Bula para uma vida inadequada

Bula para uma vida inadequada Yuri Al´Hanati




Resenhas - Bula para uma vida inadequada


33 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Ana Cláudia 21/12/2021

Gostei muito, sobretudo das crônicas sobre pertencimento (assunto que permeia o livro como um todo), sobre multidões, voltar para casa, família e viagens.

"Minha pele branca ficou ainda mais branca e minhas braçadas se tornaram cômicas, para dizer o mínimo. Hoje, como as pessoas da cidade, vou à praia ? outra praia, que não é a minha praia ? e o que para os outros é exílio, para mim é regresso."

"A predisposição do ser humano, em especial o jovem ser humano, para se colocar sob condições ruidosas e desconfortáveis só pode ser expiação da culpa ser uno em uma sociedade que exige integração e comunicação como indicativos indispensáveis de boa saúde."

"Quando estou nesse momento, esqueço de pertencer. Sobretudo, esqueço de querer pertencer."
comentários(0)comente



Dani 17/10/2021

Eu me identifiquei demaisssss com a crônica do bar da portinha, onde ele critica esse bares (da moda) que não tem mesa e cadeiras, onde a galera numa
Pegada rootz senta na sarjeta. Afffe
comentários(0)comente



Andreia.Kohut 03/03/2021

O autor nos apresenta em suas crônicas seus pensamentos e vivências por lugares dentro e fora do Brasil, andando (ou não) por cidades que lhe trazem a marca e a força da literatura que consome. Muito bom! Moro na mesma cidade que ele é o encontrei no seu local de trabalho. Não tive coragem de dizer que o conhecia. Fiquei o admirando em silêncio enquanto falava comigo e com minha irmã nós prestando atendimento. Memória Boa! Devia ter tido coragem de dizer que acompanho o seu trabalho.
comentários(0)comente



Gabriel 16/02/2021

Livrada!
O Yuri com o seu projeto Livrada! me fez crescer como leitor de uma maneira inimaginável. Eu que lia talvez uns 3 livros por ano, apenas best sellers ou clássicos de fantasia passei a explorar autores que eu nunca tinha ouvido falar, clássicos russos e livros com temas ou estilos que eu nunca pensaria em ler. Tudo isso para conseguir me juntar à discussão promovida pelo Livrada e não me arrependo nem um pouco.

Além do enorme prazer de prestigiar um livro de quem me incentivou a entrar nesse universo, existe a curiosidade de saber como alguém que fala tanto de livros escreve.

E não tive surpresa. É uma excelente obra. O formato de textos curtos permite uma deliciosa e ágil reflexão de temas corriqueiros ou situações extraordinárias. E mais uma vez Yuri me incentiva a buscar mais com algumas citações que fazem parte das crônicas.

Para quem acompanha o Livrada!, é um prato cheio de boas horas de leitura com um estilo que a gente já conhece. Para os outros, é uma obra bem curiosa que mostra o potencial de Al?Hanati.

Termino ansioso pra ler o próximo livro já publicado e os que virão no futuro.
comentários(0)comente



Raphael Santos 18/01/2021

O jovem não vai entender a ironia
Não costumo ler crônicas, apesar de ser um gênero que me agrada.

Fui pego numa leitura interessante, de pensamentos e acontecimentos que muito se assemelha a minha vida. Talvez seja da mesma geração do autor, essa que não se satisfaz com o pouco ou a cultura atual.

Não é uma leitura para todos, faz parte de um grupo da sociedade que não aceita a simplicidade e superficialidade atual, uma geração diferente, não melhor e nem pior, mas de característica mais resignada e ao mesmo tempo frustrada.

Muitos nunca leram uma crônica e não poderão entender como a mesma funciona. É algo simples, pontual e que fala de algo do começo ao fim.
comentários(0)comente



Natália 29/08/2020

Tem muito tempo que não entro em contato com a leitura de crônicas, e dessa vez gostei muito. Foi bem divertido ler essas histórias, e até me identifiquei com algumas. É interessante ver a evolução do autor com o passar das crônicas. No início a leitura estava um pouco travada, e depois foi ficando progressivamente mais fluida. Esse livro foi uma grata surpresa.
comentários(0)comente



Rodrigo.Barros 08/08/2020

A tentativa de ser indivíduo
As crônicas deixam um gosto que, pelo menos para mim, é bem conhecido: o de se individualizar, de se desgarrar de multidões, de se conectar consigo mesmo em algum nível. Com um estilo ácido essas crônicas nos convidam a renegar a vida em massa das grandes cidades e a entender a solidão como uma necessidade natural da maturidade (física e intelectual). Apesar de ter gostado da proposta do livro no geral, devo dizer que, em alguns trechos, de algumas crônicas, há um certo exagero nas imagens evocadas a partir do uso demasiado de adjetivos (que me incomodam um pouco) que fazem com algumas situações soem destoantes, mas nada imperdoável para um livro de estréia. No mais, se minha opinião importar, recomendo a leitura.
comentários(0)comente



Val Alves 21/07/2020

Crônicas para o jovem adulto se identificar
O jovem adulto, por volta dos 30, vai se identificar facilmente com os textos desse livro.

