O Diário de Nisha

O Diário de Nisha Veera Hiranandani




Resenhas - O Diário de Nisha


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Andressa 14/07/2020

Brutal e delicado, inocente e tão verdadeiro
O livro é perfeito, impossível não se sentir preso a história e aos personagens.

Ele me fez sentir ódio do mundo, ódio da maldade que existe, e ao mesmo tempo me senti confrontada, percebendo que nós sabemos que a maldade no mundo não acabou, que as pessoas ainda sofrem pelas ações de outras, mas nós nos acostumamos a tudo isso ou então fechamos os olhos.

Não costumo gostar de protagonistas crianças, mas Nisha me conquistou, me fez querer abraça-la e protegê-la do mundo. Mas Nisha me confronta, seguimos nossas vidas comum enquanto pessoas morrem e sofrem, sabemos disso e não fazemos nada, mas e o que podemos fazer então? Eu também não sei.

Eu chorei horrores nesse livro, e amei também.
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Rosangela Max 04/08/2023

Uma garota relatando o mal da intolerância religiosa.
A história retrata o terror gerado na separação da Índia e na guerra travada entre os muçulmanos, hindus e outros grupos religiosos.
A personagem principal é a Nisha, uma garota doce e sensível que vivencia momentos de tensão e perigo, ao fugir junto com a família de um país devastado pela ignorância e violência.
Gostei que a autora soube trabalhar bem o enredo ao contar esta história pelos olhos de uma criança. Ela foi cuidadosa nas partes mais dramáticas, mas sem ?aliviar? demais só porque a protagonista é uma criança.
Senti falta de uma maior explanação sobre o contexto histórico. Afinal, um tema como esse é difícil ser encontrado em livros traduzidos para o português.
Recomendo leitura.
Beka 05/08/2023minha estante
Esse livro é maravilhoso




Patricia Lima 01/07/2020

O Diário de Nisha
O livro acaba sendo muito tocante e muito sensível por conta do que essa família passa, e mais comovente ainda pelo fato de crianças tentarem entender porque teve que acontecer essa repartição

A mãe da Nisha era mulçumana, então eles têm uma parte que é mulçumana também, e agora eles teriam que abdicar dessa parte que pertencia à mãe deles.

Então isso acaba te comovendo muito durante a leitura, eu me apaixonei demais por essa menina doce que em meio à conflitos políticos, ela só quer ter uma amiga, ela quer que o pai não seja tão rigoroso com seu irmão, e outras coisas de criança.

Isso me lembrou muito do menino do pijama listrado, que é outro livro que gosto muito, então eu amei demais esse livro.
Paty.Cardoso 01/07/2020minha estante
Tem vídeo de resenha lá no seu canal do YouTube também?


Patricia Lima 02/07/2020minha estante
desse livro não tem




PedroHarpy 07/07/2020

"Só quero ser livre"
Em 1947, a Índia conquista a independência sobre o governo britânico e acaba sendo dividida em duas nações, Índia e Paquistão. A divisão do país ocorre por motivos de tensões religiosas entre hindus, muçulmanos e sikh, inúmeras pessoas não queria a divisão da Índia, por exemplo, o grande Mahatma Gandhi, mas os líderes acabam chegando a essa decisão em comum. Dessa forma, vários conflitos acabam acontecendo em algumas regiões da Índia, consequentemente, as pessoas começam a imigrar de seus países. No entendo, durante as transições entre as fronteiras, os muçulmanos que iriam para o Paquistão, hindus e outras religiões que entram na Nova Índia, acabam se enfrentando e muitos são assassinados.

Nesse contexto histórico, Nisha, que é uma menina de 12 anos, gentil, quietinha, prefere observar as pessoas ao seu redor e adora cozinhar, mora com o seu pai, o irmão gêmeo Amil e a avó paterna, na cidade de Mirpur Khas (posteriormente seria uma das regiões do Paquistão). O pai de Nisha é médico e hindu. Já a sua mãe é muçulmana, que infelizmente veio a falecer durante o parto de Nisha e Amil. Devido ao trabalho, o pai é um pouco distante dos filhos, deixando as crianças apenas para a companhia da avó e o cozinheiro, Kazi. No dia 14 de julho de 1947, Nisha faz aniversário de seus 12 anos e acaba sendo presenteada com um diário por Kazi. A garotinha, começa a registrar o seu dia-a-dia no diária, dedicando cada palavra para sua falecida mãe, é também no diário que acompanhamos o medo da família que é obrigada a deixar sua casa e fugir para a Nova Índia.

