A Luneta Âmbar

A Luneta Âmbar Philip Pullman




Resenhas - A Luneta Âmbar


635 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Agatha.Uchoa 15/09/2020

Trilogia concluída
Achei que o final ficou meio desorientado. Mas sem dúvidas é uma aventura que te prende. Muito bom mesmo!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Jessy Martins 30/10/2021minha estante
A parte de falar da igreja e bíblia nem me incomoda, mas nesse último livro ele perdeu o foco e não soube levar bem os personagens junto com o lado religioso. E aí, deu no que deu. Concordo demais com o restante


Walter.Jesus 30/10/2021minha estante
Yeees




Gnomot13 25/09/2021

Redundância moderada
Um terceiro livro desnecessário, que só serviu para enrolar uma história que poderia ter sido resolvida em mais 100 páginas do segundo. Todos os arcos me pareceram mais lentos do que precisavam, e o desenvolvimento de personagens foi horrível. Personagens com força e personalidade foram se perdendo para serem mansas e controladas, vilões incríveis simplesmente mudaram devido a força do amor. Quase nada do livro se salva, além da construção de um outro mundo interessante.
comentários(0)comente



Abelhuda 13/03/2021

A Luneta Ambar com toda certeza é dos três livros mais recheados de histórias que os outros dois. Achei meio carregado, como se tivesse que enfiar todas as idéias num livro só? Sendo assim, alguns temas foram arrastados e outros ficaram meio que sem uma explicação concreta, mas no geral, gostei.
comentários(0)comente



Nat 19/05/2011

O terceiro e último livro da trilogia Fronteiras do Universo.
Eu li A Bússola de Ouro e A Faca Sutil para o Desafio Literário 2011, e estava louca para saber como a história terminava. Quando li o primeiro, fiquei me perguntando por quê eles, quando adaptaram para o cinema, acabaram com a história, infantilizando o filme demais. Quando li o segundo, fiquei em dúvida se a Sra. Coulter ainda seria a vilã, retratada tão perfeitamente pela Nicole Kidman. Agora que li o último livro, vi que a saga toda, de infantil, não tem nada. E tentei imaginar como seria adaptar o último livro para as telas, principalmente no que diz respeito a Will e Lyra.
Se no segundo livro, a referência a Paraíso Perdido de John Milton fica um pouco evidente, n'A luneta âmbar, é uma referência clara e total. É até engraçado. Pullman soube colocar a influência do poema de uma forma sutil, mas também bastante clara, de um jeito que eu vi poucos autores fazerem com suas referências literárias. E o Pó... Terminei o primeiro livro sabendo o que era isso, terminei o segundo com a cabeça zonza e agora terminei o terceiro entendendo totalmente.

Para quem não sabe, o poema de Milton, Paraíso Perdido, fala da queda do principal anjo de Deus, Satã, e da corrupção de Adão e Eva e sua expulsão do Paraíso. Nos livros de Pullman, Deus é chamado de Autoridade, Lyra faz referência a Eva, Will, a Adão, e a Cobra tentadora na árvore é uma cientista (antes, freira) Mary Malone. Até então, não havia entendido o papel dela na história, mas quando a chamaram de "a mulher tentadora" e ela fala que, no mundo em que ela está, as serpentes são animais que não são incomodados (ela inclusive foi parar num mundo onde os habitantes não são cobras, mas são animais com as mesmas características), clareou a minha mente. Lorde Asriel e vários outros personagens, inclusive anjos (referência aos anjos decaídos que acompanham Satã na guerra contra Deus), começam a guerra. O livro não retrata a guerra início-meio-fim, mas o leitor sabe quando começou e terminou.

Sobre o Pó e os dimons: o Pó é composto por partículas, encontradas em todos os seres. Quando crianças, as pessoas não têm muito Pó "em torno de si" (é mais ou menos essa a expressão). À medida que elas crescem, o Pó vai se concentrando nelas. E os dimons vão ganhando uma forma única quando a criança se torna adulta. No livro, Pullman coloca que o Pó (e a forma imutável do dimon) é a evidência física de que algo acontece quando a pessoa deixa de ser criança (inocente) e se torna adulta (experiente). Existe uma conotação sexual, como no caso de Adão e Eva, puros antes de cair em tentação, mas mudados após comerem a maçã. Muita concentração do Pó na pessoa é sinônimo de que ela é adulta, que ela não é mais inocente e pura. E os dimons mudando quando crianças fazem referência a quando, antes de cometerem o Pecado, Ãdão, Eva e todos os seres eram criaturas puras e semelhantes. Quando cada dimon assume uma forma diferente do outro, as pessoas vêem as diferenças entre si e se envergonham, fazendo referência a diferença entre homem e mulher (a conotação sexual).

