A Bailarina De Auschwitz

A Bailarina De Auschwitz Edith Eva Eger




Resenhas - La Bailarina de Auschwitz


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Victor Dantas 21/02/2021

Existe vida após o Holocausto. #40
Julgar uma obra autobiográfica é sempre um desafio para qualquer leitor, afinal, é a vida do autor que está sendo contada em texto, são fatos e experiências que foram vividos.

Isso se torna ainda mais complexo quando esse autor está relatando sua vida a partir de um período histórico e social específico, do qual ele viveu, a exemplo, o nazismo e pós guerra.
Esse é o enredo de “Bailarina de Auschwitz”.

É evidente que hoje existe um nicho da literatura só de histórias (ficção e não-ficção) que se passa durante ou após o nazismo da 2ª Guerra Mundial. Desde a escravidão dos povos africanos, o holocausto nazista, é, talvez, o período mais sombrio que a humanidade experienciou (pelo menos na minha parca visão).

E mesmo com tantas obras, a literatura ainda é insuficiente para compreender o quão complexo foi esse período da história humana. No entanto, a literatura segue sendo um instrumento indispensável para análise desse fenômeno histórico, principalmente, quando quem conta a história é quem viveu esse período.

Edith Eva Eger foi uma prisioneira e sobrevivente do Holocausto.
É ela que dá voz em “A Bailarina de Auschwitz”.

Nascida na Hungria, numa família de judeus, Edith foi levada junto com seus pais e sua irmã para o campo de concentração de Auschwitz no ano de 1942.

Edith era bailarina, respirava dança e estava construindo uma carreira.
Seus sonhos foram interrompidos.

Ao chegarem no campo, Edith e sua irmã, Magda, ficam órfãs.
Sua mãe é carbonizada nos chuveiros de gás.
Seu pai é transferido para outro campo de concentração.

“Sua mãe está queimando lá dentro. É melhor você começar a falar dela no passado” (p.51).

A partir daí, Edith e Magda, enfrentarão juntas as piores torturas que duas meninas adolescentes e judias nem sequer imaginaria.
Violência física. Violência psicológica. Fome.
Medo constante. A Morte sempre próxima.

“Centenas de milhares de húngaros já haviam sido mandados para os campos de concentração; 400 mil foram assassinados em dois curtos meses” (p.62).

“Embarcamos em outro trem, só que dessa vez somos obrigadas a ficar no teto dos vagões, com nossos uniformes listrados, chamarizes humanos para desencorajar os ingleses de bombardearem o trem que carrega munição” (p.66).

“Eu me imagino comendo uma batata como se fosse uma maçã. Eu nem perderia tempo limpando-a. Comeria com terra e tudo” (p.69).

A escrita da autora é delicada, ao mesmo tempo, direta e crua, descreve situações que deixam o leitor enojado, a ponto de ter que parar a leitura para respirar, processar as informações.

Após quase 2 anos presas em Auschwitz, Edith e sua irmã Magda, são resgatadas por soldados americanos. A partir daí, Edith e sua irmã iniciam uma jornada para retornar a sua casa: Hungria. Liberdade.

“Um dia, um soldado americano e seus amigos vêm nos dizer que vamos deixar Wels e que os russos estão ajudando a transportar os sobreviventes para casa” (p.95).

Ao retornarem para Hungria, Edith encontra sua outra irmã, Klara, que por sorte não foi capturada, após conseguir manter uma identidade falsa de não-judia.

Hitler e o nazismo finalmente caiem.
Liberdade. Ou talvez não.

Após a queda do nazismo, a Europa está prestes a vivenciar outro regime totalitário.
O Stalinismo.

“Por causa do golpe comunista em andamento na Tchecoslováquia, nossos amigos em Presov também falam em emigrar, talvez para Israel, talvez para o Estados Unidos” (p.125).

Diante de tal ameaça, Edith, já casada e com uma filha, decide fugir o mais rápido possível, juntamente com suas irmãs, Klara e Magda para outro país.

Enquanto Klara emigra para Austrália, Edith e Magda vão para o Estados Unidos.
Recomeço. Desafios. Preconceitos. Traumas.

“Greener idiota!” (...). Greener é como são chamados os imigrantes que recebem o green card, que garante direito a residência e trabalho nos Estados Unidos (p.153).

O processo de recomeço de Edith nos Estados Unidos demorará décadas, exigirá dela resiliência bem como coragem para enfrentar as adversidades, traumas e fantasmas do passado que atravessaram o atlântico junto com ela.

“No Estados Unidos, eu estava mais distante geograficamente do que jamais estive de minha antiga prisão. Mas, aqui, fiquei mais presa psicologicamente do que estava antes” (p.154).

É nos Estados Unidos, que Edith inicia uma nova carreira como psicóloga após se formar na Universidade do Texas. O seu trabalho na psicologia não só ajudará os outros, como ajudará a ela mesma a compreender e superar suas angústias, medos e traumas.

Sendo assim, o livro é estruturado da seguinte forma: num primeiro momento, Edith escreve sobre suas memórias das experiências que viveu no campo de Auschwitz, sua libertação, sua emigração e recomeço nos Estados; em seguida, Edith relata as experiências que teve com seus pacientes no seu escritório de psicologia, e associa tais experiências com sua formação subjetiva, como ela encontrou nos seus pacientes reflexos de sua própria vida durante e após Auschwitz, e aos poucos seu processo de cura foi se realizando.

A partir do seu trabalho terapêutico para com seus pacientes, Edith traz ensinamentos e reflexões profundas que nos coloca a questionar sobre: sobreviver x viver, nossas escolhas, nossos traumas do passado, sobre errar, sobre perdoar, aceitação.

“É muito fácil transformar nossa dor, nosso passado, numa prisão. Na melhor das hipóteses, a vingança é inútil. Ela não muda o que foi feito conosco, não apaga os erros que foram cometidos, não traz os mortos de volta (...)” (p.239).

“Perdoar é sofrer pelo que aconteceu, a renunciar à necessidade de um passado diferente. Aceitar a vida como ela era, e como ela é. Naturalmente, não estou dizendo que foi aceitável Hitler assassinar seis milhões de pessoas. Simplesmente é preciso dizer que isso ocorreu e não quero que esse fato destrua a vida que eu agarrei e lutei tanto para manter contra todas as probabilidades” (p.240).

Particularmente, à medida que eu ia lendo, eu me enxergava como um dos seus pacientes, compartilhei muito das angústias que ela relata a respeito deles no livro, bem como das angústias da própria Edith. Isso se deve ao fato de que, atualmente, eu estou fazendo terapia, e muito dessas situações, eu já vivi ou lido diariamente.

Por fim, se eu tivesse que definir em duas palavras a obra de Edith e suas experiências relatadas, seria: liberdade e esperança.

“(...) podemos ser nossos próprios carcereiros ou podemos escolher ser livres” (p.200).

A liberdade para aceitar as adversidades do passado.
A esperança nos momentos mais sombrios e de desesperança.

A liberdade para decidir viver, após ter sobrevivido.
A esperança na vida após a morte, afinal, existe vida após o holocausto.

Hitler não venceu.
Nepo 21/02/2021minha estante
Resenha incrível ? quero mtto ler esse livro.


Victor Dantas 21/02/2021minha estante
Obrigado Nepo :)
Espero que goste!


Douglas 21/02/2021minha estante
Caraca, Victor, tuas resenhas são incríveis! Já coloquei na minha listinha também. ?


Victor Dantas 21/02/2021minha estante
Obrigado Dougie :)


Fer.96 22/02/2021minha estante
Que resenha ótima! Me interesso por livros sobre a 2GM, mas a tua explicação sobre essa história me fez querer ler já esse livro.


Victor Dantas 22/02/2021minha estante
Obrigado Fer ?
Espero que tenha uma ótima experiência de leitura!


Cintia.Gomes 28/07/2021minha estante
Que resenha incrível!
Li o livro e sem dúvidas é um dos melhores que já li.


Dribessa 07/10/2021minha estante
Amei esse livro!!!


Karine343 16/10/2021minha estante
Peguei spoiler lendo? kkkkk tive que parar!!!! Mas tô amando a escrita dela


Jacque 20/03/2022minha estante
Fantástico, tô lendo e me apaixonando por esta história maravilhosa de superação!!!


Karine343 21/03/2022minha estante
Terminei o livro. Mto bom!!!


