BeatrizFonseca1 09/04/2023
Referência: Mello, Frederico, Pernambucano: “Apagando o Lampião; Vida e Morte do Rei do Canganço ; editora Global, São Paulo , 2018
Pernambucano de Mello argumenta que a morte de Lampião trouxe muita repercussão por todo o Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aeres e São Paulo alguns jornais, o jornal o trige, salienta que o Brasil necessitava do cangaço e da seca, porque elas davam importância ao nordeste, para que ele fosse lembrado como ascpto político, existiam outros indivíduos que se intitulavam como Lampião, em 30 de março de 1937, o diário de Pernambuco traz a notícia, de que José Queiroz de Quadros, muito conhecido na região do Pará, seria valente e feroz, como Lampião, toda via foi assassinado.
Noratinho, ficou em anonimato por mais de 20 anos, a respeito de Lampião, todavia, em 2003 ele declarou, que tinha matado Lampião, e revelou onde morava, por isso, acabou sendo morto, na verdade ele estava precisando desabafar porque já estava muito doente, entre a vida e a morte.
O autor explica que usou os mais diversos tipos der fontes, como jornais da época, bibliografia especializada , a fotografia, a oralidade , ele deve vivencia familiar com pessoas que estavam envolvidas no processo.
Um dos últimos grupos de cangaceiros, era constituído por nomes, como Mané Prata, Zé Prata e Faisca, e tendo como chefe Floro Gomes Novaes.
Capitulo I- Nordeste –Origem do canganço e influência de Lampião
O Nordeste tem características, bem distintas de outras regiões como o sul, nos ascptos políticos, culturais geográficos e nas práxis negociáveis, essa região passou por três séculos sedimentares de formação colonial, Lampião, no final da sua carreira, estava comandado dez subgrupos de canganço, espalhados pela cantiga, de várias cidades do nordeste, e o grupo principal, possuía 22 membros silenciados a dedo, as quais se destacava nomes, como Maria Bonita, Corisco, Luís Pedro, Moreno, Zé Sereno, Labareda, Português, Criança e Juriti.
Graciliano Ramos, na revista Diretrizes enfatiza, que o canganço atual, não é igual ao canganço, do século passado, e que os métodos do canganço da década da década de 1920 e 1930, são divergentes do inicio do século VIII, as origens desse universo, de ressonâncias está veiculada aos primórdios da vida, social, de forma generalizada na qual o nordestino sempre foi violento, afeito ao sangue, pelos esportes ou festas violentas, como a vaquejada bruta, a chamadas “pega de boi” , e pelo uso de armas , meados do século XIX, com o início da ordem pública da criminiçação das armas, em contraposição ao estilo de vida arcaico e bruto do sertanejo, que começou a surgir expressões como “canganço” e cangaceiro” na qual eram incontáveis, com o tempo social, na qual se vivia, ambos os conceitos, estão vinculados a palavra “canga” peça de matéria, que amarra o boi pelo pensçonso, com o intuito dele puxar carro ou peso diverso. O sertanejo relutou em deixar de viver armado, porque não precisava deixar a justiça agir por conta própria, o nordestino tem essa necessidade, de agir por conta própria.
O Cangaço foi uma forma de vida, orgulhosa, ostensiva e escancarada, e as noticias eram circuladas por muito tempo, através do cantador repórter, e as primeiras imagens de Lampião e seu mando foram registradas por Genésio Gonçalves de Lima, alguns argumentam que Lampião teve a volúpia da espetaculosidade, a fotografia foi um elemento , que deu orgulho ao cangaceiro, já que eles eram gostam de usar roupas excêntricas.
