O Homem que Sabia Javanês

O Homem que Sabia Javanês Lima Barreto




Resenhas - O homem que sabia javanês


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Gladston Mamede 21/02/2019

Essa edição da Editora Ática é interessante: abre-se com o famoso (e excelente) conto de Lima Barreto e completa-se com contos de autores modernos. O primeiro, de Lourenço Cazarré, é delicioso. Os outros são menos agradáveis de serem lidos.
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Caderno de botas 20/11/2018

Lima Barreto não foi nem um pouco diplomático nesse conto, muito menos foi sutil. A gente percebe muito nitidamente sua frustração com o meio intelectual do qual fazia parte, mas não era bem-vindo. Castelo engana e ainda se gaba, esfregando na cara daqueles que realmente se esforçam para conquistar uma boa posição o quanto ele é superior em esperteza, e debocha do povo que lhe concede prestígio por nada.

site: https://cadernodebotas.blogspot.com/2018/11/o-homem-que-sabia-javanes-lima-barreto.html
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Jonbito 10/11/2018

Temos aqui um verdadeiro vigarista
Temos aqui um quadrinho muito bem adaptado, que traz novos leitores e que te prende do começo ao fim, um quadrinho que você pega e em menos de 30 min você já ta terminando, com um historia cativante e que te prende do começo ao fim.
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Gladis Klein 29/08/2018

Um conto de de 1911 que se mostra cada vez mais atual.
É uma sátira aos políticos, aos que se consideram letrados, ao vazio intelectual e a incompetência .
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Leila de Carvalho e Gonçalves 22/07/2018

Garanta O Seu
Admiradora de Lima Barreto, ganhei esse livro de presente de Natal e estou encantada com a qualidade da edição que atesta a importância da Cosac & Naify e a imensa perda que ela fará com o encerramento de suas atividades dentro de poucos dias.

Belissimamente ilustrado pelo paulista Odilon de Moraes, ele apresenta um dos melhores contos do escritor. "O Homem que Sabia Javanês" tem como cenário o Rio de Janeiro, quando ainda era a Capital Federal. Seu protagonista é um tal de Castelo que narra para Castro, seu amigo, como subiu na vida, fingindo conhecer o exótico idioma. Trata-se de uma denúncia em tom de piada contra a ineficiência do funcionalismo público, o vazio intelectual e a ostentação de uma elite incompetente.

Especialmente recomendado, garanta o seu.
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Lúcia 25/10/2017

Muito atual
Esse conto retrata muito bem o que se vive ainda hoje, acho até que mais que naquela época. Não precisamos ser, basta que parecemos e façamos com que as pessoas pensem que somos...
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Geh 05/10/2017

Ótimo
Uma crítica até hoje para nossa atual realidade.
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Brunov 03/03/2017

Como se livros apenas fossem calços, melhor, muletas
História curta e engraçada, porém seu doce à boca torna-se amargo no estômago. Não posso dizer que hoje em dia estejamos nesse nível de filisteus da cultura generalizadamente, quer dizer, de pessoas que se eivam pelo quanto sabem sobretudo cientificamente, outrossim aquém; o mais próximo seriam os Nerds. Homólogo é a diplomalatria em detrimento do empirismo, em sentido vulgar - até pela sua inconsistência essencial.

E, essa demanda pelo canudo move uma máquina que corrompe o ensino, nota-se que efeito colateral aos programas de maior inserção escolar em todos os níveis, tem-se a redução geral da qualidade, o que tem aspectos positivos, como uma ascensão sensível na qualidade de vida das classes mais pobres, por outro lado não se reflete na produtividade geral, inclusive no nível de qualidade da produção acadêmica nacional, a qual se mantém com um mesmo número aproximado de obra de impacto a despeito do crescimento exponencial da produção fordista.

Carecemos, enquanto sociedade, de um processo de metacognição social, o conhecimento de como conhecemos ser senso comum. Que comecemos com a particular.

(Acho que Nietzsche diria outra coisa, não?)
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Phelipe Guilherme Maciel 03/03/2017

Crítica bem humorada à Sociedade Brasileira e aos falsos intelectuais.
Lima Barreto é filho de pai e mãe negros, escravos, que após a abolição da escravatura trabalharam respectivamente como tipógrafo e professora, dando assim ao filho total acesso à educação. Lima Barreto cresceu com olhos vorazes para criticar a sociedade brasileira, que considerava racista, preconceituosa e hipócrita.
No conto "O Homem que Sabia Javanês", o escritor conta de um malandro que sobrevivia de pequenos golpes, muitos deles desaparecer sem pagar a pensão, contar mentiras e que gostava da vida mansa.
Numa situação que estava enrascado, viu o anuncio que buscava-se um professor de Javanês para ensinar um poderoso conde. Ele sem saber mais que 4 palavras da língua, que pesquisou previamente à entrevista que dar-se-ia na casa do Conde, ludibriou-o como grande mestre de Javanês, filho de Javanês nato.
Não apenas enganou o Conde, mas virou membro do governo brasileiro como Consul e Diplomata, indo inclusive ao estrangeiro para representar o país.
Uma crítica excelente à uma sociedade hipócrita que valoriza tantos falsos intelectuais, contada com humor excelente e irônico.
Cabe lembrar que Lima Barreto, grande intelectual escritor de romances como Clara dos Anjos, Triste Fim de Policarpo Quaresma, Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, entre outros, foi um grande crítico de sua época, que não pode terminar os estudos devido a falta de apoio da intelectualidade brasileira, negado na Academia Brasileira de Letras simplesmente por ser negro (Instituição essa fundada por um mulato, Machado de Assis), que morreu desiludido e pobre, sem ver a maioria de seus romances ser sequer publicada, a grande maioria veio a ser impressa postumamente.
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Ludmila103 31/08/2016

