As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto

As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto Hanna Oliveira




Resenhas - As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto


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Val | Perdida em Letras 18/11/2021

Angustiante
É realmente um desafio ler esse livro. Até então ainda não tinha lido nada tão cru e tão duro.
As histórias dessas mulheres me arrasaram e foi uma verdadeira dificuldade acabar de ler.
Sabemos que essa é realidade de muitas mulheres, mas é angustiante ler essas histórias e saber que estamos de mãos atadas sobre isso.
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Nanda 23/09/2021

61 páginas de pura angústia e tristeza, o aborto é um assunto tão delicado para nós mulheres, e este conto retrata bem todos os sentimentos e os julgamentos da sociedade sobre algo que apenas nos diz respeito. A culpa, a criminalização, o abuso, a falta de informação e afeto, é quase demais pra aguentar em tão poucas páginas.
É pesado, mas é necessário. É um assunto importante e pertinente.

Deixo aqui dois questionamentos: até quando a maternidade vai ser imposta a nós como uma obrigação? Até quando nosso corpo será mais posse dos outros do que de nós mesmas?

As mulheres que ninguém vê: ?uma tentativa genuína de revestir de humanidade mulheres que perderam sua dignidade, seus nomes, a autonomia de seus corpos pela criminalização de um ato desesperado?
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Bianca1148 09/07/2020

Pesado
Foi triste e doloroso de ler, mas me foi muito esclarecedor acerca do tema. Um assunto que ainda é tabu porém não deixa de ser delicado. A criminalização tem cor e condição social.
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rebecavilela 24/03/2021

Dolorido!!
Gostei da escrita e dos relatos, é um livro importante pra fazer a gente encarar a realidade de quem passa pelo aborto e todo o sofrimento e violência que há além do ato em si. Muito triste e dolorido imaginar passar por algo tão delicado e ainda ter que lidar com os julgamentos e crueldade das pessoas.
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tscissa 03/01/2021

Essencial e necessário!!!
Sendo um dos livros que mais me marcaram “As mulheres que ninguém vê” é um livro-reportagem sobre quatro mulheres que no livro recebem nome de flores (mas tem suas vidas cercadas por espinhos) que foram julgadas criminosas após abortarem, sem nenhum olhar de empatia ou compreensão das pessoas ao redor.
O livro é um retrato da realidade que tantas vezes julgam mulheres por abortarem sem ao menos procurar entender quais motivos as levaram àquele ato de desespero.

Quantas vezes defendemos a vida, mas não nos importamos com o estado pré e pós gestação daquelas mulheres que não querem ter um bebê por diversos motivos que fogem da nossa realidade?

Vemos no livro a história de mulheres que foram consideradas criminosas por abortarem enquanto não há nenhuma preocupação ou interesse pelo “pai” que também poderia ser responsabilizado pelo ato. O que não é de se assustar tendo em vista a sociedade sexista que na verdade nunca foi pró-vida, uma vez que “preza” por uma vida que ainda não nasceu, enquanto não presta os devidos suportes a vidas que já existem.

O livro nos faz refletir assuntos fora da nossa realidade, não só aborto, mas várias outras situações que julgamos sem de fato compreendermos.

@digaaopovoquelivro

site: https://www.instagram.com/digaaopovoquelivro/
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Mirella.Augusta 30/06/2023

Descriminalizar não é incentivar
É importante pensarmos na realidade das mulheres que buscam o aborto, está na hora de compreender que é uma situação de saúde pública e que descriminalizar é diferente de incentivar. É cada situação de vulnerabilidade que vemos/lemos que me entristece demais.

Excelente livro para conhecermos a realidade do próximo.
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Clariar 22/07/2020

Nunca tinha lido nenhum livro sobre aborto e essa foi uma experiência pesada e enriquecedora. Em tão poucas páginas a autora fala sobre a vida de algumas mulheres, contando suas realidades, as violências que sofreram (médica, policial e da própria sociedade) e as consequências psicológicas e físicas do aborto clandestino. É uma leitura dolorida, porém de grande importância, levantando questões sobre desigualdade e invisibilidade.
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Adriano.Santos 02/12/2020

