O garoto que seguiu o pai para Auschwitz

O garoto que seguiu o pai para Auschwitz Jeremy Dronfield




Resenhas - O garoto que seguiu o pai para Auschwitz


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Kátia 07/06/2020

Chocante...
Não me canso de ler a respeito da Segunda Guerra Mundial. Acho surreal o ser humano ter sido capaz de tamanha atrocidade. A história contada nesse livro é ao mesmo tempo o símbolo da degradação humana e um testemunho de resiliência, amor e fé na vida.
Italo 30/10/2021minha estante
Katia, esse também é o meu sentimento. Por outro lado é inspirador ver a garra e a vontade de viver dos que sobreviveram. Já que gosta de ler sobre o tema, me permita recomendar dois livros: os bebês de auschwitz e em busca de sentido.




Nicolly 22/03/2023

Reflexivo...
É chocante o quanto o ser humano pode cometer tantas atrocidades com o seu semelhante. É uma ótima história do que de fato aconteceu, uma boa narrativa. As vezes durante a leitura foi necessário uma pausa para reflexão porque eles passaram coisas horríveis, mas foi bom entender pela visão deles oque realmente acontecia e como era. É um livro necessário para que a história não se repita!
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Ana do Café com Leitura 25/04/2020

O Garoto que Seguiu o Pai Para Auschwitz
Um trabalho impecável!
Um best-seller internacional, publicado pela Editora Objetiva, selo do Grupo Companhia das Letras, em que Jeremy Dronfield trata com maestria e singularidade da trajetória e das dificuldades vividas pela Família Kleinmann em uma autobiografia comovente aos leitores.
Em 1939, Gustav e Tini Kleinmainn, que moravam em Viena, tinham quatro filhos: Fritz, Edith, Herta e Kurt.
Gustav era estofador e conseguia oferecer aos seus uma vida considerada estável, até a chegada dos nazistas à sua vizinhança. Por um infortúnio, assim como denúncia dos vizinhos, ele e Fritz foram levados, capturados e, junto de muitas outras pessoas, conduzidos para Buchenwald, na Alemanha.
Mesmo correndo sério risco de ser descoberto, segundo relatos reais contidos na obra, e que foram posteriormente também fonte de trabalho de pesquisa e de recurso documental que contribuíram com a publicação deste material, com grande esforço e total sigilo, Gustav decide registrar tudo que fossem vivenciando ao longo desse trágico e infeliz momento tanto de sua vida quanto de seu filho. Para tal, usara um caderninho que levara consigo.
Dentre as funções pelas quais executavam em Buchenwald, Fritz e seu pai são requisitados para a construção dos campos de concentração. Inclusive, algo que marca na narrativa é a vontade e a necessidade que o jovem tem de acompanhar o pai a um novo espaço, em uma outra localidade, onde seriam construídos novos galpões e dormitórios, em que, daquela vez, seu pai fora selecionado, mas ele não.
De maneira já audaciosa para a idade, o ainda adolescente se oferece a acompanhá-los, afirmando ter aprendido muito e ter tornado-se um mestre de obras. Mesmo em meio a risadas dos homens da SS, tropa organizada para proteção pessoal do líder nazista Adolf Hitler, e sendo testado o tempo todo, porém mantendo uma frieza considerável, Fritz consegue manter o objetivo inicial, que era estar junto de seu pai para saírem dali unidos, não importando se vivos ou mortos.
Sobre tal construção, futuramente, chamaria-se Auschwitz.
Para ficarem juntos, ambos viveram angústias surreais de milésimos de segundos por milésimos de segundos por cerca de quase seis anos. Mas ao final, ainda com todos os horrores que sentiram e presenciaram, conseguiram manter-se firmes, fortes, reunidos, até saírem, com vida, e reconstruírem-se do lado de fora dos campos de concentração.
Em todo tempo de muita luta, passando por constrangimentos físicos, psicológicos e até morais, Fritz mostrou tornar-se um homem forte, que não havia chegado ali para morrer como a grande maioria, e fez o possível e o impossível para salvar a si, ao seu pai e até mesmo aos demais, envolvendo-se em grupos contrários a tudo aquilo, mesmo contra a vontade de Gustav.
Através de um trabalho minucioso pelas memórias de Gustav e da Família Kleinmann, relatos extraordinários são ressaltados nesta bela obra.
São fatos tristes, comoventes e até chocantes, o que me trouxe, como digo no canal, certa dificuldade em ler, mesmo tendo concluído a leitura com êxito e muitas reflexões acerca desse trágico e condenado período da história da humanidade.
Há reencontros, mágoas, lições de vida e de resistência que são muito bem narradas ao longo das 360 páginas desta obra-prima em forma de livro!
(na íntegra no blog!)

