As anônimas

As anônimas Amy Reed




Resenhas - As anônimas


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Oceano 07/11/2020

Um dos meus favoritos
Eu namorei com As Anônimas por muito tempo na livraria, antes de finalmente levá-lo comigo. E não me arrependi.
Não comentarei sobre a história, que achei excelente e gratificante, mas ao mesmo tempo incômoda, para evitar spoilers, mas valeu muito à pena!
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Aline Marques 06/11/2020

Excelente Proposta,Péssimo Desenvolvimento [IG@ousejalivros]
Vive-se com medo.

Mulheres, de todo o mundo, precisam lidar com a normalização da violência contra os seus corpos, da ausência de consentimento e abuso de poder. E, como se não bastasse, a cultura do estupro também é responsável por deslegitimar as vozes daquelas que denunciam, silenciando todas nós.

Foi o que aconteceu em Prescott, Oregon. Uma cidadezinha com menos de vinte mil habitantes, escolhida por Amy Reed para protagonizar a história de Lucy, uma vítima culpabilizada pelo sistema patriarcal, e centenas de outras personagens condicionadas a acreditar que não possuem relação alguma com o que lhe aconteceu. Sem o apoio uma da outra, seguem sozinhas, em direção a um futuro não muito diferente do que viveram até ali.

E é através de diferentes perspectivas, apresentadas em capítulos alternados, que reconheceremos (e nos identificaremos) com suas dúvidas e temores, acerca de identidade, sexualidade e violência.
Mas, o que parece ser a premissa ideal para o público jovem, acaba decepcionando pela quantidade de temas abordados, sem um desenvolvimento criterioso e, por vezes, de forma contraditória.

Além disso, a autora reforça estereótipos e propaga discriminações com afirmações perigosas, no decorrer de toda leitura.
Um dos maiores exemplos disso, é a maneira como Reed escolhe retratar Erin, a personagem autista.

Mesmo fazendo um excelente trabalho ao descrever características como a disfunção executiva e a necessidade de regulação/expressão, através de stims (movimento repetitivos), a autora se nega a reconhecer o autismo como identidade, transformando a personagem numa figura caricata do capacitismo. E torna tudo ainda pior, com a utilização de termos desatualizados e preconceituosos, reforçados, também, pela tradução.

Em relação a própria cultura do estupro, não é feito o mínimo de esforço em conceituar ou instruir. Pelo menos, não diretamente.
E são tantas informações confusas, perdidas nas entrelinhas, que não tenho certeza como leitores, sem algum embasamento teórico, irão utilizar o texto a seu favor.

Também tem a questão da representatividade de grupos minoritários, além dos de pessoas com deficiência (como citado mais acima), ser usada de forma leviana. Preocupa-se tanto com a quantidade que, ao invés de tratar da coletividade ali representada, de forma a dialogar com situações reais e ressignificar imaginários, a autora segue com os mesmos rótulos e preconceitos.

Pra encerrar, quero apenas destacar que estupradores não são monstros ou homens dominados por instintos animais (viu, Reed?!). Não é sobre sexo ou sobre seus pênis.

Eles são qualquer UM. Porém, nós, somos MUITAS. Denuncie, se quiser e puder.
___
Tradução de Amanda Moura
Nota: 2.75 / 5.00
TW: estupro, capacitismo, racismo, gordofobia, sexismo, bullying, heteroterrorismo, álcool, pensamentos suicidas, violência.

Obs.: A primeira edição possui inúmeros erros de diagramação e gramaticais, o que impacta a experiência de leitura e dificulta a compreensão do texto.
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callmedante 15/09/2020

?às vezes, a única coisa pior que a morte é a sobrevivência?
gatilho: estupro

eu comprei esse livro sem nem ler a sinopse direito mas acabei amando demais. é incrível ver a evolução das meninas, ver elas cada vez mais unidas e lutando, colocando fim na rivalidade feminina. em vários momentos quase morri de ódio por causa da escrotidão daqueles moleques. a personagem que mais me apeguei foi a erin! pretendo ler mais livros com personagem com síndrome de asperger.

LIVRO INCRIVEL, LEIAM!!
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Mands | @mands.couto 24/08/2020

Originalmente publicado em: https://bsemgrana.blogspot.com/
As Anônimas é um livro cruel, bruto, escrito pra ser um soco na cara de quem ler e fazer a pessoa acordar. Esse é um livro que eu digo: leia com cuidado, porque possui cenas fortes, mas leia. Absorva todo o conhecimento possível desse livro que é de ficção, mas é uma ótima introdução ao feminismo e sua importância. Essa história vai te deixar indignado, com vontade de jogar o livro na parede, com vontade de entrar ali e dar uma sacudida em alguns personagens e te fazer entender que a realidade ali existe no mundo real, de forma mais sutil e discreta mas igualmente cruel.

site: https://bsemgrana.blogspot.com/2020/08/as-anonimas.html
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Babi 09/08/2020

Esperava mais ?
Comecei o livro com empolgação, e terminei ele meio "bleh".
Teve muita ponta solta. Expressões racistas. Não sei se por conta da tradução ou pela autora mesmo.
Sem dizer que há vários erros de concordância e gramática
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Owls.Reads 13/06/2020

Resenha: As anônimas
Gatilho: estupro.

As anônimas foi impossível de largar. De quebrar o coração e muito realista e, ainda assim, esperançoso. O livro foi muito bem escrito e a narração contou com diferentes perspectivas--a Erin, a Grace e a Rosina eram personagens maravilhosas, com vozes lindas, que ajudaram a contar os horrores pelos quais muitas pessoas passam quando são vítimas de estupro.