De repente a falta de respostas para tantas coisas cede espaço para a solidão - prefere-se hoje falar em solitude- e para aqueles momentos que paramos para meditar sobre coisas que jamais sonharíamos numa década anterior: tipo lembrar da infância como se ela estivesse muito distante ou pensar sobre o fim da vida. As memórias ganham sentidos diferentes e se tornam boas histórias para serem compartilhadas.
Mas ainda assim parecemos imaturos...

Eu não sei se é disso que se trata o livro ou se é só percepção minha. Muitas vezes o que se está percebendo nas entrelinhas de fato não está lá; não no que o autor quis dizer, mas em nós mesmos. Ler crônicas parece um pouco com ler poesia, só que sem o lirismo.

Os textos desse livro tem algumas características que aprecio nas crônicas: são curtos, fáceis de ler, tem um humor moderado e dá vontade de ler um atrás do outro, sem pausas. Sobre essa última característica prefiro evitar e me frear pois, lendo pausadamente, sinto que a leitura ganha mais sentido porque me permite matutar por um tempo nas memórias que vão surgindo; às vezes abruptamente e de forma desordenada, outras vezes bem lúcidas e incrivelmente similares, terminando em associações inesperadas.
Poderia ter o dobro de textos e ainda assim não seria cansativo de se ler.
Michel 22/07/2020minha estante
Sou um jovem adulto, por volta dos 40, rsrs... E sua resenha me fez pensar em algo que anda acontecendo comigo recentemente: estou conseguindo, casualmente, recordar de instantes que não me lembrava mais de minha infância. Parece bobo: algumas coisas que usei, breves conversas desimportantes, a forma com que brincava quase sempre sozinho... Obrigado por sua indicação, vou marcar esse livro.


Val Alves 22/07/2020minha estante
Acho que vc devia escrever crônicas, Michel. Seria muito interesante.


Michel 25/07/2020minha estante
Há algum tempo não escrevo, porém no blog têm algumas crônicas que me arrisquei, rs... Aliás, eu estou pensando em publicar uma coletânia delas, ano que vem. Até já fiz registro, rs;




Camila 06/07/2020

Surpreendeu!
Conheci o autor através do seu canal no YouTube(Livrada!) desde ja me identifiquei pelo jeito sincero e o gosto literario pelos russos que ele possui. Logo comprei seu livro como forma de incentiva-lo e conhecer mais sobre o seu trabalho. As crônicas são muito boas, ele descreve as minúcias do cotidiano que nos passam despercebidos de uma forma sublime!! Escritas desde 2013 a 2019 vc vai acompanhando o amadurecimento da escrita deste autor! Banheiro de rodoviária , uma fé possível, meu vizinho violinista, o vicio de ficar sozinho, a velha pele, beber a própria solidão já estão marcadas no livro físico como as preferidas.. ja tenho vontade de ler novamente.
comentários(0)comente



Karen.Franca 06/05/2020

Sinto que o escritor se esforçou, mas falta espontaneidade. Sua condição e olhar de privilegiado transborda em cada página, fica difícil criar alguma empatia com a histórias contadas... É justamente nas narrativas de viagem que ele consegue uma crônica um pouco melhor. Ainda assim a prepotência está presente. Ele escreve bem, mas falta maturidade.
Daniela Botelho 22/04/2023minha estante
Achei EXATAMENTE o mesmo




Heloiza 12/04/2020

Muito bom
A leitura é fluída, terminei em uma tarde.
O autor compartilha seus sentimentos e leitura do mundo sobre algumas situações do cotidiano e nas relações que a sociedade julga como 'adequadas'.
Me identifiquei em alguns aspectos, como por exemplo a sensação sobre multidões, comportamentos de grupo e as relações familiares.
comentários(0)comente



Nicolle 26/03/2020

O que seria uma vida inadequada.
Eu nunca havia lido nada de Yuri, mas me chamou atenção a formação dele e o lirismo com que ele escreve sobre coisas triviais que na verdade não são tão triviais, eu diria que até são complexas, pois fazem parte daquilo que nos torna únicos. A solidão constante em suas linhas atiça o coração e os sentimentos de quem se identifica com a sensação de não-pertencimento ao mundo comum, dos prazos, das convenções sociais, das aparências.

Profundamente tocada com essa escrita. ?
comentários(0)comente



Raquel Pedruzzi 06/03/2020

Bom começo !
Gostei do livro! Recomendo!
Como tenho um humor mais sarcástico e tbm adoro viagens, o livro veio às mãos certas. Só penso que poderia haver mais contos de viagens - os melhores pra mim - e que a qtde. de referências e linguagem poderia ser menos rebuscada. Mas entendo que até isso faz parte do sarcasmo que é ferramenta do autor: vocês que olhem o Google ou dicionário seus vermes incultos ! Hahaha
comentários(0)comente



Catarina 05/01/2020

Impressão minha
Comprei este livro por uma atração brutal pelo título. Não que eu precise de uma bula, mas porque me identifiquei plenamente como protagonista de uma vida inadequada (a quê?) e assim vou vivendo. Felizmente houveram algumas poucas crônicas que foram fatalmente de encontro a esta impressão inicial e fui muito feliz. Nem usei o marcador, li numa sentada só e sozinha.
comentários(0)comente



33 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3