Euclides da Cunha salienta, que o heroísmo tem nos sertões, para sempre todo sempre perdidas, tragédias espantosas”(p.41) , o misticismo messiânico vinculado ao sebastianismo, está relacionada com o canganço, o canganço de “vingança” que está arruinando famílias inteiras, e Lampião foi um “paradoxismo a demasia , a culminassia de tudo”( p.42)
Capitulo II: Retrato do rei com alfais
Benjamin Abrão, um sírio que chegou a viver no bando de Lampião, tirou medidas de Lampião e nós deixou registrado varias informações , como sua altura e 1.74 metro, 13, batata, 23 batata da perna ;35 o cumprimento da perna, e chegou a gravar um pequeno documentário , possuía um pescoço curto, cabeça pequena , quando foi morto , teve sua cabeça cortada, e foi colocado a inúmeras, pericias, com o intuito de provar que sua cabeça, possuía características específicas, como desproporção entre o crânio facial e o celebro, e a ciência queria usar como fatores determinantes para ser tornar um bandido.
Lampião , possuía uma pele mais escura, devida a grande quantidade de tempo exposto ao sol, não possuia o olho direito, por causa, de problemas de glaucoma de nascença , que foi agravado por um acidente de campo, esse problema no olho fez, com que os muitos historiadores, ou biógrafos, entendessem de modo errôneo, que ele fosse canhoto, ele escrevia, atirava e até costurava como um cachoto, porque se adptou de forma incrível ao seu problema no olho.
“SUA VONTADE , MANTIDA A FERRO E FOGO POR MEIO DO TERROR, FEZE-SE NAS ZONAS RURAIS DOS ESTADOS DE PERNAbuco, PARAIBA, CEARA, ALGOAS, BAHIA , RIO GRANDE DO SUL E SERGIPE , EM ETAPAS DE TEMPO QUE SE SUCEDEREM AO LONGO DE VINTE ANOS” (P.47)
A tropa militar de policia, que finalmente o encontra e o mata, junto com seus companheiros, estava animada para enriquecer subitamente, se apropriado de desposos de elevado valor, que pertenciam aos cangaceiros, eles encontram cerca de mil contos de reis em dinheiro, para além do que se aplicava a juros de agiotas e cerca de cinco quilos de ouro, nos bornais. Com relação a vestimentas coloridas e chamativas, que os cangaceiros usavam, alguns jovens chegaram a entrar nesse grupo, por causa do fascínio, que essas roupas provocavam, as roupas eram confeccionadas com tecidos, nas cores de grifes, já nos bornais, uma espécie de bolsa, eles usavam para levar ascptos como alimentos, balas, remédios e roupas, a estética rural do nordestino, está relacionada aos ascptos da cultura da península Ibérica.
Lampião, que confeccionava seus próprios trajes, gostava de ouro e pedras preciosas, usava anéis em todos os dedos, crucifixo, a fé e o misticismo eram características comuns, no nordeste, e o rei do cangaço , possuía uma carisma muito grande, com o padre Cicero, o nordestino tem suas próprias características em ascpto como a religiosidade, a na moral, nos hábitos e até na linguagem, Graciliano Ramos na revista Observador Econômico e financeiro, vem argumentando que a democratização do cangaçeirismo, na região nordeste, ocorreu porque a população pobre aumentou consideralmente.
Com relação a sua infância Lampião brincava de brincadeiras normais, para a época, era filho de José Ferreira dos Santos e de Maria Sulena da Purificação, e resistia na fazenda Passagem das Predas, a criançada naquela época, arrumava briga de galos, tocava sofoná ou viola, caçava preás mocos ou passarinhos, foi nessa época que Lampião prejudicou seu olho, com ponta de pau, o que causou um glaucoma.
Em 1916, já havia, se metido em confusão, o que gerou um processo-judicial na qual feriu Antônio, na Via Bela, Antônio provocava o pai de Lampião, o que foi gerando um clima ruim, entre ambos, o odeio de Virgulino, contra a família Nogueira nasceu aos 14 anos, a família de Lampião até faz uma acordo com a família que tinha problemas de relacionamento, toda via, José Barbosa Nogueira, não cumpriu sua parte do acordo, e vai para Nazaré cobrar divida de animais, o que obrigou a família Ferreira se mudar do Poço Negro, e não visitassem mais a região de Nazaré.
