O cobrador

O cobrador Rubem Fonseca




Resenhas - O Cobrador


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lais.barbini 19/12/2020

O Cobrador >>>> Coringa
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Iagne 15/05/2020

O cobrador (Rubem Fonseca)
Sexto livro de Rubem Fonseca, quinto livro de contos. Achei que nesse livro Rubem Fonseca fosse trazer um livro menos violento e bruto, pois seu livro anterior foi censurado pela ditadura, mas ele não fez isso, trouxe contos como O cobrador (talvez o mais violento) que mostra um pseudo revolucionário lutando contra a diferença de classes de uma maneira completamente brutal. Além de contos que fala da dualidade da vida de um escritor, trás de volta o Mandrake (em outro conto) e finaliza com O jogo do morto (mostrando um pouco como estava a cidade do rio na época).
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Anderson916 13/05/2020

Obra prima!
Ler Rubem Fonseca é sublime, é mágico, a morte dele foi trágica assim como seus contos são, pequenos, entrecortantes, finos como uma navalha que nos cortam a imaginação por imaginar tamanha atrocidades em seus contos, um e outro perturbador no sentido gostoso da palavra pq aquilo ali é real é o que se passa em torno da gente.

O Cobrador é a cara cuspida dos loucos que estão em nossa volta.
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Paizinha 11/05/2020

Ainda não tinha lido nada de Rubem Fonseca. Essa foi minha primeira experiência. Como adoro contos, e sendo ele um dos maiores contistas brasileiros, sentia a necessidade de preencher essa lacuna.

De maneira bem concisa, posso dizer que todas as histórias, além de bem contadas, cheias de violência, erotismo, irreverência, num estilo noir, possuem dois elementos de que gosto muito: reflexos da História e referência, quase em forma de paródia, de clássicos literários, tais como Machado de Assis, Byron, Álvares de Azevedo, Maiakóvski e Vladimir Nabokov.
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Douglas.Augusto 16/04/2020

Um tanto mediano
Alguns dos contos realmente prendem a atenção, talvez pelo contexto mais corrido e agressivo, mas ainda assim mediano.
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Luiz Miranda 14/02/2018

Mestre
"Não gosto de escritor brasileiro". Pois então leia urgente Rubem Fonseca e deixe de papo furado. "O Cobrador" é uma excelente introdução ao universo marginal do escritor.

Temos aqui a fauna completa: serial killer, pedófilo, assassino, doente mental, estuprador e claro, o Philip Marlowe tupiniquim, Mandrake.

10 contos precisos, certeiros, com a marca do Mestre Rubão: sexo, violência e personagens desajustados. Tá esperando o quê? Compre logo.
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Antonio Maluco 02/10/2017

Filme
li o livro pois o chorão tava fazendo 1 filme baseado no livro
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Prof. Edivaldo 16/07/2017

O cobrador
O livro contém dez contos desse consagrado escritor. Dentre esses contos há os que conseguem mesmo prender a atenção e captar a emoção do leitor. São contos escritos numa linguagem clara, linear, ainda que contenham vocabulário do submundo do crime, obscena até, mas que retratam a realidade nua e crua vivenciada pelos seus personagens: figuras do mundo real, que se encontram no dia a dia das grandes cidades.
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Alvaro Hendrick 29/08/2016

Um dos melhores
A cada livro de Rubem Fonseca, eu me surpreendo mais com a capacidade dele de continuar me chocando a cada parágrafo. Nesse livro, destaco: O Cobrador (claro), Pierrô da Caverna, Livro de Ocorrências, Onze de Maio (adoraria uma continuação ou até mesmo um livro inteiro sobre essa história) e O Jogo do Morto (clássico Rubem).

No meu blog, tenho um post sobre Rubem Fonseca que deixo o link, caso queiram ler.

site: https://deusmelivredesercult.blogspot.com.br/2016/05/o-porque-da-minha-adoracao-aos-livros.html
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DanielJrs 26/08/2016

Incrível , com contos interessantes o livro consegue trazer cativar ,inspirar ,e ao mesmo tempo trazer reflexões.
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Newton Nitro 14/01/2015

Uma porrada literária de dar medo!
O Cobrador é outra porrada literária do Rubão, cheio de sexo e violência absolutamente não escapista, e com contos criados para chocar, incomodar, incitar e tirar a sociedade brasileira de sua pasmaceira complacente com a desgraceira que é a nossa existência urbana.

Nesse livro, de 1979, publicado depois do "O Caso Morel" (que preciso ler urgentemente, estou viciado no Rubão), niilismo, ódio social e desconstruções pós-modernas misturadas com cachaça, nunca poupa o leitor do choque. Ou melhor, o conto vai em direção ao trauma, ao choque na mente do leitor.