O livro é narrado por meio de páginas do diário (estilo Anne Frank) e pela visão da personagem (primeira pessoa), ficando um pouco limitado, pois não temos tantas informações da vida do pai ou da avó. É emocionante ao retratar a falta que Nisha sente de sua mãe (mesmo não tendo a conhecido), os sentimentos e a forma inocente de uma criança ver a constante violência, é simplesmente marcante. Nisha, conhecerá famílias como a sua, fugitivas, verá morte, dor e miséria, e ao invés de se amedrontar, ela aprende a tirar coisas boas daquilo, assim como valorizar aqueles que tem por perto. Além disso, é interessante postular que o livro descreve, para o leitor, os pratos típicos de comidas indianas.
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Duda Sampaio 08/05/2021

O Diário De Nisha - Veera Hiranandani
QUOTES:
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Falar é assustador porque, quando as palavras são ditas, não podemos pegá-las de volta. Mas se você escreve as palavras e elas não ficam do jeito que você as quer, é possível apagá-las e começar de novo.
Página 21
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Às vezes o mundo que conhecemos decide se transformar em outra coisa. Esse é nosso destino agora, papai falou, coçando os olhos.
Página 68
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Mas se não escolhermos um lado, não teremos inimigos.
Acho que não é assim que as coisas funcionam, retrucou Amil.
Página 69
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Que delicioso seria cantar daquele jeito, mudar o ar com minha voz, encher o ouvido das pessoas com tanto prazer.
Página 79
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É como a Índia: um novo país nasceu, mas meu lar está morrendo.
Página 104
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Ele diz que quando as pessoas são separadas em grupos, elas começam a acreditar que um grupo é melhor que o outro. Penso nos livros de medicina do papai e em como todos temos o mesmo sangue, órgãos e ossos dentro do corpo, qualquer que seja a religião de cada um.
Página 105
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Nunca pensei em como aquilo devia ser pesado e na sorte que tínhamos por existir alguém para levar água para nós todos os dias. Uma onda de vergonha atravessou o centro do meu corpo e fez com que me sentisse pior.
Página 142
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Uma família hindu mata uma família muçulmana, que mata uma família hindu, que mata uma família muçulmana. Isso nunca acabaria, a menos que alguém fizesse isso parar. Mas quem faria isso?
Página 186
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À noite eles levam os jornais para a cama e escondem embaixo do colchão, ou pedem para tio Rashid levá-los para fora. Por que não querem que eu veja o que agora já sei - que o mundo está quebrado?
Página 209
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Às vezes penso sobre por que estamos vivos, quando tantos outros morreram por nenhum motivo fazendo a mesma caminhada, atravessando a mesma fronteira. Todo aquele sofrimento, toda aquela morte, por nada. Nunca entenderei, enquanto viver, como um país pode mudar tanto da noite para o dia a partir de uma única linha divisória.
Página 268
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Katy 24/03/2021

Ainda existe maldade no mundo
Esse livro, por mais que seja o diário de uma garota, nos faz refletir bastante sobre a maldade que houve e que ainda há no mundo. O que fazer quanto a isso? Quem são os culpados? Quem nós devemos odiar? São perguntas que Nisha faz frequentemente sem nunca receber uma resposta, isso me faz pensar: Nós sabemos que existe a maldade, sabemos que pessoas ruins, que fazem coisas ruins existem e o que fazemos quanto a isso? Nada. O que poderíamos fazer? Não sei.
A história de Nisha me tocou de um jeito diferente, tão nova e já viu coisas terríveis que eu não recomendaria para ninguém, nem mesmo para uma pessoa adulta.
No diário, Nisha escreve como se fossem cartas para sua mãe, a qual morreu no dia do seu nascimento. A garota tem um irmão gêmeo, Amil, e vivia com ele, o pai, a avó paterna e o cozinheiro Kazi, até a Índia ser dividida em dois: Paquistão e Nova índia, que é quando as coisas se complicam.
O pai de Nisha é Hindu, a mãe, era Mulçumana, mas como faleceu, eles se encaixam na categoria dos Hindus e tiveram que deixar a sua casa para começar do zero em um lugar desconhecido, tendo uma longa e perigosa viagem a pé, até chegar a fronteira.
Nisha relata com precisão seu dia-a-dia para sua mãe, seus sonhos, seus desgostos e suas tristezas, é um livro muito lindo, por mais que seja narrado por uma criança.
Corajosa, mas tímida. Era assim que a personagem Nisha se mostrava. É um livro realmente muito perfeito, e eu indico para todo mundo! Venham cá! Vocês precisam ler isso! Vamos dar um CHEGA ao preconceito no mundo!

