A Moreninha

A Moreninha Joaquim Manuel de Macedo




Resenhas -


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VicBanger 20/12/2020

Novela das seis
Não há muito o que falar sobre A Moreninha: trata-se de uma obra sustentada quase que completamente pela sua importância histórica - e, neste sentido, é uma leitura curiosa, pois traduz com eficiência o imaturo espírito do Romantismo brasileiro. O texto de Joaquim Manuel de Macedo é como uma fotografia de um tempo bem distante. Um livro bobinho e, para muitas pessoas, beira o ofensivo - de tão ingênuo.

Devo dizer que não odiei a experiência. Na verdade, apesar de todo o perfil estereotipado, achei A Moreninha um livro agradável. A narração é bem dinâmica - varia entre o narrador onisciente e o narrador personagem - e o desfecho é inteligente (com a metalinguagem explícita).

Ao longo de minha leitura, o meu real incômodo se deu pela percepção cultural aplicada sobre uma garota de 14 anos, idade de Carolina (a Moreninha); precisei forçar bastante a minha cabeça para comprar a ideia de uma adolescente sendo tratada como uma mulher formada. E aqui fica um toque: tenham em mente que se trata de uma obra do século XIX - e certos valores daquela época devem ser problematizados, sim, mas também devem ser contextualizados.

Praticamente uma novela das seis. Uma leitura com pouca profundidade, mas com certo valor para além de seu papel histórico.
AndrA65 28/06/2021minha estante
Parabenizo você por terminar de ler o livro. Eu desisti. Confesso...




laiza_lz 31/03/2021

Clássico que provavelmente todo estudante vai ter que ler
Apesar do final já esperado eu gostei bastante do livro, tive algumas dificuldades no começo por conta da forma de escrita mas deu tudo certo ao longo da leitura.
Fui surpreendida pois achei que seria somente mais um livro que que a escola obrigou a ler e por isso eu acharia chato.
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Felipe1503 21/06/2020

Clichê e Bom demais
Que romancezinho clichê e gostoso de ler. Apesar de oitocentista, tem uma escrita bem informal (para à epoca). Bem leve de ler e bem rápido. Um clássico da literatura brasileira. Pra quem gosta de romance romântico é um prato cheio.
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Fernanda.Queiroz 14/01/2021

Que chaaato!
As vezes penso que o problema sou eu, um livro antigo e tudo mais. As primeiras 100 páginas são uma tortura devido ao excesso de palavras rebuscadas e que não são comuns ao nosso cotidiano. Existem momentos que são tantas palavras "estranhas" num parágrafo só que não dá nem pra saber o que está acontecendo.
Depois acaba esse uso de palavras, não sei se foi o autor mesmo ou a editora que mudou. Da a impressão que cansaram de colocar palavras estranhas ?
Final chato e previsível comparado aos filmes românticos de hoje
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Jessie 21/06/2021

Eu achei uma leitura arrastada e meio sem graça, não acho que seja culpa de ser antigo porque eu li a senhora e achei muito mais legal e fluido, apesar disso é um livro legal pra você conhecer um pouco da literatura brasileira
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Lalis17 30/11/2021

Ótima leitura, leve, rápida e divertida. A estória relata como era a vida de Augusto, antes de conhecer Carolina. Eu devorei cada página. Pra quem gosta de clássicos, super indico.?
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HeloDf 06/12/2022

A moreninha
Maravilhoso! O brasileiro precisa urgente conhecer as obras primas que temos nos clássicos nacionais.
Só uma tristeza com essa edição. Muitas palavras erradas e falta de acentos... livros baratos demais às vezes não compensam a raiva durante a leitura.
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Marcos Nandi 03/09/2023

Depois de várias leituras ruins, A moreninha, foi um alívio. Considerado o primeiro romance urbano do Brasil, o livro não é nenhum espetáculo, mas é de uma agradável leitura. Apesar de que na orelha do livro contar o que acontece em seu final. Ai ai, LaFonte, sendo LaFonte.

Augusto, é um aluno de medicina que, por alguns motivos, tornou-se inconstante em seus relacionamentos. Trocando de relacionamento como se troca de cuecas. Instado por seus amigos, resolve fazer uma aposta. Se por um acaso ele se apaixonar, precisa escrever um livro contando as aventuras desta paizão.

Junto a isso, um amigo pede sua ajuda para despistar uma namorada exigente. Sendo assim, Augusto vai para uma ilha passar o final de semana com seus amigos. E la conhece a moreninha, prima de um de seus amigos.

