Nossa Cidade

Nossa Cidade Thornton Wilder




Resenhas - Nossa Cidade


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juustyletti 13/07/2023

Nossa Cidade
Rapidamente, esse livro foi emprestado pelo meu professor de teatro e com certeza não o conheceria se ele não tivesse me ofertado.

Uma peça simples e rápida, porém fiquei imensamente satisfeita de ter lido. De fato, não há precisamente um fato que surpreenda a todos e torne a peça interessante, mas ao retratar o cotidiano da cidade, torna-se curioso o futuro, principalmente por conta do último ato.

Boa para aqueles que têm dificuldade com leitura por ser fácil e prática de ser lida.
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Dávila 06/06/2022

A beleza do ordinário.
A peça de Wilder é além de uma leitura prazerosa, um verdadeiro tratado de grandeza sobre a vida comum.
O sentido de universal é magnífico e indicado tb para os atores que querem saber um pouco sobre o chamado teatro épico, um ótimo guia prático.
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jota 21/10/2021

MUITO BOM: texto retrata a vida dos habitantes de uma cidadezinha americana no início do século XX, os vivos e os mortos
Lido entre 18 e 20/10/2021

Nossa Cidade é uma peça em três atos - cada um deles com um título: A Vida Diária, Amor e Casamento e Morte - escrita em 1938 pelo americano Thornton Wilder (1897-1975). Retrata o cotidiano de uma pequeno aglomerado urbano de New Hampshire (Nova Inglaterra) durante os anos de 1901 a 1913, seus habitantes mais conhecidos, suas pequenas alegrias e seus dramas (pelo menos na parte final do texto, terceiro ato, A Morte).

É uma peça dentro de outra peça, comandada por um diretor de cena (papel vivido em 1969 por Henry Fonda, numa das inúmeras montagens americanas, e aqui por Cláudio Correia e Castro, no Rio, em 1955), em que inexistem cortinas. cenários, objetos de cena etc., o que me fez lembrar vagamente, nesse aspecto, o filme Dogville (2003), mas não encontrei (não busquei) similaridades entre a peça de Thornton e o filme de Lars Von Trier. Ao contrário do filme, com cara de drama policial, Nossa Cidade é uma peça bucólica, poética e também triste.

Ou emocionante, como quis Marcelo Coelho, em sua resenha para a Folha de São Paulo, acerca da montagem (política) de Antunes Filho em 2013. Vejamos: “Sofremos, e sentimos muita saudade, claro, quando morre uma pessoa querida. Mas a coisa pode ser pior ainda, se vista da perspectiva inversa. Imagine a dor dos mortos, se pudessem contemplar a vida dos familiares e dos entes queridos a quem deixaram.” Coelho se refere nesse parágrafo especificamente ao ato III, após o enterro de uma personagem jovem que morreu durante o parto.

Coelho continua: “Também eles, como os vivos, teriam de passar pelo longo trabalho do luto; a despedida não se completa de uma só vez. É preciso deixar que o tempo desfaça os laços do sentimento, até que por fim, em cada túmulo, os mortos se calem na indiferença, no descanso, no nada. Essa ideia rende as passagens mais emocionantes de “Nossa Cidade””. Verdade, mesmo para quem não viu a peça, somente a leu, meu caso.
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