Instagram literário: @katyane_freitas_
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Jessie / @livrosmeusmimos 09/05/2022

QUERO MAIS LIVROS DA AUTORA NA MINHA ESTANTE JÁ!!!!!
"Aceitar as diferenças sempre foi um grande desafio para a humanidade e isso se manifestou de milhares de maneiras. Essa foi uma delas"

Olá leitores!!!
Tudo bem com vocês?

Hoje vamos conversar sobre O diário de Nisha da autora Certa Hiranandani, publicado pela @darksidebooks .

A história é narrada em forma de cartas que a protagonista Nisha escreve para sua mãe já falecida, os acontecimentos ocorrem de julho de 1947 a novembro do mesmo ano.

O leitor acompanha a trajetória de Nisha e sua família em um período que o país estava em grande conflito, os personagens viviam no Paquistão e durante a história eles se mudam para a Índia.

Apesar do livro ser voltado para o público mais jovem, até mesmo pela linguagem que a autora utiliza é impossível não se apegar a história e se emocionar com os personagens.

O livro é de ficção, contudo os conflitos do Paquistão contra Índia são inspirados em fatos reais, e durante a leitura o leitor consegue reconhecer figuras de extrema importância para a história como o Gandi.

Um livro tocante, sensível e extremamente necessário, principalmente no momento em que estamos vivendo. Uma ótima opção para quem quer ler histórias fora do circuito EUA - Inglaterra.

Um livro 5 estrelas, super favoritado.

"Agora há uma mesa, cadeiras e um espaço para nossas esteiras, só isso. Não tem nada nas paredes de calcário. Temos um teto. Estamos vivos. Estamos seguros. Então como posso reclamar?"
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Juh @sonhodelivro21 12/07/2020

INCRÍVEL - POR QUE EU NÃO LI ANTES?
Apesar de não ser uma obra real, traz muitos fatos históricos sobre a Partição da Índia em 1947. Como foi a maior migração em massa que já ocorreu e como milhares de pessoas perderam seus bens e principalmente suas vidas por conta de intolerância e desrespeito com o próximo.

Enfim, essa obra com certeza merece muito ser lido e me trouxe muitas reflexão e lições. Já guardo ela eternamente no meu coração e também carrego no meu peito a esperança de um futuro melhor. Onde o amor puro e simples, um sentimento tão lindo que é capaz de mudar vidas, vencerá todas as outras questões.
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Dhiego Morais 13/07/2020

