Menino de Engenho

Menino de Engenho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


317 encontrados | exibindo 226 a 241
16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22


Raphaeuu 24/03/2020

Menino do Engenho retrata o interior paraibano, a vida dos engenhos, estabelecendo relação de causa-efeito entre paisagem (natureza específica daquelas regiões) e pessoas igualmente representativas, tipificadas, que habitam a região: o Nordeste Brasileiro.
comentários(0)comente



ð» Millena ð» 21/02/2020

Muito bom
comentários(0)comente



danimaccedo 14/02/2020

Romance do ciclo da cana-de-açúcar.
O romance de José Lins Rego retrata a vida de Carlinhos que aos quatro anos de idade perde seus pais. Carlinhos vai morar no engenho com seu avô materno José Paulino e sua vida muda radicalmente. A história é narrada pelo próprio personagem, Carlos. Nela ele descreve a vida no engenho, suas impressões, seus amores, seus medos, sua vida sexual que iniciou-se muito cedo e como as circunstâncias foram moldando a sua personalidade.
A história tem como cenário os engenhos de cana-de-açúcar no Nordeste, retratando a servidão dos negros mesmo após o fim da escravidão, as relações de afetividade entre as pessoas que ali viviam, as secas e as enchentes, e a decadência desses engenhos.

Tive dificuldade com os termos regionalistas, mas tirando isso é uma história gostosa de ler e de fácil compreensão.
comentários(0)comente



Antonio Maluco 02/10/2019

História
O livro conta a história de infância de um menino mas pode ser às histórias de vida de vários leitores ou do próprio escritor do livro em especial
comentários(0)comente



André 02/09/2019

Surpresa
Texto fluído e instigante! Não se assuste com o nome do autor ou o ano em que foi publicado. O livro é belíssimo!
comentários(0)comente



Ida 02/07/2019

Menino de Engenho
A primeira vez que tive contato com a escrita do Zé Lins foi com o livro "Meus Verdes Anos" e me encantei. Este último agora também me apresentou sendo uma escrita fácil, descritiva e saudosista de uma época que já anunciava o preludio de grandes transformações. Essa escrita regionalista e saudosista é bem típica do autor.

Nesse livro no qual tudo se inicia, a narrativa em primeira pessoa do próprio protagonista, Carlos de Melo, o Carlinhos que acorda um dia com a agitação na casa de uma grande tragédia, seu pai assassina sua mãe. Nesse ponto, a vida do pequeno Carlinhos, muda completamente o seu rumo, fatalidade essa que carregará por toda vida como uma velada melancolia.
Apos, esse fatídico dia, seu Tio Juca o leva para o engenho da Santa Rosa, no interior paraibano de propriedade do seu avô, Zé Paulino e muito carinhosamente recebido pela Tia Maria, irmã de sua mãe que ficou aos encargos dos cuidados do menino, pessoa marcante nessa fase de sua vida. Ao longo de 9 anos o garoto vivenciará diversas aventuras e desventuras que vai moldando sua personalidade. É nesse lugar que se passa toda infância de Carlinhos e que podemos acompanhar com muita maestria a narração repleta de detalhes da sociedade da época.

Gostei muito do estilo do autor e passei a pesquisar e saber mais sobre seus trabalhos literários. Achei uma semelhança muito grande desse livro com o outro de memórias.

Um livro excelente, regionalista e rico em detalhes de uma cultura que moldou a sociedade brasileira. É uma aula de história prazerosa que me faz querer saber muito mais sobre os engenhos, sobre o Carlinhos e como tudo terminou. E pela narrativa tão bem escrita de Zé Lins que também muito nos ofereceu em seus livros.
comentários(0)comente



Gabriel1994 22/05/2019

Cultura
A primeira vez que me deparei com esse livro foi na minha infância e me recordava do nome dele há muitos anos. Decidi reler e me encantei com a narrativa. Percebe-se muita cultura nordesitina no livro. Como as antigas gerações se relacionavam e sobreviviam. Época de escravidão debaixo dos panos. Você consegue entender mais sobre a historia do Brasil.
comentários(0)comente



