Eutífron

Eutífron Platão




Resenhas - Eutífron


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Elmo.Junior 08/01/2018

O que são as coisas piedosas e ímpias
Diálogo platônico sobre as questões morais e imorais. Eutífron julga saber a opinião dos deuses sobre o que são as coisas piedosas e ímpias para os deuses. Porém, Sócrates após uma longa jornada dialógica demonstra o erro da posição de Eutífron que denunciava o próprio pai por ter assassinado, ainda que involuntariamente, um servo homicida. Sócrates aponta os erros da argumentação de Eutífron.
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jonasbrother16 10/05/2023

Ler este livro me fez pensar que talvez o maior problema filosófico que Sócrates tentava resolver não era propriamente definir coisas específicas como "Amor", "Justiça", "Beleza", e no caso deste livro, a "Piedade". Talvez o maior problema seja, na realidade, como definir alguma coisa.

Esta é a constante em todos os livros protagonizados por Sócrates que li até agora. Basicamente, uma demanda é feita ("defina x"), uma resposta é dada ("x é isto"), e depois explica-se porque esta definição dada não é adequada, e em geral explica-se também o que uma definição deve ser ou conter.

É talvez a melhor maneira de ler todos estes livros de Platão onde não se chega em lugar algum -- as famosas "aporias". Porque afinal, já estamos falando do que interessa: como definir as coisas? Isto certamente Sócrates sabe.
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Bryan Damon 02/03/2023

O que é o piedoso?
Sócrates leva Eutífron, em seus questionamentos, a chegar a uma definição do que é o piedoso e como ele se opõe ao ímpio. Embora seja inconclusivo, todo diálogo é bastante interessante.

No final chega-se a um empasse onde se começa a andar em círculos para alcançar a definição correta. Ao meu ver, é porquê não há realmente uma conclusão concreta para isso. Mas, embora o contexto da época fosse diferente do atual, consigo ver boa parte desse diálogo se encaixando em um contexto atual.
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Eu. 04/02/2023

Apologia de Sócrates
Nos diálogos, tive uma impressão de um Sócrates um tanto quanto "sofista", com ótima oratória e capacidade persuasiva/discursiva , entretanto era um discurso autocentrado e irrisório.

Ao ler Eutífron e a apologia de Sócrates tudo foi por água abaixo , era de uma convicção e de uma confiança tão forte no seu julgamento , que era implícita a sua bondade e piedade.
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Pedro.Henrique 17/01/2023

Sócrates do céu....
Nesse livro acompanhamos conversas de Sócrates e Eutifron, sobre diversos assuntos envolvendo a Grécia.

Deuses, as histórias da Mitologia, justiça, o que é pio e ímpio. Eutifron leva seu pai a justiça o acusando de assassinato, sua família e a sociedade se viram contra ele.

Então ele conversa com Sócrates, e essa conversa vai girar em que o deuses acreditam que seria "pio" bom, e "ímpio" mal.

E eles conversam sobre as divergências entre os deuses e se Eutifron está certo ou não.


Eu gostei, na verdade eu gosto muito de assuntos relacionados à Grécia, a filosofia, a Mitologia grega, contanto que já li muitos livros de Platão, de Homero e lógico amo Percy Jackson.

Muitas pessoas podem não gostar, mas eu realmente amo esse tipo de história, que inclusive é uma história que realmente pode ter acontecido, o que a deixa mais legal ainda.

Gostei Muito!
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Carol 10/03/2022

Diálogo socrático
Eutífron é um dos 4 diálogos de Platão que abordam o julgamento de Sócrates: Eutífron, Apologia de Sócrates, Críton e Fédon. Sendo cada diálogo responsável por abordar uma etapa do processo.

No primeiro, ocorre um diálogo entre Eutífron e Sócrates acerca da Piedade, uma vez que Sócrates estava sendo acusado por impiedade e Eutífron era um suposto sábio no tema. O texto desenrola ao estilo dos textos socráticos, onde Sócrates inicialmente se coloca em uma posição hierarquicamente inferior ao seu interlocutor, fazendo perguntas e o induzindo a entrar em contradição, até que fique clara a sua falta de conhecimento acerca do tema. O texto ao fim termina sem nenhuma resposta para o que seria a piedade.

Nesse texto, as perguntas são feitas buscando entender os conceitos: o que seria a piedade? qual seria a feição da piedade que faz todas as ações piedosas serem piedosas? Em uma parte do diálogo Eutífron responde a pergunta do que seria a piedade para ele "o que é do apreço dos deuses é piedoso, e o que não é do apreço, ímpio" e obtém a seguinte resposta de Sócrates: "Será que o piedoso - porque é piedoso é apreciado pelos deuses, ou porque é apreciado é piedoso?". Sendo cada um dos argumentos de Eurítron refutado, o diálogo termina em aporia.

Leitura recomendadíssima para quem gosta de filosofia.
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Jack 30/04/2020

Diálogos de Platão
Recomendo fortemente a leitura dos diálogos de Platão, é necessário a todos que desejam se aprofundar na filosofia.
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AnaLuVL / @anarilhando 19/03/2020

História Interessante, mas mais cansativo
Este livro li logo depois de Laques, do mesmo autor. Foi uma experiência muito Interessante ler duas obras seguidas de mesma autoria e comparar escritas e as personagens.

A escrita de Platão é bastante densa gramaticalmente, mas nem tanto no vocabulário, o que não atrapalha tanto no entendimento. O desafio é mais seguir a lógica e raciocínio, do que entender a palavra utilizada.

Neste livro, em oposição à Laques, Platão destaca apensar dois personagens: Sócrates e Eutífron. Ambos em uma situação jurídica.

A partir daí, começa a refletir sobre diversos assuntos, dentre eles e principalmente a piedade, indo em seguida para o que significa o amor dos deuses, o cuidar, e assim indo.

Mais uma vez, como é de praxe pelo visto, o autor declara seu amor por Sócrates através da voz do outro personagem em alguns momentos (mas bem menos do que em Laques) e, além disso, há o momento da "grande brisa" de Sócrates diante dos argumentos levantados.

E neste livro, com mais humor, o desfecho diante dessa "viagem" no raciocínio de Sócrates é bastante Interessante. Aqui, o autor apresenta um lado de Sócrates ainda não presente em Laques, provavelmente pela falta de amadurecimento.

Indico a leitura deste livro, acredito ser indispensável ele alguns clássicos.
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TalesVR 07/05/2018

Impiedoso
Nesse primeiro dialogo socrático de Platão, Sócrates se apresenta de forma impiedosa com o seu método de analise conceitual, ao demonstrar as falhas argumentativas do ''piedoso'' Eutífron. Chega a ser engraçado pois vejo Sócrates como um chato, que morreu por ''encher a paciência'' dos atenienses, e logo no dialogo que antecede o seu julgamento ele afugenta mais um cidadão ao expô-lo à sua própria ignorância. No minimo curioso hahaha, ele foi realmente, embora recusasse o título, um sábio.
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