Onde Você Está?

Onde Você Está? Marc Levy




Resenhas - Onde Você Está?


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Andrea 19/01/2009

Surpreendente!
Demorei pra comprar/ler esse livro porque, pelo resumo, pensei que fosse chato. Li todos os outros livros de Marc Levy, e como foram ótimos, resolvi dar uma oportunidade [tardia] pra esse.

Foi o último a ser lido, mas depois disso, o primeiro na minha preferência. A história é totalmente tocante e comovente. Daquelas que te deixam com a mente em branco depois de ler. Você segura o livro, mas não consegue pensar em mais nada. Eu me senti profundamente tocada pela história, por tudo que podia ter sido, mas não foi.

Recomendado à todas as pessoas que se emocionam lendo.
cah 19/07/2010minha estante
Vou ler! :D


cah 24/02/2011minha estante
Li! :D
Obrigada pela indicação, Dee. Aceito mais, ok?! HAHAHA!




Lucas Pereira 19/12/2009

Emocionante
Na parede. Joguei o livro na parede, ao terminar de ler a primeira metade (esse livro é, realmente, dividido em parte 01 e parte 02).

Mais uma vez, Marc Levy criou ótimos personagens, que me envolveram de tal forma... Bem, fiquei revoltadíssimo no final da primeira metade e arremessei o livro contra a parede, meio que na esperança que ele se desmanchasse em mil folhas e eu não precisasse mais ler.

Ele era ótimo, mas, daquele ponto em diante, eu sabia que a história não poderia ir pra onde eu queria.

Mas mostra um romance bem realista, personagens críveis e uma história de "crescimento pessoal" ótima, onde várias barreiras são quebradas.

Recomendadíssimo!

OBS: Quem está com a minha cópia, favor devolver.
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cah 24/02/2011

Por mais que eu já tenha lido muitos livros que me fizeram chorar e que mexeram profundamente comigo, NENHUM chega aos pés de 'Onde você está?'. Para começar, eu já sabia que ele era comovente e já estava me preparando para fortes emoções, mas não esperava que seria algo tão forte. Uma história magnífica, com personagens riquíssimos e detalhes que te fazem VER cada cena.
Recomendo (e muito), mas prepare o lenço.
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Carla Buffolo Altoé 08/02/2010

Não gostei muito do começo , mas, como todos os livros do Marc Levy, acabei me apaixonando pela história!!! Não é o seu melhor livro, mas me surpreendeu muito no final...
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Andrea Hirano 20/05/2010

Um livro perfeito!!! No começo achei que o que Philip e Susan era amor, homem X mulher, mas ao desenrolar do livro, na minha opinião, era amor de irmão. Fiquei com muita raiva de Susan, ela foi muito covarde para encarar o sentimento, mas depois vi que foi a coisa certa a fazer. Deve ser lido com certeza!!!
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LissBella 30/08/2010

Marcante.... Muitas frases marcantes... Inesquecível.
Demorei a começar a ler, porque a sinopse não deixava claro se era um romance ou não...

Concordo que o livro é dividido em 2 partes e que o final da primeira choca... Quase parei de ler, mas não dava... já estava envolvida com o livro...

Me identifiquei muito com Philip, sentimental e imediatista, intenso e tive raiva de Susan, sonhadora e senhora do tempo.

Então vem a surpresa de Marc Levy... nem sempre podemos voltar a trás de nossas decisões, ou, algumas decisões tem consequencias por toda a vida.

Um romance muito realista e muito reflexivo.

Minhas frases? Difícil.... Queria escrever o livro todo aqui, mas... vou tentar...

"Nunca mais vou poder olhar inocentemente aquela frase 'um ano depois...' que aparece as vezes nas telas do cinema. Nunca tinha prestado atenção na emoção discreta escondida atrás dos três pontinhos, que só compreendem os que sabem quanta solidão a espera pode provocar".

"Ela vai ser diferente não pela perna cortada, mas pela história dela, por ter sobrevivido".

"Ele desviou na mesma hora o olhar para que ela não pudesse ver a tristeza e o desespero que tinham invadido seus olhos".

"Que estranho destino o seu, de ignorar os que a amam para dar amor aos que não conhece".