Gustavo.Borba 27/03/2019

Menino do Brasil
#LivrosQueLi

Menino de Engenho, de José Lins do Rego, ed. José Olympio. Uma trama simples, mas um conteúdo profundo. Um menino perde a mãe após uma tragédia que muda sua vida, pois seu pai é o autor. É transferido para o interior da Paraíba onde seu avô materno é proprietário de um engenho de açúcar, desconhecido do menino de 4 anos de idade. Ali ele vai percorrer seu amadurecer de criança a adolescente, com todas as vivências que a vida no interior podem proporcionar. As descobertas da vida natural e livre, a ação da natureza sexual, os primeiros amores, o trato com a melancolia à qual foi jogado logo cedo, a presença de uma figura materna substituta na pessoa da tia, a possibilidade de vivenciar tudo isso com certa leveza garantida pela relação familiar de neto do senhor de engenho. No relato de uma vida, a manifestação do crescimento de um país. Não é o pequeno Carlos que amadurece, mas é o Brasil que vivencia sua trajetória. Ali estão expressos os percursos que fizeram do Brasil o que ele é hoje. A mulher retratada como a que se dedica à família e ao lar, boa para o casamento, o homem como o que toma as decisões, os negros e mestiços vistos como mão-de-obra barata a ser explorada, as relações entre as classes mantidas por laços de favores concedidos e gratidões devidas, trabalhadores sem nenhum conhecimento da noção de direitos, descendentes de negros escravizados aceitando naturalmente seu lugar na ordem social de exploração, a dominação que poderosos exercem sobre os representantes das instituições públicas, a naturalização da superioridade social de brancos proprietários, em que tudo se desculpa de suas faltas e maus comportamentos. O Brasil não é mesmo conservador; é falso moralista! Nenhum dos discursos atuais com capa de modernidade se sustenta ao considerarmos a perspectiva histórica a nos determinar: meritocracia, igualdade de oportunidades, recompensa ao trabalho duro, valorização do currículo acima de origem social ou cor da pele. Veleidades que privilegiados gostam de alegar como véus a cobrir as diferenças que lhes dão vantagens na origem. Aquele mundo rural recém saído da escravatura ainda vive no Brasil urbano regido por pretenso Estado de direito. Leitura fundamental para entender nosso triste e atrasado país.

#livros #ler #livro #euamolivros #euamoler #estantedelivros #leiamais #leitura #leituras #livrosemaislivros #lido #resenhadelivros #resenhaliteraria #literaturabrasileira #classicosnacionais
Iza Carla 09/04/2019minha estante
Amigo que resenha fantástica, acabo de concluir o livro e se me pedissem sugestão para um novo título, seria: homem branco hétero brasileiro, origens.




Marcos Nandi 17/03/2019

Tem melhores.
O livro não é ruim. É muito bem escrito, mas já li melhores, principalmente, em se tratando de regionalismo (Rachel de Queiroz e Jorge Amado). Porém, é um ótimo livro para iniciação na literatura clássica brasileira (mas em que pese isso, nossa literatura é muito rica)
comentários(0)comente



Caderno de botas 03/09/2018

Depois de viver uma das piores tragédias familiares, Carlinhos vai morar com o avô no Engenho Santa Rosa, no interior da Paraíba. Lá, ele se encanta pelo funcionamento do engenho, aprende rápido as traquinagens típicas dos moleques selvagens, passa a ter uma família grande, composta pelos de casa, pelos vizinhos e os escravos.

Continua no blog...

site: https://cadernodebotas.blogspot.com/2018/09/menino-de-engenho-jose-lins-do-rego.html
comentários(0)comente



Thainá - @osonharliterario 28/08/2018

Obra essencial para a Literatura Nacional e a vivência no Nordeste
O livro conta a história de Carlinhos, um menino que aos 4 anos de idade presencia a morte da mãe e a prisão do pai, culpado pelo assassinato da esposa.

Ao ficar desolado e sem a companhia dos pais, o garoto é mandado para morar com o avô materno, o velho José Paulino, dono de um engenho de açúcar. Lá o jovem descobre o primeiro amor, a dor de outras perdas, as brincadeiras inadequadas e levadas dos primos, o carinho materno da tia Maria, os “puxões de orelha” da Sinhazinha, as maleficências das relações sexuais sem prevenção, entre outros acontecimentos que rodeiam a sua infância e são contados a cada capítulo.

