Escola dos Sabores

Escola dos Sabores Erica Bauermeister




Resenhas - Escola dos sabores


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Larissa 15/09/2015

Escola dos sabores.
Esse livro é um prato cheio pra quem gosta de descrições enfeitadas, de uma escrita mais elaborada, com muitas figuras de linguagem. A história, em si, é de fácil leitura e entendimento. Aquele tipo de livro em que você pode ler dentro da sua zona de conforto, sem muito esforço. Em algumas partes, o excesso de descrição pode incomodar alguns, mas Erica Bauermeister compensa isso criando leveza e simplicidade na obra.
A história acabou me envolvendo de uma forma inesperada, quando me dei conta, estava emocionada com determinada revelação de um personagem.
No começo senti que não seria tão bom, por sua demasiada lentidão em determinados pontos da história, mas no final, notei que tudo estava lá por um motivo. E o ritmo desse livro não poderia, e nem deveria, se dar de outra forma.
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Isadora 19/03/2014

Escola de Sabores
O Livro conta a história de uma chefe de cozinha, Lillian, que abre seu restaurante toda primeira segunda feira do mês para ensinar culinária a oito pessoas desconhecidas entre si. Durante as aulas, seus alunos vao descobrindo que cozinhar é muito mais do que panelas e garfos podem oferecer, mas uma verdadeira arte.

Eu não gostei muito de como o livro foi dividido e narrado. Parece que você está lendo crônicas que nao tem uma ligaçao entre si. Cada capítulo conta a historia de cada um dos alunos e, inclusive o primeiro é a historia de Lillian, de como eles ficaram sabendo do curso. Não vi também um aprofundamento nas histórias dos personagens, as histórias sao meio que contadas por cima. Não teve nada que me segurasse ao livro. Sabe aquela coisa de "o que vai acontecer agora?!" ou " o que ele/ela vai fazer?" ? Então, não há nenhum drama no livro. É apenas um livro de reflexão!

Para quem está a fim de ler um livro, só por ler, eu recomendo este!

O Livro não é todo de ruim! Gostei de como a autora escreve e descreve a comida! É bem interessante neste ponto!




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Luisa 12/02/2014

Doce.
Pessoas sem nenhuma ligação se encontram nessa aula mensal de culinária. Lá ao perceberem os sabores e as essências vão se encontrando, se conhecendo e se descobrindo.
Ótima leitura, recomendo.
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Sarah 18/12/2013

Escola dos Sabores
Lillian descobriu ainda criança sua paixão pela cozinha. Encantada tanto com os inúmeros ingredientes e suas misturas como com os utensílios culinários, a menina cresce e abre um restaurante. Às segundas-feiras à noite, quando o restaurante está fechado, Lillian reúne um grupo para as aulas da Escola dos Sabores. A chef instiga os alunos a criar pratos utilizando os próprios sentidos e sensações.

O livro mescla histórias pessoais de cada um dos alunos da Escola, além da própria Lillian. Uma leitura bem leve e relaxante.
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Laura 11/11/2013

De fato, você nunca mais comerá da mesma forma
Livro absolutamente incrível, uma viagem em direção aos sentidos que eu pouquíssimas vezes experimentei antes. Além disso, é possível sonhar, rir, chorar e amadurecer com as pouco mais de 200 páginas, de uma forma tão intensa e real quanto os seus deferentes personagens. Acho que uma das maiores lições, entre tantas que se pode extrair desse livro, é a importância de sempre estar atento às pessoas e ao ambiente ao seu redor, assim como nunca ter medo, nem de tentar nem de mudar. No meu universo privado de livros, só espero que Lílian e o sujeito da última página, tenham se completado e se doado ao outro, que é outra essência desse livro.
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Luiza 30/07/2013

Escola dos Sabores
É um ótimo livro para quem acredita no poder na comida, como um cheiro pode nos trazer lembranças muitas vezes esquecidas, como o preparo de um alimento pode unir pessoas, e quando colocamos carinho e mágica na comida ela pode até curar uma pessoa que está com o coração partido.