O livro foi bem gráfico em certas partes com relação aos estupros, então cuidado ao ler, e também explorou a cultura em volta disso e a tendência da sociedade de sempre culpar a vítima. Mesmo assim, o tom ao longo da narrativa era bem esperançoso? Essa foi uma história sobre trauma e luta e as consequências de violência sexual, mas também foi uma história sobre força de determinação e amizade e a importância de poder fazer suas prórpias escolhas.

A representação de personagens com autismo e personagens LGBT+ foi ótima! Eu gostei bastante de como a Reed trabalhou com isso no livro de uma forma super natural--o que é. Também gostei da maneira como ela incluiu diferentes perspectivas em torno das discussões sobre abuso sexual, principalmente quando os personagens chamavam a atenção uns dos outros ao expressarem ideias preconceituosas.

A única coisa que me incomodou foi a greve do sexo? Essa não foi uma das melhores escolhas para lidar com o tópico de estupro. Isso foi meeeio que desafiado ao longo do livro, mas ainda sim deixou a insinuação que mulheres só faziam sexo porque elas queriam alegrar seus namorados ou porque isso era esperado delas. Essa posição não levou em conta as escolhas pessoais de cada personagens e algumas delas acabaram se sentindo super culpadas por querer fazer sexo--o que é super heteronormativo.
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ceciliaa 17/05/2020

Esse livro deveria ter uma publicidade maior.
Confesso que o enredo me surpreendeu, a imagem de sororidade me chamou atenção logo de cara... foi o meu 6o livro lido em 2020 e me surpreendi com a velocidade que finalizei.
Contudo, sua imagem e publicidade deveriam ser mais bem reconhecidos
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@s.faria_ 23/04/2020

O que falar de "As Anônimas"?
A primeira vez que vi esse livro foi em uma livraria do aeroporto de São Paulo, e, por algum motivo ele se destacou entre todos os outros. Olhei a capa, li a sinopse e me apaixonei instantaneamente. O livro fala de coisas tão importantes e presentes na sociedade que me tocou de forma única. Abordou assuntos da sexualidade feminina de forma simples porém intensa. Amy Reed me fez chorar, rir, gargalhar, respirar fundo, quase pirar... me fez sentir angústia e emoções que um lovro nunca havia me proporcionado antes. Isso tudo ao mesmo tempo em que Grace, Erin e Rosina viravam o mundo de todas as garotas de cabeça para baixo, do jeito mais maravilhoso possível.
Simples, mas totalmente necessário, não só para mulheres, mas para TODOS!

"Juntas, somos muito mais fortes que toda essa nojeira que nos obrigaram a engolir há tempos. Juntas, podemos mudar isso."

Obrigada, Amy Reed, por me fazer entender, mais do que nunca, que nós não estamos sozinhas.
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@biasweetlullaby 28/01/2020

Um livro necessário!
E o que pode ser pior? Mentir sobre quem se é ou não saber quem se é?

O livro nos relata a história de vida de 3 garotas desconhecidas e que moram em lugares completamente opostos: Grace, Rosalina e Erin.

Grace viu seus pais serem expulsos da cidade onde morava devido a Congregação não aceitar a forma como sua mãe pregava a fé. Primeiro porque Ela era mulher em um igreja de homens velhos e brancos. Grace se muda pra cidade de Prescott(Oregon), ao entrar em seu novo quarto ela se depara com uma frase na parede descascada que a deixa intrigada.

"Pode me matar agora. Já morri mesmo."

Rosalina, é de uma grande família de mexicanos que a trata como empregada doméstica, devido ser filha única. Ela trabalha no restaurante do Tio, os La Cocina. Ela está cansada de fazer tudo, ela apenas queria montar uma banda e poder gostar de meninas em paz, sem julgamento.

Erin, tem síndrome de Asperger, passou a vida toda tentando se adaptar ao mundo, se vestindo como sua mãe queria, tentando falar menos, mas não deu certo.

"Quanto mais ela tentava se encaixar, pior se sentia."

Lucy é uma adolescente que foi estuprada pelo garoto mais popular da escola, e sabem o pior? Ninguém na cidade acreditou nela e a mesma teve que se mudar para outro lugar.

Mas o que Erin, Rosalina e Grace tem em comum com Lucy? Absolutamente tudo, são garotas em um mundo cheio de preconceitos, machos escrotos, bullying gratuito. E tudo que elas querem é fazer justiça por Lucy.

Opinião:

Um livro totalmente necessário!!! Gente eu estou extremamente impactada com essa leitura! Eu me senti totalmente tocada pela história de vida das personagens, e em como é difícil ser Mulher nos tempos de hoje, onde o respeito está em falta, onde os homens se acham donos de tudo, se acham nossos donos. Onde a cultura do estupro ainda é tratado com desdém. O livro traz assuntos de extrema importância como: estupro, gordofobia, bullying, autismo. A autora trata as personagens com muita sutileza e é impossível não se apaixonar por elas e por todos os seus dramas e medos. Todos deveriam ler essa história! Juntas somos mais, juntas podemos mudar o mundo! Muito obrigada @unica_editora por nos trazer esse livro! Thank you só much Amy Reed for writer this books for US!
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Diana 31/12/2019

Hoje, 31 de dezembro de 2019, fechei o ano com um livro maravilhoso. Que aprendizado. Adorei as personagens principais(e outras secundarias), mesmo com medo, receios, inseguranças e com muita gente "importante" contra, elas lutaram até o fim. O livro aborda alguns temas delicados. Fiquei bastante emocionada em algumas partes. Terminei o livro com lagrimas nos olhos.
Nota: 4,5.
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