Karina 23/02/2020EonEon é realmente quem ela é, Eona parece alguém tão enterrada no fundo de si mesma, que nem dava pra pensar nela como mulher. Ela não pensava em si mesma dessa forma, ela era Eon, e ponto.
Eu quis chacoalhá-la muitas vezes durante o livro. A resposta para o problema dela era tão óbvia e ela não enxergava! Dava vontade de gritar na cara dela. E olha que sou péssima em perceber as coisas, descobrir segredos. Sempre fico sabendo junto com os personagens.
Eon não compartilhou suas enrascadas com os outros, o que achei justo. Afinal, não era como se os conhecesse, confiasse plenamente neles... A relação dela com seu Mestre, por exemplo, era meio bizarra. Lembrei do Arobynn em vários momentos. Aquela revelação que Chart faz foi bombástica. E apesar de tudo a autora pareceu suavizar as atitudes de Brannon. Não gostei.
A representatividade nesse livro foi maravilhosa, na minha opinião. Lady Dela melhor personagem! E Chart, muito inteligente aquele garoto. Espero que ele e a mãe tenham ficado bem. E, claro, tem a própria protagonista, que por um problema na perna mancava. Acho que essa foi a primeira coisa que gostei no livro, as pessoas diferentes.
Sobre o que menos gostei, foi o quanto as coisas deram errado pra ela por burrice, ou falta de pensamento, ou maldade da autora. Nada dava certo! Parece que sempre que Eona tentou, ela falhou. Espero que isso melhore agora no segundo livro.
E, pra finalizar, um comentário sobre a capa: que linda! Muito mais bonita que a brasileira. Me apaixonei por ela ?