"Sempre havia adorado ser a professora, aquela que conhecia os temperos capazes de despertar uma lembrança, de curar um coração. Gostava de guardar o conhecimento na mente como um segredo, descobrindo de que presente cada aluno precisava. Mas aquela turma tinha sido diferente. Aqueles alunos haviam presenteado uns aos outros, ajudando-se com grande generosidade. Ela viu como suas vidas haviam se interligado e percebeu que iriam continuar assim".
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CRIS 18/05/2013

Adorei!
Uma leitura leve e agradável.
Uma história delicada e, principalmente, uma história de amor. Não um romance, mas uma história de amor pela vida.
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Renata 21/07/2012

Escola dos Sabores
Este livro tem uma premissa que me agrada muito: a gastronômica.
Livros assim costumam encantar por sua leveza e descrições reconfortantes. Uma forma de mesclar o sabor dos alimentos a emoções, mesclar aromas a lembranças esquecidas e acima de tudo consegue de forma simples e até lúdica transmitir através das personagens o ingrediente principal: a esperança.
Lillian é a dona de um concorrido restaurante e também professora de culinária a cada primeira segunda – feira do mês. Ela possui um talento peculiar, descoberto ainda na infância, o de sentir o que cada pessoa necessita naquele momento e através dessa percepção cozinhar com o intuito de “ajudar” a pessoa a se reencontrar.
Cada capítulo do livro se dedica a uma personagem, sendo o primeiro a própria Lillian. Receita vai, receita vem, vamos acompanhado os dramas dos alunos e a forma como os pratos que Lillian os ensina a fazer vão revelando algo existente dentro deles, e que só precisava ser despertado. Fiquei muito comovida com o Tom e a sua profunda tristeza, mas fiquei também muito feliz com o final inesperado dado para ele e para “alguém”, isso no meu entendimento.
Enfim, Escola dos Sabores foi para mim uma leitura extremamente agradável que com seu texto poético e personagens cativantes conseguiu me deixar com água na boca. Não foi um livro que mudou a minha vida, mas que com sua extrema leveza e visão otimista me deixou com um enorme sorriso nos lábios.
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Desi Gusson 16/03/2012

Saboroso
Falar de Escola de Sabores sem usar experiências pessoais é uma tarefa basicamente impossível. O livro não te deixa escolha, você se identifica com uma das personagens, ou se identifica com todas.

Mas, para começar, a estória chega até você mais cedo ou mais tarde, de forma delicada, e quando vê, já está mais leve por dentro.

Para Lillian, a professora dona do restaurante, a comida cura tudo. Não de forma direta, como os remédios, mas de uma maneira mais duradoura, pois ela leva a pessoa a se curar. Fosse a depressão da mãe; a auto-anulação de Claire; a falta de fé na esposa em Carl; a saudade de casa da Antonia; a dor pela morte da mulher amada em Tom; a falta de auto-estima de Chloe; as lembranças de Isabelle; a culpa de Helen e a coragem de Ian. Cada um vivendo prisioneiro da própria mente, sem nem se dar conta.

Para não dizer que gostei de todos os capítulos igualmente vou falar dos quatro que mais me chamaram a atenção.

Começando por Isabelle, uma senhora de cabelos prateados que pouco a pouco foi perdendo o fio das lembranças. Ela que, quando mais nova, achava que poderia passear pelos jardins das memórias quando ficasse velha, percebeu que não seria assim. Aquilo a deixou vazia, pois suas lembranças eram tudo o que tinha construído para si. Através de pratos bem colocados foi que Isabelle percebeu uma coisa –Estou começando a achar que talvez as lembranças sejam como esta sobremesa. Eu a como e ela se torna parte de mim independente do fato de eu me lembrar dela mais tarde ou não.

Carl já estava casado a mais de vinte anos quando Helen contou que tivera um caso. Ela estava arrependida, disse que o amava e que não queria ir embora, não queria que ele a deixasse. Carl sempre achou que tinha permanecido com a esposa por falta de criatividade, por não conseguir imaginar um futuro sem ela em sua vida. Na verdade ele não pode deixá-la por ser ela. Simplesmente a mulher que ele amava e queria a seu lado pelo resto da vida. –Ficou olhando para ela sem dizer nada e, enquanto olhava, sentiu algo se modificar e se assentar dentro dele, um movimento rápido e silencioso como a batida de um relógio [...] Então sorriu. –Esse é o seu lugar.

Tom se casou com Charlie, a mulher mais fantástica do mundo. Ele amava cada pedacinho de sua personalidade esfuziante e viva. Até que Charlie teve câncer e morreu. Assim, em questão de meses, ele assistiu aquela garota cheia de ideias e criatividade murchar até sumir, sem que ele pudesse fazer nada. Levou certo tempo e um molho de macarrão para que ele percebesse que se o tempo não cura tudo, pelo menos faz as coisas melhores. –Olhe só o que você fez –Observou Lillian em voz baixa, em pé ao lado de Tom, diante da mesa. –Eles vão comer e então tudo vai desaparecer –disse ele. –É por isso que é um presente. –retrucou Lillian.

Nem preciso dizer que fiz um tsunami de choro com esse capítulo, né?

