Os Escravos

Os Escravos Castro Alves




Resenhas - Os escravos


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Danilo.Sousa 14/09/2020

O autor Castro Alves coloca em cada verso um pouco do seu eu, um pouco da sua paixão, um pouco dele mesmo. São belíssimos versos de deixar marcas no coração daqueles que lêem o mesmo.
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Cheetara 24/08/2020

Poesia
A casa verso, cada palavra sobre negros, escravos e mulheres sofridas. Palavras colocadas com delicadeza!
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gilson.r.santos 30/05/2020

Escravos
Meu primeiro contato com poemas 😊
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Poemas Abolicionistas
Os Escravos" é uma obra póstuma de Castro Alves, publicada em 1883, doze anos após sua morte aos 34 anos. Tísico, ele não resistiu a um grave ferimento no pé durante uma caçada, aliás, ferimento que levou a amputação da perna.

Reunindo 34 poemas antiescravagistas, trata-se de um de seus livros mais conhecidas, especialmente, por conta da presença de "O Navio Negreiro" e "Vozes d'Africa". Aliás, é importante mencionar que o escritor não foi o único poeta romântico a abordar esse assunto, Gonçalves Dias e Fagundes Varela são outros dois nomes, mas ninguém foi mais dedicado à causa abolicionista do que ele. Seus versos apresentam a tragédia dos negros e outro bom exemplo é a coletânea "A Cachoeira de Paulo Afonso" que conta a história de amor entre dois escravos.

Enfim, Castro Alves é considerado o maior poeta "condoreiro" do país. Esse termo remete ao condor, símbolo da liberdade na América, e foi escolhido por Capistrano de Abreu para referir-se a uma classe de poetas que durante o século XIX, sofreu a influência do escritor Victor Hugo, um feroz combatente das injustiças políticas e sociais na França. Foi ferrenha atuação de toda a intelectualidade brasileira contra a escravidão e a favor da República, todavia, quando essas metas foram atingidas, o condoreirismo acabou relegado a segundo plano.

De teor declamativo, seus versos são marcados pela retórica além de antíteses e hipérboles. Alias, chama a atenção o uso de tantas reticências, travessões e pontos de exclamação. Enfim, esse é seu estilo, facilmente reconhecível, observe um trecho do poema "O Derradeiro Amor de Lord Byron" que faz parte do livro:

- "Olhai, Signora... Além dessas cortinas
O que vedes?... - "Eu vejo a imensidade!..."
- "E eu vejo... a Grécia... e sobre a plaga errante
Uma virgem chorando..." - "É vossa amante?..."
- "Tu disseste-o, Condessa!" É a liberdade!!!

Bonito, não? Enfim, importante leitura para quem se interessa por literatura brasileira ou combate o preconceito de cor, sem dúvida, recomendo.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Poemas Abolicionistas
Os Escravos" é uma obra póstuma de Castro Alves, publicada em 1883, doze anos após sua morte aos 34 anos. Tísico, ele não resistiu a um grave ferimento no pé durante uma caçada, aliás, ferimento que levou a amputação da perna.

Reunindo 34 poemas antiescravagistas, trata-se de um de seus livros mais conhecidas, especialmente, por conta da presença de "O Navio Negreiro" e "Vozes d'Africa". Aliás, é importante mencionar que o escritor não foi o único poeta romântico a abordar esse assunto, Gonçalves Dias e Fagundes Varela são outros dois nomes, mas ninguém foi mais dedicado à causa abolicionista do que ele. Seus versos apresentam a tragédia dos negros e outro bom exemplo é a coletânea "A Cachoeira de Paulo Afonso" que conta a história de amor entre dois escravos.

Enfim, Castro Alves é considerado o maior poeta "condoreiro" do país. Esse termo remete ao condor, símbolo da liberdade na América, e foi escolhido por Capistrano de Abreu para referir-se a uma classe de poetas que durante o século XIX, sofreu a influência do escritor Victor Hugo, um feroz combatente das injustiças políticas e sociais na França. Foi ferrenha atuação de toda a intelectualidade brasileira contra a escravidão e a favor da República, todavia, quando essas metas foram atingidas, o condoreirismo acabou relegado a segundo plano.

