O Diário de Bridget Jones

O Diário de Bridget Jones Helen Fielding




Resenhas - O Diário de Bridget Jones


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31/12/2017

Bridget Jones sempre foi aquele assunto que todo mundo levantava de vez em quando e eu nunca tinha a menor ideia do que estavam falando. Até que um belo dia eu tomei coragem e fui assistir na TV para realmente entender o motivo de todo mundo falar tanto desse filme. E foi risada na certa.
Ri tanto com a história completamente desastrada que, algum tempo depois em um invejável saldão da Livraria da Vila, consegui o livro por um preço bastante vantajoso e finalmente tive a oportunidade de ler.
Apesar de ter sido publicado em 1996, O Diário de Bridget Jones é praticamente atemporal. Escrito, literalmente, em forma de diário, nós acompanhamos a narrativa de Bridget Jones: solteira, mais de 30 anos, lutando contra a balança e contra o vício em bebidas e cigarros.
Bridget tem um emprego numa editora de livros e é muito apaixonada pelo seu chefe, Daniel Cleaver. Mas digamos que ela não leva muito jeito para as coisas e praticamente se autossabota o tempo inteiro. Não contribui muito para sua autoestima o fato de estar solteira em plenos 30 anos e totalmente fora do peso que considera desejável.
Ao longo de um ano inteiro vamos acompanhando as tentativas de Bridget largar o cigarro, parar de beber, controlar sua ansiedade, que pode se desdobrar nas atitudes mais desenfreadas possíveis e, claro, suas incontáveis peripécias que quase sempre culminam em um mico enorme. Sinceramente, não há personagem que cause mais vergonha alheia do que Bridget Jones, você fica, literalmente, morrendo de vergonha por ela.
A relação com os pais é um pouco distorcida, uma vez que a mãe não mede esforços em socializá-la ao máximo para que consiga um bom partido, mesmo com a "data de validade" expirada há, pelo menos, uma década. No trabalho, Bridget também não é um poço de popularidade, precisando exercitar-se constantemente contra uma colega de trabalho que acha que manda nela.
Além disso, temos os três melhores amigos: Tom, Sharon e Jude que, à parte da grande habilidade de escutar Bridget em suas disputas internas, são quase tão inseguros e voláteis quanto ela. E, é claro, há Mark Darcy.
Não se surpreendam com a semelhança de nome com um grande personagem da literatura: Fitzwilliam Darcy, de Orgulho e Preconceito. Conforme avançamos na leitura, existem muitas semelhanças que são difíceis de ignorar, embora O Diário de Bridget Jones não possa se encaixar como uma releitura.
Darcy é o bem-sucedido advogado de direitos humanos e que, infelizmente, está sempre presente quando Bridget entra numa enrascada. Para ela, não há nada mais humilhante do que tê-lo por perto em suas furadas e micos, mas, ao que parece, é como tem que ser. E não falta esforço de sua mãe e a grande amiga dela, Una, para tentar juntá-los como casal, tornando tudo ainda pior.
Será que em doze meses Bridget será capaz de alcançar o peso desejado? Será que ela encontrará um par para chamar de seu? E a vida profissional, ainda haverá tempo para uma guinada? Cada página de cada mês será capaz de tecer o dia a dia de uma personagem atrapalhada, desafortunada e muito, mas muito insegura.
É inevitável pensar que temos um pouco de Bridget Jones em nossas vidas. Seja sua eterna luta contra a balança, a ampla capacidade de falar as coisas na hora errada ou até mesmo a insegurança quanto ao nosso próprio potencial.
Talvez seja por isso que essa história é um completo sucesso, mais de vinte anos depois de sua publicação. Como disse no início, ela é totalmente atemporal. Porque questões com as quais Bridget lida em sua vida ainda são totalmente pertinentes hoje em dia: a cobrança para o encontro do par perfeito na idade perfeita; a pressão para ser bem sucedida na carreira profissional, a importância dos amigos para o desabafo e o cuidado.
