O Efeito Lolita

O Efeito Lolita Meenakshi Gigi Durham




Resenhas - O Efeito Lolita


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Ariel 14/04/2024

Este livro eu adquiri através de um troca, tinha muita curiosidade em ler ele. Não digo que me decepcionei, mas o tipo de conteúdo me surpreendeu.

O livro não conta uma história, ele é mais...estilo...sociológico. O livro fala de um assunto bem importante que é o efeito lolita nos jovens de hoje. Relata o que é efeito lolita, o que está envolvido, como os adoslecentes entram em contato com esse mundo "lolita", o que isso pode trazer de consequências negativas à eles, como podemos ajudar os jovens nisso, como podemos discutir de forma saudável.

A mídia, sempre a mídia....ela é a maior responsável pelo efeito lolita. Jovens adolescentes e porque não dizer também crianças... querendo ser adultos antes do tempo, querendo usar uma sensualidade numa época que deveriam estar brincando ou descobrindo aos poucos como é a vida adulta. Não...de crianças a adolescentes, que nem sabem direito quem são, o que são...já usam a sensualidade de uma forma quase automática, imitando as modelos da tv, dos cartazes nas ruas, das revistas , mas esses jovens sabem o que estão mesmo fazendo? Provocando?

Apesar do livro ser de um estilo que não gosto muito - sociológico - confesso que gostei da forma como o assunto foi tratado e percebi a importância de um assunto inserido no nosso dia a dia e que na maioria das vezes nem percebemos.
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fabio.ribas.7 08/12/2022

O efeito lolita
O livro de Meenakshi Gigi Durham, ?O efeito lolita?, já no seu título faz alusão ao romance ?Lolita?, de Vladimir Nabokov. Na visão de Durham, autora feminista, ela compreende que Nabokov apresenta em seu livro um caso de abuso sexual infantil, em que um adulto seduz uma criança de 12 anos. Para Durham, entretanto, a cultura não assimilou a crítica de Nabokov e acabou disseminando o que ela define como ?o efeito lolita?. O que seria o ?o efeito lolita?? A cultura midiática (filmes, livros, imprensa, jornais, revistas, músicas etc) toda vez que batiza algo como ?lolita? sempre é com a intenção de vender a imagem de uma menina sexualizada e intencionalmente sedutora. Segundo a autora, estas são as chamadas ?garotas sexies na mídia?. A denúncia de Durham, embora não possamos concordar com sua ?visão libertadora do sexo?, é que estão promovendo uma imagem de meninas sedutoras cada vez mais novas e as vendendo como produto de consumo na cultura americana.

No ambiente atual, saturado pela mídia, desde muito cedo as crianças são bombardeadas com imagens e mensagens sobre sexo e sexualidade. Infelizmente, há provas suficientes de que as mensagens que elas têm recebido a respeito do sexo são nocivas, em vez de úteis. Pelo fato de as crianças estarem iniciando sua atividade sexual mais cedo do que outrora, os índices de gravidez na adolescênciatem crescido nos Estados Unidos e em outros países, e a incidência de doenças sexualmente transmissíveis entre adolescentes é extremamente alta. O abuso sexual de crianças é, também, muito comum ? a Organização Mundial de Saúde estima que 25% das garotas e 8% dos garotos foram submetidos a alguma forma de abuso sexual; nos Estados Unidos, estima-se que 20% dos garotos e 25% das garotas já foram molestadas sexualmente (Durham, p. 12).

O texto acima é surpreendente por ser uma denúncia vinda de uma feminista. Ela também discerne a tragédia moral em que estão lançados meninos e meninas na América. Ela trata como ?uma mudança cultural generalizada, que se tornou norma na America? (p. 21): as roupas cada vez mais parecidas com uma ?prostituta de Cingapura? (palavras de Durham), as maquiagens, uma cultura de sedução infantil, tudo isso tem feito muitas pessoas dizerem ?que o marketing das empresas está transformando as crianças pequenas em ?isca de sexo? (p. 23). A autora feminista chega ao ponto de se indagar que, apesar da

?perspectiva feminista sobre a violência sexual ter nos ensinado que a jamais culpar a vítima: as roupas que uma mulher veste nunca são uma justificativa para o estupro. Mas, ao mesmo tempo, não deveríamos estar preocupados com a oferta de tangas para crianças com 1 ou 2 anos ou de jeans com cintura baixa para pré-adolescentes? (Durham, p. 30).