site: https://www.cafecomleitura.com/2020/04/242020-o-garoto-que-seguiu-o-pai-para.html
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Manú 17/07/2024

Um menino,seu pai e os nazistas
Embora pareça a saga de pai e filho prisioneiros em Campos de concentração nazistas, é toda uma família que sofreu horrores praticados pelos nazistas na Europa.

Os Kleinneman eram uma Feliz família judia, com a anexação da Áustria seu país Natal pela Alemanha foram presos e deportados para Auschwitz, primeiro pai e filho, depois a mãe e outra filha.
Mãe e filha logo foram assassinadas, pai e filho sofreram os horrores, violência, tortura e fome por mais de 5 anos, libertados apenas com a derrota dos nazistas e o suicídio de Hitler.
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Liliane 26/03/2021

O livro conta a história real dos judeus Gustav e Fritz, respectivamente pai e filho, que foram retirados de sua vida normal e seu cotidiano familiar para sofrer os horrores e maus tratos nas mãos dos nazistas e membros da SS.
No livro, por meio se relatos escritos pelo pai e das lembranças do filho conhecemos inicialmente o cotidiano da família Kleimann (no período anterior ao nazismo), ao longo da narrativa conhecemos um pouco sobre os demais integrantes da família, os destinos que tiveram e lemos a trajetória de pai e filho, desde suas "prisões" até chegarem a Auschwitz.
Os relatos são dolorosos e, por vezes, bem angustiantes. Precisei pausar a leitura algumas vezes e, para tomar um fôlego, precisei intercalar com livros mais leves. Um dos livros mais sensiveis e, ao mesmo tempo, um dos mais difíceis que já li dentro da temática do holocausto. No entanto, para os apreciadores de histórias reais (como é o meu caso)vale a pena.
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EXPLOD 30/01/2020

O poder da narração
Por causa da publicação de diversos relatos de sobrevivência na época da 2a Guerra Mundial, existe um ponto diferencial do qual não abro mão: a narração.

Para quem já tem relativo conhecimento sobre o assunto, e ainda que seja verdade o fato de que cada caso é peculiar e merece ser lido com respeito, uma história desse gênero não pode (relembrando o quadro atual de muitas publicações e adaptações, das quais gosto muito) ser narrada de forma tão casual, sem emoção e talvez até sem “sensibilidade”.

Demorou um bom tempo para que eu pudesse me sentir realmente interessada, diante daquele texto tão seco, beirando à mera redação jornalística comum. Só depois de pelo menos um terço do livro é que pude ficar curiosa quanto aos percalços dos “biografados”, e ainda assim, depois de feita a leitura, posso dizer, com prudência, que não me senti estimulada em momento algum.

Difícil essa situação, a de estar perante experiências tão extraordinárias e achá-las um tanto monótonas (tudo graças ao escritor). Mas em um ponto dou os parabéns a ele: o título. É um pouco brega, já tão utilizado (‘o garoto/menino que...’; ‘a garota/menina que...’), mas, pelo menos no meu caso, foi muito eficiente para me levar a lê-lo.
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itsamx 17/03/2024

"Entra dia, sai dia, o triturador chacoalha,
Chacoalha, chacoalha e quebra a rocha,
E masca o calhau, hora após hora,
De pazada em pazada em sua bocarra,
E os que o alimentam com seu labor,
Sabem que come, mas nunca fica saciado.
Primeiro devora a pedra, depois são eles os devorados."