A maioria dos contos, como é de praxe do Rubão, terminam antes de terminarem, isto é, muitos dos clímaxes acontecem dentro do leitor, depois da história terminada. Várias vezes me assusto com os finais abruptos, cortados como a golpes de facão (o machete brasileiro), o que faz que o conto fique ecoando na cabeça, ressoando, tentando se completar.

Os dez contos são fodas, mas "O Cobrador" é de um impacto absurdo, um manifesto psicótico de ódio social, quase um realismo fantástico pela sequência meio onírica - meio realista, das ações de um sociopata de classe miserável que explode e "cobra" tudo que a sociedade lhe deve a base de tiros e golpes de facão.

"H.M.S. Cormorant em Paranaguá" é outro conto muito legal, e que quebra um pouco estilo do Rubão e narra as impressões de um romântico do século dezenove, um conto justificado por um delírio do narrador. Muito legal!

"O Jogo do Morto", único narrado em terceira pessoa, sobre matadores e comerciantes cariocas, é muito bom, com uma história fechada e um final daqueles que a gente fala "aha!".

Todos os contos são muito legais, tem um conto com o Mandrake, o detetive carioca cafajeste doidimais viciado em mulheres e em amores rápidos, entre outros.

Fica a recomendação, mais um clássico do Rubão, no mesmo nível do Feliz Ano Novo, principalmente por causa do fantástico "O Cobrador".
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Arsenio Meira 27/01/2014

A Prosa Urbana
Rubem Fonseca soube retomar o material dos dramas cotidianos da crônica urbana brasileira que vem desde Machado de Assis e Lima Barreto (sobretudo com este segundo, num plano mais específico), passando por João do Rio até o impagável Nelson Rodrigues e o visceral João Antônio. Neste complexo cenário, em narrativas impactantes, viscerais, Rubem Fonseca percorre favelas, subúrbios, ruas e mansões, revelando e retratando cruamente a violência, o apelo comercial da cultura de massa, o embate entre as classes, o acirramento das diferenças econômicas, o preconceito e o erotismo oriundos das novas relações sociais estabelecidas no Rio de Janeiro da segunda metade do século XX.

Publicada em 1979, a coletânea de contos "O cobrador" é uma obra de Rubem Fonseca que traz à tona a marca registrada de sua produção literária, rapidamente descrita acima.

O livro não destoa do que o escritor já vinha desenvolvendo nas produções anteriores, levando-se em consideração a fortuna critica que tem sido produzida a respeito da obra do escritor carioca. Da vida cotidiana citadina, mais especificamente do caos das grandes metrópoles, retira os motivos desses contos, sempre veiculados por meio de uma linguagem de fluente articulação, na qual se percebe, em primeiro plano, a ação propriamente dita, sem espaço para grandes devaneios, monólogos reflexivos.

A obra é composta por dez contos (Pierrô da Caverna, H.M.S.Cormorant em Paranaguá,O Jogo do Morto, Encontro no Amazonas, A Caminho de Assunção, Mandrake,Livro de Ocorrências, Onze de Maio, Almoço na Serra no Domingo de Carnaval e O Cobrador), os quais representam desde micronarrativas, com no máximo três páginas, a contos com maio extensão. As temáticas e os focos das narrativas são diferenciados entre si, mas, ao todo, compõem uma congregação de cenas do grotesco universo bárbaro que perfaz a vida cotidiana no cenário urbano.

Pode-se, desse modo, dizer, que há uma coerência interna entre os contos que estão compilados em "O Cobrador", tônica que tem sido perseguida por Rubem Fonseca a cada nova publicação sua. As cenas ostensivas de violência ou a iminente sensação de que algoinsalubre e infame está para ocorrer acompanham as dez narrativas que compõem essa obra: em "Pierrô da Caverna", primeiro conto da coletânea, a psique doentia, simultaneamente conturbada e sagaz do narrador - personagem, um escritor pedófilo, transpõe qualquer limite considerado como aceitável, posicionando-o entre a normalidade e o intolerável, há a presença de uma existência infame;"H. M. S. Cormorant em Paranaguá", a narrativa ambientada no século XIX, agride o leitor e o padrão de normalidade ao trazer à tona o caso incestuoso entre o narrador-personagem e sua musa-irmã, com toda a ambivalência que as duas possibilidades podem abarcar, além de ter uma clara crítica ao comportamento romântico do século XIX, amplamente ironizado neste conto.

