Resenhas - Sushi

Marina 21/01/2010

Vou usar aqui o livro Melancia, da mesma autora, como comparação. Melancia foi o primeiro que li, e me confesso que me decepcionei um pouco com o livro, principalmente por causa da personagem principal que era bem chata. Resolvi ler outro livro da Marian e não me arrependi por ter dado outra chance, pois Sushi é bem melhor.

Aqui, ao contrário de Melancia, cujo foco é apenas uma personagem (que infelizmente tbm é narradora, talvez esse tenha sido o erro), em Sushi temos 3 mulheres bem diferentes entre si. Lisa, a arrogante e sofisticada editora de revista; Clodagh, a mãe e esposa insatisfeita com a vida que leva; e a carismática Ashling, azarada no amor e cheia de manias superticiosas. O que eu gostei neste livro é que as personagens são bem realistas. Nunca são totalmente perfeitinhas ou totalmente más. Todas tem seus defeitos e qualidades, mesmo que um lado pese mais que outro, e todas as atitudes levam a consequências, boas ou ruins. Até mesmo o galã tem seus defeitos (ao contrário de Adam, de Melancia, que era o homem ideal). Aliás, um ponto positivo da escritora é que ela cria personagens masculinos muuito interessantes. Jack Devine é o cara da vez.

Para quem gosta de historinhas bonitinhas e descompromissadas, Sushi é uma boa pedida.

Tata 20/06/2010

Como começar...

O livro conta a história de três mulheres, todas muito diferentes entre si e todas com um defeito fenomenal que inevitavelmente será consertado no final do livro.

Bem, eu não consigo botar muita fé em livros como esse. Quero dizer, será que existe gente assim no mundo? Será que na Irlanda o pessoal cheira cocaína alucinadamente? Apesar da narração divertida, eu me pego pensando diversas vezes que a Marian Keyes força a barra.

Fernandacmauricio 23/04/2021

Razoável
Ai, gente, eu adoro a Marian Keyes, amo vários livros dela, mas Sushi não me encantou. Não consegui me conectar com a história de nenhuma personagem, achei que as coisas demoram demais pra acontecer, então, a leitura não foi uma experiência das melhores. Até que gostei um pouco da Clodagh, me sensibilizei com os dramas da vida dela, mas ainda assim, no geral o livro não me convenceu. É isso!

lua 14/01/2022

um horror
péssimo, uma das minhas primeiras leituras do ano e ja me decepcionei horrores.
a escrita é boa, mas conforme você vai lendo parece que nada acontece e os personagens adotam comportamentos tão ??
uma das personagens menos nhe ashling, que só sofre, e ainda sim é bem chato ver ela invejando a vida da amiga.sinceramente, pra quê?
sei que é um livro relativamente antigo e que não tem como cobrar muito, mas sinceramente, graças a deus que esse tempo já passou e que estamos em constante evolução, ler essa bomba só vai acabar com minha paciência que já é curta.
tão "engraçado" ver outros(as) escritores e escritoras elogiando a obra pq sinceramente, que chatice

Gabi Rosemberg 21/05/2023

Envelheceu de forma péssima
Talvez há dez anos eu não tivesse percebido, mas ler Sushi hoje foi uma péssima experiência. O livro é gordofóbico, machista, mostra rivalidade entre mulheres? enfim! Não recomendo de jeito nenhum

Carla 13/07/2014

Cansativo.
Gente, eu me surpreendo em ver tanta gente falando bem desse livro, ao contrário de Melancia que é uma DELÍCIA ler, eu só terminei esse livro porque eu fiz a burrada de começar.
O livro é CHEIO de personagens, é cansativo, a tradução é LOTADA de erros grotescos, tem horas que eu realmente preferi não entender o que eu estava lendo só pra não ter que reler de novo.
O livro fica MEDIANO da página 300 pra frente que é quando a autora consegue dar uma desenrolada boa e até nos surpreender um pouco,eu confesso que até desanimei em ler outros livros da autora, e prefiro me preservar da boa memória de Melancia e esquecer sushi rs.

Lindsey 04/11/2024

Chatíssimo
Essa foi a segunda (e a última) vez que dei alguma chance para Marian Keyes. Tentei ler também o "Melancia" e achei chatíssimo, sem falar em "gordofóbico" e raso. Esse "Sushi" é, além de completamente sem gosto, com uma trama tão arrastada que parece testar a nossa paciência, só apresenta personagens extremamente irritantes, frívolos, machistas, superficiais e egocêntricos. A história gira em torno de três personagens: Lisa, que após ver seus planos de se mudar para Nova York frustrados, é mandada para chuvosa Dublin, onde precisa fazer dar certo uma nova revista feminina fútil, como ela; Ashling, que vai trabalhar nessa revista, mas só pensa em BBB, beleza, baladas e boys; e Glodagh, que tem aquele tipo de família de propaganda de margarina, mas nunca está satisfeita. Entre demissões, traições e depressões, a trama vai se desenrolando, deixando as coisas cada vez mais desinteressantes. Na contra-capa prometeram um livro que fala sobre a busca pela felicidade e foi o que fiz, fechei ele e fui ser feliz lendo outra coisa.