De teor declamativo, seus versos são marcados pela retórica além de antíteses e hipérboles. Alias, chama a atenção o uso de tantas reticências, travessões e pontos de exclamação. Enfim, esse é seu estilo, facilmente reconhecível, observe um trecho do poema "O Derradeiro Amor de Lord Byron" que faz parte do livro:

- "Olhai, Signora... Além dessas cortinas
O que vedes?... - "Eu vejo a imensidade!..."
- "E eu vejo... a Grécia... e sobre a plaga errante
Uma virgem chorando..." - "É vossa amante?..."
- "Tu disseste-o, Condessa!" É a liberdade!!!

Bonito, não? Enfim, importante leitura para quem se interessa por literatura brasileira ou combate o preconceito de cor, sem dúvida, recomendo.
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Ingrid_mayara 27/01/2018

Minhas impressões de leitura
Castro Alves, o "poeta dos escravos", apresenta-se nesse livro como um observador da vida deles (escravos). Mesmo que ele seja um tipo de porta-voz nas partes escritas em primeira pessoa, EU compreendi que são poemas sobre negros, escritos preferencialmente para leitores/ouvintes brancos.

Fiquei um pouco incomodada com alguns estereótipos de escravos — infantilizados, vingativos, erotizados, estranhamente fiéis à divindade cristã, tendenciosos à rebeldia, aparentemente desprovidos de intelectualidade, etc — porém, considerando o que escrevi no parágrafo acima, acho válida a intenção.

Tendo isso em vista, ponderei minha avaliação sobretudo no que diz respeito à arte da palavra escrita, à capacidade do autor de me provocar uma infinidade de sentimentos ao ler sua obra; já sabendo que algumas releituras serão necessárias para melhor compreensão. Considerei também, ao avaliar, a exposição desse tema àquela época (1883).

Breve resumo dos meus poemas favoritos:
1- A Canção do Africano: numa senzala havia um escravo cantando próximo à fogueira que estava prestes a apagar. Logo ele iria dormir porque teria de acordar bem cedo para não ser castigado. Do outro lado havia uma escrava cantando baixinho para o filho dormir. Era uma música saudosista (que lembra a "A Canção do Exílio", do Gonçalves Dias): "Minha terra é lá bem longe,/Das bandas de onde o sol vem;/Esta terra é mais bonita,/Mas à outra eu quero bem! (...)".

2- Tragédia no lar: uma escrava cantava triste para seu filhinho dormir, parando um pouco para enxugar as lágrimas. Ele ficava assustado com o barulho vindo de fora, mas quando ela voltava a cantar, ele sorria. O canto é interrompido com a chegada do "senhor", que ordena à cativa que lhe dê seu filho, pois iria vendê-lo. Ela, em primeira instância, tenta convencê-lo a não cometer tal injustiça, mesmo sabendo que ele tinha esse "direito".

Além desses dois, nessa primeira leitura eu gostei bastante de: Vozes d'África, A mãe do cativo, Mater dolorosa, e Lúcia.

Recomendo que esse livro seja lido aos poucos. São mais de trinta poemas e eu li apenas cinco por dia, aproximadamente.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
Ingrid_mayara 27/01/2018minha estante
Numa parte da novela Sinhá Moça, o poema "Tragédia no lar" é citado aos sete minutos do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=_g9AGZ0TTus




regifreitas 22/06/2017

De Castro Alves eu só conhecia fragmentos de sua poesia, seja da lírica, seja da condoreira (principalmente “O navio negreiro”), de temática social. E qual não foi minha surpresa ao me deparar com este livraço! Castro Alves foi sem dúvida um poeta genial, sabendo trabalhar como ninguém a construção de imagens fortes e dramáticas, aliadas a versos de uma sonoridade e ritmo empolgantes. Muitos dos seus poemas foram escritos justamente para serem declamados em praça pública, daí essa tendência ao oratório que deixam transparecer.

No exemplar que li encontra-se também “A Cachoeira de Paulo Afonso”  um longo poema dramático que conta a história de amor entre dois escravos. Segundo Afrânio Peixoto, organizador de uma edição de 1938 de ‘As obras completas’ do autor, Castro Alves concebeu este poema como uma continuação de ‘Os escravos’. Assim, conforme Peixoto, embora tenha ganhado diversas publicações avulsas ao longo dos anos, “A Cachoeira de Paulo Afonso” deve ser situada como encerramento da obra ‘Os escravos’, como planejou o poeta baiano.
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joedson 15/12/2010

OS ESCRAVOS

se lemos deus responde
sob o negro do poema
onde ele se esconde
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Henrique 24/01/2009

São poesias para ser declamados em praça pública. Sem dúvida um dos nossos maiores poetas.
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