O homem sem talento

O homem sem talento Yoshiharu Tsuge




Resenhas - O homem sem talento


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TBernardo 09/09/2022

O homem sem talento.
Uma das histórias em quadrinhos mais interessante que já li, um homem que permanece fora da sociedade, vendendo pedras retiradas de um rio próximo, ao longo das páginas o protagonista se afasta da sociedade.

Muito bom. Recomendo a leitura.
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Realtche 04/08/2022

Lindo e triste
Não sei porque, mas me identifiquei um pouco com o personagem.

É uma leitura rápida, porém cheia de detalhes. Mensagens sutis que te deixarão pensativo por horas.
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marcosm 02/07/2022

O homem sem talento
Enrolei um pouco para não terminar muito rápido. É uma história 'simples', sem muito movimento, mas com nuances interessantes e reflexões sobre a vida, a velhice entre outros temas.
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Milena Araujo 01/06/2022

Okay
É um quadrinho legal, muito filosófico e que faz você pensar. Não foi tudo aquilo que ouvi dele mas achei bom. Odiei a mulher do cara, mas entendia ela.
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Tati 28/04/2022

Começamos algo e não terminamos...
O Homem Sem Talento é aquele tipo de quadrinho que nos transforma ao final da leitura, devido às reflexões que ele nos leva. É um quadrinho indispensável para leitores que estejam buscando algo a mais. Espero que mais trabalhos de Yoshiharu Tsuge sejam publicados por aqui, precisamos ouvir mais alguns ensinamentos deste mestre dos quadrinhos.
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Ricardo.Rincon 25/01/2022

Diferente
Um mangá completamente diferente dos outros que já li.
Acompanhamos um protagonista que não gosta do que faz, e pra piorar ele tenta fazer as coisas mais idiotas que existem.
Gostei muito da arte do mangá e mais ainda do roteiro.
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Jak 04/12/2021

Sobreviver ou deixar sua marca no mundo
O homem sem talento tem talento, reconhecido aliás, ao menos por um tempo. Mas o talentoso mangá-ká quadrinista de estilo japonês) não aceitava qualquer proposta até lentamente ser esquecido e ele não oferecer mais nenhuma obra à indústria dos quadrinhos. A falta de dinheiro leva à miséria que leva inevitavelmente à vergonha mesmo frente à esposa que o acusa de ser um inútil, um parasita que não tem talento algum.

Mas o homem sem talento busca diversas formas de se redimir para ganhar dinheiro e sustentar sua família até mesmo vendendo pedras! Por trás de toda a história e significado encontrado para o hobby de colecionar pedras de formatos e cores diversas, o homem sem talento não tem dinheiro para procurar por pedras mais valorizadas no mercado de colecionadores de pedras e acaba por passar o dia sem ganhar um tostão.

De suas andanças por encontrar maneiras particulares de ganhar dinheiro o homem sem talento encontra outros homens sem talento, reflete sobre sua história e almeja por um significado mais profundo na vida.

No fim, (para não despejar spoilers), o mangá O homem sem talento nos faz pensar sobre aqueles sonhos que temos e que conforme o tempo passa eles podem se desmanchar dando lugar apenas à vontade de sobreviver, mas ainda lutando internamente por ser algo mais, tentando manter o orgulho apesar de tudo, talvez distorcendo o orgulho em mera estupidez e não fazendo nada concretamente.

O mangá nos faz ainda ri com certa vergonha alheia, e nos tenta a torcer por uma virada na vida desse homem sem talento.
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Danton 02/12/2021

eu estava gostando muito do livro, mas fiquei com a sensação de que não teve desfecho. não sei. talvez eu não tenha captado a ideia. mas vale a leitura.

enfim: toda hora que o filhinho dele aparecia com aquela carinha triste, eu morria de dó. queria entrar na história pra cuidar dele.
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Giuliano.Behring 14/11/2021

Muito conceitual ou muito confuso?
Cara, eu não entendi muito bem esse mangá, consegui pegar a parte conceitual de um artista que não quer enfrentar o mercado, por qualquer razão que considere válida, e por outro lado a sociedade do dinheiro batendo a sua porta, uma que não quer consumir sua arte, e que ele não considera válida de consumir a mesma.

A mulher na obra é um personagem que me intrigou, ao mesmo tempo que ela nos primeiros capítulos é retratada, nos primeiros capítulos, sem ter seu rosto mostrado, após eles é uma personagem normal, creio que seja pelo sentimento e pelo diálogo que estabelece com o personagem principal.