Virgulino gostava de frequentar festas, apreciador de bons perfumes, da dançar e sabia tocar sanfona, muito bem, ele chegou até a encantar a filha do coronel Juca, em 1920, Virgulino monta seu bando junto com três irmaôs Bentdito, José Manuel e Olimpio, que recebem os apelidos de Pirulito, Canela e Carrosel, eles queimam casas e faziam outras , já Honorio, chefe do cangaço, dá dicas e conselhos para que Lampião melhore suas estratégias com armamentos e de na fuga.
Antônio e Virgulino, tentam prejudicar o gado, da família Nogueira, , mas o coronel de Alagoas, interferiu, e cancelou todos os fretes de carga que encomendava, o governador de Alagoas José Fernandes de Barros Lima, em 1922 , manda organizar uma força com mais de 100 homens, e se eximir da culpa do aumento da criminalidade de Paulo Afonso ; Agua Branca e Santana do Impanema.
A família Ferreira mata o caixeiro –viajante Artur Mariano , natural de Mata Grande, que estava se deslocando para Tacaratu com a esposa e três filhos, e Lampião foi se tornando cada vez mais inteligente no ascpto da capacidade de previsão e planejamento , o diário de Pernambuco de 20 de Julho, traz que o problema do bandismo no interior , vai tendo a solução parcial que pode decorrer da ação do governo.
Lampião fez um assalto em Agua Branca, aos 23 anos, que o levou a outro patamar no cangaço, o fez seu conhecido nos jornais, e que Sinhó Perreira, um dos mais antigos e conhecidos, cangaceiros do nordeste, na qual estava se aposentando e resolveu passar o bastão para Lampião, na Água Branca, ele faz um assalto a baronesa da Cidade Joana Vieira Sandares de Siqueira Torres, na qual acaba levando joias, dinheiro e um crucifico da anciã, que possuía 90 anos, na fuga da cidade ele e seu bando gastam poucas balas, no confronto com a policia, e sai ileso.
Sinhó percebe que Lampião era muito valente, eficiente , sabia desenvolver muito bem, as estratégias, muito bruto , selvagem e que não confiava em ninguém, e por esses motivos, ele estava se destacando muito bem, no meio do cangaço “Os laços familiares impediam Sinhô de saquear indiscriminadamente , ao contrario de Lampião, que se provia de capitais para fazer face á logística pesada do bando, sem nenhuma cerimonia”(p.95)
O inicio do bando de Lampião foram poucos homens, que eram seus dois irmãos, Antônio Rosa, o Toinho do Gelo, Joaquim ; o coqueiro ; Plinio; Bem-te-vi, , Patrício, Raimundo, Agostinho, João de Genova, o Pedrão, Zé Dedé, O Baliza, José Melão , Laurindo, João e Antônio Mariano, houve até uma cerimonia, para comemorar a posse de Lampião, na qual estavam presentes o prefeito de Triunfo e o juiz de direito de Princesa, toda via antes da festa de comemoração no dia 15 de Agosto Virgulino, havia ido até a Agua Branca apenas com o intuito de matar Manoel Cypriano de Souza, mais um dos que estavam envolvidos indiretamente na morte do seu pai .
Em 1923, Lampião vai para a cidade de Nazaré, na qual provoca mortes de gente e de gado, provoca incêndio em casas, o que faz o que o coronel João Nunes, tome providencias, com relação a isso, indo atrás do governador Sergio Teixeira Lins de Barros Lorento, e pede os meios necessários para que o estado possa tentar dominar esse bando de bandido, outro exemplo de combate, violento foi o do xhixe-xhique,em Vila Bela, travada a 24 de novembro de 1925, na qual a volante foi liderada por João Gomes de Sá Ferraz, e o que provoca a morte do soldado adolescente Idelfonso de Souza Ferraz, nesse conflito causou cinco Baixas por parte dos cangaceiros e três por parte da policial.