Impossível não se identificar com pelo menos uma das situações pela qual nossa desafortunada personagem passa ao longo de sua história. Seja aquele almoço em família que terminou em um mico enorme ou quando seu aniversário foi um desastre ou aquele encontro que não deu nada certo. O relacionamento de Bridget Jones consigo mesma, com homens, com a família e os amigos é completamente desajeitado. É claro que nem sempre temos esse nível de desastre, mas a reunião de tantas inaptidões pode beirar o absurdo.
O Diário de Bridget Jones é divertido e diferente do filme em muitos aspectos. Tive a oportunidade de comparar por ter assistido o filme antes, então fui identificando as divergências que funcionaram em parte. Um dos pontos que me incomodaram no livro foi justamente o formato de diário. Normalmente eu adoro livros com narrativas diferentes, mas neste caso simplesmente senti que faltou a exploração de diferentes pontos de vista além do da própria Bridget. Tudo fica muito restrito ao que ela está escrevendo e algumas situações podem ficar insatisfatórias no desenrolar.
Outro ponto que me incomodou foi a exacerbação dos "defeitos" dela. Acho que nunca vi uma personagem tão desastrada quanto ela e que passasse tanta vergonha. Às vezes eu precisava fechar o livro e respirar fundo porque estava ficando com vergonha por ela e isso é um sentimento bastante desconfortável.
Por último, mas não menos importante, foram os amigos. No momento em que Bridget mais precisava, Tom, Sharon e Jude pouco ajudavam ou tornavam a situação ainda pior. Para mim, não eram amigos nos quais se podia contar, menos ainda para os quais se podia pedir alguma sugestão que não culminasse em desastre porque tudo o que eles diziam para não fazer, eles mesmos acabavam fazendo e eu ficava com a maior cara de interrogação.
À parte desses "defeitos" do livro, O Diário de Bridget Jones traz uma forte crítica social: por que nós cobramos tanto das mulheres? Por que elas precisam de uma idade certa para namorar, casar, ter filhos, ser bem sucedida profissionalmente enquanto que os homens não têm igual cobrança?
Bridget tem 30 anos e já é quase uma pária social por ser solteira e isso está muito intrincado no livro, tanto que influencia em seu comportamento exagerado e na tentativa desesperada de perder peso, descarregando essa ansiedade nos cigarros e na bebida, além da comida. Em resumo: Bridget está presa em um ciclo vicioso de ansiedade para atingir as expectativas da sociedade.
E, embora esse livro seja bastante engraçado, você não percebe uma solução satisfatória para a personagem. Mark Darcy é, de longe, o personagem mais interessante de toda a história e é muito deixado de lado. Eu fiquei muito curiosa para saber um pouco mais dele, mas seu relacionamento com Bridget vai aos trancos e barrancos até culminar rapidamente em algo nas últimas páginas do livro.
Para mim, faltou mais foco nas partes interessantes e a narrativa perdeu-se em dias de autopiedade, bebedeiras e muitas calorias. Essa mulher precisava mesmo é de uma amizade que erguesse seu astral e de um homem que exaltasse suas qualidades ao invés de vê-la lutar contra padrões que deseja tão desesperadamente alcançar. Acho que não foi dessa vez que Bridget Jones teve um final feliz.
Gostei demais dessa nova edição da Paralela, a capa minimalista e de cor vibrante deu novo fôlego a esta história. A diagramação está confortável e o formato de diário deixa a leitura fluida. Algumas notas de rodapé foram bem-vindas, mas em outros casos eu precisei adivinhar um pouco as referências e algumas informações.
No mais, é uma leitura divertidíssima para deixar na cabeceira e ser acompanhada lentamente porque muito das peripécias de Bridget Jones podem deixá-lo zonzo.

