Rodrigo.Fabiano 01/11/2023
A arte e a ética de julgar
O autor desenvolve uma reflexão profunda, respaldada em princípios bíblicos, sobre o ato de julgar.
Ele começa destacando que um julgamento precipitado é aquele realizado sem informações suficientes e que não segue critérios corretos. De forma didática, o autor nos lembra da importância de não julgar baseando-se em aparências ou informações superficiais. O nono mandamento é invocado como fundamento para essa afirmação, alertando contra o "falso testemunho".
Com base nas Escrituras, particularmente em Mateus 7.1-5, é esclarecido que Jesus não proíbe o julgamento, mas sim a prática injusta do mesmo. É evidenciada a necessidade de autocrítica antes de emitir qualquer julgamento sobre o próximo, ilustrando a relevância de ter uma visão clara e desimpedida.
As diversas referências bíblicas citadas no texto (como 1Ts 5.21, 1Co 6.5, e Rm16.17) reforçam a ideia de que o cristão é chamado a exercer discernimento, uma forma de julgamento, em várias situações da vida, como diferenciar doutrinas bíblicas de heresias ou identificar falsos profetas.
No entanto, o livro destaca que existem exceções e critérios a serem seguidos. Por exemplo, não se deve julgar pensamentos e motivações dos outros, pois apenas Deus conhece verdadeiramente os corações.
O autor também nos fornece um guia sobre formas de julgamentos precipitados, alertando contra práticas como julgar sem evidências suficientes, basear-se apenas em suspeitas ou ainda julgar sem a devida autoridade divina. São apresentados exemplos práticos, como o sacerdote Eli erroneamente julgando Ana, que tornam o conteúdo ainda mais palpável.
A obra também aborda a natureza humana, destacando como é comum e tentador para o ser humano julgar os outros precipitadamente, seja para aliviar seus próprios erros ou para mascarar sentimentos de inveja.
Finalmente, "Julgamentos: Precipitados ou Justos?" fornece ao leitor uma série de orientações práticas sobre como evitar julgamentos imprudentes. Entre as dicas, destaca-se a importância de entender a diferença entre julgamentos pecaminosos e justos, a necessidade de autoconhecimento e a prática constante da empatia.
Em suma, este livro é uma profunda reflexão sobre a natureza do julgamento e oferece ao leitor ferramentas para praticá-lo de maneira justa e equilibrada, sempre com embasamento nas Escrituras. Uma leitura essencial para todos aqueles que buscam viver de forma íntegra em meio a uma sociedade tão inclinada a julgar precipitadamente.