Em 1923, Lampião corta os acessos a cidade de Triunfo, com um bando de oitenta homens, em Janeiro de 1924, Lampião, estava nas redondezas de Santa Cruz da Baixa verde, e assassina Clemenio Jose´Furtado, o Clemezio Qualé, na qual fazia parte do seu bando, em 20 de Março Lampião recebe um tiro, no pé direito, com a saída da bala pelo calcanhar, esse ferimento traria como consequência seu caminhar meio torto, em 2 de Abril está na serra do Catolé e no serrote dos baixos, na qual houve a baixa de três cangaceiros do seu bando.
Lampião é atacado por duas volantes, na fazenda Serrote Preto de Contatine Fagundes, próxima a fronteira com Pernambuco, no dia 22 de fevereiro.
Virgulino Ferreira, atuava nas regiões, de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Ceará, ele possuía um enorme carinho e respeito, a padre Cicero, na qual diz a tradição, que havia transformando a hóstia em sangue, e portanto feito um milagre.
Lampião chegou a receber a proposta de lutar contra a Coluna Prestes, organizada pelo capitão de engearia do exército Luís Carlos Prestes, ela explodiu em São Paulo de 5 de Julho de 1924 e foi sufocada em Agosto com o abandono do capitão do estado, esse movimento percorreu, aproximadamente 25 mil quilômetros do Brasil, de vários meios de transporte, á frente a botina e o casco de burro, e ela acabou se dissipando em na Bolívia, somente o bando de Virgulino possuía os requisitos para interferir na premência militar suscitada em conselhos de guerra pelos coronéis, sertanejos Pedro Silvano de Alencar , Mousinho Cardoso e Isaias Arruda.
Floro já havia deixado a região, quando cerca de 50 cangaceiros , haviam chegado a região no dia 18 de Fevereiro, a Coluna Prestes, estava constantemente se mudando de uma região para outra, no dia 4 de Fevereiro, eles abandonaram o Cera, depois o Rio Grande do Norte, ,dia 8 a Paraíba, dia 12 Pernambuco e 12, e no dia 25 estavam em pleno sertão baiano na povoação, a travessia do rio São Francisco, ocorreu entre a tarde e noite, do dia 25, e que muitas pessoas julgam ser impossível, todavia eles fizeram pela cidade de Jatobá de Tacaratu, hoje conhecida como Petrolândia.
Quando Virgulino passou por Juazeiro, foi bem recebido e convidado para frequentar bailes, dar entrevistas, e o padre Cicero lhe deu uma patente oficial, de Capitão, Virgulino Ferreira, que foi assinada pelo ministério da agricultura Pedro de Alburque Uchoa, Lampião respeitava o padrinho padre Cicero tanto, que não atacou o Ceará.
Capitulo 9: Campanha Militar e crise social.
“De Fato, embora se tenha escrito, sobre um suposto apoio federal voltado para a extinção do cangaço no ano de 1938, até o presente momento nenhum arquivo trouxe a luz determinação formal especifica dirigida pelo presidente da republica(...) (p.202)
O Presidente Vargas, até possuía boas ideias para implantar melhorias na região do rio São Francisco, nos aspecpto geográficos, geológicos e agrológicos da área, um ascpto interessante, para o amigo leitor, é a apresentada na fonte do jornal A Gazeta de Alagoas, em 9 de Julho, na qual mostra que o nordestino estava cansado do cangaço e da polícia, e se refecia a ambos, como “fogos” , o autor também salienta que Lampião gostava de se “amostrar” do dinheiro e do ouro, que conseguia de forma ilegal, mas o jornal baiano “A Tarde” enfatiza que ele estava apenas com cerca cem contos de reis ,nos últimos dias de sua vida. O perdão aos criminosos, era algo complexo, porque cabia aops juristas , “beber” de velhas legislações do Brasil Colonial, na qual existiam conflitos entre o capitão-mor contra as tribos indígenas, com o intuito de limpar as terras, que eles reivindicavam para si, Lampião em 1926, parece revoltado, porque a sua patente ,não era valida, e que não servia para criar a ordem, apenas a desordem e a confusão, nas cidades de Mata Grande, Agua Branca. Inhapi, Santana do Impanema, Olho d’água das Flores, até o baixo de Palmeira dos Indios, ele e seu bando provocam assassinatos, estupros e mutilações.