Tudo isso é levantado pela autora com todo o cuidado para não respaldar o discurso conservador e puritano. Não é esse o objetivo dela. Porém, ela também está assustada e vê a cultura midiática como uma propagadora de mitos. E são esses mitos sobre crianças, meninas e sexo que ela pretende destruir. Em determinado momento, ela indaga: ??por que somos forçados a escolher entre a cristã fundamentalista Joyce Meyers e a cantora pop Shakira como marcos sexuais no terreno da mídia? Por que não há um meio-termo?? (p. 33) Portanto, este é o ?efeito lolita?:

uma rede de mitos generalizados sobre a sexualidade feminina, mitos que deslocam a realidade de seu lugar e interferem na capacidade das garotas de lidar com seu desenvolvimento sexual de modo proativo, diversificado, saudável e progressista (p. 39).
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Flávia Menezes 08/10/2020

Efeito Lolita: no Brasil poderíamos chamá-lo de Efeito Anita
Esse livro foi escrito entre 2007-2008, por isso, obviamente, algumas pesquisas e fatos apresentados já estão desatualizados. O que deixo aqui somente como uma observação, porque o mais importante, e triste de se perceber, é que esse efeito da sexualização das mulheres apenas aumentou nesse espaço de 12 anos desde que o livro foi lançado.
A visão passada pela autora da reeducação ao nosso olhar para a sexualidade feminina e masculina e a influência da mídia nesta é, e sempre será, atual e de grande importância. Por isso, indico a leitura a todos: adolescentes, pais, professores, psicólogos. Um livro como esse não deve nunca ficar esquecido, mas ser sempre lembrado para que possamos oferecer aos nossos jovens cada vez mais oportunidades de vivenciar seu desenvolvimento e sua sexualidade de forma mais saudável possível.
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Antonio Maluco 18/01/2018

Livro Explicativo
o livro é de 1 tema interessante para pessoas como eu que não trabalha com crianças e adolescente em geral mas complementa temas sexuais sobre esses 2 tipos de pessoas no mundo e é 1 livro interessante para quem trabalha na área educacional
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Emilia.Trajano 06/07/2016

Resenha: O Efeito Lolita
O livro é fruto de uma tese de mestrado sociológico, então já de cara ele “afasta” aqueles que não gostam de uma leitura mais científica, entretanto fala de um assunto extremamente importante: Como a mídia forja sexualidade juvenil de mercado e cria o chamado Efeito Lolita? A autora relata o que é o “Efeito Lolita”, o que está envolvido, como as crianças e os adolescentes entram em contato com esse mundo e todas as consequências negativas trazidas, MAS o melhor de tudo no livro é como nós Pais, Professores e Sociedade podemos nos contrapor e assim ajudar as crianças e os jovens nisso, como podemos discutir de forma saudável.
Apesar do estilo científico, a forma como o assunto foi tratado, é fácil entender a importância de um assunto inserido no nosso dia a dia e que na maioria das vezes nem percebemos, a autora cria uma atmosfera, induzindo uma lógica de causa e efeito onde o leitor sente uma espécie de necessidade de saber o que, como, quando, porque e o que fazer para barrar essa aberração criada pela mídia.
Inicialmente ela identifica os mitos criados pela mídia no tratamento da sexualidade, com efeitos nocivos para o desenvolvimento das meninas e a liberdade das mulheres, traz a necessidade da abordagem de grupos de discussão com participação efetiva dos jovens como forma de combater esse trabalho cruel feito pela mídia convencional imposta às crianças e jovens um único padrão de beleza possível, entretanto são impossíveis de ser alcançado, as meninas desde muito pequeninas são induzidas ao consumismo que vão de cosméticos até cirurgias plásticas para atingir a perfeição de serem sexies e outros aspectos de suas vidas são relegados a segundo plano, com a mídia impulsionada pelo capitalismo apresentam como modelo, por exemplo, a cantora Britney Spears e induze mulheres a se portar como objetos sexuais pelo mundo afora.
O nome do livro deriva do livro homônimo do escritor russo Vladimir Nabokov: uma menina de 12 anos tratada como um tipo de garota especial, que seduz sem ter consciência disso, passa a ter relacionamento amoroso com um adulto, ponto no qual a autora leva umas cinco estrelas, expondo e nos fazendo questionar a pedofilia e a cultura do estupro, que muito acham uma aberração, mas é mais presente em nossa sociedade do que queríamos, e que o verdadeiro culpado é o abusador/estuprador, assim como uma criança pode ter consciência sexual se nem desenvolveu o raciocínio lógico?!
No livro Educar para a submissão, o descondicionamento da mulher, a pesquisadora italiana Elena Gianni Belotti, que a submissão da mulher é um traço social.
“A tradicional diferença de caracteres entre macho e fêmea não é devida a fatores congênitos, e sim, aos condicionamentos culturais a que o indivíduo é forçado no curso do seu desenvolvimento”.
Ela defende – e o livro Efeito Lolita corrobora – que a natureza não dita regras no comportamento humano, mas a mídia destinada aos jovens (e em boa parte dirigida por mulheres que sujeitam-se à vontade maior do deus mercado). “O verdadeiro problema é que as garotas não têm controle sobre essa situação.”
PAIS e EDUCADORES, sugiro que degustem o livro, leiam sem pressa e entendam as ferramentas necessárias para se reconhecer e reagir de modo proativo. Ele lhe permitirá desvendar os mitos que compõem o espetáculo da sexualidade das garotas na cultura convencional e as libertará intelectual, sexual e moralmente, mas acima de tudo com essa mudança de ponto de vista e consequentemente de comportamento social estaremos cada vez mais protegendo nossas crianças – meninas e meninos – por fim (mas sem querer parar) segundo a pesquisadora Durham mostra que na mídia convencional já “não se diferencia mais anúncios de matérias jornalísticas”, além da exposição à abusos sexuais essa cultura pode levar “à perda de autoestima, depressão e anorexia”, entre outros aspectos.
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Amanda 10/01/2015

Muito bom!
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Luciano Luíz 09/08/2014

O EFEITO LOLITA, é um livro que deveria ser leitura obrigatória para pais e professores.

Pois aborda de forma extremamente realista, o dia a dia das crianças e adolescentes.

A iniciação sexual cada vez mais cedo, os problemas sociais que estão em todas as direções.

A autora fez um excelente trabalho de pesquisa.
E percebe-se que mesmo sendo focado nos Estados Unidos, é praticamente o que vem ocorrendo no Brasil (e com certeza em muitos outros países).

Pais que vestem as filhas ainda pequeninas, como se fossem mulheres adultas, brinquedos sexuais (como Poly Dance) e o comportamento escolar.

Bem como todo o restante que envolve a vida das meninas.

O livro é uma ótima leitura.

E a autora "tenta" depois de cada capítulo, buscar (e mostrar) soluções.
Se não para acabar, quem sabe amenizar.

O título do livro dispensa comentários.

Se você que leu este breve texto, tem filha pequena, procure por este livro e assombre-se com o que as meninas do mundo contemporâneo andam aprontando...

Desde novinhas...

E faça o possível para que o futuro seja muito melhor...

Nota: 10

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Fernanda 22/04/2012

Resenha: O Efeito Lolita
Este livro eu adquiri através de um troca, tinha muita curiosidade em ler ele. Não digo que me decepcionei, mas o tipo de conteúdo me surpreendeu.

O livro não conta uma história, ele é mais...estilo...sociológico. O livro fala de um assunto bem importante que é o efeito lolita nos jovens de hoje. Relata o que é efeito lolita, o que está envolvido, como os adoslecentes entram em contato com esse mundo "lolita", o que isso pode trazer de consequências negativas à eles, como podemos ajudar os jovens nisso, como podemos discutir de forma saudável.

A mídia, sempre a mídia....ela é a maior responsável pelo efeito lolita. Jovens adolescentes e porque não dizer também crianças... querendo ser adultos antes do tempo, querendo usar uma sensualidade numa época que deveriam estar brincando ou descobrindo aos poucos como é a vida adulta. Não...de crianças a adolescentes, que nem sabem direito quem são, o que são...já usam a sensualidade de uma forma quase automática, imitando as modelos da tv, dos cartazes nas ruas, das revistas , mas esses jovens sabem o que estão mesmo fazendo? Provocando?

Apesar do livro ser de um estilo que não gosto muito - sociológico - confesso que gostei da forma como o assunto foi tratado e percebi a importância de um assunto inserido no nosso dia a dia e que na maioria das vezes nem percebemos.
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Antoniolee 15/11/2010

Deve ser lido com cuidado
A escritora apresenta algumas reflexões interessantes, chama a atenção para um assunto que não pode ser ignorado, mas peca em alguns momentos.

O texto muitas vezes esbarra num moralismo americano e é fortemente calcado em preceitos do movimento feminista. Há exageros em alguns argumentos e outros são devidamente ignorados. Além disso, a análise que ela faz da obra do Nabokov no início é equivocada e tendenciosa.

Absorvida com certo cuidado, a leitura é muito válida.
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