Canto da planície

Canto da planície Kent Haruf




Resenhas - Canto da planície


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Mari Pereira 26/01/2021

Uma história polifônica, onde vamos acompanhando a vida de vários personagens cujas histórias se entrelaçam. Um livro sobre as escolhas cotidianas, a dureza da vida, a solidão, mas principalmente sobre como ainda podemos encontrar bondade e solidariedade no mundo.
Narrativa envolvente, personagens carismáticos. Quando o livro acabou, ficou a sensação de que já éramos velhos amigos.
Tocante e encantador!
Ansiosa para ler o resto da trilogia.
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Mandark 20/03/2021

Delicioso
A narrativa despretensiosa de Haruf me pegou de jeito! Quanto mais lia, mais queria ler. Cada personagem tem seu encanto e todos eles me surpreenderam com uma sensibilidade tímida e real. Um livro sobre os silêncios da vida e a beleza das relações diárias. Da infância, da juventude, da maturidade e da velhice... Cada arco desse livro me envolveu e não me largou mais. Ansioso já pelo segundo volume dessa Trilogia da Planície!
Ana 23/03/2021minha estante
Aaaaaaa esse com certeza já tá minha lista!!! ?


Mandark 23/03/2021minha estante
Você vai amar muito!! ?


ranacstll 10/10/2021minha estante
nunca tinha ouvido falar desse livroo, vai pra minha lista agora ?


Mandark 08/03/2023minha estante
Vai valer a pena ler. É um livro lindíssimo!!




Sil | @silestalendo 23/02/2020

Uma excelente história
Eu minhas expectativas eram muito altas com esse livro a partir do que havia ouvido colegas e amigos falarem, o que não é lá uma coisa muito saudável de se fazer. Embarquei na história sem saber absolutamente nada sobre ela e levei um tempo para me situar no que estava acontecendo. Acho que isso foi bom, depois que eu finalmente entendi sobre o que a história se trata, ficou incrível.

De inicio, somos apresentados a vários personagens, intercalados entre os capítulos e que nem sempre enxerga-se uma conexão entre todos eles, mas calma, as coisa vão se encaixar de forma bem sutil mais pra frente!

Esse é um livro que conta várias histórias, histórias de pessoas extremamente reais e que até você pode acabar se identificando com alguma delas. Momentos triste, felizes, que causam raiva e que trazem esperança; assim como a vida realmente é. E quando você menos espera, o livro te envolveu de uma forma tão intensa que você se vê na cidadezinha de Holt, como se fosse um grande amigo de todos eles.

Enfim, eu não consigo imaginar o que pode haver de continuação dessa história, já que é uma trilogia, mas estou ansiosa para iniciar o próximo volume!

Ah, a editora fez um trabalho excelente com o livro e a diagramação. Minha única reclamação é o fato de os diálogos não serem separados nem por travessão, nem por aspas, o que acaba exigindo mais atenção nessas partes.
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Mateus Cristovão 19/10/2020

Haruf: minha última excelente descoberta!
Ike e Bob são pequenos demais para precisarem compreender e zelar pelos seus pais. Victoria Roubideaux é igualmente jovem para saber como criar e educar uma criança. Mas, por outro lado, os irmãos McPheron nos mostram que não existe idade para abdicarmos de nossas manias e rotinas, para aprendermos coisas novas e experimentarmos novos sentimentos.

É sobre a solidez e a autenticidade destas e de outras personagens que Kent Haruf nos convida a imergir no condado de Holt, com todos os seus símbolos e naturezas do interior do oeste americano.

Um romance que agrada pelo ritmo e pela leveza, sem abandonar a justa profundidade que requerem as histórias contadas paralelamente, por Haruf, neste primeiro volume da ?Trilogia da Planície?.

Já estou ansioso pela continuação.
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anselmo.pessoal 11/12/2020

Um dos livros mais delicados e sensíveis...
Com uma narrativa das coisas miúdas do dia-a-dia, momentos de extrema ternura e demonstrações de bondade extrema, sem nunca ser piegas, este é um livro encantador.
Me trouxe lágrimas aos olhos em muitos momentos com a doçura, tão rara hoje em dia, dos personagens. Sem grandes conflitos nem mocinhos e bandidos, um livro singelo, poderoso e inspirador.
Recomendo muito fortemente.
Já comecei a ler o segundo, No final da tarde, e estou adorando.
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Pandora 21/08/2019

O título original deste livro é Plainsong (cantochão). Cantochão é a denominação aplicada à prática monofônica de canto utilizada, desde os primórdios da Idade Média, com os monges reginaldinos, por cantores nos rituais sagrados, originalmente desacompanhada. É o principal fundamento da chamada música ocidental, sobre o qual toda a teoria posterior se desenvolve; é também a música mais antiga ainda utilizada, sendo cantada não só em mosteiros como também por coros leigos no mundo todo.*

Neste Plainsong, Kent Haruf dá voz a vários personagens que, posteriormente, têm suas vidas entrelaçadas umas às outras, como num coro. O cenário é a cidade fictícia de Holt, mas poderia ser uma cidadezinha qualquer do oeste americano. Daquelas bem pequenininhas.

