Menino de Engenho

Menino de Engenho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


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Luana.Nantes 19/06/2024

LEITURAS ESCOLARES!!!
Da época que eu vivia na biblioteca da escola!

Três sentimentos/sensações que a leitura me trouxe:
#alegria
#tristeza
#preguiça

Super indico!!!
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Daianne.sgs 17/06/2024

Clássico da literatura brasileira
Uma obra clássica da literatura brasileira no período do ciclo da cana de açúcar, foi publicado em 1932. A narrativa acompanha a infância de Carlos que ao presenciar uma fatalidade na família muda-se para casa dos avós no interior, narrado em primeira pessoa acompanhamos o desenvolvimento desse personagem até os 12 anos.

A leitura é super tranquila por se tratar de uma narrador com aproximadamente 8 anos , algumas dificuldades são palavras do interior ou que para nós já são desconhecidas, porém a leitura avança com facilidade.

Algumas cenas são indigestas como sexo com animais , o tratamento violento destinado aos negros na época, tirando essas partes um pouco difíceis de ler , o livro é bom.
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Lucelia 17/06/2024

Simples e cativante
Leitura simples e muito agradável!
Carlinhos, deu um salto gigante para a malandragem hahaha
Final do livro deu um nó na garganta
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Luiz Souza 05/06/2024

Canavial de Aventuras
O livro conta as histórias de infância do autor , ele fica órfão e devido ao seu pai fica com depressão após isso vai morar no sítio do seu avô que tem um engenho e muito gado.
A história é bem lírica , ao mesmo tempo triste mas alegre em algumas partes como as brincadeiras com os primos.

O livro foi bem divertido de ler , um ótimo clássico da literatura Brasileira.

Ótima leitura.
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Beto | @beto_anderson 04/06/2024

Projeto Uma viagem Literária pelo Brasil - Livro 12 (PB)
Sempre tive curiosidade de ler esse livro, mas agora deu certo. O livro é bom. Mas o que me incomodou nele foi o fato de não ter uma história amarrada. O livro não passa de uma compilação de fatos "corriqueiros", memórias e causos do protagonista. O mais interessante é ver a questão histórica presente no livro, especialmente as consequências da escravidão no Brasil. A linguagem do autor é super fluida. Muito bom.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Rogers.Silva 31/05/2024

Um livro controverso
Meu primeiro contato com José Lins do Rêgo veio com a brilhante obra Fogo Morto, que me deixou completamente apaixonado pelo estilo narrativo do autor, principalmente pelo seu jeito de contar histórias interioranas que remetem às histórias que meus avós contavam.

Mas, aqui temos o primeiro romance do autor paraibano, quase uma autobiografia, onde ele narra a temporada em que o jovem Carlinhos passa morando no Engenho do avô, após a morte da mãe pelas mãos do próprio pai.

Carlinhos descobre no engenho o amor, a sexualidade, a liberdade e a vida de um jeito que o amadurece mais cedo que o natural para uma criança da cidade.

O meu problema com esse livro é a forma como os negros são retratados, com uma visão por deveras preconceituosa. Não sei se foi uma escolha do autor para aproximar o máximos possível do leitor de como seria a real visão de uma criança burguesa do século 19, sobre os negros recém libertos, ou se o texto reflete a real visão do autor. Mas, como homem negro, me vi imensamente incomodado por todo o livro, com determinadas descrições, que mesmo entendendo o contexto não deixou de me deixar mal.

Chega num ponto que o menino diz que os pretos mereciam o sofrimento e servidão porque Deus assim decidiu. Fora a visão absurdamente sexualizada e misógina das mulheres negras.

Enfim, é uma obra a se refletir.
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Dr Perônico 21/05/2024

Zé Lins do Rego, em seu romance de estreia, escancara a realidade do Brasil (República Velha) de uma forma terna, como as lembranças da infância de um menino. É notório que grande parte de seu enredo é uma realidade atual, provando que as raízes da história ainda geram seus frutos podres. Uma crítica ao estilo de vida vigente, que normalizava e fazia vista grossa para: feminicídio, zoofilia, situação análoga à escravidão, violência doméstica, estupro de vulnerável, latifúndio, etc.
É irônico como, atualmente, a mesma pintura estampa molduras diferentes, mas "o passado é uma roupa que não nos serve mais", como diria Elis Regina, no entanto, "ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais".
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Sofidajaca 10/05/2024

No mínimo sinistro
Conta a história de um garoto que desde criança lida com i trauma de perder a mãe, em decorrência de uma loucura do pai. Assim, é mandado para morar com seus avós no engenho.
Esse local é palco de situações bizarras envolvendo animais e seus primos, como traumáticas desde o grande alagamento e as mortes trágicas.
É claro as situações que também levam ao desfecho da narrativa, trazendo o rapaz libertino ao convento por seus ímpetos sexuais descontrolados.
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Thiago275 02/05/2024

Extremamente fluido
“Eu tinha uns quatro anos no dia em que minha mãe morreu. Dormia no meu quarto, quando pela manhã me acordei com um enorme barulho na casa toda. Eram gritos e gente correndo para todos os cantos. O quarto de dormir de meu pai estava cheio de pessoas que eu não conhecia. Corri para lá, e vi minha mãe estendida no chão e meu pai caído em cima dela como um louco.”

É difícil não ser fisgado pelo parágrafo acima, as primeiras linhas de Menino de Engenho, livro de estreia de José Lins do Rego, publicado pela primeira vez em 1932. Logo na primeira página, somos jogados bem no meio de uma tragédia familiar, em cujo centro está uma criança que, após perder os pais, vai morar no engenho do avô materno.