"Existem os que vêem as coisas como elas são e se perguntam por quê. Eu vejo as coisas como elas poderiam ser, e me pergunto, por que não?

"Não basta amar, é preciso também ser compatível... é preciso amar a vida que se vai ter com o outro, compartilhar as vontades, as esperas, ter os mesmos objetivos e desejos... é preciso ter paciência para amar".

"lutou contra a tristeza de uma porta que não iria mais abrir, exceto para a sua solidão".

"Partir nem sempre é um abandono, é também uma maneira de preservar o que foi vivido, se soubermos ir embora antes que seja tarde demais".

"Só os imbecis nunca mudam de opinião".

"a infância tem suas virtudes. Serve para construirmos as fundações de nossos sonhos e de nossas vidas".

"Certas feridas da infância não cicatrizam, ficam esquecidas por tempo suficiente para nos deixar crescer, ressurgindo mais tarde com força redobrada".

"Não se inventa a própria vida... precisa-se apenas de coragem para vivê-la".

Ah... e depois de ler as descrições detalhadas dos desastres, do que vai... do que fica... concordo com Susan em uma coisa... Depois de ler e refletir... confesso... "Viver não é mais um direito, é um privilégio".
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Kahn 13/12/2011

Surpresas do Tamanho de um Furacão
O livro é extraordinário. E a tarefa de justificar esta minha opinião por meio de uma resenha é extremamente simples. A estória possui uma infinidade de características diferentes muito bem desenvolvidas, que bastaria eu focar minha análise em uma delas para comprovar minha tese facilmente. Exemplos:

- O amor pouco convencional, a sintonia e o carisma do casal Susan e Philip. Marc Levy já mostrou no seu romance anterior, E Se Fosse Verdade, que é especialista neste assunto. E olha que desta vez o relacionamento somente nos é apresentado por meio de cartas e encontros fortuitos em um saguão de aeroporto!

- O conflito interno que Levy provoca aos seus leitores. Afinal, por que nos revoltamos com a insistência de Susan em renunciar ao seu grande amor para salvar vidas? Quem é egoísta: ela ou nós?

- O drama vivido por Susan e Philip. Seus sonhos e suas ambições não eram compatíveis com a possibilidade de ficarem juntos.

- Uma crítica à nossa sociedade muito criativa através de Susan e, principalmente, Lisa. A menina, que viveu até aos 9 anos em Honduras, constatava a cada momento o mundo injusto ao qual fazia parte, como o supermercado de Manhattan ter mais comida do que seu vilarejo em um ano inteiro.

- Fenômenos naturais narrados como personagens, bebês.

- Os protagonista que viravam coadjuvantes e vice-versa. Todos personagens reais, dramáticos e admiráveis.

Porém, tudo isso são apenas confeitos de luxo, pois a cereja do bolo está nas reviravoltas. Eu adoro uma reviravolta bem feita, aquele momento em que você leva um choque e o caminho que a leitura parecia seguir se transforma completamente. Em "Onde Você Está?" ocorrem duas reviravoltas espetaculares: uma na metade e outra no fim.

Depois do sucesso do E se Fosse Verdade, Marc Levy passou pelo desafio do "segundo disco" com maestria. Na minha opinião se superou. E para os fãs do romance anterior um recado: o inspetor Pilguez está de volta!

Como todo livro 5 estrelas, tenho muito mais para escrever sobre ele, mas não posso. Última chamada para meu voo.


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Julia G 13/04/2012

Onde você está? - Marc Levy
Resenha postada originalmente no blog http://conjuntodaobra.blogspot.com

"- Mas o que aconteceu para você estar me dizendo tudo isso?
- Nada. Nada mesmo. Bastou-me ver seu corpo se afastando de mim um pouco mais a cada noite, abrir meus olhos e vê-lo de costas para mim, quando antes percebia seu rosto adormecido, sentir suas mãos deslizarem sem vontade em minha pele, Deus, como eu odiei seus "obrigado", quando eu lhe beijava o pescoço. Por que você não trabalhou hoje até mais tarde? Como eu gostaria de ter resistido um pouco mais e não falado nada...
- Mas você está tentando me dizer que não me ama mais.
Mary saiu da cama e se virou para olhá-lo ao sair do quarto. Ele viu as curvas do corpo dela desaparecerem no escuro do corredor, esperou alguns minutos e foi até junto dela. Ela se sentara no alto da escada e olhava fixamente a porta de entrada um pouco abaixo. Philip ajoelhou-se atrás dela, abraçando-a desajeitadamente.
- Estava tentando lhe dizer o contrário.
Ela desceu os degraus, entrou na sala e fechou as portas atrás de si." (pág. 189)