Como Will e Lyra fazem referência ao casal primordial, eu fiquei ansiosa esperando pra ver quando seria a tentação, quando Lyra cederia a ela e Will acompanharia. Aí o romance começa entre os dois. Mas não tem uma conotação sexual, por assim dizer. É o primeiro amor. Mas acontece de um jeito que quem lê percebe a clara referência a Eva oferecendo o fruto vermelho, Adão comendo e o Pecado (o sexo) acontecendo. Mas não tem sexo nos livros. É um romance. Mas como é um referência tão explícita nesse momento, já tendo lido os outros, você até fica esperando algo assim acontecer. Não consigo imaginar isso no cinema. É uma temática forte, principalmente para crianças.
No momento em que Will e Lyra tocam um no dimon do outro, Pantalaimon e Kirjava mantém a forma em que estavam nesse momento como uma lembrança do sentimento entre eles. Pois eles se separam para sempre (como ambos saíram de mundos diferentes, só viveriam bem no mundo em que nasceram, caso contrário, a vida não seria produtiva e satisfatória para aquele que abdicou do seu mundo para viver no do outro). Como em Nárnia, o final feliz não é aquele dos contos de fadas.
E Mary Malone, como uma ex-freira que virou cientista por parar de ver significado em Deus e se torna a tentadora (apesar de não ser tão claro assim, descobrimos que ela é a tentadora por um comentário e uma sensação de Lyra), faz uma referência ao anjo decaído Satã, antes um anjo muito poderoso perante Deus, mas que também pára de ver significado Nele e se revolta.

Sobre o título e a capa: enquanto nos dois primeiros livros, titulo e capa estão claramente se conectando com a história, no terceiro, somente a capa. Não muito o título. E não digo isso porquê só percebi a utilidade do título (Luneta âmbar) depois, bem depois. A luneta é o instrumento que Mary (a tentadora) utiliza para ver que o Pó (partícula ligada a maturidade, experiência, conhecimento) está indo embora. Ao acolher Lyra e Will no lugar onde animais como serpentes são deixados em paz, ela propicia (mais ou menos) o descanso que eles precisam e que necessitam para exporem seus sentimentos. E propricia que o Pó volte a habitar nos humanos. Mais uma referência a serpente que, ao fazer com que Eva e Adão comam do fruto, faz com que os dois Conheçam. Eu já havia lido que, quando o Primeiro Homem e a Primeira Mulher comem do fruto, eles abrem seus olhos para aquilo que Deus não queria que eles conhecessem, algo muito além do Pecado, algo sobre o Conhecimento, o fato de Conhecer. É como se a serpente os tivesse tirando do controle de Deus. Aliás, a guerra toda gira em torno de matar a Autoridade e recuperar o Paraíso perdido há muito. Para isso, muitos se unem a causa de Lorde Asriel. Ele e Marisa Coulter, os pais da nova Eva, se sacrificam para que Lyra (Eva) cumprisse o seu destino: recuperasse o Paraíso, libertasse o mundo da Morte.
Essa é a parte que ilustra a capa. Will e Lyra seguidos por um cortejo de mortos, buscando a saída do mundo dos mortos. Como o dimon de uma pessoa que morre se esvanece no ar e passa a pertencer ao ar, as flores, as estrelas e a tudo que vive, os mortos desejam se unir a seus dimons queridos se transformando também em partículas que habitassem cada ser vivente. Lyra e Will os libertam do mundo escuro e eles têm esse destino. Assim, a morte morre. Aqui, já acho que faz parte só da história de Pullman: a nova Eva recuperando o que ela havia perdido (o Paraíso). Os mortos já não estão mais mortos, eles fazem parte de cada ser vivente, de cada estrela, de cada coisa.

È uma história muito boa, que nos faz pensar bastante. Particularmente, só ouvi falar de Milton ao estudar Senhor dos Anéis. Como nO Silmarillion, onde o Valar mais poderoso se revolta contra Iluvatar, Satã n'O Paraíso se revolta contra Deus. As referências são mais profundas, não dá para falar agora. Eu li o poema e apesar de não ser muito fã de poesia, adorei. Então fiquei muito feliz quando vi uma trilogia inteira dedicada a esse assunto, apesar de ser somente uma referência literária. Indico ambos para leitura.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2011/05/luneta-ambar-philip-pullman.html
Gabi 23/09/2014minha estante
Enfim encontrei alguma critica parecida com a minha! Adorei sua percepção da serpente (quando eu a li tudo fez sentido)! A história me fez refletir muito, e adorei a liberdade que o autor teve ao cria-la, não conseguia parar de ler! (risos) ... Achei que odiaria o último livro porque "A Faca Sutil" me desanimou MUITO. Mas, como boa brasileira (risos), já que comecei fui até o final. O último livro é muito bom, super recomendo. Vou reler algum dia com certeza! (risos)




Lari 20/05/2021

Fantástica!
Toda a trilogia pode ser definida em apenas uma palavra: complexidade. São muitos detalhes, muitas pontas, muitos conceitos que a eles faltas noções que fazem sentido, mas lentamente, aos poucos, esse livro ofereceu uma luz para poder entender tudo o que foi trabalhado nos anteriores.

