Naty Alves 26/02/2023
Contente, com o quê? Um ensaio para gratidão
Li pollyanna aos treze anos e amei na época, é uma escrita leve, e fácil, com uma protagonista cativante, ainda que muitos leitores discordem.. Em tempos como os nossos acho que o otimismo está em baixa? Ou talvez seja uma consequência de que crescemos? Ou talvez perdemos tanto tempo complicando a vida, que alguém que a veja de forma simples nos incomode? Não sei não, mas quem sabe se víssemos o mundo de uma maneira a se contentar com as coisas, não nos conformando, é claro, porém vendo o melhor delas, encontraríamos a nossa pollyanna interior.
Para tudo um lado bom, e porque não um ato de fé, seja em Deus, em si, em um amanhã melhor, ou que possamos faze - la uma realidade, nessa narrativa a muito disso. E sim, há valores cristãos aqui, e é algo como comentei têm se perdido, o amor ao próximo, a paciência, a perseverança, o ato de se doar, sem querer nada em troca.
Achei divertido e por vezes bem humorado, porém com algumas críticas aqueles que dizem fazer a "caridade" mas não vivência la de fato, por estarem mais preocupados em aparecer " na lista" do que ajudar quem está por perto, afinal fazer algo sem os holofotes não alimentaria o ego, mas que bom que Jemmy encontrou um lar com o Sr P.
Amei ver a mudança que a protagonista provocou em todos, e se você não gostou de pollyanna talvez é porque você ainda não saiba da diferença que faz na vida das pessoas, (eu mesma nao sei mas quero tentar descobrir), ou não tenha encontrado quem a fizesse.
E eu sei que os tempos são difíceis para os sonhadores, mas se você não for grato pelo pequeno como reconhecer, uma grande felicidade quando a vir?