É de extrema importância ressaltar, que pessoas famosas, como a esposa do jornalista francês Jean-Gerald, Feyry, cujo nome era Nalige de Souza Leao, queria conversar diretamente com o rei do cangaço, Lampião.
Lampião faz ataques no dia 1 de Agosto , a fazenda SerraVermelha e, Vila Bela, na qual poe fogo, em terras, e mata duas pessoas, além de exterminar o gado, no dia 14 ele interrompe as comunicações telefônicas, porque gostava de transformar em chicotes ou fios, no dia 19 invade a casa do cangaceiro Manoel Victor Martins, conhecido como Mane Vito, e tem um cerco que durou cerca de doze horas, na qual o mesmo sai ferido e vai em buscar do policial Anjo de Jia, depois sua esposa o larga e ele entra para o cangaço.
Na fazenda Tapera, próximo a Floresta, Virgílio e seu bando, extermina por bala e por sangramento a punhal, 13 pessoas da família de Manoel de Gilo, e mais um vizinho deste, o auge dos grupos de Lampião contou com cerca de 120 cabras, que eram comandos por Virgulino, Antonio Ferreira e Sabino.
O grupo de Lampião , era constituído, por 42 homens e 7 mulheres, dividos em seis grupos, e o chefe geral, era Virgulo Ferreira, o grupo principal, possuía os seguintes cangaceiros, Quinta feira, elétrico, Larajeira, Candeiro, Alecrim, Candeiro, Vila Nova. Quinta Feira, e Chá´-verde, grupo de Luis Preto, com Maeda, irmaõ de Alecrim, cobra Verde, Amoroso , Cruzeiro, Vinte e Cinco e Alizalão, o grupo de Balão, Bom Deveras, Mergulhão , Marcela e Besouro, Grupo de Juriti, com Borboleta, Penedo, e Mangueira, as mulheres eram Maria Bonita , Enedina, Cajazeira, Maria de Juriti, Sebastiana de Moira Brava, SOLA DE Zé Sereno, Dulce de Criança.
Lampião mandou uma carta ; no dia 13 de Julho, para o prefeito Rodolfo Fernades, na qual argumentava “Estando eu aqui pretendo é o dinheiro(p.145)
Ele exigia a quantia de oitenta automóveis novos, entretanto o prefeito deu uma proposta negativa ; e estava confiante que a cidade estava protegida pelos 120 homens que estavam armados na cidade, entre civis e militares sobre o comando de Lauretino de Morais
-Lampião começou a aceitar o desmatamento de uma poderosa rede que fornecia armas e medicamentos ao bando do alfaite Julio Perreira
-Lampião estava muito desconfiado e estava sendo perseguido em Alagoas e na Bahia
- Lampião e os cangaceiros conheciam muito bem , os aspctos geográficos da Bahia e atraia os índios na regioes dos quiriris na Mirandela
- Maria Bonita tinha uma pompa danada , declarou Dada á José Urberto Dias , mas era baixinha e boa nas leituras
Lampião dominava as artes das costuras e de matar gente
• Os bandos dos cangaceiros não existiam a dominação por ocupação, por isso não era possível sem um chefe do cansaço bom humanitário e caridoso.
- Lampião encomenda a Maria Bonitas ; a bordar três lenções e ela entrega no prazo , dessa forma começa o amor e a cumplicidade entre eles .
