newton16 17/05/2014
Como em "O Dia do Coringa", um exercício filosófico
Retrata a ação de um pai que, próximo da morte, lega ao filho, à época com apenas 3-4 anos, uma carta acerca do enigma da garota das laranjas. Fiel ao estilo, o autor nos propõe reflexões filosóficas diversas, especialmente acerca da vida e do nosso papel neste mundo. Consta na carta, também, algumas "lições de maturidade", com pequenas grandes regras da vida, como, por exemplo, o fim do ciclo da adolescência e o início do ciclo da fase adulta quando o "eu" sai de cena, para a entrada do "nós". Após a última página, ficamos impregnados da necessidade de "saber viver" a vida, com foco não apenas no científico, mas, sobretudo, nas "pequenas grandes coisas". A identificação da garota das laranjas é fundamental para que o autor da carta consiga esmiuçar ao filho - e a nós - o que é o amor, e todos os encantos que o rodeiam. Belo livro.