JP 30/01/2024
Enfim, acabou.
O segundo livro continua sendo o meu favorito por diversos motivos, mas a conclusão da história não decepciona. Cada palavra escrita por Tolkien até atingir o clímax é incrível. A narrativa, com a perspectiva dos personagens sem saber o paradeiro de Frodo e Sam, é habilmente explorada nos pontos de vista dos demais. Mesmo conhecendo o desfecho, a tensão ao ver Frodo e Sam, exaustos e machucados, aceitando que talvez não voltem ao Condado, é emocionante. A conclusão é perfeita, com despedidas e momentos que me despertaram uma gama de emoções.
Os apêndices esclarecem informações que certamente fariam o leitor se coçar para saber, especialmente sobre o destino e as circunstâncias da morte de alguns personagens. Em especial (para mim) o conto de Aragorn e Arwen.
Além disso, revelam a paixão de Tolkien que o impulsionou a escrever os livros: os idiomas. É evidente o cuidado e carinho que ele dedicava a esse aspecto da narrativa.
Sempre fui apaixonado pelo universo de Senhor dos Anéis desde que vi os filmes há muitos anos. Naquela época, não tinha o hábito de leitura e nem sabia que os filmes eram baseados em livros. Jovem e pouco informado, esse mundo de fantasia influenciou meus gostos por elementos medievais e tudo o que é fantástico em histórias desse gênero. Embora o término dessa jornada me deixe um pouco triste pelo inevitável sentimento de fim, ao mesmo tempo, sinto-me feliz por ter experimentado o desfecho desta aventura.
Enfim. É o fim.
"Não vou pedir que não chorem, pois nem todas as lagrimas são um mal."
Gandalf