Philip e Susan se conheceram muito antes de qualquer memória que um dos dois possam ter. A primeira foto juntos foi tirada antes dos dois anos e, em nenhum momento após isso, suas vidas se separaram. A amizade se transformou em algo mais, compartilharam os primeiros beijos e as primeiras experiências de amor, dividiram toda uma vida, a perda dos pais de Susan, suas dores e todas as consequências de cada passo. Mas agora Susan passaria dois anos fora para uma missão humanitária em Honduras, auxiliando vítimas de um furacão.

Os dois anos se transformam em três, quatro, e as cartas trocadas por aqueles que se amavam já carregam o ressentimento de estarem sozinhos, pois não são suficientes. Susan sente que é necessária em Honduras, e a vida de Philip se resume ao trabalho - até que ele conhece Mary, uma mulher encantadora e doce, que oferece a ele todo o amor para o qual ele está disposto a se entregar. Como diz a sinopse oficial: "Agora Susan não pode mais adiar a escolha entre sua missão e Philip. O preço a ser pago é alto. Mas o futuro reserva uma surpresa para os amantes, que conduzirá sua história a um desfecho comovente e inesperado".

Eu esperava de Onde você está?, de Marc Levy, um livro sobre amor. Sobre amor, reencontros, superação. E foi isso que eu encontrei. Amor em suas formas, amor construído, amor de se desgasta com a falta de cuidados, amor que persiste à distância e ao tempo. Amor de mãe e de pai, amor de filhos e irmãos, e de paradoxos. Tudo isso, colocado de uma maneira totalmente diferente do que eu esperava, que inicialmente até pensei que não iria gostar. Mas é bom nos enganarmos, não é? Eu me apaixonei pela história, mesmo que não tenha chegado perto daquilo que eu queria.

Susan é uma mulher impulsiva, segura, que é altruísta e egoísta ao mesmo tempo. Ela se importa com os outros, quer fazer o melhor para os que necessitam, entra na vida das pessoas para tentar fazer diferença por elas. Mas a sua própria vida fica de lado, os que ela ama ficam de lado, e o sofrimento que ela inflige a eles e a si mesma vão tornando seu dia a dia mais doloroso. Talvez seu medo de se entregar a um sentimento a impeça de viver sua própria vida, e se entregar de cabeça para salvar a vida de outros seja a forma que tem de se sentir sã.

Philip, no início, me pareceu meio bobinho. Não se impunha sobre nada e quase nunca percebia as entrelinhas de tudo o que acontecia ao seu redor. Mas com o tempo ele amadurece e se torna um homem admirável, apesar de ainda deixar de perceber alguns detalhes importantes de sua própria vida.

Mary é uma mulher realmente doce, que, diferente de Susan, se entrega totalmente a tudo o que sente e acredita. Seu amor por Philip e sua paciência, seu carinho com tudo o que constrói e até mesmo por algo inicialmente indesejado, mostram que ela às vezes deixa de lado a si mesma, pelo bem e a felicidade de outros.

Infelizmente não posso citar outros personagens, pois seria impossível não soltar spoilers, mas são todos indispensáveis e incrivemente maravilhosos e bem construídos. Como disse antes, a história é apaixonante e totalmente inesperada. Mas o detalhe que mais me impressionou e me apaixonou, de todos, foi, sem dúvida, a sutileza com que Marc Levy impregnou a narrativa, a doçura na visão de mundo de cada personagem e a crueldade que é a simples realidade da vida. Assim como em Um dia, nada acontece como se deseja, apenas para nos mostrar que pode haver muito mais depois.
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Adriana 01/10/2012

Surpresa
O livro estava uma monotonia só...de repente tudo muda!!!! E como!!!! E o que parecia ser mais um romance sem graça, vira uma estória bem legal.
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Karine 13/02/2013

Onde você está?
"Diga-me, Philip, por que nossa grandes nações enviam legiões de homens para fazer a guerra, mas não são capazes de enviar uns poucos para salvar crianças? Quanto tempo vai passar antes de termos aprendido esta evidência? Philip, a você expressar este estranho sentimento, estou aqui em meio a todos estes mortos e sinto, como nunca, que estou viva. Alguma coisa mudou; para mim, viver não é mais um direito, tornou-se um privilégio."