site: http://www.onlythestrong-survive.com.br/2017/12/resenha-o-diario-de-bridget-jones-helen.html
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Jeh 01/11/2017

Quem nunca?
Bridget é uma mulher como nós.
Quem nunca fez um diario? E calculou as calorias? E se deprimiu por estar solteira? Ou não tem algum familiar que faz passar vergonha? Kkkkk Tem um pouco de Bridget em cada um de nós e acho que é isso q toena esse livro tão incrivel, de leituras fluivel e cômico.
Nos divertimos com suas peripercias, e torcemos para que ela se dê bem pois é como se ela se tornasse nossa amiga intima ao qual somos confidentes e sabemos q ela é merecedora pois é uma pessoa de bom coração que somente o que quer é ser amada e dar um fim a solidão que sente e parar de ser bombardeada com perguntas sem noção sobre "namorados" rsrsrs E qndo tudo parecia que ia terminar mal, acabou muito bem! Dalé Jones...

(Sei que este é o livro e não o filme, mas confesso que senti falta da luta entre Mark e Daniel)
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Larissa Benevides (Clã) 26/09/2017

Resenha: O diário de Bridget Jones
"Detesto essas coisas. Como se, pelo simples fato de ser solteira, você não tivesse um lar, amigos nem compromissos, e ainda por cima é considerada egoísta por se recusar a ficar à disposição de todos o Natal inteiro. As pessoas acham que você deveria ficar feliz porque vai dormir torta num saco de dormir no quarto dos adolescentes, descascar batatas o dia inteiro para cinquenta pessoas e ser gentil com tarados a quem chama de "tios", enquanto eles ficam olhando seus peitos."

O diário de Bridget Jones é considerado um clássico do humor e este ano a publicação original completou 20 anos. A Paralela, selo da Editora Companhia das Letras, relançou os livros 1 e 2 com novas capas comemorativas maravilhosas.

O livro tem o formato de um diário onde Bridget Jones, uma mulher com trinta e poucos anos, relata os seus dias, as suas metas e seus sonhos.

Por conta do formato, o leitor sente como se estivesse em uma conversa com Bridget onde ela desabafa sem titubear todos os seus sentimentos sobre vários segmentos de sua vida. Trabalho, família, romance, amigos e imagem, nada passa batido pelos relatos da protagonista.

De forma coloquial e divertida Helen faz com que o leitor se conecte com a personagem e escute todos as suas lamúrias, dando várias risadas com as confusões que acontecem com a Bridget.

" -Os homens ficam mais atraentes quando envelhecem, o que não ocorre com as mulheres. Então, todas as garotas de vinte e dois anos que não olhariam para você quando tinha vinte e cinco vão cair matando agora".

Sentei e abaixei a cabeça, pensando furiosa na opinião deles sobre os prazos de validade das mulheres e sua visão da vida como uma dança das cadeiras em que as garotas de pé - isto é, sem homem - caem fora do jogo quando a música para - isto é, quando passam dos trinta. Argh. Até parece."

O que torna a leitura fácil é que tudo o que acontece é muito real, são histórias que provavelmente você já ouviu alguma amiga contar ou soube que aconteceu com algum conhecido.

O livro começa com as metas de Bridget para o ano e vamos acompanhar todos os seus dias para saber o que conquistou e quais metas sofreram modificação ou simplesmente foram excluídas da lista.

Solteira e em um emprego que não desperta o seu interesse, Bridget mantém sua atenção no bonitão do seu chefe, que também é o típico galinha, diga-se de passagem. E a busca pela atenção do galã da empresa toma muito do seu tempo e de seus pensamentos.

Além disso podemos observar o relacionamento dela com seus amigos, com os seus pais, com os colegas de trabalho e também seus romances.

"Ai, Deus. Por que as pessoas casadas não conseguem entender que essa não é mais uma pergunta educada? Nós não perguntaríamos para eles: "Como vai seu casamento? Continuam transando?" Todo mundo sabe que arrumar um namorado depois dos trinta não é a mesma maravilha que era aos vinte e dois."

Este livro foi adaptado para cinema em 2001 tendo Renée Zellweger como Bridget Jones. Também é um filme de humor super comentado e assistido dos jovens aos mais velhos. Não consegui encontrar o trailer dublado ou legendado da adaptação, mas deixo aqui o trailer original para que possam ver um trecho da adaptação.

Já tinha assistido o filme antes de ler o livro, mas não atrapalhou a minha leitura. Foi tão divertido quanto assistir ao filme, que eu já assisti centenas de vezes. Só tem um personagem que é muito pior no livro do que é no filme e me deixou nervosa (rsrsrs).

O livro tem 20 anos de publicação mas se encaixa perfeitamente nos dias de hoje, uma leitura leve e bem humorada, sobre as dificuldades do dia-a-dia e as pequenas paranoias que muitos de nós temos nas nossas vidas.

"Pessoas sensatas dirão que Daniel deve gostar de mim do jeito que sou, mas sou fruto da cultura Cosmopolitan, fui traumatizada por supermodelos e todo tipo de testes e sei que nem minha personalidade nem meu corpo darão conta do recado se não forem bem trabalhados. Não aguento a tensão. Vou cancelar o encontro e passar a noite inteira comendo bolacha usando uma camiseta suja de ovo."

Um clássico, pois não importa o ano no qual foi lançado, ele alcançará o público de várias idades por muitos anos, além dos vinte já percorridos.

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2016/09/resenha-o-diario-de-bridget-jones-de.html
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Rebeca 28/07/2017

Aquela protagonista real, que você logo se identifica e quer ser amiga. Já era fã desde que assisti ao primeiro filme, agora sou fã de carteirinha. Quero ler logo os outros livros da série! OBS: Fiquei com vontade rever os filmes… Ah, Mark Darcy (Mr. Darcy)
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Nina @vicioseliteratura 24/07/2017

Bridget Jones é uma mulher de trinta anos que vive na belíssima Londres. Com um emprego mais ou menos, solteira, alguns quilos a mais, sem filhos, fumante e alcoólatra (para mim quem bebe todo santo dia é alcoólatra) ela não está muito feliz com o rumo que as sua vida está tomando.

Ela tem uma lista de resoluções para o ano novo que incluem arranjar um bom namorado (não um canalha como os últimos que ela teve), parar de fumar e beber menos. Assim acompanhamos um ano na vida de Bridget, desde o incidente no jantar de "Peru com curry" na casa de Una Alconbury, onde todos os anos insistentemente as pessoas lhe perguntam quando ela irá arranjar um namorado, até o outro natal.

É neste evento em que Una e a mãe de Bridget ficam a jogando para Mark Darcy, um advogado super conhecido e afortunado que acabou de se separar. Mas Mark não faz o tipo de Bridget. Além do mais, ela está meio que obcecada por Daniel, seu chefe.

Além de ter que cuidar de todos os seus problemas pessoais, ela ainda tem que encarar a “crise de meia-idade” da mãe, que está mais louca do que nunca com seus modelitos coloridos, seu novo emprego e romances. Como é que a vida da mãe dela pode ser mais interessante do que a dela própria?

O livro é como um diário, onde Bridget conta seus temores, seus micos, suas esperanças e a quantidade de cigarros, unidade alcoólicas e quilos que fumou/bebeu/ganhou durante os dias do ano. O livro é bem descontraído, mas por alguma razão que não sei explicar, não consegui gostar dos personagens nem me envolver mais fundo na história. Apesar de ser uma releitura de “Orgulho e Preconceito” achei que o livro deixou muito a desejar, com uma história rasa e de certa forma, um pouco chata. Bridget é obcecada com suas dietas que não funcionam, fuma como um chaminé e bebe como um irlandês (hahaha).

Lá pelas tantas a vida da Bridget parece que vai melhorar, mas ela é tão afobada que estraga tudo do mesmo jeito. Quem em sã consciência faz um jantar de três pratos para os amigos sem nunca ter testado a receita?! Na verdade, sem nem ter dotes culinários? Foram por estas situações e algumas outras que achei bem forçado o humor do livro.

O livro não é de todo mal, mas para quem já assistiu ao filme fica a dica: é totalmente diferente. E acredite. O filme é melhor! Mas ainda sim indico para quem está atrás de uma leitura rápida, para quem sabe curar a ressaca literária, ou por não ter nada melhor em vista.
Mesmo não tendo gostado tanto assim, eu ainda quero ler a continuação para ver se a história melhora. =)


site: http://www.vicioseliteratura.com.br/2017/02/eu-li-o-diario-de-bridget-jones.html
Andresa 21/10/2017minha estante
Concordo totalmente com vc. Adoro o filme, me divirto horrores. Mas achei o livro tão sem graça... Decepção...




Emanuelle 16/07/2017

Bem engraçado.
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Trisha 03/07/2017

O Diário de Bridget Jones – Helen fielding
Humanos quem não conhece a Bridget, deve clicar imediatamente nos links de compra de livros do blog! Sim conhecer ela vai fazer toda a diferença na sua vida não é só porque esse é o meu Chick-lit favorito mas pela importância desse livro.

Lançado nos anos 90 ele é o precursor de tipo de literatura, além de ser a primeira vez que encontramos uma heroína totalmente “fora da casinha”...

site: https://reticenciasevirgulas.wordpress.com/2017/06/08/o-diario-de-bridget-jones-helen-fielding/
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Lore Cris 26/04/2017

Bridget está na casa dos 30 anos, solteira e insatisfeita com seu trabalho atual (a sua supervisora a tira do sério). Em um desses dias chatos na agência, ela começa uma conversa frenética via computador com o seu chefe e eles acabam se envolvendo. Mas vocês devem imaginar a doideira que resultou essa "aventura"; ein?! Bridget é uma mulher ALTAMENTE insegura, cheia de neuras, fuma e bebe sem controle (embora tente parar) e vive fazendo dieta e contando religiosamente as calorias consumidas por dia. Li muita gente reclamando dessa baixa auto estima da personagem, mas isso não chegou a me irritar. As duas melhores amigas de B.J. são tão doidas quanto ela e buscam embasamento para as teorias levantadas nas inúmeras "conversas de bar", no feminismo ou em livros de auto ajuda. O seu melhor amigo, tão inseguro quanto as outras garotas, é a pessoa mais centrada no momento de dar conselhos. A mãe da B.J. é aquela criatura doida, que acredito, ninguém quer muito tempo por perto; excêntrica até o fio do cabelo, acaba interferindo e muito na vida da filha e de quem a rodeia.
O livro tem umas partes fofas também: B.J. acaba encontrando o amor em quem ela menos esperava. ?
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Vaggalumes 22/04/2017

Amoooooo!!!!
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Tatiana 22/04/2017

Isso não deveria ser recomendado
Livro bem vendido com um sucesso surprendente, com direito a filme. Normalmente eu abriria a boca de surpresa, e dessa vez não foi diferente, exceto que foi de desgosto.
Vou começar me atendo as normas primeiro; A escrita não tem nada de especial ou envolvente, bem simples, tanto quanto a capa que não é de chamar muita atenção.

Ao entrarmos no contexto de enredo, é uma daquelas tentativas de transformar o cotidiano em comédia, fazendo-nos rir ao invés de atentarmos ao real drama que acontece.
''A protagonista é uma 'solteirona'.
Opa, primeira coisa! Qual é o problema dela ser solteira? Na história, ela mesma diz que tem medo de ficar sozinha e é carente. Isso já é uma questão a ser analisada. Ninguém merece se sentir assim e é um erro achar que isso é comum, e o livro indica isso como algo normal, além dos vários comentários como ''impossível não identificar-se'' que leitores e críticos carregam.

" ...vive contando calorias.''

A cada começo de capítulo, nos é narrado quantas calorias Bridget digeriu. Ela mesma acha que está acima do peso e reconhece que a mídia a manipula, mas diz ''o que posso fazer?''. Ou seja, ela reconhece seu erro mas se conforma e vitimiza-se! Ao invés de lutar consigo mesma e amar-se, ela coloca a culpa na sociedade que a transformou.

Ah, e claro, para completar o ciclo da 'mulher moderna' da trama, ela passa a história inteira correndo atrás de um pretendente. Vou deixar claro aqui que ela entra em relacionamentos conturbados com homens que a desprezaram, mas isso aparentemente é normal no livro. Não irei entrar em detalhes para evitar spoilers, mas saberão do que estou falando se por acaso se arriscarem a ler.

Outro fato importante é que há trechos em que ela se autodenomina feminista radical. E não tem nada coerente com seus pensamentos e ações, pois tudo que Bridget faz é beber e dizer que caras são todos babacas para logo depois correr e chorar por eles. Isso não tem nada a ver com o movimento e só suja a imagem.

Francamente, acho que a autora nem ao menos sabe a definição de feminismo.

Bridget Jones é a definição de rídiculo. Com esforço terminei o livro e tudo foi decepcionante.

?Impossível não se identificar?, ?Há muitas Bridgets Jones por aí?. Sinceramente, se você se parece com ela, você tem minha mais sincera pena, só espero que um dia você aprenda a se amar.
Mateus 06/04/2018minha estante
/militou


JC97 13/02/2019minha estante
Sinceramente, Tatiana....adorei tudo o que tu disse. Arrasou ! ?


JC97 13/02/2019minha estante
Sinceramente, Tatiana...adorei tudo o que tu disse. Arrasou !




criscat 22/03/2017

Bridget Jones
Acredito ser necessário avisar que conheci o filme antes de saber do livro. Quem me conhece, sabe que não é meu gênero de filme e, certamente por isso, nunca o assisti inteiro. Apenas entrevi algumas cenas ao zapear pelos canais da tv a cabo. E o que vi, não me interessou o bastante para me deixar com vontade de ver tudo. Apesar de apreciar o humor inglês de algumas comédias leves - a exemplo de Four weddings and a funeral ou do natalino Love actually - este simplesmente não me conquistou, mesmo sabendo que era do mesmo roteirista, Richard Curtis. Resolvi dar uma chance ao livro quando a Companhia das Letras lançou esta edição comemorativa dos vinte anos de publicação do primeiro livro. E agora, posso afirmar com conhecimento de causa que, como sempre, o livro é muito superior ao filme.

site: http://www.cafeinaliteraria.com.br/2016/12/29/o-diario-de-bridget-jones/
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Erica.Russi 08/03/2017

O Diário de Bridget Jones, Helen Fielding
Você já se sentiu deprimida com a evolução do seu peso? Se sentiu pressionada com todos a sua volta querendo que você namore, case e tenha filhos? E quanto aos namoros que nem sabe como começou e terminou? Pois é? Você não é a única.... Bridget Jones escreve tudo isso com muito humor seus pensamentos são iguaizinhos a maioria das mulheres.

