Carolina273 17/10/2024Leitura do mês de setembro de um dos clubes que faço parte, confesso que só decidi ler porque ganhei o livro no sorteio do grupo.
Várias pessoas me disseram que choraram lendo, então me prepararei pra deprimir! No começo, achava o Zezé realmente o cão! Que menino travesso! Mas é inegável que ele tem uma doçura imensa, bastava observar sua ligação com o irmão menor.
Então as coisas foram ficando pesadas e sinceramente? Só de imaginar que até hoje tem crianças sofrendo o que o Zezé sofria, me causa uma angústia e uma revolta tornam a leitura até difícil. E então eu comecei a sentir a tristeza da história.
Até que chega a pior parte. Só que nesse ponto, eu fui salva pela ignorância. Quando o acidente com o Portuga acontece, eu realmente acreditava que estava tudo bem, que ele ia aparecer na casa do Zezé.
Custei a acreditar que o livro acabou e isso não aconteceu. Fechei, deixei na mesa e fiquei ali, sentada, incrédula. Curiosamente, porém, sem chorar.
Mas as lágrimas vieram. Tardiamente, mas vieram. No dia da discussão do clube, vendo como aquela história mexe com tanta gente...não aguentei e chorei enquanto falava. Talvez não só pela história do livro, mas pelos milhões de Zezés da vida real, que tão novos e já experimentam o pior da vida.
Não sei se um dia eu leria de novo, creio que não, mas as lições estarão sempre aqui, na memória!