Lampião sabia lidar com infomaçôes e contrainformações, usava de estratégias como intrigas e os boatos, sua vitória mais significativa ocorreu na Serra Grande e obteve o controle absoluta das fontes d’agua, o autor salienta que a volante não possuía boas estratégias de batalha e bom armamento, o rei do canganço conseguiu dominar 49% do território de Pernabunco; existiam outros cangaceiros como Horacio Novaes, Jararaca, Manoel Pequeno e outros.
Gilberto Freyre e Julio Bello enfatizam que a falta de oportunidades econômicas na cantiga ; aliada com a imagem de sucesso do cangaceiro influencia a mocidade a entrar nesse estilo de vida e a cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte foi invadida pelo rei do cançanço com o intuito de roubar o banco do Brasil.
Vargas sanciona a lei de segurança nacional, que era contra o facismo e o império capitalista e contra o comunismo e a esquerda do Brasil e também estava existindo um movimento contra a arcaísmo e a exploração latifundiária no Brasil, o rei do canganço lutou contra a coluna Prestes em 1926, Rui Falo faz uma critica ao marxismo usado de maneira simplificada ; com relação ao fenômeno do canganço e que eles poderiam fazer provocar uma revolução social.
O autor explica que o canganço tinha um ascpto sobrenatural e não possuía medo da morte; porque acreditava que estava sempre cheio de elementos como a flor de Lis, a cruz da malta ; o signo de Salomão, entre outros, é também proibido o uso de peças que não sejam veiculados a roupas do cangaceiro como cartucheiras ; cowboy , efeintes exagerados , entre outros .
Com relação ao ascpto feminino Maria Bonita a porteira do cangaço, para a estrada de um sem numero de outras mulheres e ficou conhecida, como a “Baianinha de lampião”, as mulheres, que são vistas erroneamente como fracas, se adaptaram rápido ao sistema bruto do cangaço. Em 1926, Lampião passa a ter reconhecimento internacional, no jornal New Yorque Times, no dia 29 de Novembro faz uma pequena matéria na afirma “Um dos mais temíveis assassinos do mundo ocidental e a Bahia, pusera uma recompensa de cinquenta contos de reis para quem lhe entregasse a sua cabeça.
O Cançanço é um ascpto complexo, porque era apoiado até por alguns políticos pernambucanos, que apoiaram o movimento, os jornais do espirito santo tentam mostrar traços de uma vida social na cantiga, os tipos humanos a adversidade geográfica ; a seca que prejudica o nordestino , a supersticiosidade própria do nordestino e arcaísmo generalizado. Em 7 de Dezembro de 1931, a volante do tenete Osario Cordeiro com 34 homens; divido em três pelotões , enfrentavam fome e cançanço das cantigas do sertão .
Algumas fontes indicam que Lampião estava planejando invadir o estado de Minas Gerais, o estado estava atraindo muitas pessoas, com a exploração do minerais, mas era um local, que sérios problemas de comunicação.
Pedro de Candido, era um sertanejo , que vendia queijos , e um seus clientes, era Lampião, e por isso o sargento Aniceto foi atrás dele para buscar informações a respeito da localização ou informações, sobre o rei do cançanço, Bezerra, líder da volantes, salientou que Vargas estava muito rígido, e se ele queria a cabeça de Lampião ou a dos membros da volante e que os soldados não estavam adaptados ao clima hostil e seco do nordeste, na qual os locais, que eles passam eram sempre um “mar de espinhos” , ou muita lama e havia uma proibição do uso de lanternas. Rufino, líder da volante em umas perseguições, sofre duas vertigens, e deixa cair a metralhadora as vertigens eram provocadas por problemas do coração, que o mataria anos mais tarde.
O Cerco do Angico, matou 9 bandidos ; que eram Angelo Roque, Luis Pedro , Maria Bonita e Lampião, alguns historiadores, argumentam que Maria Bonita, teve um mal pressentimento em relação ao Angico, todavia Lampião, não quis ouvir, a Guerra de Canudos, está vinculado ao fenômeno do Cangaço por isso