O diário de Nisha
Passos apressados em direção à porta principal. O som de clique garante que a porta foi trancada. O lápis que há poucos instantes rabiscava no diário escorrega das mãos pequeninas e cai sobre a mesa da cozinha. Dadi corre em silêncio até as crianças, pondo o dedo indicador junto à boca. Não faça barulho. Um sinal rápido apontando para a dispensa, embaixo dos armários. Em poucos segundos três formas se espremem no espaço, fechando pouco antes do estrondo da porta da sala se abrindo, do vidro de uma das janelas estourando e dos passos e vozes violentas irrompendo o interior antes seguro de seu lar. O país realmente se dividiu.
“Quando você divide as pessoas, elas escolhem lados.”
O Diário de Nisha é mais um lançamento da Caveirinha para o selo Darklove, responsável pela publicação de histórias escritas por autoras excepcionais. Veera Hiranandani, a autora, foi criada nos Estados Unidos, filha de uma norte-americana judia e de um pai oriundo de uma família indiana e hindu. Com um berço cultural tão impressionante, Veera decidiu narrar a história fictícia baseada nas experiências reais de seu pai, tios e seus avós, que viveram um dos momentos mais difíceis de meados do século XX: a partição da Índia. Atravessar a fronteira de Mirpur Khas em busca de segurança, verdadeiramente inspirou a autora a contar a história da família de Nisha.
Nisha é uma garotinha de doze anos que vive com seu pai, um médico, seu irmão Amil, sua avó paterna – a Dadi – e com Kazi, que cozinha e realiza outras tarefas domésticas para a família. É por meio de seu diário que os leitores acompanharão os acontecimentos desenrolados a partir de 14 de julho de 1947 até meados de novembro do mesmo ano. Nisha é doce, de família abastada, e possui um temperamento fácil de lidar. Por ser bastante observadora e curiosa, pouco escapa de seus olhos e da reflexão de sua mente jovem.
Antes de ler O Diário de Nisha, admito conhecer muito pouco a respeito da história da Índia, tampouco ainda sobre a partição do país, que em 17 de agosto de 1947 se dividiu, assim como as populações religiosas de hindus, muçulmanos e sikhs, para formar a Índia, como a conhecemos e o Paquistão. Indubitavelmente um momento de muita dor para milhares de famílias.
Apesar de ser um romance epistolar, O Diário de Nisha possui uma narrativa admiravelmente fluida. Dotado de capítulos curtos, a leitura prossegue sem atravanco e em pouco tempo o leitor percebe que muito já foi lido. É bastante interessante observar pelos olhos de Nisha os momentos que antecederam a divisão da Índia, e como todo esse obstáculo político foi encarado e absorvido pela mente juvenil de nossa protagonista. Uma crise político-social e religiosa é encarada com criticidade pela mente de um adulto. Todavia, a mesma crise pode ser encarada de maneira completamente diferente pelas crianças. Ter consciência de como tudo isso é observado pelos mais jovens muda em muito a nossa visão sobre as razões e justificativas para tamanha cisão social.
Amil é irmão de Nisha e, portanto, divide uma série de cenas no romance. Praticamente ignorado pelo pai, pelos relatos de sua irmã em seu diário percebemos algo além do conflito político da Índia: os conflitos familiares, principalmente de uma família privada da figura materna e que herda um passado cultural diverso. Companheiro de Nisha, a força de ambos é o que os sustenta para encarar a tempestade que se aproxima.
“Não consegui chorar. Eu me sentia como uma folha seca esvoaçando ao vento, sem saber onde pousaria. Só assenti e flutuei para longe dele. Se me despedisse, seria um adeus de verdade, um adeus para sempre.”
Como leitor, preciso dizer que a história de Veera Hiranandani não desce pela garganta sem dificuldade. É duro observar como a diversidade, como as diferenças podem ser gatilhos inaceitáveis para a sociedade. A crença na superioridade e o fato de não se aceitar que vivam em harmonia povos religiosos distintos é capaz de promover a ruptura de um país inteiro. A fuga, a busca pelo “seu lado”, os surtos de violência contra hindus, muçulmanos e sikhs, a incapacidade de ajudar o próximo; consequências presentes neste livro. Caminhadas em busca de segurança, de um novo lar, enfrentando a sede inclemente e a fome atroz. Não há beleza em um mundo sem esperança e em um povo em desespero.
Seguimos por 4 meses que abarcam muito além de um conflito político. Vivemos sob a pele de Nisha e de sua família um átimo de um instante doloroso e que perdura em consequência até hoje. Importantíssimo, sem dúvidas, para todos os leitores que buscam na literatura o reflexo de seus mundos e de seu próprio coração. Quando a última página se vira, saímos leitores distintos de quando começamos e carregamos conosco fragmentos do que a família de Nisha nos ensinou.


site: https://skullgeek.com.br/resenhas/resenh-o-diario-de-nisha-de-veera-hiranandani/
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Eduardo.Silva 21/09/2021

Vocês não podem nos separar. Não podem apartar o amor - Nisha
Uma história linda, tocante e extremamente triste. Uma família fictícia vivendo em um período conturbado da nossa história real, a independência da Índia britânica que deu origem a Índia que conhecemos hoje e o Paquistão, nos mostra como a intolerância religiosa nos divide e mata aqueles que amamos. Impossível ler esse livro sem lembrar do Afeganistão e todas as guerras e conflitos que atingem o oriente médio e todo o mundo. Foi um verdadeiro privilégio essa viagem a Índia, conhecer mais de sua cultura e gastronomia. Mas com certeza o que vai vou levar dessa leitura são as mensagens de respeito e união.