Larissa.Giorgetti 17/08/2022minha estante
Nossa, entre muitos livros parados na estante, peguei esse e como sempre leio resenhas antes de decidir qual, comecei a ler a sua, cara que texto INCRÍVEL, que escrita fantástica vc tem
Te seguindo e devorando cada palavra sua
parabéns ?


Dribessa 09/10/2022minha estante
Que resenha! Vou até ler de novo


Marina516 13/10/2023minha estante
Esse livro é incrível


Joyce 16/12/2023minha estante
Um livro sem igual!!! Por meio de autobiografia, somos auxiliados a organizar nossos pensamentos e exercer a auto compaixão, somos induzidos a olhar a vida com outras perspectivas e com constante auto análise. Durante a leitura, chorei, fiz escrita terapêutica durante a leitura. E fiquei fã dessa autora. Estou ansiosa pra ler o outro livro dela!


Marianny17 15/09/2024minha estante
Resenha incrível




Janaina Edwiges 30/04/2022

Ninguém pode tirar de você o que você colocou em sua mente!
Edith tinha apenas 16 anos quando chegou a Aushwitz dentro de um vagão escuro de transporte de animais. Deixando para trás tantos sonhos, o balé e a ginástica que tanto amava, esteve no inferno enquanto as chamas ardiam; acordando, trabalhando e dormindo com o fedor dos corpos queimados. Não há palavras que possam expressar o significado do horror cometido naquele lugar.

Mas a liberdade não foi capaz de apagar todas as cicatrizes deixadas pela dor. Mesmo após deixar de ser uma prisioneira de guerra, Edith lutou contra os sentimentos de autoencarceramento que manteve ao longo da vida, contra a crença de que tinha que ser aprovada pelos outros e de que nada do que ela fizesse seria bom o suficiente para se tornar digna de ser amada. Foi um longo processo até que ela conseguisse se expressar e não mais reprimir os medos e sofrimentos do passado.

Histórias dos sobreviventes do Holocausto sempre me atraem. São muito inspiradoras, me fazendo refletir e repensar minha própria vida. Edith Eva Eger traz um relato comovente e nos mostra como conseguiu usar o próprio passado trágico para ajudar outras pessoas a curarem seus traumas.
Vih H S 30/04/2022minha estante
Este livro é perfeito!!


Janaina Edwiges 30/04/2022minha estante
Simmm! Impossível não se emocionar.


Mireille 30/04/2022minha estante
Menina tô na fila minha mãe esra terminando


Janaina Edwiges 30/04/2022minha estante
Então logo logo você vai se comover com esta história de superação, Mireille.


Safo from Lesbos 02/05/2022minha estante
?




Rosangela Max 18/12/2021

Gostei da abordagem.
Conteúdo muito interessante sobre como lidar com a dor e com o trauma. Como a própria autora diz: ?O sofrimento é universal, mas o complexo de vitima é opcional.?
Eu gostei mais porque é mostrado que a recuperação (ou seria superação?) é um processo que não ocorre de um dia para noite e nem tem prazo certo para acontecer. Não é como outros livros do tipo que passa a impressão que as pessoas pararão de sofrer quando elas estiverem determinadas a fazer isso, como se existisse um botão de ?liga e desliga?, enfim?
Se possível, recomendo ler antes o livro ?Em busca de sentido? do autor Viktor E. Franks, pois tem muitas referências deste livro nesta leitura e o autor teve muita importância na vida e na carreira da Edith.
Recomendo a leitura.
Rafi.guarda 27/06/2022minha estante
Adoro suas resenhas!!!


Rosangela Max 27/06/2022minha estante
Ah, muito obrigada! ???




Tati 22/11/2022

Maravilhoso!!!
Para quem gosta das historias da 2º Guerra Como podo haver um período de tanto sofrimento. Nesse livro vemos a narrativa de uma sobrevivente que mesmo após tantos "encontros" com a morte conseguiu escapar e seguir com a vida e ainda nos agraciar contando sua história marcada por perdas e sofrimento.
Elencristina.Schne 22/11/2022minha estante
Que mulher né! Amei esse livro!


Tati 25/11/2022minha estante
Demais! Já comprei os outros que ainda não li das narrativas reais deles?