Além de abordar a infância do personagem principal, tanto o lado positivo como também o negativo do ato de crescer, a obra também traz um tema recorrente no Nordeste e de suma importância para ser debatido em qualquer momento: a seca do sertão. Transparece as dificuldades enfrentadas pelas secas e chuvas em excesso, a perda dos alimentos e as enchentes que levam grande parte dos bens materiais do povo pobre.

O livro consegue transmitir a realidade de um menino perdido, sem rumo, sem saber como prosseguir depois de tantas perdas irreparáveis: a morte da mãe, a morte da prima Lili e o abandono da tia Maria. Mostra as consequências de uma infância má aproveitada e que obriga o amadurecimento precoce de um garoto. Esse amadurecimento precoce não é imposto pela sociedade, como acontece muitas vezes na atualidade, mas pelo próprio garoto que se vê na necessidade de se tornar um homem melhor do que o seu pai foi.

Outro ponto que chama a atenção e pode incomodar, o qual me afetou, é a fala machista do personagem. Em vários momentos somos obrigados a acompanhar um pensamento machista, que, infelizmente, é característico da época e do meio em que ele vive. Por isso é importante se ater a época em que a obra foi escrita para sabermos que o discurso machista era considerado “normal” e habitual, não podendo assim julgar a história pelo meio em que foi escrita. É necessário diferenciá-los e separá-los, pois ao contrário a leitura se tornará penosa e ofensiva.

Resenha completa no blog Sonhando Através de Palavras

site: http://www.sonhandoatravesdepalavras.com.br/2018/08/resenha-menino-de-engenho-jose-lins-do.html
André 06/08/2019minha estante
Mas quem leria esse livro sem contextualizar?




Dany 18/08/2018

Sou alagoana e as falas desse livro acalenta meu coração ao ver que fala uma língua corriqueira para mim. Expressões regionalistas e o falar do povo que eu acho tão importante ser retratado.

Nem preciso falar da magnitude do livro ao centrar seu enredo em um personagem masculino quando criança, o que é bem difícil de acontecer, principalmente quando uma das problemáticas é a erotização.

Gostei muito que ele mostra os dois lados extremos da escravidão: ao mesmo tempo que existia aquela velha história de humilhações, castigos e tudo o mais, tbm tinha, com alguns considerados "da família " um respeito e até amor.

Livro maravilhoso que atingiu totalmente minhas expectativas.
comentários(0)comente



Leila de Carvalho e Gonçalves 22/07/2018

O Ciclo Canavieiro
Em pouco mais de dez anos, José Lins do Rego (1901-1957) publicou uma série de cinco livros que intitulou de "Ciclo da Cana-de-Açúcar". Eles retratam a decadência do engenho canavieiro nordestino e "Menino de Engenho", lançado em 1932, é o primeiro volume além de seu romance de estreia.

A princípio, o autor pretendia escrever apenas a biografia do avô, o Coronel José Paulino, um fiel representante do patriarcado regional, registrando também algumas cenas marcantes de sua infância na fazenda da família. Contudo, o biógrafo acabou superado pela romancista com a realidade sendo recriada através da imaginação.

Quem narra essa história é Carlinhos, um menino solitário e introspectivo que uma vez órfão, deixa a cidade de Recife para morar ao lado do avô, um senhor de engenho que é o maior proprietário de terras do vilarejo.

Com espontaneidade, ele apresenta sua nova vida sob os cuidados da tia Maria, irmã de sua mãe, e do rigor de Sinhazinha, uma velha agregada da casa. Descreve a vida na senzala, os castigos no tronco e os cangaceiros que rondam o lugar. Vai revelando seu dia a dia até a chegada da puberdade, quando o destino se encarrega de levá-lo de volta para cidade, a fim de concluir seus estudos.

Impossível não se render a prosa de José Lins que segundo o professor Massaud Moisés, "é uma das figuras mais representativas, não só da ficção dos anos 30 como de todo o Modernismo brasileiro".
comentários(0)comente



Tami 05/06/2018

Menino de Engenho
Muito gostosa a leitura. De uma descrição maravilhosa dos tempos de Carlinhos no Engenho do avô.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



317 encontrados | exibindo 226 a 241
16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR