outros em prol de um deles.

Em meio a tudo isso há sentimento e claro amor.

"As estrelas são os olhos de quem morreu de amor. Ficam nos contemplando de cima, a mostrar que só o amor concede eternidades.”

estórias abensonhadas - Mia Couto - 186 páginas - Caminho - Quinto Conto: O Perfume. página 34.


Mia aborda ainda os preconceitos vividos pelos mestiços num período onde a identidade nacional estava em construção.

“Eu estava só por razão da minha raça.”

estórias abensonhadas - Mia Couto - 136 páginas - Caminho - Vigésimo Terceiro Conto: O Padre Surdo. Página 102.


Cada conto explora aspectos específicos dos Moçambiques, pois revelam suas diferentes facetas e especificidades. Mas não perde a poesia tão encantadora e tão própria de Mia Couto. Leiam-no!
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Melissa Padilha 21/07/2013

Estórias Abensonhadas
Sabe quando você gosta tanto, mas tanto de um livro que não sabe bem o que dizer ? Pois é, é o caso desta resenha, não sei bem o que dizer além de .... que livro maravilhoso!

Este é um livro de contos escritos por Mia Couto após o fim da guerra em Moçambique e foi publicado em 1994 pela primeira vez, mas no Brasil só chegou em 2012 nesta edição da Cia das Letras.

Eu nunca tinha lido Mia Couto, tive meu primeiro contato com os livros dele assistindo os vídeos da Denise Mercedes do blog Meus Olhos Verdes e da Juliana Gervason do blog O Batom de Clarice. São tantos elogios que, é impossível não ficar com aquela pulga atrás da orelha de curiosidade, a pulga ficou atrás da minha orelha e lá fui eu ler Mia Couto.

Comecei por Estórias Abensonhadas, ainda não li outros livros dele, mas acho que comecei pelo livro certo. Confesso que tenho minhas barreiras literárias com contos, acho que a razão de não gostar tanto de lê-los vem do fato de que as histórias acabam tão rápido que não tenho tempo para saboreá-las e me apegar a elas como se apega a um livro e suas personagens e nunca mais se quer larga-los. Foi aí que Mia Couto me fez ver os contos de uma forma diferente, eu me deliciei em cada uma das histórias, pequenos fragmentos fantásticos de retratos de vida que Mia Couto criou divinamente.

São 26 contos de pura poesia, Mia Couto tem uma forma de escrever que enfeitiça e apaixona, a delicadeza e a sutileza com a qual trata muitas vezes de assuntos delicados é impressionante. Desculpe se nessa resenha mais pareço uma leitora apaixonada do que uma simples leitora, mas fato é que a escrita de Mia me encantou de uma forma como pouquíssimos autores conseguiram.

O livro trata de assuntos como guerra, morte, dor, abandono, sofrimento, mas também a cada história a esperança de um novo começo é contada. São histórias de recomeço, que trazem lágrimas e sorrisos, as vezes separados mas, as vezes juntos.

As analogias com Gabriel Garcia Marquez e João Guimarães Rosa não são à toa, guardando as peculiaridades de cada autor, todos compartilham a criação de histórias que vagueiam entre o real e o fantástico, entre contar as histórias de seus povos, de sua cultura, crendices, mitos, daqueles detalhes que só quem sabe é quem os conhece, porque os vive ou os ouve. Nesses quesitos não vejo autores mais espetaculares do que estes três. Acho que parte da minha completa admiração por Mia Couto provém do mesmo tipo de leitura que Guimarães Rosa fazia do sertão brasileiro e Mia Couto faz de seu país Moçambique.

Por todo o livro há um jogo com as palavras, por vezes combinando-as ou criando nomes de personagens mais do que sugestivos. São trocadilhos, criações que dão um toque especial e querem dizer mais do que um simples trocadilho.

A leitura desse livro só pode produzir uma sensação : de encantamento, seja com a escrita poética e doce de Mia Couto, seja pela estórias cheias de esperanças e recomeços banhadas nas histórias orais, lendas e mitos de um povo, rasgando a sua essência e seu espírito na nossa frente, seja pelo que for é daqueles livros que a gente fica triste quando acaba, como se sentindo abandonada, abandonada pela sensação de conforto e carinho que cada palavra magnífica escrita nessas estórias pôde trazer.


site: http://decoisasporai.blogspot.com.br/2013/06/resenha-estorias-abensonhadas-de-mia.html
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marisclacla 13/11/2024

Alguns contos bons outros ok
Não tenho uma posição tão concreta sobre, primeiro livro da Mia que leio e acho que o primeiro de contos que consigo concluir. É diferente para mim, não tenho esse costume de leitura?

Mostra bem as questões culturais e regionais nos contos, a linguagem também, mas poucos deles gostei de verdade? A maioria só queria que acabasse.
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Patrícia Belmonte 31/08/2015

"ESTÓRIAS ABENSONHADAS", MIA COUTO - COMPANHIA DAS LETRAS
Depois de quase trinta anos de guerra, Moçambique vive agora um período de paz. Nestas Estórias abensonhadas, o premiado escritor Mia Couto capta um país em transição. Numa prosa poética e carregada das tradições orais africanas, o autor tece pequenas fábulas e registros que, sem irromper em grandes acontecimentos, capturam os movimentos íntimos dessa passagem.


site: http://atualizandolivros.blogspot.com.br/2015/07/estorias-abensonhadas-mia-couto.html
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Guta 23/06/2016

Como matar o tempo agradávelmente
Adorei os contos abençoados e sonhados deste pequeno livro. Contos lindos, poéticos, com humor. histórias de pessoas comuns, gostei em especial A velha engolida pela pedra, o bebedor do tempo e a praça dos deuses.
"Escrevo como Deus: direto mas sem pauta.Quem me ler que desentorte as palavras. Alinhada só a morte." (Estórias abensonhadas -Mia Couto)
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Leituras do Sam 05/08/2016

Um livro esperansonhoso
Com uma narrativa singela, com ares interioranos, Mia Couto apresenta suas Estorias abensonhadas
São alguns contos que entrelaçam realidade é fantasia e assim constroem um pouco dos sentimentos nascidos pós-guerra civil em Moçambique.
Li enquanto escutava o cd meus quintais de Maria Bethania o que combinou perfeitamente.

"vamos molhando de esperança o rosto da chuva" M.C.
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