Resenhas - O analista de Bagé

Renata CCS 21/01/2013

O analista mais querido do país!
O ANALISTA DE BAGÉ traz histórias deliciosas do personagem clássico e talvez o mais marcante de Luis Fernando Veríssimo. O livro caiu sem querer em minhas mãos através de um parente, uma edição já um pouco usada, mas é esta que levei na bagagem quando fui ao encontro deste incrível escritor. Foi este o exemplar autografado e não poderia ter sido diferente porque foi com a leitura deste livro que me apaixonei por Veríssimo! Entre outras crônicas, o livro traz uma coletânea de atendimentos desse analista de modos secos, grosseiros, do tipo direto ao ponto. O leitor se diverte com o jeito machão e atrevido desse psicanalista freudiano, politicamente incorreto, sem noções mínimas de ética e que costuma tratar seus pacientes a tapa! Esse analista barbudo é uma combinação de rudeza e sinceridade, meio alucinado e sistemático, que atende seus pacientes picando fumo e tomando chimarrão. O sotaque forte, o regionalismo e seu jeito debochado combinados com as suas conclusões sobre os problemas dos pacientes geram situações divertidíssimas. Veríssimo, como cronista, comenta qualquer assunto, e sempre traz reflexões sérias em suas crônicas, independente da dose de humor, mas confesso que o que mais fiz após as várias leituras desse livro foi rir. Ri muito! Não apenas com as crônicas do analista, o livro todo é uma delícia. É inteligente, brilhante leve e simples, exatamente como as crônicas devem ser. Luis Fernando Veríssimo é único ao escrever sobre o cotidiano das pessoas!

Victor T. 17/08/2009

Algumas vezes você rí, muitas não
Uma montanha russa, essa é a definição que eu daria para este livro, pois nele existem seus pontos altos (como as crônicas do Pôker, Defenestrar, O significado das palavras e as do Analista de Bagé), mas também logo após estes pontos vem uma quebra brutal de humor, fazendo você continuar a ler só guiado pela inércia até a próxima elevação.

Contudo valeu a pena ler o livro para conhecer o estilo do autor.

Luizgustavo 12/08/2023

Freud explica kkkkkkk
Um ótimo livro de humor, sim humor super ácido e caricato. É claro que nesta edição antiga vai conter vários preconceitos linguísticos, e de região, mas tirando isso, acho q já foi corrigido com novas edições vale muito a pena ler, é humor galera e rir é o melhor remédio.

Vanessa.Bueno 19/05/2020

Rindo...
Que obra. Reler após tantos anos não o tornou menos divertido.

Tamara 24/06/2021

Um analista nada ortodoxo
Embora com várias referências da época, o humor ácido do autor é sempre atual.
Entre as crônicas do palavreado, as cenas nada éticas do analista de Bagé, encontrei uma crônica que foi assunto de prova no Ensino Fundamental, e nunca me esqueci da frase "no meu lixo ou no seu?"
Uma boa leitura, leve e breve.

juh 24/08/2020

Diversas crônicas
As crônicas apresentadas nesse livro são muito engraçadas, criativas e espirituosas, principalmente as do analista de Bagé, um "psicanalista" meia-boca. Meus risos são mais exagerados pelo fato de eu ser psicóloga. A única coisa que me incomoda em algumas passagens de certas crônicas é o preconceito e discriminação contidos, mas, por serem contos de sátira e por terem sido escritos na década de 80, creio que há que se relevar.

Jhaze 13/01/2022

Bom...
Interessante como sempre LFV. Mesmo quarenta anos após sua publicação ainda faz rir.
Algumas das tiradas humorísticas ficaram ultrapassadas e podem não fazer sentido mais atualmente, mas nem por isso a leitura se torna descartável.

Michel 23/12/2020

Franqueza irônica
Coletânea de crônicas de um analista rude e machista, porém sincero e franco sobre o cotidiano e dilemas de seus pacientes.

Danielle.Zische 08/05/2022

Simplesmente Ilário (sem H mesmo)
Neste libro, o analista conta histórias muito engraçadas.
É um livro leve, pequeno de ser lido e que com certeza fará muito bem a quem o ler.

KARINE 28/11/2017

Algumas crônicas são bem engraçadas, mas algumas piadas são machistas e xenofóbicas, não tem graça. Desvaloriza o livro total!
O skoob tinha que ter um "deslike".

-Shadowcat- 01/06/2024

Minha nossa senhora. Algumas crônicas se salvam, mas esse livro é um exemplo de como uma obra envelhece mal. Veríssimo não escreve sobre o Analista de Bage há décadas. Lendo o livro você vai saber o porquê.

Thiago 03/07/2013

Livro: O Analista de Bagé
Autor: Luis Fernando Veríssimo

Primeiro falando sobre o autor deste livro, ele é uma figura pitoresca no mínimo. Escritor gaúcho na casa dos 70 anos, filho de Érico Veríssimo, fisionomia arredondada lembrando os desenhos de Maurício de Sousa na Turma da Mônica, ficou famoso por suas crônicas bem humoradas, que combinam com sua cara de desenho. Homem de poucas palavras, mas fluente no texto, não tem nenhum embaraço ao escrever. Suas crônicas são sobre o cotidiano e todas as possíveis situações engraçadas em que uma pessoa pode se meter nesse vasto campo.

"O Analista de Bagé" leva o nome de um de seus personagens mais famosos. Um livro fininho, que pode ser lido em poucas horas, e que exige pouco do leitor, mas extrai algumas boas risadas. Seus contos são irregulares, alguns ótimos outros nem tanto, mas na média o livro é bom. Algumas passagens são memoráveis. O Analista de Bagé curiosamente aparece bem menos que o esperado, pode-se contar nos dedos as aparições desta figura engraçadíssima, mas quando ele surge, é para arrancar um belo sorriso do leitor.

Julia 31/07/2023

Mais ou menos
Já li várias crônicas do Veríssimo soltas, mas nunca tinha lido um livro inteiro, estava animada. Só que eu esperava bem mais... Não foi totalmente ruim, mas longe de ser marcante. Veríssimo escreve muito bem, com um simplicidade tão genial que me despertou a vontade de escrever também, acho que o problema, pra mim, foram os temas das crônicas, não me chamaram a atenção. Enfim, meio decepcionante.

Aline 28/10/2023

Uma sátira muito boa. Levei anos para ler este livro sensacional. Dei muitas risadas. Certamente irei recomendar este livro.

Flávia 26/07/2020

Divertido e ácido...
As histórias, em geral, são engraçadas mas, devido à época em que foram escritas, algumas, hoje em dia, podem soar um tanto ácidas e com certo teor de preconceito. Não sei se uma coisa invalida a outra, mas me senti um pouco incomodada.
Apesar disso, foi uma leitura divertida e valeu a pena conhecer a escrita de Luís Fernando Veríssimo.