O cérebro no mundo digital

O cérebro no mundo digital Maryanne Wolf




Resenhas - O cérebro no mundo digital


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Leonardo.Moura 28/05/2020

Reflexão
Gostaria de ter lido antes do nascimento da minha filha, boas dicas para a formação da ?leitura profunda? nas crianças. Fornece embasamento para uma reflexão sobre o uso dos meios digitais para leitura, aprendizado e o senso crítico, além do que podemos ganhar ou perder neste processo.
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Tatiane 28/07/2019

Livro fundamental para quem sabe o quão importante e precioso é o ato de ler
Livro muito interessante sobre nossa capacidade leitora na era das mídias digitais em meio à febre do instantâneo e da velocidade das redes sociais e das mensagens curtas e leituras rápidas, superficiais e descartáveis.

Sempre fui defensora e adepta das novas tecnologias; hoje, entretanto, venho me questionando sobre essa dependência cega, que nos faz colar o celular em nossas mãos e olhá-lo a todo instante. Não se anota mais nada, fotografa-se; não se guarda "de cabeça" mais nada, usa-se a memória em nuvem, em rede, de propriedade de outrem. E assim vamos abrindo mão de competências anteriormente desenvolvidas, atrofiando capacidades, sem saber ao certo onde isso vai nos levar.

A autora, professora universitária e pesquisadora americana apresenta nesse livro sua experiência sobre leitura profunda e as perdas - que já vêm ocorrendo na formação das crianças de nosso tempo - na capacidade de apreensão de informações e organização do pensamento. Maryanne Wolf se baseia em várias pesquisas que estão sendo desenvolvidas e faz um alerta a pais e professores sobre a importância da leitura e do contato da criança com livros em mídia impressa desde a mais tenra idade.

Comecei a ler o livro no Kindle. Comprei, porém, o livro impresso, depois de ratificar nas discussões experiência anterior minha. Na época de meu Mestrado e em parte do Doutorado, fiz a maioria das leituras em meios digitais (usava Kindle e iPad). Essa experiência me fez sentir uma espécie de "emburrecimento". Atribuo essa sensação à falta de contato físico com o objeto livro e a perda de tudo o que esse contato costuma me proporcionar. Verbalizei isso várias vezes, mas acreditava ser um problema pessoal. A falta do objeto livro sobre minha mesa de estudo, para ser visto sempre, ou na estante por onde passo; a ausência tb de meus rabiscos e anotações irregulares, que proporcionavam - e proporcionam ainda hoje - uma memória afetiva, muito além da memória fotográfica, dificultavam a minha apreensão do conteúdo e a manutenção em minha memória de informações. Hoje, entendo que era um começo de um estranhamento que faz todo o sentido e que estudos estão aí para provar que nosso cérebro também precisa de tempo e de contato para assimilar com profundidade informações relevantes.

Mais um excelente livro pra conta. Indico como leitura obrigatória a pais (principalmente os que estão começando a jornada), professores e educadores.

tatiandoavida.com
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Lucs 18/12/2023

Letramento infantil
Eu esperava que o livro fosse mais focado na questão das leituras curtas de redes sociais e as implicações que podem estar ocorrendo no nosso cérebro com essa mudança, mas boa parte do livro é dedicado ao letramento infantil que é a área dela e que sinceramente não me interessa.

Achei que ela iria mostrar estudos conclusivos na área mas ao invés disso ela traz mais interrogações do que respostas.

Há muitos pontos interessantíssimos e postei aqui no histórico de leitura. Foram tantas passagens dignas de nota, que não tive como compartilhar tudo.

Discordo de alguns pontos como a leitura digital, como o Kindle prejudica a leitura. O leitor pode até perder no sentido de dimensão física do que leu, dos parágrafos mas isso é irrelevante para o leitor maduro. Talvez para um leitor novo seja importante a fisicalidade das primeiras leituras mas para mim está perfeito.
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San 26/03/2022

NÃO VOU RELER
Eu adorei o livro, foi muito bom, esclarecedor, me fez entender como funciona nosso cérebro com a leitura, a autora menciona pesquisas que relatam a importância da leitura profunda e da necessidade, principalmente, nos primeiros anos de vida de ler-se livros físicos. Porém, não abandonarei meu kindle, vou continuar lendo no digital e não tenho intenção de reler este livro.
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Luiza 18/05/2023

O cérebro no mundo digital
Recomendação de uma professora de linguística numa aula que abordamos os multiletramentos no ensino. De fato, a recomendação não podia ser melhor. Aqui, vamos encontrar uma série de estudos que interessam muito para a atualidade. Como o cérebro processa as informações em diferentes meios? Como os nossos filhos serão inseridos no meio digital? Devemos ou não apresentá-los tão cedo? Esses são fatores presentes no livro que agregam e muito, principalmente para os pais e professores nessa nova Era que daqui uns dias já não será tão nova mais.
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Gusma 20/02/2022

Acho que meu maior vacilo foram as expectativas
Eu esperava algo diferente desse livro. Pensava que ele traria dados e estudos concretos, mas ele acaba trazendo mais as dúvidas e lacunas que ainda existem nesse ramo de pesquisa, que são muitas já que o estudo sobre comportamento diante a cultura digital só surgiu recentemente.

Discordo em partes sobre a leitura digital atrapalhar a lembrança das informações do livro em si, creio que tenha haver também, porém atrelado a hábitos de leitura (antes e depois da leitura) de cada leitor. Concordo com a ideia de que é necessário uma mudança na educação pra adicionar também o que ela chamou de "letramento digital", afinal usar a tecnologia pode ser benéfico e prejudicial e temos que garantir ao máximo que as próximas gerações extraiam o melhor possível. Contudo, dá pra notar que muitas vezes ela fala de um lugar de privilégio e que falta um pouco de consciência de classe e de recortes sociais.
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Cris Ingrid 01/02/2022

Uma breve resenha
Gostei bastante da leitura. Muito esclarecedora, com pesquisas contundentes e com alertas importantes sobre o perigo de deixar que as crianças, e mesmo nós adultos, se percam pelos meandros de um mundo digital que não valoriza a leitura profunda. A autora não demoniza os meios digitais, é importante dizer isso. Ela apenas alerta para as transformações fisiológicas mesmos que a imediatez de um mundo essencialmente digital pode provocar nos cérebros em formação e naqueles que já estão mais avançados neste processo. Ela oferece várias maneiras, para pais e professores, de ensinar às crianças, desde a mais tenra idade, a usarem os meios digitais de modo seguro, de forma que potencialize a formação de um circuito de leitura que favoreça a leitura profunda, para que esta produza conhecimento verdadeiro e para que este conhecimento se transforme em sabedoria.
A leitura é tranquila e flui muito bem, pois a autora resolveu escrever em formato de cartas, ao total são nove. Recomendo muito!
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Cris.Aguiar 23/08/2024

Recomendo!!!
Um livro de escrita fácil e simpática que ajuda a entender todos os pontos levantados pela pesquisadora Maryanne.

De como funciona nosso cérebro leitor e como isso nos ajudou como civilização sapiens até a problemática na mudança de meio de leitura do impresso para o digital, ela levanta pontos de preocupação, orienta quanto às iniciações nas letras para os mais jovens (0 a 12anos).
Para nós leitores que pegamos o digital mais tardiamente mostra as alterações em nosso circuitos de leitura e como podemos ir remediando, mas o melhor de tudo, não é um livro que mal diz a tecnologia, mas sim, como abordar o novo da melhor maneira.

Super recomendo
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Leo Barbosa 19/02/2022

Leitura mais que metalinguística
Ler é uma das maiores capacidades que o cérebro humano é capaz de desenvolver e nós desenvolvemos diversas habilidades através da leitura. Isso pode ser comprovado a partir da obra “O cérebro no muno digital – os desafios da leitura na nossa era”, de Maryanne Wolf. A autora, neurocientista é uma grande estudiosa do letramento das crianças. Nesse livro, fica evidente a sua preocupação em analisar os movimentos que fazemos ao ler um livro físico ou em suporte digital. É nítido que o estímulo é outro, principalmente nas redes sociais em que nossos olhos dão sacadas mais rápidas e tendemos a refletir menos sobre o conteúdo em tela, dificultando o acesso à leitura profunda. Quem são os “bons leitores” nesta época de rápidas mudanças? Maryanne é enfática ao dizer que não é contra a internet e outras mídias, mas que precisamos estar atentos às transformações que a imersão no mundo digital têm nos trazido, quais são os seus impactos e quais consequências negativas temos/teremos. Apresento alguns dos meus grifos:

- O futuro da linguagem está ligado não só aos esforços contínuos dos escritores por encontrar as palavras que nos guiarão até sua trabalhosa reflexão, mas também aos esforços contínuos dos leitores por responder, aplicando sua melhor reflexão àquilo que está sendo lido.

- Quando a linguagem e o pensamento se atrofiam, quando a complexidade
se esvai e tudo se torna cada vez mais o mesmo, corremos grandes riscos na
política da sociedade – vindos quer de extremistas de organizações políticas ou
religiosas ou, menos obviamente, de publicitários.

- Quando é alimentada, a linguagem humana proporciona o mais perfeito veículo para a criação de pensamentos não limitados, nunca antes imaginados, que por sua vez
fundamentam avanços em nossa inteligência coletiva. O inverso é também
verdadeiro, com implicações traiçoeiras para cada um de nós.

- Quando é alimentada, a linguagem humana proporciona o mais perfeito veículo para a criação de pensamentos não limitados, nunca antes imaginados, que por sua vez
fundamentam avanços em nossa inteligência coletiva. O inverso é também
verdadeiro, com implicações traiçoeiras para cada um de nós

- Levitin afirma que as crianças podem acostumar-se tão cronicamente com
um fluxo contínuo de itens em competição por sua atenção, que seus cérebros
ficam, para todos os efeitos, encharcados em hormônios como o cortisol e a
adrenalina, os hormônios mais comumente associados à luta, à fuga e ao
estresse.
- [...] pessoas mais velhas que leem na tela podem estar fazendo um uso menor da memória de trabalho de que dispõem porque também processam o texto cada vez mais como se fosse um filme, que nunca tentariam lembrar da mesma maneira.

- [...] precisamos encarar o fato de que, ao sermos bombardeados por demasiadas
opções, nossa tendência pode ser confiar em informações que exigem pouco do
pensamento. É crescente o número de pessoas que se considera informada, sendo que a informação veio de fonte ligada a seu modo de pensar antes. E
então, embora estejamos aparentemente bem preparados, há cada vez menos
motivação para pensar mais profundamente, e muito menos experimentar
enfoques diferentes dos nossos. Pensamos saber o suficiente, esse estado mental
enganador que nos acalma, lançando-nos numa complacência cognitiva passiva
que inviabiliza mais reflexão e escancara a porta para que outros pensem por
nós.

- Se perdermos gradualmente a capacidade de examinar como pensamos, perderemos também a possibilidade de examinar serenamente o que pensam aqueles que nos
governariam. As maiores atrocidades do século XX exemplificam tragicamente o
que acontece quando uma sociedade deixa de examinar suas próprias ações e
cede seus poderes analíticos àqueles que lhe dizem como deve pensar e o que
deve temer.
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regifreitas 18/05/2021

O CÉREBRO NO MUNDO DIGITAL: OS DESAFIOS DA LEITURA NA NOSSA ERA (Reader, come home: the reading brain in a digital world, 2018), de Maryanne Wolf; tradução Rodolfo Ilari & Mayumi Ilari.

