Tábata Kotowiski 19/05/2024Minha primeira leitura de Drácula foi em 1995, eu tinha 17 anos e avalei o livro com uma única estrela (na época ainda que eu anotava minhas leituras num diário). O por quê nunca foi informado mas a lembrança que ficou é que eu tinha detestado o livro e seguia amando o filme (com Gary Oldman, maravilhoso). Algumas décadas mais tarde resolvo fazer uma releitura para saber (ou relembrar) por que diabos eu tinha detestado a leitura.
Então.
Drácula é estruturado como uma série de diários, cartas e registros, escritos entre diferentes personagens, o que ajuda a proporcionar uma narrativa multifacetada e aumenta a sensação de realismo dos acontecimentos. O cenário contribue para a atmosfera do romance. Desde os sombrios castelos da Transilvânia até as ruas nebulosas de Londres, Stoker cria um ambiente rica em detalhes que transporta o leitor para o mundo do século XIX, repleto de superstições e medos ocultos.
Os personagens também são aspectos essenciais da trama. Jonathan Harker, Mina Murray, Lucy Westenra, Van Helsing e, é claro, o próprio Drácula, são todos desenvolvidos de forma vívida e complexa. Cada um contribui de maneira única para a luta contra o mal encarnado pelo Conde.
Para mim a história começa a se tornar desinteressante depois que, descoberta a natureza do Conde, Helsing e os companheiros partem para persegui-lo. A caçada se torna lenta e arrastada.
No mais a releitura valeu para retirar mísera estrela dada há 30 anos.