O caso das sete Marias

O caso das sete Marias Flávio Ramos Moreira




Resenhas - O Caso das Sete Marias


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Giuliana Murakami 10/12/2019

Um caso de polícia, um caso de amor em família
Mais do que uma homenagem à Agatha Christie, o livro é uma forma inovadora de trazer à tona a conexão do leitor com as suspeitas de um caso de crime familiar: o assassinato de uma senhora da alta sociedade, eivada de vícios e intolerância.
Eu não li tantos livros de investigação, mas posso dizer que me apaixonei pela narrativa do Flávio Ramos. Ele me deixou tão conectada às sete Marias, que a sede por conhecer suas versões e suas histórias me fez devorar o livro todo em basicamente uma noite, algo que não fazia há um certo tempo.
Narrativa direta, mas nem por isso insensível, o livro em tocou de diversas formas, na mesma proporção que me empolgou e me fez devorá-lo com voracidade. Espero não ser o primeiro livro desse gênero do Flávio Ramos.
Aconselho a leitura.
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dudinha 25/04/2020

incrível, tem uma narrativa muito bem construída e me prendeu por três horas
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Flavia.Malek 20/05/2020

Leitura obrigatória
Que livro incrível...

Um crime aconteceu e está sendo investigado em tempo recorde para evitar o falatório nas mídias sobre uma família da elite.

As suspeitas são as 7 irmãs Marias, que cuidavam da tia megera e estavam de olho na herança.

A primeira parte que amei é o fato de o leitor ser o detetive, sim, o caso é analisado por uma pessoa sem gênero permitindo ao leitor mergulhar verdadeiramente na mansão e na história das Marias

Outra coisa legal são os temas abordados, traições de todos os tipos e preconceitos fortíssimos existentes nos dias de hoje, além da forma como cada vítima lida com essas dores.

Aí fica a duvida, será que você consegue desvendar o caso?

Garanto que o final não decepciona!
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Aline Cristina Moreira 05/05/2021

Ótimo!
Esse foi um livro que me surpreendeu bastante! Eu comecei a leitura de maneira despretensiosa, porém a cada página a história das sete Marias me enredava cada vez mais e, por ser curto, li em apenas algumas horas; e amei demais conhecer essa família!

As sete Marias, cada uma em um dia da semana, precisam tomar conta de uma tia que, basicamente, nenhuma delas gosta; e então essa tia morre de maneira misteriosa e uma investigação se inicia; e que investigação!
Ao questionar as irmãs o/a detetive (o sexo do detetive não é definido, pois assim cada um de nós pode se imaginar como o detetive; e eu adorei isso!) interroga as irmãs e a cada ponto elucidado, segredos familiares vêm a tona. Esses segredos vão nos mostrando o quanto esta família está quebrada e como a falta de diálogo e carinho pode acabar com algo lindo.

Gostei muito da maneira como a história foi avançando e como as peculiaridades e problemas enfrentados por esta família foram bem detalhados. Este é um livro curto, mas com uma história profunda. Adorei!
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Gisinha 18/06/2024

Muito bem escrito e desenvolvido
Esse é um livro que poderia ser um calhamaço, que eu leria com gosto! Mas tem a profundidade de um.
Tirando o enredo, sete irmãs acusadas do homicídio da tia, de quem não gostavam, pra ficar com a herança dela, temos uma história de oito mulheres (a morta entra na conta) que foram vítimas (?) e algozes de si mesmas. E esse é o primeiro romance do gênero em que eu fico do lado do assassino! Que bizarro, mas é isso! Não julgo o assassino por isso. Pelo contrário, acho que faria o mesmo. É uma história dolorosa de ler e muito prazerosa na mesma medida.
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Giovanna2447 13/08/2024

Tinha tudo para ser ótimo
Um livro que seria uma homenagem para Agatha Christie, com um caso criminal familiar envolvendo uma senhora da alta sociedade como vítima e suas sete sobrinhas como suspeitas.

O livro levanta pontos de extrema relevância: choque geracional, a normalização de relacionamentos tóxicos, casos de abusos em ambiente familiar, homofobia, preconceito, machismo e outros. No entanto, o autor fez um livro muito breve para tantos assuntos importantes. Além de serem planos de fundo muito corridos, as personagens são muito rasas.

Não consegui me conectar com ninguém. Nem com a torre de marfim de M. Antonia, nem com o sofrimento agudo de M. Fátima. Como cada capítulo é dedicado para o interrogatório de uma irmã, a falta de desenvolvimento profundo das personagens fez com que eu me confundisse entre as Marias, o que tornava os interrogatórios bem repetitivos às vezes. Não culpo o autor por isso. É muita responsabilidade escrever sobre tantas personagens em uma baixa quantidade de páginas, isso deve ser feito com cuidado, com estudo das personas, diálogos mais íntimos entre as personagens, ao ponto de você conseguir identificar e diferenciá-las enquanto falam. Isso não acontece, porque no geral elas são muito parecidas.

A resolução do caso não foi chocante. Apesar de ser realmente um mistério difícil pelo detetive ter um jogo um tanto oculto como a Ms. Marple de Agatha Christie, a pessoa culpada pelo caso e a resolução do crime em si não é chocante. Nem o crime em si, nem a forma com que é revelado no final.

Gostei das referências espalhadas pelo livro e o detetive é carismático, acredito que há um grande potencial na obra que poderia ser explorado.
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