A neurocientista Maryanne Wolf há tempos vem estudando sobre as alterações processadas em nossos cérebros por meio da leitura. Nos últimos anos, principalmente, ela vem refletindo sobre a leitura mediada por telas, cada vez mais comum no nosso cotidiano, e como esse tipo de prática vem provocando alterações na estrutura cerebral dos jovens leitores.

As pesquisas indicam a existência de diferenças significativas quando a leitura é realizada em meio físico e quando ela se processa em meio digital. Áreas diferentes do cérebro são acionadas e afetadas, podendo provocar profundas modificações na forma como futuramente se processarão o pensamento, a capacidade de reflexão e de abstração. A capacidade de leitura profunda, que foi tão importante para o desenvolvimento da humanidade, pode estar se perdendo, visto que os meios digitais estimulam leituras curtas, mais dinâmica, mas também mais superficiais, sem tempo de imersão e aprofundamento.

Em virtude disso, a autora defende o duplo letramento das crianças: que ele se realize tanto em livros e impressos, quanto em meio digital, mediado por telas, principalmente nos anos iniciais de formação. Cada vez mais cedo as crianças estão sendo expostas a smartphones, tablets, computadores, o que poderá acarretar mudanças importantes na estrutura cerebral dessas crianças e, por conseguinte, dos adultos que se tornarão.

Embora a autora vez ou outra aborde questões mais específicas da área, não é uma leitura excessivamente científica, pois ela consegue ser bem clara e didática a maior parte das vezes. Uma ótima pedida para quem se interessa pelo assunto.
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romulorocha 14/07/2021

O cérebro no mundo digital, de Maryanne Wolf - Nota 8,5/10
Maryanne Wolf é uma pesquisadora, professora e defensora de crianças e letramento ao redor do mundo. Ela é diretora do Center for Dyslexia, Diverse Learners, and Social Justice na UCLA Graduate School of Education and Information Studies. Autora de Proust and the Squid: The Story and Science of the Reading Brain (HarperCollins, 2007), Tales of Literacy for the 21st Century (Oxford University Press, 2016) e de mais de 160 publicações científicas, além de ter sido organizadora da obra Dyslexia, Fluency, and the Brain (Pro Ed, 2001).

Em o Cérebro no mundo moderno, Wolf discute os possíveis impactos das tecnologias digitais para a leitura, sobretudo no âmbito do que chama de ?leitura profunda?. Este fenômeno, de acordo com a autora e diversos estudos que ela apresenta no livro, só acontece quando o cérebro encontra espaço e tempo, não só para ler as informações, mas para refletir, criar e abstrair o que se lê, fato que tem se tornado cada vez mais difícil de se observar nos meios digitais, dada a rapidez, superficialidade e compulsividade das informações. Dentre os perigos que a leitura apenas por meios digitais podem trazer, a autora aponta para a falta de empatia, criatividade, pensamento crítico e resiliência.

O livro é escrito através de cartas, nas quais a autora aproxima o leitor de suas ideias. Não é uma leitura cansativa, apesar da autora apresentar muitas referências científicas.

Recomendo aos amantes da leitura, sobretudo os amantes de livros em papel (dos quais eu não sou um kkk).

#resenhasdoromulo
#cerebronomundodigital
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Marisol 30/09/2021

O cérebro no mundo digital, de Maryanne Wolf
O que acontece quando lemos? O uso de telas atrapalha nosso dia a dia? Essas perguntas são respondidas pela neurocientista e professora norte-americana Maryanne Wolf em O cérebro no mundo digital – os desafios da leitura na nossa era.⁣

O simples ato de ler estimula áreas do nosso cérebro ligadas à cognição, linguagem, visão e afeto. Sendo assim, a autora fala sobre como os estímulos de telas e recursos digitais têm aumentado a distração e mudado a forma de pensar e de que maneira podemos conciliar a tecnologia ao hábito da leitura sem prejudicar o ato de ler profundamente.⁣