Bridget é uma mulher independente, está com 30 anos, trabalha em uma agência e vive totalmente paranoica com seu peso e seu status de solteira. Ela possui uma autoestima muito baixa fazendo-a sempre se sentir pra baixo e desanimada. Ela também tem uma paixão pelo chefe Daniel Clave, que a deixa horas e horas imaginando cenas românticas entre ela e Daniel.
O texto é escrito em forma de diário e isso proporciona ao leitor visualizar os acontecimentos pelo olhar de Bridget, nos fazendo também ficar ansiosos quanto as expectativas dela.
É horrível ser pressionado pelos parentes para ser ou fazer alguma coisa não é mesmo? Bridget vive isso não somente com sua família, mas com todos as pessoas que conhece, exceto um grupo de amigos íntimos que a apoiam em tudo a todo momento.
Aos poucos vamos vivendo com ela as expectativas de um romance com o chefe, sua luta contra a balança e o cigarro e suas tentativas de seguir dietas! E com muito humor!
Algumas frases que Bridget escreve nos transmite a sensação de “Eu já ouvi isso em algum lugar”! Isso mesmo, nós mulheres particularmente nos familiarizamos muito com ela:

8h35 Comecei a escolher a roupa de baixo. Como não tenho lavado nada, as únicas calcinhas existentes eram calções de algodão branco. Horríveis de olhar, mesmo que só para usar no trabalho (causam efeito psicológico negativo). Voltei a cesta de roupas para passar. Achei uma calcinha de renda preta superapertada e desconfortável, mas melhor que a imensa e horrenda calçona estilo vovó.

Contudo Bridget é muito engraçada e uma boa pessoa. Infelizmente é um pouco ingênua se tratando de homens, mas quem já não passou por situações semelhantes?

Aos poucos percebemos que ela começa a amadurecer para tentar resolver seus conflitos, principalmente quando ela toma algumas decisões referente ao seu trabalho e seu envolvimento com Daniel.

Para quem já assistiu ao filme é impossível ler o livro e não imaginar Renée Zellweger, Hugh Grant e Colin Firth nos papeis principais, por isso recomendo ler o livro primeiramente!

A leitura flui rapidamente e é um ótimo livro para intercalar com leituras mais complexas que requer muito mais atenção, contudo não deixa de ser um bom chick-lit, onde podemos nos sentir parte dele: #somostodasbridget.

site: http://efeitosdaleitura.blogspot.com.br/2017/02/o-diario-de-bridget-jones-helen-fielding.html
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Três Leitoras 05/03/2017

Resenha: O Diário de Bridget Jones
O que mais gosto de participar de Clubes do Livro é a oportunidade de ler livros que talvez, sozinha, não escolhesse para ler.


Pasmem, mas eu nunca havia lido o famoso "O Diário de Bridget Jones".

A capa ao lado foi do livro lançado em 1998 publicado pela Record e recentemente a Editora Paralela do grupo Companhia das Letras relançou o livro com uma capa lindíssima em comemoração aos 20 anos de publicação. (continue lendo e veja a capa nova).

O livro é um chick lit, escrito em forma de diário e por uma mulher extremamente real, que escreve suas metas (por mais bobas ou não que sejam), medos, inseguranças e que ainda precisar lidar com uma sociedade altamente estereotipada que não sabe lidar com uma mulher de 30 anos que ainda não casou e não teve filhos. Confesso que me identifiquei e muito com a personagem.

Seu diário é cheio de humor, revelações, medo, raiva, insegurança, oscilações de estima, confiança, desejo de mudança, entre tantas outras coisas. Qual mulher nunca escreveu uma linha sequer sobre isso? Acho que todas nós já escrevemos um diário alguma vez durante uma fase da vida (senti até saudades dos meus!!! 💗)

Continue lendo no link

site: http://www.tresleitoras.com.br/2017/02/resenha-o-diario-de-bridget-jones.html
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Debora 04/03/2017

Divertido
O livro tem um diálogo simples e divertido, prende a atenção do início ao fim.
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