Bem, por último, Lillian.

Não vou me demorar dizendo que ela me ensinou a fazer um belo purê de batatas, é a visão de Lilly sobre os alimentos que cativa. Ela os enxerga como pessoas, sacerdotes, talismãs e, à partir disso, consegue obter todos os resultados necessários. Aquilo me tocou mais que tudo.

Quando estou triste eu sei que devo cozinhar. Realmente não me vem a vontade, quando a gente está triste raramente tem vontade de fazer qualquer coisa. Mas eu sei que, no momento em que separar os ingredientes necessários, vou entrar num mundo só meu. Os problemas não somem, as preocupações não esmoessem, o que muda é a forma que eu os encaro. Ali sozinha, aprecio o espaço e a solidão, conversando com os alimentos eu entendo coisas que antes não enxergava, ordeno os pensamentos, chego a conclusões… quando vejo já acabei o que estava fazendo e meu coração está vários quilos mais leve, como se eu o tivesse preparado também ,só que da maneira correta.

Para mim, cozinhar não é uma obrigação, é um momento de intimidade e concentração. Vai ver por isso que até hoje só uma pessoa conseguiu me deixar genuinamente à vontade cozinhando comigo.

Vejam bem, a cozinha para mim pode ser o escritório para você, ou o ateliê, ou a biblioteca, ou a sala de estar… não importa, cada um tem um espaço para abrigar a mente, o coração e a alma de um jeito harmonioso. Aquilo que nos faz feliz.

O que importa não é a cozinha, é o que sai dela.

xoxo

P.S.: Sushi, que vontade que estou de me empanturrar de sushi!

desigusson.wordpress.com
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Roberta 15/12/2011

Resenha | Escola dos Sabores
para ler esta resenha no blog: http://artbooks.blogspot.com/2011/09/resenha-escola-dos-sabores.html

Título: Escola dos Sabores
Autor: Erica Bauermeister
Editora: Sextante
Número de Páginas: 224
Resenha:

Eu sempre torci o nariz para livros que envolviam culinária achando que só falariam de comida e no final das contas não teria sentido algum além de me ajudar com receitas novas para eu sair do tão conhecido feijão com arroz. Mas confesso que quebrei o nariz, o queixo e cara inteira.

Quando comecei a ler Escola dos Sabores, eu sabia que não iria ler um livro de culinária, eu sabia que teria algo por trás dele, e foi realmente o que aconteceu.

A Escola dos Sabores é um curso de culinária onde 8 pessoas se juntam todas as primeiras segundas-feira do mês para aprender muito mais do que um novo prato.

Lílian criou o curso pois se apaixonou por culinária cedo. Após seu pai as deixar, sua mãe resolveu acabar com suas dores lendo livros. Ela comia livros, respirava romances e Lílian ficava sem atenção alguma. Até que ela teve a ótima ideia:

– Vou trazer minha mãe de volta cozinhando – disse Lillian (...)



O livro é dividido em 8 capítulos tirando o prólogo e o epílogo.
Cada capítulo é dedicado a um dos integrantes do curso. Cada pessoa tem sua ligação com a comida, mesmo que uns sejam de um modo mais explícito e outros sejam mais contidos.
A cada capítulo você se apaixona mais pelo livro.

Um dos capítulos que mais me chamou atenção foi o de Tom, o cara triste que mal conversava com os outros... Até então não conhecía a história dele e nem o porque de toda essa tristeza estampada nos olhos, até o momento em que ele foi fazer um molho de tomate, a pedido de Lílian - a chef -... Quando foi descascar o alho as lembranças voltaram e é aí que você vê como o cheio, textura, gosto de um alimento podem fazer voltar lembranças que te marcaram. - não vou dar spoiler sobre o caso de Tom, você TEM que ler.

Cada pessoa tem sua história que faz com que você pense: 'Ok! Essa é a minha história preferida!' até você virar o próximo capítulo e ver que você vai acabar ficando em dúvida de qual será a história que você realmente vai mais gostar.

Vocês TÊM que ler e se apaixonar tanto quanto eu me apaixonei pelo livro.
Têm que identificar com cada história em seus mínimos detalhes.
Super indico o livro para quem gosta de boas histórias que deixam com aquele gostinho de quero mais.
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Nati 02/06/2012

Veja mais em: meninadelivro.com.br
Muito bom!!!!! A sinopse do livro já conta quase tudo, mas tudo bem. O livro é super curto e super rápido de se ler, mas como eu estava nessa de “engolir livros”, eu decidi fazer o que o livro estava mandando: saborear. Demorei 5 dias, mas saboreei cada palavra do livro. E deu certo! Eu adorei a história; nunca tinha lido um livro que abordasse a cozinha antes. Mas já vou avisando: mesmo com os meus vagos conhecimentos adquiridos na tv (sim! Sou dessas que assistem programas culinários!! A diferença é que eu mal sei estourar pipoca...), não entendi alguns termos culinários do livro, mas ok.