Catia Gama 04/07/2022

Não é sobre o holocausto, mas sobre ser livre depois dele
Que livro peculiar, esclarecedor, que traz ensinamentos para todos nós.
Ver a abordagem de Edith Eger na busca por sua liberdade, pela construção do seu eu e tudo que ela nos ensina no livro é tão bonito.
Saio dessa leitura mais forte, mais livre porquê pude aprender com ela que a liberdade é uma escolha, não importa onde você está, mas o que está na sua mente.
?
Marcia 12/10/2022minha estante
Quero ler


Catia Gama 23/10/2022minha estante
Recomendo muito




Larissa.Giorgetti 22/08/2022

Muito além de Auschwitz
Quanta diferença entre ler uma ficção do holocausto e um livro não só baseado em fatos mas como escrito porque realmente passou por ele. Esse livro vai muito além do que um relato dos horrores acontecidos nos campos, ele passa pela vida após o holocausto e eu nunca tinha lido nada assim. Eu devorei não consegui parar de ler é espetacular, e o incrível é que por mais que você leia muitos livros sobre Auschwitz, sempre terá alguma coisa terrível infelizmente nova para se ter conhecimento. O livro vai de uma história antes dos Campos dentro dos Campos e pós os campos e a força dessa mulher é algo incrível e além de tudo o livro nos traz uma aula e uma consulta riquíssima sobre como passar por perdas e procurar a visão bonita após a tempestade. Vou lembrar dos ensinamentos de Edith, para sempre.
Débs 22/08/2022minha estante
Adorei a resenha. Já vou colocar na minha lista! ??


Larissa.Giorgetti 22/08/2022minha estante
Vale muito a pena, Edith é considerada a "Anne Frank" que sobreviveu. E também como a autora é doutora em psicologia, ele nos trás formas de passarmos pelo luto e ver o arco íris no final da tempestade.
Se vc gosta do tema eu indico demais ??




Andrea Janaina 20/10/2022

Uma superação densa
Dessa vez fui longe demais nos temas opostos.
Sai de uma ficção de comédia romântica fofinha para um livro sobre a autobiografia de uma mulher que sobreviveu ao Holocausto. Preciso parar de fazer isso porque é um turbilhão de emoções para uma pessoa só, tenho que, pelo menos, colocar temas médios no meio.
A bailarina de Auschwitz não é para qualquer pessoa não, viu?
Tente que ter? nem sei o que tem quer para falar a verdade.
É uma história real com muitas coisas ruins acontecendo, coisas inimagináveis que um ser humano pode fazer a outro e onde a superação pode te levar.
A @draeditheger era uma adolescente de 15 anos, descendente de húngaros judeus que viu seus pais serem levados para a câmara de gás e hoje está com 95 anos, firme e forte!
Definitivamente é uma aula de sobrevivência e de esperança.
Vale muito a pena a leitura!
LuAza6 20/10/2022minha estante
Esse está na minha estante desde o começo do ano, criando coragem para ler??


Andrea Janaina 20/10/2022minha estante
Te entendo, estava na mesma situação.




Rosiene5 06/09/2022

Uma mensagem para todos nós
Nesta obra vivemos a força de uma adolescente que teve sua vida interrompida pelo nazismo. Levada ao campo de concentração, Edith conseguiu a sobrevivência junto com sua irmã, mas a história é mais que isso. A guerra não acabou ali, a Guerra, a tortura, a fome, a humilhação ficou na alma. Edith vive anos em estado de negação sobre aquilo que viveu e um dia percebeu que era hora de começar a lidar com suas verdades. A mensagem de Edith não é para os sobreviventes de guerra, mas para todos nós que vivemos em prisões mentais: angústias, ansiedades, medos, traumas de infância, violência física e psicológica. Edith nos ensina que nunca é tarde para recomeçar
LucAlio.CAmara 09/09/2022minha estante
Amei esse livro. ??


Rosiene5 10/09/2022minha estante
Muito bom mesmo, super recomendo




spoiler visualizar
Thaís 25/04/2022minha estante
Resenha perfeita. ????




Jaqueline 04/12/2022

Um livro extraordinário! Nos faz ver um lado da vida que na maioria da vezes nao queremos ver, o lado de ser grato, da luta, das lições, que toda luta nos ensina algo, nos ensina a ser mais fortes, resilientes... Um grande exemplar de lição de vida, sobre uma pessoa que passou pelo pior, pra ver o melhor da vida , uma história de superação incrível e que vale a pena ser lida.
Lara 04/12/2022minha estante
Eu tenho esse livro! Só comecei a ler mesmo a um tempo, mas não continuei. Achei meio denso, não sei dizer e não consegui continuar, sabe? Mas pretendo voltar um dia. Acho que também é pela diagramação que tem muita coisa em uma página.