Apesar desse risco, o objetivo do livro não é maldizer o uso da tecnologia no dia a dia, já que a cultura digital proporcionou criatividade, conhecimento e mais interação entre as pessoas. Contudo, apresentando estudos científicos, ela fala sobre a diferença entre ler um livro físico e ler em um dispositivo eletrônico. Há ainda capítulos voltados à educação de crianças e jovens.⁣

Como o livro é escrito por meio de cartas, tive uma sensação de proximidade com a autora; parece que o tempo todo está nos dando um conselho para que leiamos com atenção. Como prática crucial para a vida, Maryanne não se coloca apenas como pesquisadora. Ela também compartilha a própria experiência como leitora, a importância da leitura em sua vida e traz várias referências, principalmente de autores de ficção. ⁣

Essa abordagem foi bastante sensível e humana. Um livro técnico, mas acessível. E eu diria ainda: necessário.⁣

“O lugar de calma para onde você precisa ir para escrever, mas também para ler a sério, é o lugar onde você pode, de verdade, tomar decisões responsáveis, onde é possível envolver-se produtivamente num mundo que de outro modo seria assustador e incontrolável” – Maryanne citando Jonathan Franzen.⁣

site: https://www.instagram.com/marisoldeandrade/
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Daniel263 17/12/2020

Sobre a leitura físicas e digital
Publicado em: @curadorliterario

67º livro lido em 2020.

Esse livro chegou a mim quase que por acaso e foi um divisor de águas na minha vida. E, claro, fiquei de ressaca literária - mas mais pela explosão de ideias que me deu...

Antes desse livro, estava desanimado com meu projeto de doutorado. Caminhava para mais do mesmo... Mas a Maryanne Wolf, além de reacender a vontade de pesquisar leitura, ainda me deu confiança com novidades no campo e novas frentes de investigação!

A autora escreve com total desenvoltura sobre neurologia, educação e informação. O repertório que ela trás e explica é exposto com clareza (totalmente referenciado), leveza e muito didatismo!

O livro foca muito nas enormes diferenças entre ler no papel e no digital. Da mesma forma, Wolf destaca a importância e os reflexos da cultura literária e da digitalização para as crianças.

E a cereja do bolo é: a enorme relação entre a leitura digital (em geral apressada e acelerada) e a ascensão do império das fake news!

As citações e referências são excelentes e vão de experts em neurologia da leitura, como Levitin e Dehaene, até filósofos, filólogos e grandes leitores, como Eco, Calvino, Benjamin e Manguel!

Uma contradição: li no digital (ou “ouvili”, né?). Mas já estou providenciando a versão física - que está meio para esgotar!

site: https://www.instagram.com/p/CEb77XrjtO_/
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Beatriz 17/12/2023

Para todos que gostam de livros
Em " O cérebro no mundo digital" vamos entender como funciona o cérebro no momento da leitura, todas a mudanças q ocorrem nele devido ao hábito de leitura e quais as mudanças q o uso da tecnologia tem imprimido sobre os leitores e seus possíveis efeitos na própria sociedade.

Esse livro é maravilhoso. A forma da escrita, como nos explica td a beleza da leitura, tanto na sua mecânica cerebral, quanto o desenvolvimento do indivíduo.
Além disso, a Maryanne traz mts passagens de livros maravilhosas, q não inspiram e encantam.
Quem gosta de livros vai adorar acompanhar td o acontece com si próprio enqto se deleita com uma boa leitura.

No entanto, este livro tbm é um alerta para todos nós q estamos expostos a tecnologia e aos seus possíveis efeitos sobre cada um e em toda a sociedade. E como cientista, ela tbm busca orientar em como fazer melhor uso das redes para que possamos evoluir, assim como, como combinar leitura e Internet na criação dos filhos.

Enfim, é a ciência combinada com amor.
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