O que eu mais gostei em Canto da Planície? Tudo. Os personagens, o cenário, a atmosfera, os conflitos, a escrita. Tudo é de uma simplicidade tão plena que choca. A forma como as pessoas lidam com a vida é descomplicada mesmo diante dos maiores problemas. Dá a sensação de que a gente aqui está fazendo tudo errado, complicando o que não precisa complicar. Porque tudo tem jeito, não tem? Só a morte que não tem.

Todos os personagens retratados em Canto da Planície são solitários de alguma forma e buscam o afeto. E ele vem na forma de empatia e solidariedade. Mas claro, nem tudo são flores: há espaço para ignorância e fofoca. Para abuso e rancor. Num lugar onde todos se conhecem, a vida tem realmente o sentido de comunidade.

Sim, talvez minha empolgação seja em grande parte porque sou absurdamente louca por cidadezinhas minúsculas e seus habitantes, com todas as benesses e prejuízos. Por outra grande parte porque amo montanhas e pastos e natureza e planícies. Mas principalmente, porque amo livros tão bem escritos e delicados quanto este.

Quando terminei a leitura, eu só queria chorar. Mas não de tristeza, nem tampouco de alegria, mas de emoção. Uma emoção genuína, como quando eu escuto Bach num cello, ou cheiro um livro novo feito de papel pólen soft 80g, ou ouço She com o Charles Aznavour, ou abraço meus gatos após uma viagem, ou reencontro minha filha após tantos meses. Emoção pura e simples.

Que sensibilidade tinha esse Ken Haruf! Eu, que só gosto de livros solos, não vejo a hora de ler os outros dois da Trilogia da Planície.

“- Por que você veio hoje?
- Não sei. Estava me sentindo sozinho, acho.
- Mas não estamos todos, afinal?”

*Nota: As informações sobre cantochão foram obtidas na Wikipédia.
Há um filme americano para a TV (Plainsong), de 2004, dirigido por Richard Pearce, baseado neste livro.
Laura.Louise 16/12/2019minha estante
Que maravilha! Gratidão! Fez todo o sentido o título original!


Pandora 17/12/2019minha estante
Ah, que bom, Laura! :)




@wesleisalgado 01/05/2022

Pais, filhos, professores e corações solitários
A vontade de fazer as malas para Holt é real após fechar o livro. E espero que todos os personagens voltem no volume dois, mas uma lida na sinopse já me frustrou um pouco.

Que delicadeza e sabedoria de vida Kent Haruf consegue colocar nas suas palavras, já tinha lido o ótimo NOSSAS NOITES, e depois visto o filme na Netflix com o Robert Redford e a Jane Fonda, tão maravilhoso quanto.

Acompanhamos quatro núcleos, com histórias interligadas na fictícia cidade de Holt. Guthrie, professor recém separado da mulher em depressão, seus filhos Ike e Bobby, a jovem grávida Victoria Robideaux e os sisudos mas de bom coração irmãos Raymond e Harold.

Contar sobre os acontecimentos do livro seria estragar a leitura, que merece o deleite de cada página. Na história são abordados temas como fraternidade, amor, depressão tudo de forma muito delicada. E como o carinho está nos detalhes. Um pai que entrega os jornais cuja tarefa era dos filhos quando os mesmos não estão em casa, uma mentira inocente para amenizar um momento de medo, um professor preocupado, um assunto puxado pra quebrar um silêncio desconfortável.

Eu amei, e iria pro Colorado fictício agora se pudesse. Como não posso, já voltando para Holt no livro dois.
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Rittes 27/12/2021

A genialidade da simplicidade
É muito difícil ser simples, principalmente em se tratando de literatura. Kent Haruf surpreende ao tramar uma história aparentemente simples, narrada em diversas vozes, mas que vai cercando a gente de um jeito que não se quer parar de ler. Sentimentos como frustração, lealdade, carinho e outras formas presentes no amor são os personagens principais desta saga do homem comum. E como é bonito isso. Agora, é ler o resto da trilogia... mas só este volume já faz valer a pena.
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Isabel 07/07/2022

No começo não dei nada por este livro. Fiquei entediada com o excesso de detalhes e descrições. Mas insisti e logo percebi que essa foi a forma de que o autor se valeu para nos levar a uma viagem a Holt e conhecer bem cada um de seus personagens. Entramos aos poucos na leitura e logo nos afeiçoamos desses personagens tão humanos e reais. Sério! Parecia que cada um deles realmente existia. São dramas reais, nada mirabolante; coisas que podem facilmente acontecer a qualquer um de nós, mas contados de numa narrativa que o autor soube muito bem elaborar.
Estou curiosa para ler a continuação!
Bruna 20/04/2023minha estante
Também estou muito entediada com a leitura, vale a pena insistir? Estou na página 80, mas achei descritivo demais, meio cansativo