* Leia mais resenhas na minha página do Instagram @livro100spoiler

Sara 16/03/2012

Sério?
Se você ainda não leu o livro passe para a próxima resenha! Pois vou falar sobre alguns acontecimentos! :) Acabei de ler o livro e estou... Chateada! Sério a Clodagh é uma filha da mãe da pior espécie! Se ela fosse minha "amiga" eu fazia ela sangrar, certeza! Fiquei muito insatisfeita com a situação de Dylan no final da história, não que eu acredite que o mundo é brincadeira de criança e que tudo tem um final feliz, mas esse é pra ser o tipo de livro tranquilo que sempre nos remete a isso! Aí a Clodagh faz merda e ele paga por isso? Como assim? Sério? Enfim... A autora fez hora demais no começo e quando eu escolhi o livro pra ler até fiquei pensando que tinha feito uma má escolha, pois tinha acabado de ler É Agora ou Nunca.. E estava cheia de "rodeios". O livro é bom, mas não é dos melhores! E acredito que ela poderia ter usado algumas das páginas e retirar informações desnecessárias e acrescentar algo sobre o futuro do Dylan e da Joy!

Valeria.Mattioli 12/02/2015

Impossível largar...
Confesso que comprei esse livro simplesmente porque peguei uma promoção do submarino e paguei R$10,00. Depois disso, ele passou anos jogado no meu armário até que esse ano finalmente resolvi que seria a hora de o ler.

Conclusão: acabei a leitura em 2 dias. Fiquei apaixonada com a história, passava o diaaaaa lendo e ia dormir por pura obrigação. A autora tem uma forma brilhante de escrever, e o jeito que ela une todos os personagens é incrível.

Já fiz a listinha aqui dos próximos livros que comprarei dessa autora!

Luana 03/04/2011

Surpreendente
O livro é muito interessante, é sempre maravilhoso quando você sente o que os personagens sentem.

Ele te direciona por um caminho, esconde informações importantes fazendo com que você tenha muitas suposições.

Amei a reviravolta que acontece no final. Nem todos os personagens terminam com um final feliz, e isso é triste, porém justo para alguns.
Ele consegue te mostrar que nem sempre a grama do vizinho é mais verde, depende muito de que ângulo você está olhando.

Pra ser sincera tive certa luta interior no decorrer da leitura, francamente detesto palavrões e pessoas que gostam de fazer intriga. E isso me deixava um pouco mal humorada, só que ao mesmo tempo tinha outras coisas no texto que me faziam chorar de rir, e foi nessa "harmonia" que li o livro. Valeu muito à pena. Me emocionei, chorei, senti raiva, indignação, pena, esperança, afeição, tristeza (não necessariamente nessa ordem).

Espero que gostem.

Taysk 16/10/2009

Não
Não gostei do livro.

A escrita é boa e dinamica, mas não conseguiu me atingir.

O final foi clichê.

Acho que o que falta para que eu goste desse livro é a idade: eu só tenho 16 anos e essas personagens têm por volta de 30 anos. Logo, eu não "senti" seus sentimentos, aflições e etc.

Também acho que "aquelas partes" do livro( que eu nem tive coragem de ler, pulei todas) não eram necessária. Estava mais parecido com aqueles romances de 4 reais das bancas de revistas, só que com uma linguagem moderna.

Julia G 05/12/2011

Sushi - Marian Keyes
"Sabem como é. As vezes, você conhece uma pessoa maravilhosa, mas apenas por um rápido instante. Talvez em férias, num trem ou até numa fila de ônibus. E essa pessoa toca sua vida por um momento, mas de uma maneira especial. E, em vez de lamentar o fato de ela não poder ficar com você por mais tempo ou por você não ter a oportunidade de conhecê-la melhor, não é mais sensato ficar satisfeito por ter chegado a conhecê-la um dia?"

Lisa trabalha há anos como editora-chefe na Inglaterra e faz de tudo para subir ainda mais na vida. Seu objetivo é chegar a uma revista de Nova York, independente de quem tenha que passar por cima. Por causa disso, seu casamento chegou ao fim, se contenta em apenas fingir que come agitando a comida no prato, em fazer dietas mirabolantes para manter a forma, além de fazer desaparecer das araras algumas das roupas mais estilosas dos ensaios para a revista. E quando acha que sua grande oportunidade chegou, fica sem chão ao descobrir que foi, na verdade, escalada para uma revista na Irlanda, a Collen, sem mais opções.