"O Jogo do Morto" é a narrativa que evidencia o cenário típico dos casos de grupos de extermínio, a banalização da violência é o fio condutor da trama, quando percebemos que uma aposta a respeito da
a quantidade de cadáveres, determinará os rumos da ação desses grupos: e os resultados sombrios deste jogo, demarcam a banalidade da violência e as ruínas de uma sociedade civil esmagada pelo peso de sua própria inércia e pela presença criminosa e omissiva do Estado. "Encontro no Amazonas" é a trajetória de um sujeito que, para consolidar sua missão (um crime encomendado), percorre as mais remotas localidades amazônicas em busca de uma vítima de quem se desconhece a identidade. "A Caminho de Assunção", uma narrativa ambientada em um cenário de luta armada, ou seja contemporânea ao tempo em que foi escrita, desenvolve o trauma gerado por grandes catástrofes provocadas pelo planejamento (precário) humano, com alusões à Guerra do Paraguai; "Mandrake", velho conhecido dos leitores de Fonseca, é um conto com clima de narrativa policial, evolui a partir de um assassinato de procedência duvidosa, cujo desfecho fica sob o encargo do investigador, corruptível e tão questionável quanto os demais personagens da trama.

"Livro de Ocorrências" é a narrativa curta que sintetiza a rotina das delegacias de polícia, onde os crimes hediondos, de tão comuns, são vistos com indiferença pelos que dela fazem parte, a ponto de tomarem um simples cafezinho ouvindo fatos macabros, sem o menor franzir de cenho. O conto "Onze de Maio" revela a manipulação sofrida por idosos, reclusos em um asilo homônimo, alienados de sua realidade. "Almoço na Serra no Domingo de Carnaval" , penúltimo conto da coletânea, é a estória de um sujeito que parte para uma ação de vingança, incontrolável, porém sutil, contra a família que supostamente lhe toma as posses.

"O Cobrador", último conto, que fecha a coletânea, apresenta a narrativa de um sujeito em estado de fúria, que reage em estado animalesco, vingativo contra todos os elementos agressores, a fim de aniquilar os fatores que lhe provocam angústia. A impressão que os contos provocam é que as narrativas todas revelam uma visão macabra da brutalidade moderna, resvalando na discussão a respeito do abjeto na obra fonsequiana, que, a propósito, está completamente tomada por categorias dessa natureza: a violência deflagrada, a escatologia, o erotismo escabroso, cruel e também violento - tudo isso funcionando como um mecanismo do autor a evidenciar que há, na vida cotidiana e contemporânea, uma sensação de incomunicabilidade intransponível e nítida hipocrisia como sustentáculo das relações sociais.

Enquanto o Estado batia os punhos na mesa vociferando nesta época (anos 70), que não havia "crime organizado" no Brasil, Rubem Fonseca demonstrou o contrário, mas o Estado ditatorial é idiotizado em grau máximo e irreversível.
Marcos.Azeredo 29/06/2023minha estante
Eu estou lendo, mas não estou gostando.




Metall 07/02/2013

Puf. Acho que ele morreu no primeiro tiro. Dei mais dois tiros só para ouvir puf, puf.
Um dos livros mais importantes da nossa literatura. O autor passa por Ivan Lessa, Machado de Assis e Vladimir Maiakóvski, mas não para em nenhum deles. É um carioca armado. É Rubem Fonseca.

Se o leitor começar por "O Jogo do Morto" verá o domínio invejável com o qual o autor desenvolve um conto de violência e banditismo descritos frequentemente com simplicidade, num tom cotidiano e isento de patético, como se a morte nessas circunstâncias fosse algo normal e aceitável.

O conto que dá título ao livro, em que Rubem Fonseca apresenta um de seus personagens mais inquietantes. Amálgama de bandido, poeta e revolucionário, "O Cobrador" é uma espécie de vingador não apenas da divisão de classes, mas também da violência simbólica que é o controle da palavra.

"Tão me devendo colégio, namorada, aparelho de som, respeito, sanduíche de mortadela no botequim ra rua Vieira Fazenda, sorvete, bola de futebol. Fico na frente da televisão para aumentar o meu ódio. Quando minha cólera está diminuindo e eu perco a vontade de cobrar o que me devem eu sento na frente da televisão e em pouco tempo meu ódio volta... Um cego pede esmolas sacudindo uma cuia de alumínio com moedas. Dou um pontapé na cuia dele, o barulhinho das moedas me irrita... Dei um tiro no joelho dele. Devia ter matado aquele filho da puta."

Se destacam ainda "Onze de maio" e o famoso "Mandrake".
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Elaine 29/11/2012

Livro de contos de Rubem Fonseca que tem o título como o conto principal, a história de um homem a margem da sociedade que resolve "cobrar" a todos que o devem: saúde, educação, moradia, alimentação, enfim respeito e igualdade, porém o protagonista faz isso de uma maneira extremamente violenta atacando sempre a classe alta, matando sem piedade quem estiver a sua frente.

O livro também traz outros contos, todos tendo como tema central a violência, o tráfico de drogas, extorsão e assassinato em “Mandrake”, violência familiar e no trânsito, além de suicídio em “Livro de Ocorrências, grupos de extermínio em “O Jogo do Morto”, além de alguns outros. Porém realmente o mais chocante é "O Cobrador".
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