“Olho por olho e o mundo acabará cego” (Gandhi)
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Ingrid 05/09/2020

O único problema desse livro é que ele acaba!
Como não amar Nisha? Uma personagem que me cativou e que em vários momentos dava vontade de entrar no livro pra poder abraçá-la.
Uma criança que tem medo de falar e acaba escrevendo tudo em seu diário e contando como enfrentou a partição da Índia.
Impossível não amar esse livro, é um amorzinho ❤
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Tatiane554 12/07/2023

Emocionante ???
Que leitura linda!
Um livro escrito através dos relatos de uma garotinha em seu diário, apesar de todo sofrimento por trás da história, é um livro lindoo,que nos faz refletir! Um livro com personagens muito especiais, vou guardar para sempre ,Nisha,Amil ,e Kazi em meu coração ??
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micaela 15/02/2020

O Diário de Nisha
Ambientado em plena independência da Índia e o eclodimento de conflitos por conta de repartições religiosas, o diário de Nisha é um relato fictício baseado em fatos reais dolorosos.

"Amil diz que é bom nos libertarmos dos britânicos, mas o que isso significa? Liberdade não é poder escolher onde se quer estar?"

Após a Índia finalmente virar país independente da Inglaterra, conflitos religiosos já enraizados ganham força. De um lado Muçulmanos, do outro Hindus, Sikhs e uma outra pequena parcela de religiões compartilhando do mesmo território mas possuindo ideologias diferentes.

Nisha é uma criança que com toda sua inocência narra os fatos do que acontece em seu país, sem entender muito bem o que se passa, Nisha mostra muito mais sensatez do que um adulto formado.

"Às vezes penso sobre por que estamos vivos, quando tantos outros morreram por nenhum motivo fazendo a mesma caminhada, atravessando a mesma fronteira. Todo aquele sofrimento, toda aquela morte, por nada. Nunca entenderei, enquanto viver, como um país pode mudar tanto da noite para o dia a partir de uma única linha divisória."

Com passagens fortes e Uma narrativa viciante, o diário de Nisha é uma obra acima de tudo sobre tolerância e empatia que vale muito a pena ser lida.


site: https://www.instagram.com/p/B2w1MiCB6Dc/
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Thamiris.Treigher 07/05/2021

Partição da Índia
Nisha é uma menina de 12 anos tímida, introspectiva e reservada. Como toda pessoa assim, guarda muitas emoções dentro de si, e as coloca para fora em um diário que escreve para sua falecida mãe.

Nisha tem um irmão gêmeo, Amil, que é o seu oposto: falante, ansioso, impulsivo e expansivo. Eles são muito ligados e estão ao lado um do outro em todos os momentos. Nisha narra em seu diário a dura trajetória de sua família durante partição da Índia, que ocorreu em 1947.

Nesse ano, a Índia se tornou independente do governo inglês e foi dividida em duas repúblicas: Índia e Paquistão. A divisão aconteceu depois de séculos de tensão religiosa entre indianos hindus e indianos mulçumanos. Muita gente não queria a Índia dividida em dois países, mas os líderes acabaram chegando a essa decisão em comum acordo.

Durante a travessia das fronteiras, as tensões cresceram muito e ocorreram confrontos e assassinatos entre mulçumanos que entravam no Paquistão e hindus e pessoas de outras religiões entrando na Índia.

A família fictícia descrita no romance foi inspirada na família paterna da autora, Veera Hiranandani. Uma das coisas mais lindas da família de Nisha é que eles são uma mistura de hindus e muçulmanos que se amam acima de tudo, e sofrem com o peso do mundo, que muitas vezes não aceita as diferenças.

Livro lindo, sensível, com um tema que muitas pessoas desconhecem a dimensão!

"Às vezes ouço o canto agudo de dadi ao fundo, suas canções hindus e as preces mulçumanas de Kazi, uma música rica e doce formada pelas duas vozes".
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Erika.Karollyne 15/03/2021

Um livro que despertou vários gatilhos em mim: família, união,amor nossa a paternidade da forma que foi abordada vc parece que está vivenciando cada acontecimento, a forma como ela relata a mamãe os acontecimentos a inocência é de partir o coração.
O contexto histórico sobre a China e o Paquistão sendo dividido em meio as guerras nossa que coisa surreal.
Esse livro nos mostra o quanto precisamos ser gratos pelas coisas por mais simples que seja e valorizar cada uma.
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