Eloiza Cirne 07/02/2020

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Em uma narrativa que prende o leitor, Kent Haruf vai entrelaçando as vidas dos habitantes de uma pequena e isolada cidade e esboça, nesse livro 1 da Trilogia da Planície, a eterna dicotomia entre os bons e os maus...
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Mari 02/06/2020

Os amores das pessoas comuns
O que mais me encanta nos personagens de Haruf desde "nossas noites" é que pessoas comuns, em conversas aparentemente banais revelam coisas profundas. E que na rotina, no cotidiano dos dias comuns encontra-se um lirismo sem igual. Em Holt esperamos desfechos trágicos por que a vida daquelas pessoas parece sempre árida, mas Haruf tende a frustrar nossas expectativas.
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Fernanda Sleiman 23/05/2021

Que livro Fantástico
Queria nem parar aqui para fazer a resenha para ir correndo começar o segundo
da trilogia.. esse livro é tão lindo e me tocou de tantas formas que me falta palavras... e ele é tão leve, simples, mas tem um peso que deixa a gente com o coração quentinho...
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Ivandro Menezes 26/04/2023

Em meu segundo contato com a prosa de Kent Haruf, chego à famosa trilogia que o consagrou. O autor, pouco difundido por aqui, era frequentemente comparado a Cormac McCarthy e Annie Proulx como arquitetos de uma prosa que mergulha na alma do americano interiorano, de tipos comuns e sem expectativas. Contudo, se McCarthy imprime um tom mais violento e nefasto aos seus romances, Haruf traz sutileza e um jogo de sombras, de diálogos lacunosos e de coisas para pressentir e perceber entre as brechas, de onde pode se ver alguma luz, deixadas propositalmente no texto.

Canto da planície, primeiro volume de sua celebrada Trilogia da Planície, cujo título remete às músicas vocais entoadas em uníssonos nos primórdios da igreja cristã e, mais tarde, passa a se referir a qualquer melodia ou ária simples e sem enfeites, é um mosaico de vidas fraturadas, vivendo um dia após o outro, sem esperanças de um novo alvorecer.

Apesar de cada capítulo recortar a perspectiva de um personagem, Holt, a pequena cidade em que vivem, destaca-se como constante e protagonista. Esse cenário bucólico das planícies do Colorado, demarcado pela passagem das estações (o livro vai do outono ao verão), é palco para solidões profundas, medos aterradores e conflitos. Cada personagem carrega sentimentos profundos alicerçados no silêncio e na solidão. A nudez e vulnerabilidade da paisagem no outono, antessala do inverno, é refletido nas tonalidades com que somos apresentados a cada um dos personagens.

Haruf é mestre em construir personagens tão francas e solitárias a ponto de aproximá-las do leitor, conduzindo o leitor à empatia e emoção sincera. Este é um daqueles romances cheio de nós na garganta, de risos melosos e contidos e de emoção frouxa. A densidade do enredo, a costura dos diálogos, a subversão dos tipos funcionam para dar ao todo a sua exuberância e profundidade.

Haruf é mesmo um mestre.
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Nathalie.Murcia 23/07/2019

A beleza da simplicidade
Segundo livro enviado pelo Clube da Rádio Londres. Acertaram novamente! Uma história instigante que mescla amor, decepção, resiliência e amizade, mostrando que, por mais estranho que sejam alguns arranjos que a vida nos impõe, às vezes, recebemos apoio e proteção daqueles que menos esperamos.

A trama é ambientada na cidade fictícia de Holt, em uma área predominante rural. Os capítulos são nominados segundo os protagonistas, daí porque o enfoque narrativo se alterna à medida que a trama avança, conferindo dinamismo às histórias paralelas e entrelaçadas. Victoria Robideaux é uma adolescente grávida, que foi expulsa de casa, pela mãe, após esta tomar conhecimento da gestação. Guthrie é professor e marido de uma mulher deprimida, que passa o dia na cama, até que, certo dia, a esposa resolve abandonar o lar e os dois filhos (Bobby e Ike), aos cuidados dele. Os McPherson são dois irmãos idosos e rústicos, que se dedicam às atividades da fazenda e a cuidar dos animais. Maggie Jones também é professora, e colega de Guthrie. É uma mulher muito carismática, prática, e representa o elo de conexão entre todos esses personagens.

Este é o primeiro volume de uma trilogia. É o tipo de livro que não se pode escrever muito para não estragar as surpresas, mas adianto que a beleza da história reside na simplicidade dos personagens e de suas vidas. O escritor, contudo, amarrou bem os acontecimentos por intermédio do desencadeamento dos fatos e da prosa direta sem artificialismo, mas que evoca muita emoção.

Estou ansiosa pela sequência.

A ilustração da capa retrata uma cena marcante do livro.

Mais resenhas.no meu Instagram.

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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