Ashling vive uma vida mais ou menos. Terminou seu namoro há algum tempo, mas sempre que Phelim volta ao país tem uma recaída. Desempregada, nem acredita quando consegue uma vaga como editora assitente da Collen, mas se sente totalmente alheia ao mundo quando conhece sua chefe Lisa. Já próxima dos trinta, tudo o que Ashling desejava era uma família como a de Clodagh: casada com Dylan, um marido lindo e atencioso, que dava tudo que ela precisava, dois filhos ainda mais lindos, uma casa, um cartão de crédito, e nem precisava trabalhar. E as coisas estão prestes a mudar para Ashling. Quando ela conhece o comediante Marcus Valentine, vê nele, além de um namorado, um amigo e companheiro.

Clodagh tinha tudo o que planejara para sua vida. Mas se sentia como se precisasse de mais, como se não fosse completa. Vivia louca e entediada com a criação dos filhos, e já não conseguia mais olhar seu marido com toda a paixão que uma vez sentira por ele. Resolvida a mudar, começa a correr atrás de sua felicidade.

Apesar de alguns sentimentos adversos durante a leitura de Sushi, em sua maioria o livro foi divertidíssimo. Me peguei gargalhando alto tantas vezes, que era impossível que não me olhassem meio atravessado. Fazia tanto tempo que eu não lia algo assim, que a história conseguiu até me deixar mais leve. Da mesma forma como em Melancia, o único outro livro que li da Marian Keyes, as situações são exageradas - característico dos chick-lits -, mas são tão bem encaixadas na história que é impossível não imaginar como seria se acontecesse conosco. Diferente desse, porém, Sushi tem muito menos lenga-lenga e muito mais fatos, o que dá mais agilidade à história.

Todo o livro, narrado em terceira pessoa, alterna a visão entre as três personagens principais, o que é muito bom, já que, com mentalidades e atitudes tão diferentes, não deixam a história esfriar. Tratando basicamente da busca pela felicidade, mostra como uma coisa que vale para uma pessoa, pode não valer para outra, ou ainda, como aquela coisa pela qual lutamos tanto, nem sempre é de verdade aquilo que nós queríamos.

Gostei muito de quase todos os personagens, inclusive dos secundários. Apesar de metida, egoísta e meio enjoada, pode-se entender o porquê das atitudes de Lisa, e é impossível deixar de dar crédito à sua auto-estima, segurança e determinação. Ashling, quase o inverso de Lisa, é um pouco medrosa, baixa auto-estima, e é sensível e um pouco doce. Clodagh foi a única das três que não gostei; até senti um pouco de pena no começo, mas depois vi que ela era, antes de mais nada, invejosa, e parecia querer a vida de Ashling para si.

Dos demais personagens, achei a equipe da Collen hilária. O Boo, tão inteligente e com uma ingenuidade tão branda, me deixou meio chorosa. A Joy e o Ted eram cômicos e, fora o fato dela querer empurrar para a Ashling os "piores homens famosos da Terra", eram os amigos que qualquer um gostaria de ter. Me apaixonei pelo Oliver, com seu jeito "paixão" de chamar Lisa. Imaginei o Dylan tão lindo, que era impossível entender todo aquele sentimento de indiferença da Clodagh. E o Jack, bom, eu gosto de homens sérios às vezes, dá um ar charmoso. Marcus Valentine, em compensação, era um cara bem mais ou menos, que durante o desenvolvimento da trama provou ser isso mesmo. Acredito, porém que, se qualquer um desses fosse tirado da trama, ela perderia bastante da sua graça.

Eu amei o livro, e já estou louca para ler mais alguns escritos por Marian. Minha experiência com Melancia tinha sido boa, mas não passou disso, então esse livro para mim foi uma surpresa bastante agradável. Recomendo para qualquer um que queira rir um pouquinho.

Rafael 04/06/2009

Este foi, se não me engano, o terceiro livro que li de MARIAN KEYES. Ganhei-o de minha esposa, que na época era minha noiva, no dia dos namorados de um ano que não vem ao caso. Foi o primeiro livro escrito em terceira pessoa pela autora e um dos melhores, na minha opinião.
LISA, CLODAGH e ASHLING são charmosas e divertidas e cativam os corações dos leitores logo em suas primeiras aparições. A surpresa de quem é o amante de CLODAGH quase no fim da história também é boa! Sentimos raiva, medo e felicidade.
ASHLING é uma mulher adorável e a brincadeira do FULANO, BELTRANO ou CYCLANO? E você tem que dormir com um deles... é sensacional!!! Infelizmente, o título, que em inglês é SUSHI FOR BEGINNERS (Sushi para principiantes) perdeu-se um pouco na tradução para o portugues por conta da editora. Só SUSHI ficou meio...solto, sem sentido. Eu penso que sim.
Mas é um livro adorável!!!