Após terminar a leitura de A primeira noite, a sequência de O primeiro dia, cheguei à conclusão de que adorei o jeito com que Marc Levy leva a narrativa, misturando dúvidas da humanidade, história, geografia e os personagens no meio disso tudo. Talvez por isso você possa achar que o jeito do autor de escrever pode ser denso ou maçante, entretanto, fiquei encantada com os três livros que li dele.

Como hoje é meu aniversário, decidi fazer a resenha deste livro que me tocou profundamente, do qual gostei e agora recomendo a vocês. "Onde você está?" conta uma mudança na vida de Philip e Susan, que são apaixonados desde a infância, a partir do furacão Fifi que atacou Honduras, em 1974, causando mais de 8.200 mortes e mais de 1,8 bilhões de dólares em prejuízos*. Susan tem seu coração despedaçado após a morte de seus pais e, sozinha no mundo, decide fazer algo pelos outros e não por ela própria: ajudar a população de Honduras a se reestabelecer após o ataque.

Susan é uma personagem que por fora é destemida, corajosa e terrivelmente teimosa, mas tem marcas de sofrimento e de dúvida. Em alguns momentos parece que foi para Honduras para, de certa forma, fugir de si mesma.

"Susan; amar não é renunciar à própria liberdade, mas dar-lhe um sentido."

Philip é, de algum modo, um romântico implacável. Claro que todo esse amor é destinado a Susan, sua paixão de infância, adolescência e vida adulta.

Ambos distantes milhares quilômetros, unidos por uma saudade infinita. Durante a estada de Susan em Honduras, eles se comunicam por cartas que, com o passar dos anos, vão ficando cada vez menos frequentes... Tudo que é permitido aos dois são horas de conversas cheias de coisas não ditas que, no fim, formam um acúmulo de dúvidas preso na garganta de ambos. Horas de encontro que ocorrem sempre na mesma mesa do bar, próxima à janela envidraçada.

"Nunca mais vou poder olhar inocentemente aquela frase "Um ano depois..." que aparece às vezes nas telas de cinema. Nunca tinha prestado atenção na emoção discreta escondida atrás dos três pontinhos, que só compreendem os que sabem quanta solidão a espera pode provocar. Como são longos os minutos que estão resumidos nessas aspas!"

Tenho que confessar para vocês que esse livro me tocou de uma forma inesperada. Não sabia que eu me encantaria tanto com a história de Susan e Philip. Não imaginava sublinhar tantas e tantas frases durante a leitura. Adorei o livro, mas a história me deixou em diversos momentos com um nó na garganta. Emocionei-me com Onde está você?.

Antes de ler, procurei resenhas desse livro. E a maioria comentava que "Ficara brava demais com o fim da primeira parte". Sinceramente, por causa desse fato, já esperava alguma decepção, então, quando finalmente descobri o que deixou os leitores tão chateados nesse fim, simplesmente aceitei isso. Não fiquei brava com o autor, nem odiei nenhum dos personagens e, no fim, isso foi bom. Pois digo a vocês, leitores, o livro tem um desfecho impressionante, que pessoalmente me deixou feliz e satisfeita. Espero que também apreciem a leitura!

*Dados segundo o Wikipédia.
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Ellie 02/08/2021

Não li a sinopse do livro, só notei o "ROMANCE" na capa, e de certo modo é sim um romance, mas não da forma que se imagina.
No começo a personagem Susan, entre ser doce e egoísta, quase beira ao insuportável, mas no final das contas ela é apenas uma mulher fazendo as próprias escolhas, errando às vezes, mas vivendo, sendo humana.

"Porque amar é antes de tudo correr um risco. É perigoso abandonar-se ao outro, abrir essa portinha no nosso coração."

Acho que essa citação resume bem o livro.
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