É muito estranho que a moreninha se chame Carolina e sempre lhe é dado o pronome de Dona. Mesmo ela tendo 16 anos. Achei estranho também a estrutural dos diálogos, mas acho que é erro da edição (e quantos erros... Deus do céu).
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Marcelle.CesArio 04/08/2024

Retrógrado para o hoje, mas progressista para o ontem
Ok, vamos direto para o elefante no meio da sala.

Esse livro é racista, pedófilo, machista, misógino e diversas outras coisas, mas... foi escrito no século XIX.

Acho pertinente a geração de hoje ler esse livro e apontar, discutir e condenar todas as atitudes e pensamentos hediondos retratados nessa obra, porém, acho injusto criticá-lo como um livro atual. É preciso levar em conta o momento em que ele foi publicado. Não se pode condenar um livro publicado em 1844 por não ter os princípios de 2024. Dito isso... ele meio que estava a frente do seu tempo.

Longe de mim falar que é uma obra revolucionária ou qualquer coisa assim, mas, para mim, é nítido que o autor se esforçou para não cair em estereótipos, apesar do livro estar recheado deles. A começar pela protagonista. O povo dessa época tinha mania (que se extende até hoje em certo nível) de retratar a mocinha como esse ser ingênuo, bom e imaculado, quase como um anjo. E, apesar de Carolina ser descrita também dessa maneira, ela está bem longe de ser indefesa e sonsa. A menina tem uma língua afiada, é esperta, ligeira e carismática. Em, literalmenge, NENHUM momento desse livro ela se deixou sair por baixo ou levou desaforo pra casa. As mulheres, como um todo, apesar de AINDA serem bastante estereotipadas, tem suas personalidades definidas e não se deixam encantar por qualquer um, apesar de, às vezes, fingirem o contrário. Isso foi uma agradável surpresa para um livro do século XIX.

E os homens, apesar de terem atitudes condenáveis, são na maioria das vezes repreendidos por tal, o que também agradou.

Agora, não se engane. É óbvio que eu contorci o rosto em disgosto toda vez que o livro fazia questão de reforçar o quão criança Carolina era, o quão desumanizados os escravos eram e em como eram banalizadas atitudes como um homem embebedar uma mulher.

Porém, como eu disse, é um livro do século XIX. Então o que eu posso dizer é: o romance é bem construído e redondinho, tudo que acontece tem função e finalidade (menos uma rixa que surge entre o protagonista e um amigo que dura dois capítulos e depois é completamente esquecida), tem algumas pitadinhas de humor muito boas e, apesar de ter achado o Augusto um pamonhão, a Carolina nunca falhava em colocar ele no lugar dele, então eu me diverti. Nota: 4.
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Lavinia Teodoro 24/11/2019

Meigo
4 amigos resolvem ir ficar uns dias numa ilha, na casa de Felipe, um dos quatro. Augusto não quer muito ir, até descobrir que lá terão 3 moças. Augusto é fascinado por moças, e muda de idéia quanto a ir.
Chegando lá ele conhece a família de Felipe e a travessa Moreninha. A história perpétua por todos os personagens e é bem simples.
Leitura tranquila e de fácil entendimento.

Achei o livro meigo. É um romance simples, desses de novela das seis. Nada muito pesado, ótima leitura para relaxar, teria tranquilamente lido em 3 a 4 dias. Entretanto estive lendo outros ao mesmo tempo.

Recomendo como se fosse um cházinho quente. Uma trama deliciosa de se ler. Me prendeu.
A moreninha foi um gole de água em meio a tantos livros complexos.
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Lorenna Maia 02/03/2021

Um livro bem leve e rápido de ler, a história é um clichê romântico bem clichê mesmo kkkkkkkk
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Ismael.Vilela 30/04/2022

Nem o contexto histórico salva.
Não faz-se necessário levar em conta ao momento histórico do livro para classificá-lo como não plausível. O início, dado seus percalços, é bastante intrusivo e de certa forma angustiante. A aposta, as provocações e a quebra do protagonista na subversão amorosa. Primeiro, ele demora para solucionar essa construção e depois, vemos que deveria ter demorado mais.

Porque depois da solução, o livro afunda numa enrolação, numa presunção e numa ingenuidade absurdas, como dito, até para a época.
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iasmin 10/06/2022

É um livro que, mesmo eu já sabendo o que ia acontecer no final pelas aulas de Literatura, com certeza tem um final que sempre vai surpreender pela genialidade do autor. Uma leitura que, mesmo se tratando de uma obra com uma linguagem mais rebuscada, tem fácil compreensão com uma clareza incrível.
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