A cada capítulo vemos a história de cada um dos alunos da Escola dos Sabores, que acontece toda primeira segunda-feira do mês no restaurante da Lillian, chamado, bem, Lillian’s. Haha. Vemos o que os levou para o curso de culinária, que lembrança cada sabor ou cheiro remetia, as dores e as lições de cada um. É como um flashback de cada pessoa, já que no meio do capítulo temos a aula do mês também, narradas por eles. Somos convidados a entrar no mundo de cada um: Lillian, a professora, Claire, a mãe, Carl e Helen, que são como um só... Antonia, a italiana, Tom, o amargurado – nada que não possa mudar -, Chloe, a jovem desastrada, Isabelle e Ian.

Escola dos Sabores é aquela história que te deixa calmo depois, como se algo estivesse completo e bom. Um livro repleto de cheiros e sabores.
Leia, afinal, “depois de ler este livro, nunca mais fará uma refeição como antes.”

Quando Carl a conheceu, 50 anos antes, Helen estava escrevendo [...] Na verdade, [...] Helen não estava escrevendo, mas sim pensando no que escrever.
- Então você é escritora? – perguntou ele [...].
Ela lhe lançou um olhar de avaliação demorado, o que o levou a concluir que provavelmente não ganharia nenhum ponto por originalidade. Afinal de contas, ela era escritora [...].
- Na verdade – respondeu -, acho que preferia ser um livro.
Quando ele concordou com um aceno de cabeça, como se aquela fosse a resposta mais lógica do mundo, ela sorriu, e Carl percebeu que iria passar o resto da vida voltando àquele instante. (pg. 59)
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Nii. 04/03/2011

Oito pessoas se conhecem num curso de culinária.
Elas vão aprender muito mais do que receitas...

Escola de Sabores foi um livro que comprei sem grandes expectativas, simplesmente por ter um tema, literalmente, gostoso (COMIDA o/), mas a estória e a forma como ela foi contada me surpreenderam muito. Entrou para minha lista de favoritos!
O livro, como o próprio nome sugere, trás a estória de oito pessoas completamente diferentes que se encontram todas as segundas no restaurante dirigido pela Lilian para aulas de culinárias. Mas não é uma aula qualquer. No Lilian’s a culinária é ensinada fora de qualquer monotonia ou exatidão.

Através da culinária a autora trás de forma sutil e inteligentíssima a vida dos oito alunos. Como eles chagaram até ali e como as aulas interferem nas suas vidas. -O livro inicia com a vida de Lilian e como ela se tornou tão próxima da culinária. - Cada capítulo, um aluno.

A cada aula Lilian trás uma oportunidade para que cada aluno veja, não só a culinária de forma diferente, mas a vida.

Os personagens são os mais variados possíveis. Cada um carregando sua história e surpreendendo nós leitores. Foi cada revelação, o que só serviu para eu reforçar minha idéia de que não conhecemos ninguém por completo.
Lilian, que cresceu ouvindo a mãe ler de forma descontrolada desde que seu pai morreu acabou imaginando que a culinária poderia curar sua mãe. Claire, que casada e com dois filhos vai acabar tendo um novo olhar sobre si mesma e seu casamento.
Carl e Helen, um casal que soube perdoa e por isso amadureceram juntos (lindo *_*). Tom, que carrega uma tristeza enorme. Ian, o saliente da estória (sempre tem um numa sala de aula não é?), mas nem por isso menos romântico. Antonia, a italiana. Chole, a desajeitada que dá a volta por cima e Isabelle, a esquecida.

É lindo demais. Não pensei que fosse gostar tanto. Desidratei totalmente na parte do Tom. A Helen me surpreendeu com a confissão dela. Meu, a Lilian é DIVA na cozinha. Os personagens são ótimos e foi legal ver como pessoas tão diferentes tiveram suas vidas entrelaçadas.

Sou péssima na cozinha, sou melhor provando do que fazendo, mas confesso que fiquei tentada a experimentar... Ahhh, seu eu esbarrasse em uma “escola dos sabores” por aqui. Gostei muito da temática do livro e já pesquisei outros títulos com o mesmo tema, como “Julia & Julie” e “Como água para chocolate”, por exemplo.


http://fazparte-ni.blogspot.com/2011/03/escola-dos-sabores-by-erica.html
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