Esclarecedor
Só por colocar o leitor nos cenários dos quais muitos julgam sem saber como uma gravidez interrompida pode ocorrer e ser provocada já vale a leitura, o relato final é emblemático.
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gaby 30/06/2022

uma leitura muito importante
após presenciar as últimas polêmicas, decidi começar essa leitura
sou uma mulher que não acredita em aborto legalizado e sim em aborto seguro
mas ler a história dessas mulheres foi completamemte diferente, me mostrou que não é apenas não querer um filho, essas mulheres não tem nenhuma estabidade de tê-los
o sofrimento em que fui apresentada é muito difícil de se compreender, mas eu compreendo...
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Gabi 23/03/2022

Li o livro como indicação de um grupo de pesquisa da faculdade, achei que super vale a pena a leitura, nunca fui contra a descriminalização do aborto e depois desse livro passei a entender mais ainda tudo que envolve ele e as esferas e populações envolvidas. Faço enfermagem e acho que esse e-book valeu super a pena pra eu ter mais noção de como abordar essas situações, se for necessário.
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Melina.Ferrari 07/03/2023

Nem presa nem morta
Aborto legal e seguro é a principal pauta que deveria ser aprovada em todos os países.

O livro é ótimo, sensível, empático e triste (realidade). Gostaria que tivesse mais páginas. Leitura fácil!
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Karla Borba 25/12/2023

Dolorido, porém necessário.
Quando iniciei esse livro não imaginei o quão impactante ele seria. Ao abordar histórias reais de abortos ocorridos há além de muita dor, há muita realidade: a maldade, o descaso, o abandono que mulheres passam são elementos conhecidos, infelizmente, mas a crueza revelada nessas linhas vai muito além do que se possa imaginar. Apenas quem já passou por isso é capaz de entender.
Exatamente por isso livros assim são necessários. De forma a contribuir para que sejam derrubadas falácias sobre o aborto, especialmente aquelas que tentam convencer a sociedade de que esse é um ato de mulheres promíscuas e irresponsáveis. Em fato a escolha pelo aborto revela uma situação de extremo desespero e abandono. Debatê-lo e incluí-lo como uma opção num espaço seguro de saúde física e psicológica é em fato promover a vida. Sei que isso parece contraditório, mas se você ler esse livro, vai me entender.
Trabalho sensível, sério e esclarecedor de Hanna Oliveira.
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PurpleAH 29/06/2021

Inúmeras violências
Antes de mais nada, queria deixar o aviso de que as histórias são contadas de uma forma crua, com descrições gráficas dos ocorridos. Eu sei que não é todo mundo que consegue ler essas coisas.

No geral, o livro é bom. Acho que há algumas lacunas nas histórias, mas o principal, que é a denúncia da violência sofrida por essas mulheres, em tantos níveis, fica bem claro.

Um ponto comum em todas as histórias foi um sentimento profundo de culpa, que as deixa sem forças para se defender. Essa culpa as faz aceitar o tratamento desumano que recebem, acreditando que merecem esse castigo. Talvez esse seria um ponto interessante para se aprofundar mais.
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Di Morais 25/04/2021

As mulheres que ninguém vê
O livro conta a história de mulheres que, num ato de desespero, fizeram aborto e as consequências sofridas por elas.
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fev 13/01/2021

Eu não curti muito o estilo da escrita da autora e nem a forma como ela escolheu contar as histórias. Para além disso, faltaram informações e profundidade nos relatos. O único relato digno e com detalhes mais profundos foi o último, o da Margarida. É uma pena já que o assunto que é tão importante e delicado ao ser discutido na sociedade brasileira.

No entanto, é possível destacar o quão as mulheres que praticam o aborto são condenadas e humilhadas por todos os setores da sociedade. Até mesmo por aqueles que deveriam prestar cuidados a elas. O Brasil hipócrita se respalda em um moralismo católico para condenar um ato que em nenhum momento traz qualquer tipo de sentimento positivo para a mulher que prática o aborto. É sempre um ato de desespero. Podemos identificar isso nos relatos descritos pela autora. Não há um momento tranquilo para que isso ocorra. Além dos problemas invasivos com resultados catastróficos para o corpo, há também os danos para o psicológico.

Infelizmente acredito que teremos que caminhar muito para a descriminalização do aborto em nosso país. Até lá as mulheres irão sofrer inúmeras represálias. Um assunto que ainda não é tratado pelo que é: um problema de saúde pública, mas como um pecado não deverá ter muitos avanços.

O livro é bem raso na proposta que vende.
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