A construção dos personagens foi uma das coisas que mais me fez amar a trilogia. Eu me apeguei a Lyra, e depois pude entender e conhecer o Will, e amar ele também. São personagens com todos os adjetivos que personagens ricos carregam na essência. São bem escritos, bem desenvolvidos, o fim trouxe uma conclusão triste de ler, mas ao mesmo tempo você entende que foi precisa, e conhecendo eles, você também compreende que eles não tomariam nenhuma outra atitude.

É um livro extenso, mas que foi perfeitamente trabalhado. Dimons, feiticeiras, gípcios, anjos, fantasmas, e muitas outras coisas abordadas foram e são tão interessantes. A leitura valeu muito a pena!

Obs spoiler: queria muito saber o que aconteceu com o Will e a Mary, como cada um resolveu sua situação (com a ajuda um do outro), e o caminho que seguirão a partir de então.
comentários(0)comente



polly 09/04/2021

Perfeito e emocionante.
Não tenho palavras pra descrever o quanto His Dark Materials é detalhado, emocionante e uma das melhores obras já feita.

O desenvolver da trilogia é maravilhoso junto com a história da Lyra e do Will. O último livro me marcou muito, chorei horrores e fiquei triste/feliz com o final. Foi uma escolha sensata mas não foi o final que eu gostaria.

Philip Pullman soube descrever cada sentimento e emoção conforme a história, todos os personagens são incríveis, a história do Lee e do Iorek foi uma das amizades que eu mais gostei. Imagina minha felicidade ao descobrir que tem um livro sobre o passado deles!

Todo mundo deveria ler esses livros, a trilogia é simplesmente perfeita e sem defeitos. Me surpreendeu muito mesmo, eu recomendo para todos que gostem desse gênero (e pra quem não gosta também) pois vale muito a pena.
comentários(0)comente



nymeria 20/04/2021

triste porque acabou
Entre os dois volumes anteriores, esse foi o de começo mais lento, na minha opinião. O começo é bem arrastado, os capítulos da Mary e da Sra Coulter parecem que não levam a lugar algum, principalmente os da Mary.
As partes finais são ótimas, fiquei triste com o final mas era o justo. A Lyra, o pan, o will, o lee e o iorek sempre vão viver no meu coração.
Eu percebi que teve um furo na estória em relação ao pai do will, mas a maioria das histórias tem um ponto solto que acaba passando mesmo.
Victor 03/08/2022minha estante
Qual furo?




Kauã 08/05/2021

O Fim da Autoridade
Um pouco difícil dizer o que realmente achei do volume final. Gostei muito do início e do fim, eu senti sim que o livro fluiu muito, mesmo que em alguns momentos isso dava uma cambaleada... Tudo nesse livro foi arrasador e emocionante como o fim de "A Faca Sutil" foi, mas da mesma forma acho que o anterior foi melhor que o final.
Pullman aqui abrangeu bastante os protagonistas, a que mais percebi essa mudança foi em Lyra, eu amei ela durante a leitura, ela amadureceu bastante junto com o Will. O que diferencia esse livros dos outros dois foi a reflexão que ele trouxe, a reflexão sobre a morte, a esperança, a amizade e religião, com certeza todos os sentimentos bons que senti levarei para o resto da vida. E como vou senti saudades desses personagens!
Sobre o enredo, acho que não se manteve em forma linear, algumas coisas foram deixadas para trás ou ditas rapidamente, um exemplo disso tudo é a Sra. Coulter e Lorde Asriel que simplesmente foram jogados na história. As partes focadas na Sra. Coulter foram chatíssimos, e ela estava lá por estar lá. E a trama entre Mary Malone, os Mulefas e o padre Gomez também foram um pouco estranhas, não que foram desnecessárias mas a forma que se destrinchou tudo foi bastante desequilibrada, mas a tarefa que ela desempenhou no final foi surpreendente... E em tudo que mais deixou a desejar foi a batalha final, simplesmente foi abaixo do que esperava e do que as feiticeiras anunciaram desde o início.
Concluindo, eu gostei sim do jeito que terminou, foi triste mas infelizmente foi do jeito que tinha que terminar!