A obra trabalha muito na pobreza, e como ela também consegue arrasar com qualquer plano ou tranquilidade, além de haver um flerte com o abandono familiar que o personagem principal por vezes se vê tentado a fazer.

Achei que essa obra não tem muito um propósito, na verdade acho que assim como o título é algo que não tem necessariamente uma serventia, ou mesmo seja para agradar qualquer outro que não o próprio autor, de fato algo escrito por um "homem sem talento" mesmo que tenha talento kkkkk.

Recomendo pros que só lêem mangá cult, se você gosta de ação, esse mangá não é pra você.
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LaAs183 30/10/2021

Determinado a não aceitar as pressões da modernidade, esse mangá autobiográfico é uma ode ao fracasso que vale muito a pena ser lido.
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Malu 10/10/2021

Poesia
Sim, a minha resenha para esse livro é uma poesia.
Eu amei cada detalhe e só podia compartilhar em forma de arte:

Poesia
Eu sou poetisa
O que no mundo de hoje é quase a mesma coisa que ter uma agenda telefônica física
Ou até mesmo decorar os números
E datas de aniversário.
Eu sou artista
E eu sou feita pra ser vista
Fora isso não tem graça
Nem nada
Sou artista e caminho rumo ao infinito
O mesmo que nada
E tenho consciência disso.
Nas minhas pedras
Nos meus pássaros
No grito na neblina que nem sei de onde vem
Acho propósito
No fracasso.
E ai de quem não ver o quanto é boa essa vida.
Eu sofro dobrado
Moldo o arame farpado
E me espeto em rima
Pinço cordas
Agressiva
E sei bem como me amar
Leio
E amo
E canto
E não ganho dinheiro
Às vezes nem aplauso.
Do que o artista precisa mesmo
É de um bom causo
Não causa
Ser visto por qualquer um
Nem que seja pra jogar tomate
Que a tinta vermelha pinta o quadro dolorido
Pra que não morras da verdade
Arte.
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Luciana 12/09/2021

Uma obra prima do gênero
Este livro é uma prima que ilustra a perspectiva de uma vida que questiona o lugar do trabalho e da arte.
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Toni 30/07/2021

Leitura 49 de 2021

O homem sem talento [1998]
Yoshiharu Tsuge (Japão, 1937-)
Veneta, 2019, 240 p.
Trad. Esther Sumi.

Na história da arte em quadrinhos japonesa, Yoshiharu Tsuge é considerado o pioneiro do gênero mangá watakushi, ou “quadrinhos do eu”. Seus trabalhos se encontram, portanto, no limite entre o biográfico e o ficcional, partindo sempre do pressuposto que tudo ali aconteceu, mas quase tudo é invenção, parafraseando a incrível síntese de Bernardo Kucinski. Isso não significa, obviamente, que Tsuge levou para o mangá fatos reais de sua vida, mas que os eventos e desdobramentos ali narrados são expressão das verdades do espírito, muito mais sinceras, na maioria das vezes, do que a superfície dos acontecimentos.

O homem sem talento fala sobre a miséria humana — tanto a física, premente e desesperadora, quanto a espiritual, que amiúde não percebemos. O protagonista é um pai de família que já trabalhou como autor de mangás, vendedor de câmeras fotográficas, antiguidades e que, após nada dar certo, dedica-se ao comércio de pedras. Passando seus dias às margens de um rio vendendo artigos que ninguém deseja comprar, a mente deste “homem sem talento” divaga pelas diferentes empresas que nunca conseguiram lhe trazer riqueza ou dignidade. Seu olhar é capaz de ver aquilo que ninguém mais enxerga, como a “pedra perfeita exprime a montanha e nos mostra o vale, sugere a nuvem e o vento… revela o universo”, mas o mundo parece não ter mais lugar para a aparente “inutilidade” de sua delicadeza de espírito.

Profundamente melancólico, o mangá reflete sobre o propósito da arte em nossas vidas, e os riscos de enxergarmos o mundo pela lente do utilitarismo, do sucesso imediato ou, ainda, para falar em termos atuais, dos likes e da arbitrariedade racista, neoliberal e consumista do algoritmo. Deixa um gosto bem ruim na boca, aquela sensação de aperto no peito, e nos assombra como a nuvem permanente do fracasso sobre a cabeça do homem que vende pedras. Mas é também um convite, terno e paciente, para retornarmos ao mundo no final de cada dia, carregados pela mão de uma criança que espera ansiosa para nos levar de volta à casa.

#ohomemsemtalento #yoshiharutsuge #livros
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