Olívia Nercessian 28/02/2021

A história da bailarina
Além da história impactante, o livro mexeu muito comigo por contar a história de uma sobrevivente Húngara nos campos de concentração - história vivida pela minha família, antepassados. Chorei em diversos momentos e refleti sobre temas atuais e sobre minha vida
Adriano 19/04/2021minha estante
Horrores inimagináveis!
O livro mexe com o emocional de qualquer pessoa. Você vai lendo, começa a imaginar os momentos de grande angústia e sofrimento enfrentados pela personagem. Foram pessoas inocentes submetidas às mais diversas crueldades que se possa imaginar. Conheceram as piores privações na rotina de terror e assassinatos impostas pelos nazistas. Para mim, a mais cruel foi a tortura da fome. Confesso que parei num determinado momento da leitura e me perguntei se não seria melhor morrer logo do que ter experimentado tanto sofrimento. Acredito que passado e presente caminham juntos ao longo da existência das vítimas que conseguiram sobreviver aos campos da morte.




Eliane Maria 09/06/2019

O que achei do livro
Vale muito a pena lê-lo. Não sei 5 estrelas, porque achei que em alguns momentos as passagens foram muito repetitivas.
Os 30% finais do livro são maravilhosos. Os 70% são pesadas demais para serem lidas de um fôlego só. Eu consegui terminar a leitura, porque alternei com mais 2 romances. É difícil de acreditar que tudo isso aconteceu. Graças à Deus esses horrores acabaram.
Ana 14/01/2020minha estante
Tbm achei isso, alguns pedaços poderiam ser editados. Achei fantástico e uma inspiração de vida e superação. Por tudo o que passou ela deu volta por cima.




Daiana59 09/04/2023

Todos deveriam ler esse livro
Que livro perfeito.
Todo livro sobre a segunda guerra mundial mexe comigo de um jeito avassalador.?
O livro tem início com os relatos de um menina, na flor de sua infância, quando é levada pelos destroços da guerra. E sofre juntamente com sua família.
Passa pelos piores sofrimentos no campo de concentração.
E se salva por muito pouco.
Após sua libertação do campo de concentração tem se início uma nova guerra, agora com ela mesma para vencer todos os traumas pelo qual passou.
E o livro tem um final espetacular e brilhante de grande superação e aprendizados.
Vanessa.Castilhos 09/04/2023minha estante
Esse tema tbm mexe comigo. A gente nunca sai o mesmo, depois desse tipo de leitura!




Marcelo217 10/02/2021

O pacote completo
Esse livro é uma mistura de várias formas de escrita que contam uma história surpreendente, sensível e real.
Desde o início, pela forma da escrita, eu já sabia que seria uma narrativa impactante. Mesmo com tantos acontecimentos chocantes por serem tão horríveis e desumanos, a narrativa relatava tristeza, mas sempre de uma maneira positiva. E vi assim uma ótima forma de ver as coisas, de uma perspectiva otimista.
Nas partes prescritivas, absorvi muitos conselhos dados por ela sobre como internalizamos sofrimemtos e traumas. E ainda deu para admirar o trabalho que ela faz como psicóloga que é uma profissão tão nobre e que também já me ajudou tanto. Terminei a leitura praticamente aplaudindo essa mulher que literalmente dançou na frente da morte e conseguiu sobreviver. Depois dessa história inspiradora, espero ter 10% da coragem e determinação da Edith para lidar com minha própria vida que ainda me parece tão incerta e bagunçada.
Carlos Bennoda 11/02/2021minha estante
Gostei muito da resenha. Devemos ter essa coragem e esperança de enfrentar para viver.




Fellipe.Henrique 18/06/2020

Que livro!!!
Simplesmente fantástico esse livro. Que história! Vale a pena ler com certeza, só no final que poderia falar menos dos pacientes dela..
Mayane 16/07/2020minha estante
Também achei, apesar de não influenciar pois a história é incrível o final desgasta um pouco.




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