Demorei um tempo para conseguir terminar esse livro, mas meu deus, que livro. Sem condições, é doloroso, é angustiante, você pensa em como tudo isso foi real, como todo capítulo foi uma verdadeira luta... Realmente, uma história de amor, luta, coragem e lealdade.
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ingrid.guedes.1 13/04/2023

Incrível como em meio a tanto caos, terror, desespero, tortura, morte... eles ainda conseguiram manter a esperança, o amor e a união!
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Biblioteca Álvaro Guerra 26/11/2021

"A história de Gustav e Fritz é única e incrível que pai e filho tenham permanecido juntos e sobrevivido a cinco anos de abuso e violência inimagináveis. Além de tudo, deixaram registros escritos absolutamente únicos de sua experiência. " Jeremy Dronfield

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788547000905
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Thais.Carvalho 23/11/2021

Uma história real. Mais um entre tantos registros do horror do holocausto. Conta a jornada de pai e filho que ficaram por mais de 5 anos sob o controle de nazistas em diferentes campos de concentração.
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Bruno Garcia 02/12/2019

O Garoto que seguiu o pai para Auschwitz
Acredito que o Holocausto é o momento histórico mundial mais abordado na arte seja em dramas indicados e premiados no Oscar frequentemente, séries documentais e literatura de não ficção.

Por mais que o tema pareça esgotado e todas os horrores sofridos pelos judeus pareçam ter sido contados, a memória permanece viva em seus descendentes e documentos da época aparecem para nos lembrarmos dos maiores erros que a humanidade cometeu contra si.

Por isso ler O Garoto que seguiu o pai para Auschwitz foi conhecer um caso extraordinário de sobrevivência e amor entre familiares. Pois o autor Jeremy Dronfield teve acesso ao diário secreto do pai Gustav Kleinmann e com uma meticulosa pesquisa documental criou uma narrativa envolvente.

Nela conhecemos como as pessoas com o mínimo de hereditariedade judaica eram entregues até pelos vizinhos colaboracionistas para os alemães nazistas humilharem, escravizarem e exterminarem na Europa.

Assim, Gustav e seu filho Fritz foram capturados pelos nazistas em Viena e enviados ao campo de concentração Buchenwald (Alemanha). Depois de muitos maus-tratos, doenças e mortes; o pai recebeu transferência para Aushwitz (Polônia) no auge da guerra e o filho se voluntariou para ir junto.

Gustav manteve seu diário escondido nos seis anos em que passou nos campos de extermínio, e o próprio Fritz não sabia sobre os escritos do pai que relatava as dores e saudades dos familiares desaparecidos ou migrados.

Nos momentos mais penosos, ele transformava a rotina extenuante de trabalho escravo, torturas físicas e psicológicas em poesia.

As suas habilidades de pedreiros garantiram sobrevivência mas eram utilizadas para construir câmaras de gás para exterminar outros entre opositores políticos, eslavos, homossexuais e deficientes físicos.

Ou seja, pessoas como eles. Essas “vocações” eram anunciadas quando necessário mas sufocava por não verem salvação após exploração. O terror degradando corpo e mente é palpável ao ler a história.

Os momentos tensos de confrontos com guardas sádicos e torturadores da Gestapo estão presentes bem como ajudas inesperadas durante a jornada. Onde a personalidade resistente e tranquila de Gustav encontrava no carisma e habilidades de Fritz motivos para não esmorecer.

O livro nos confronta com o pior, o melhor da humanidade e o poder do afeto. Um roteiro pronto para ser filmado e premiado. Aguardarei.

site: https://medium.com/artefato/o-garoto-que-seguiu-o-pai-para-auschwitz-f98fcb9087c0
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