3/5
comentários(0)comente



EsterCristina 16/05/2021

Este pulou pro último no meu ranking na trilogia. Tem coisas que eu realmente gostei mas no geral eu mais odiei do que amei, as páginas finais...o que dizer, fiquei embaraçada de ler e achei o final realmente ruim.
Provavelmente muitos discordam de mim mas a MINHA experiência não foi legal.
Um salve pela aparição linda do Lee e do Roger!
comentários(0)comente



Tella 19/06/2021

O autor se perdeu - Decepcionante
Eu realmente fiquei empolgada lendo a bussola de ouro, o primeiro livro é maravilhoso, o fato do autor criar uma personagem como lyra, que é uma criança e é a heroína da história, mas ao mesmo tempo não é perfeita, é super humana, egoísta, encrenqueira, narcisa me fez ficar muito empolga, e a construção de mundo e todo o mistério em volta é sensacional, amo tbm todo o questionamento referente a religião.


A coisa começa ficar estranha no segundo livro, acho o personagem do will é fantástico, ele é totalmente diferente da lyra, maduro, mais humilde, responsável, gosto que tem uma grande contrataste entre o mundo dela e o mundo dele. Mas o desenvolvimento da lyra começa a desandar nesse livro, se no primeiro livro, lyra é esperta, forte e determinada, aqui temos uma lyra fraca, uma lyra que é submissão ao will, ao ponto dela ter que pedir permissão para o will pra ler o Aletiômetro ou pra fazer qualquer outra coisa, ela fica acuada e will se torna muito maior e mais interessante que ela, é como se o autor tivesse dado uma preferencia para o will e apagado o brilho dela.

No terceiro livro TUDO piora, nem parece ser a mesma lyra do primeiro livro, é claro que ela iria amadurecer, mas nesse caso ela nem parece ser a mesma personagem, lyra é de certa forma domesticada, enquanto will é forte, é interessante, decidido e firme nas decisões, lyra se torna definitivamente a sombra dele, a penas o par romântico dele nessa história.

Mas a decepção não para por ai, o autor teve uma ótima ideia, mas creio que ele não soube como continuar e finalizar a história, ele esta totalmente perdido, o terceiro livro é o maior e o que mais não acontece nada, muito chato, você acha que vai ser uma grande disputa com a entidade, que iria acontecer algo foda e nada acontece, é um dos livros mais broxantes que já li na minha vida.
comentários(0)comente



jaquempa 04/08/2021

Uma ótima conclusão para uma trilogia maravilhosa!

Tem que ter muita maturidade para compreender toda a filosofia, conceitos e objetivos desta saga e ela é simplesmente incrível.

Tenho pena que de quem leu e não compreendeu o proposito da história. Nos dias de hoje é importante viver e pensar fora das "instituições" que governam nosso planeta.
comentários(0)comente



Thais.Carvalho 01/07/2022

Uma história linda, cheia de aventuras e surpresas. Nesse livro Lyra está mais madura e passa por muitas situações difíceis.
DANILÃO1505 01/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Clara T 22/07/2021

O Fim de uma Saga
Depois de uma história encantadora, sobre uma menina mentirosa que busca o amor dos pais e se vê o centro de uma profecia. E de uma história sobre um menino, que amadureceu com a vida e seguiu seu coração para ajudar desconhecidos. Enfim estas duas crianças estão separadas, em meio a uma guerra entre diferentes seres, diferentes mundos e precisam cumprir uma missão que nem eles sabem direito o que fazer.
E a missão de Will e Lyra é no reino dos mortos.
O que eu mais gostei desta narrativa é que os personagens, desde o primeiro livro, vão voltando e as histórias vão se conectando. Estava bem curiosa com o que aconteceu com a Dra. Malone, Lorde Asriel e os gipcios.
E novamente a narrativa fica muito concentrada nos aspectos religiosos. O curioso é que representa a forma mais alegórica.
Enfim, não sei dizer o quanto gostei, ainda preciso refletir muito sobre ele. A leitura foi bem arrastada, como a maioria das leituras que venho fazendo. mas eu não recomendaria como um livro para criança, ao mesmo tempo que não acho tão genial para um livro adulto.
comentários(0)comente



pauloguilher.me 26/06/2024

Bem legal
Não acho que seja tão bom quanto os dois primeiros livros da trilogia, mesmo assim tem partes muito boas. Alguns trechos não são tão interessantes assim, tem umas coisas meio viajadas demais ou sem necessidade de realmente ter na história e que tomam uma grande parte do livro. De toda forma, amei a saga como um todo, vale muito a pena.
comentários(0)comente



635 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR