Últimos Cantos

Últimos Cantos Gonçalves Dias




Resenhas -


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caio.lobo. 02/04/2021

Doce, sofrido, sensível, suave, trágico, melódico, sublime.
Gonçalves Dias foi uma flor colhida antes do tempo, flor branca de tons azuis e com perfume melodioso como as cores de um crepúsculo de sabor doce e toque macio.

O poeta transforma o nosso índio em herói mitológico, que não perde em nada para os gregos. O índio é herói trágico e essa é sua apoteose.

O amor é outro tema onipresente do autor, seja o amor não correspondido, seja o amor de forte atração carnal e beijos quentes, seja o amor ao pai, seja o amor ao Brasil, ou até mesmo o amor à morte. E há tema mais poderoso em toda a literatura do que o amor? Talvez seja isso que falta na nossa literatura atual...

Que bela analogia que o poeta faz ao comparar a lira quebrada com aquele poeta que já não canta, apenas sofre. A lírica lira do poeta canta canções de melancolia que dói mas alegra.
Dan 02/04/2021minha estante
Caio, essa edição tem notas?


caio.lobo. 02/04/2021minha estante
Na verdade eu li uma edição da época do próprio Gonçalves Dias em PDF. Como não existia ISBN na época nem deu para cadastrar hahaha
Na versão original tem notas do próprio Gonçalves Dias explicando termos indígenas que ele usa.


Dan 02/04/2021minha estante
Obg!




Monique 15/01/2021

Uma dos livros mais lindos que já vi. As folhas são INCRÍVEIS e é muito confortável de ler, porém o livro é naquele estilo de livro antigo parado/difícil de ler. É a segunda vez que leio e minha opinião continua a mesma.
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Rocier 04/03/2021

É cansativo
E bem o que se espera do romantismo indianista, maçante e cansativo. Apesar disso, é inegável que é muito bem escrito, a escolha das palavras, a mudança nas formas de poemas, oscilando entre AABB, ABAB, ABBA etc, isso ajuda na leitura pq deixa ela mais fluída. Alguns poemas foram bem chatos de ler, outros muito bons.
Para quem lê focando na leitura vale pouco a pena prestar tanta atenção as formas, mas sim no conteúdo. Todavia para quem(como eu) está lendo com foco no vestibular, é válido ler ele umas duas vezes, e estudar muito sobre o romantismo da época, além disso, as questões do final são boas para exercitar a memória e fazer uma síntese sobre a leitura.
Não que tenha sido uma leitura ruim, mas também não foi incrível.
Obs: espero que na releitura melhore um pouco.
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Daniel Andrade 07/01/2022

Um livro ok.
Esperava odiar essa leitura, mas foi surpreendentemente legal. Não é o melhor livro que já li, nem perto disso, mas tem alguns poemas espetaculares (e o outros insuportavelmente chatos, confesso).
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Murphy0 04/07/2022

Fui obrigado a ler por causa do vestibular, o livro é bem cansativo de ler, eu sugeriria ler uns 5 poemas por dia pra não ficar chata a leitura e apesar da linguagem ser até que normal pro meu nível de interpretação, eu tive que reler varias partes porque não vazia sentido na minha cabeça. Não sei se recomendo não kkkk
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Daniel.Azevedo 14/12/2020

Me deu vontade de escrever poemas de novo que fazia tempo que não tinha
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Andrezinn 05/06/2022

Útimos Cantos
Como o livro é dividido em 3 partes, abordarei separadamente as 3

Poesias Americanas: Aqui, acho que se encontra o destaque do livro. Os poemas são claramente indianistas, tanto que são compostos por palavras de origem indígena no seus títulos e em seus corpos. A narrativa lírica de Gonçalves Dias é bem trabalhada, cativando o leitor. “A Canção do Tamoyo” foi a mais emblemática pra mim.

Poesias Diversas: Amor, Traição, Mulheres, Pátria, Vida, Natureza; temas diversos que são explorados muito bem. Neles, é mais perceptível o modo que as poesias eram feitas antigamente, com versos métricos e rimas. Os poemas tem todo um ritmo próprio, são bem líricos; lê-los me fez sentir como se eles estivessem sendo declamados com o auxílio de uma lira. Nesse caso, a leitura em voz alta se torna um excelente meio de facilitá-la, mas garanto que, do jeito que ler, você se envolverá com os ritmos e as rimas. Meus favoritos foram: “Como eu te amo”, “Amanhã”, “Por um ai”, “Que me pedes”, “Beijos”, “Desesperança” e “A queda de Satanás”.

Hinos: Na verdade não sei bem o que falar destes, pois apenas “O meu sepulcro” me foi memorável. Aproveito aqui para dizer que o livro é ok, mas ao terminá-lo senti falta de algo, como se a leitura não fosse tão prazerosa assim ou se faltasse alguma coisa nele. Talvez seja a presença de alguns poemas que foram meio cansativos para mim, onde senti que meus olhos estavam cansados, mas vale sim a pena lê-lo.
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Barbara 30/05/2021

Nem bom, nem ruim
Essa coletânea de poesias e poemas do escritor Gonçalves Dias, do romantismo brasileiro, é interessante. Aborda diversos aspectos da tentativa de construção de uma identidade nacional através da idealização da figura do indígena, tal qual preconizava o movimento.
Como eu não sou a maior fã do gênero lírico, acabei não aproveitando muito a leitura, por isso a avaliação mais baixa.
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Kai 11/06/2020

Foi um livro mágico que desencadeou uma vontade antiga de escrever poemas e publicar, obrigada Gonçalves Dias pelo incentivo kkkk, e que belos poemas, que bela maneira de por nacionalismo e romantismo.
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Yuririn 19/11/2020

Nunca fui muito interessada em ler poemas, mas admito que desde a primeira vez em que ouvi meu professor recitar um trecho de I-juca pirama senti arrepios e quis ler. A parte das "poesias americanas" desse livro (e que contém I-juca pirama) é a melhor, na minha opinião. Mexer com a métrica para elucidar o ritmo dos tambores fez, com certeza, toda a diferença e a descricao deste e de outros poemas nos faz imaginar exatamente as cenas narradas.
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Gandolfi 26/04/2021

Os Últimos Cantos não tão originais explorados por Gonçalves Dias

"Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar"

Sou suspeito de fazer uma resenha desse Últimos Cantos do nosso consagrado Gonçalves Dias visto que fui impelido de ler o livro por conta do vestibular (o que aí já temos uma interferência problemática na leitura da obra) e por não ter lido os Primeiros e Segundos Cantos. Com isso, talvez depois de uma releitura livre e espontânea e dar uma conferida nos dois primeiros volumes, quem sabe minha visão sobre a obra possa a vir mudar, mas por enquanto, é o que temos por hoje.

Dividido em três segmentos diferentes, Gonçalves Dias usa esse final de trilogia para demarcar sua apreciação pelo Romantismo vigente na literatura brasileira na segunda metade do século XIX. E no primeiro segmento, Poesias Americanas, o autor faz isso muito bem!

Aliando o Romantismo com uma estética nacionalista e indianista, em que o índio é colocado como uma figura do herói nacional ao mesmo tempo em que valoriza as paisagens naturais tupiniquins, o poetisa consegue criar passagens que mais se aproximam da realidade brasileira, mesmo mantendo os padrões estéticos e formais europeus. Não chega a ser uma retratação fidedigna, coisa que veríamos apenas posteriormente com o Realismo e o Modernismo, mas já surge desde daqui essa preocupação com a representação nacional.

Obviamente, o poema que mais bebe dessa fonte primordial é o já tão conhecido "I-Juca Pirama". E não sendo por menos. Cativando com seus versos curtos e longos, em uma métrica idealizada para representar o conto de um jovem índio tupi, Juca-Pirama conquista por seus cantos que denotam temas como a coragem, a tradição e a cultura. Considerado por alguns, a obra-prima do autor, realmente, faz jus ao título.

Dentre as Poesias Americanas que temos a destacar podemos incluir também "Gigante de Pedra", "Marabá" e "A Mãe D'Água". Por si só, se o livro acabasse aqui ou os poemas continuassem nesse estilo, teríamos realmente uma obra espetacular de quebrar paradigmas. No entanto, nos segmentos seguintes, Poesias Diversas e Hinos, Gonçalves Dias cai no lugar comum, na presunção. Por mais que alguns deles ainda carecem de atenção como "Olhos Verdes" e "A Tempestade" (essa segunda com uma escolha de métrica ótima), os poemas não atingem o brilhantismo e a originalidade da primeira parte.

No terceiro segmento, dos Hinos, em especial, há uma falha que prejudica a obra como um todo que é a inserção de trechos em outros idiomas de autores estrangeiros como Shakespeare. Além de destoar do tom nacionalista que tanto a obra se destaca, as inserções de trechos e prefácios estrangeiros não é nada orgânica como os vocábulos ameríndios que são vistos por exemplo em "Marabá" e "Juca-Pirama". É perceptível que se trata apenas de um bel prazer do autor, que não tem a mesma organicidade que Guimarães Rosa, grande linguista brasileiro, faria anos mais tarde em suas obras.

"Últimos Cantos" se encerra assim com uma visão bem mediana em meus próprios termos. Sobre a edição em si, a Editora Martin Claret está de parabéns, além do trabalho físico do livro estar muito bom, a obra é precedida por uma explicação da vida do autor e da estrutura dos poemas que compõem o exemplar. No final há ainda um guia de leitura e questões de vestibulares, então vale a pena adquirir uma cópia.

Algum dia, ainda hei de vir Primeiros e Segundos Cantos!!
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mylena97 07/09/2023

"...E pôr do sol dos meus cansados anos."
O que dizer sobre Gonçalves Dias?
A pessoa que marcou a primeira geração romântica ao falar tão tocantemente dos índios e enaltecer suas belezas e seu heroísmo, trazendo seus vocábulos para o leitor?
Aqui, até onde pude perceber, a natureza é a origem e o destino; você nasce dessa terra e vai a procura dela até o final dos dias. São poemas tocantes, onde o assunto circunda amor, beleza, até mesmo Deus, e a política colonialista. É o melhor uso da palavra "poesia", com uma linguagem ora inteligível, ora desafiadora e de difícil conexão.
Leitura super válida para quem é de poesia.
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Gabriella.Davet 09/07/2021

Li este livro no pdf do domínio público, então não é a mesma edição que coloquei aqui para marcar a leitura. Não gostei muito da obra, achei de difícil entendimento, talvez seja porque a linguagem era original, com palavras que caíram em desuso e com ortografia antiga. Apenas li porque era leitura obrigatória do vestibular que vou fazer esses mês.
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aleticiacarolina 09/02/2022

complicado
li por conta do vestibular e embora seja importante a leitura não é tão fluida devido a linguagem mais complexa.
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Carol.Moraes 04/06/2022

Últimos cantos...

Confesso que inicialmente a leitura estava monótona e densa principalmente pela escrita, que não é atual, então muitos termos e palavras eram diferentes ou não são mais utilizadas o que pode tornar a leitura maçante, porém depois de aprofundar mais, se percebe que se torna até que automático a leitura.

Dividida em três partes, confesso ter me apaixonado pela parte de poemas diversos, por alguns em específico: Sei amar;
Como eu te amo; O que mais dói na vida; Triste do trovador; Amanhã; Por um ai; Sonho de virgem; Meu anjo escuta; Beijos: Desalento.

A forma como o sentimento, as palavras te prendem no poema, como você imagina aquela dor e sente aquilo que ela passa é inexplicável.

Gonçalves Dias é um excelente escritor, não apenas em poesias indianistas e nacionalistas, mas líricas também.

Resumindo, foi uma leitura meio chata inicialmente mas depois se tornou gostoso e prazeroso (principalmente quando se lê em voz alta).
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