O homem que sabia Javanês
O livro possui vários contos, mas o principal é “O homem que sabia javanês”.
Ele conta a história de um homem que está sem trabalho e passando muita necessidade. De repente ele viu no jornal um anúncio que procurava um professor de javanês, sem saber que língua seria essa, ele resolveu ir à biblioteca
pesquisar e descobriu que é um idioma falado na ilha de Java ,ele simplesmente estudou o alfabeto e algumas regras gramaticais da língua, e se apresentou ao interessado, depois de algumas aulas, o senhor que havia lhe contratado, percebeu que seria mais difícil do que imaginava e recrutou o rapaz apenas para traduzir um livro, como ele não tinha conhecimentos suficientes, inventou algumas histórias e contou ao senhor, depois disso ele foi indicado ao ministro e virou cônsul brasileiro no exterior.
Tem uma linguagem bem diferente dos livros que li,mas tem um humor inteligente e ao mesmo tempo muito simples.
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Américo 02/03/2015

Lima Barreto em sua melhor forma
Um livro curto, de rápida e agradável leitura, e igualmente brilhante. Um daqueles livros "obrigatórios" de literatura brasileira, mas que por incrível que pareça, é genial e muito interessante, nada monótono ou rebuscado. Um dos livros mais divertidos (ao lado de O Auto da Compadecida) que já li.
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Ruth Aparecida 03/01/2015

O HOMEM QUE SABIA JAVANÊS // Lima Barreto
É a minha primeira leitura desse autor e acabei gostando do seu modo de es-crever. Trata-se de um conto. Castelo - nosso personagem - vivia pelas ruas do Rio de Janeiro andando sem rumo, fugindo do dono da pensão, quando lendo um jornal se deparou com o seguinte anúncio: "Procura-se um professor de javanês". Mal sabia Castelo que esse tal de javanês o tiraria da miséria!

Sabendo da vaga de emprego, Castelo foi pesquisar mais em uma biblioteca. Durante suas buscas, finalmente ficou por dentro que "javanês" era uma língua nativa da Java, uma ilha no arquipélago de Sonda, colônia holandesa. Ele ficou tão entusiasmado com o novo 'idioma' que em poucos dias achou que dominaria a nova língua.

Já na casa do Barão de Jacuecanga - homem muito influente - Castelo conhece seu futuro 'aluno'. Mas a intenção do Barão era outra: ele iria contratar Castelo para ensinar o javanês para poder entender um livro que foi passado de geração em geração que pertencia o avô do Barão. Custou muito o velho saber o "bê-a-bá" e logo acabou desistindo. Então Castelo "traduziu" do seu jeito o livro que o Barão tanto estimava.

Só que o que ele não esperava é o sucesso repentino do seu javanês. Rapidamente ele ficou reconhecido pelo Rio e foi e recebeu vários créditos pela sua façanha.

********

A mensagem que o conto quis passar é que tem pessoas por aí que 'pensam que são espertas' e por pura sorte ou safadeza 'se dão bem'. É o caso do nosso personagem Castelo. Ele vive saindo de problemas e quase foi desmascarado! Um livro fundamental que retrata "os falsos doutores" do século XX e faz críticas a sociedade brasileira.

Quote: "Sabes bem que até hoje nada sei de javanês, mas compus umas histórias bem tolas e impingi-as ao velhote como sendo do crônicon. Como ele ouvia aquelas bobagens!..." (Castelo)

"O Homem que Sabia Javanês" merece 3 estrelas!
Davi.Dias 15/05/2016minha estante
Eu achei muito boa sua historia eu até usei ela num resumo que eu tinha que fazer?Obrigado pela a história?




Izabela 27/07/2012

Te prende muito, tem um humor inteligente e ao mesmo tempo muito simples.
Um livro que depois de começado, impossível de abandonar.
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Paulo 04/03/2012

O homem que sabia javanês
Castelo não gostava de trabalhos que tinha de cumprir orários e só fazia malandragem, um barão queria aprender javanês. O barão iria-o enviar para um congresso em Paris como um sábio intelectual, mas ele foi parar em uma seção de tupi-guarani, depois que voltou foi visto pela sociedade como um sábio.
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