O romance é bastante episódico, no sentido de que o narrador vai contando suas aventuras e os acontecimentos que ocorrem no Engenho sem necessariamente haver uma ligação entre um evento e outro. Numa página, ele pode falar sobre a iniciação sexual dos meninos e duas páginas depois contar como foi a festa de casamento da sua tia favorita.

Os trechos em que Carlinhos sucumbe à melancolia, se deixando dominar pela saudade do carinho materno e pelo medo de enlouquecer como o pai (se ele ficou louco mesmo ou foi internado no sanatório para evitar um escândalo é uma questão que cabe ao leitor decidir), embora curtos, são o ponto alto do romance.

A escrita de José Lins do Rego é bastante fluida. Mas, por trás dessa aparente simplicidade, está uma análise arguta sobre o estado de coisas da época. Embora a história se passe décadas depois da abolição, ainda é possível notar os fortes resquícios dos grilhões. Basta ver como o narrador coloca de um lado "nós, os da casa-grande" e aqueles que ainda moravam na "senzala dos tempos de cativeiro".
Em certo sentido, Lins do Rego utilizou a ficção para tratar dos mesmos temas que Casa-Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, que seria publicado um ano depois. E esse é somente um dos aspectos pelos quais vale a pena ler a obra.
Leitorconvicto 02/05/2024minha estante
Uma obra que gosto, é um retrato bem crítico, vale muito a leitura




regis49 01/05/2024

Assim, a escrita é muito boa e fluida. O livro não é de todo mal, mas não é uma coisa que prende, sabe? As histórias são constantemente cortadas e fica com um gosto de quero mais. O menino sofre tbm viu, mas tem umas partes meio assim...

De qualquer modo, vale a leitura, só não foi algo que me apegou.
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bibia 24/04/2024

Menino de Engenho
Menino de Engenho retrata a vida de Carlos, dos seus 4 aos 12 anos. A narrativa se inicia com um caso de feminicidio, e a partir desse acontecimento é apresentado toda uma trajetória de crescimento problemática que é enfrentada pelo personagem. Carlos cresce ausente de muitas necessidades, porém precoce de coisas do mundo, "era um menino prodígio da porcaria". Foi um livro trabalhado nas minhas aulas de literatura e o desenvolver da história me trouxe muita curiosidade e aprendizado, além da presença de fatos da cultura nordestina que também chamaram minha atenção. A leitura fluiu bem para mim, mas poderia ter sido melhor se eu tivesse conseguido ler de forma continua e com menores intervalos de tempo. Indico!!!
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Fabio Shiva 13/04/2024

CLÁSSICO É UM LIVRO QUE CONTINUA VIVO COM O PASSAR DO TEMPO
Não sei bem o que eu esperava quando peguei para ler “Menino de Engenho”, livro considerado a obra-prima de José Lins do Rego e um dos grandes clássicos da literatura brasileira. Mas quando falamos de um “clássico” geralmente surge na mente a imagem de um livro velho e empoeirado, de páginas amareladas e letras miúdas, que convidam mais ao sono que à leitura. Nada poderia estar mais distante da experiência de ler “Menino de Engenho”! Ainda mais no caso do exemplar que li, com uma diagramação moderna e estilosa comemorando nada menos que a 100ª edição do livro pela José Olympio Editora.

A história já nos captura de imediato, desde as primeiras palavras, que nos arremessam em uma densa tragédia familiar:

“Eu tinha uns quatro anos no dia em que minha mãe morreu. Dormia no meu quarto, quando pela manhã me acordei com um enorme barulho na casa toda. Eram gritos e gente correndo para todos os cantos. O quarto de dormir de meu pai estava cheio de pessoas que eu não conhecia. Corri para lá, e vi minha mãe estendida no chão e meu pai caído em cima dela como um louco.”

Ao cabo de duas ou três páginas já estamos envolvidos pela trama, aliciados pela prosa direta de José Lins do Rego, elegante mesmo ao contar os casos mais escabrosos. Fui surpreendido diversas vezes pelos episódios que vão tecendo o enredo de “Menino de Engenho”: ora comoventes, ora estarrecedores, ora hilários.

Cheguei mesmo a derramar algumas lágrimas de puro êxtase literário, ao me dar conta de como aquelas páginas me permitiam viver e sentir uma vida tão longe de mim no tempo e no espaço. Vivenciei a leitura desse livro como um portal mágico, que me transportou para a vívida realidade de um engenho do Nordeste brasileiro de cem anos atrás. É como se essa porção de nossa história permanecesse viva e pulsante, bastando a qualquer um abrir as páginas de “Menino de Engenho” para acessá-la. Por essas e outras é que dou graças a Deus pela luminosa dádiva da literatura!

Encerro com dois trechos que me marcaram especialmente. O primeiro por retratar as desigualdades e injustiças de ontem, evocando o quanto isso repercute ainda hoje:

“O costume de ver todo dia esta gente na sua degradação me habituava com a sua desgraça. Nunca, menino, tive pena deles. Achava muito natural que vivessem dormindo em chiqueiros, comendo um nada, trabalhando como burros de carga. A minha compreensão da vida fazia-me ver nisto uma obra de Deus. Eles nasceram assim porque Deus quisera, e porque Deus quisera nós éramos brancos e mandávamos neles. Mandávamos também nos bois, nos burros, nos matos.”

E o segundo por expressar tão liricamente o arquétipo da perda da inocência:

“Perdera a inocência, perdera a grande felicidade de olhar o mundo como um brinquedo maior que os outros.”

Uma obra sensacional, que me encheu de orgulho de ser brasileiro.

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2024/04/classico-e-um-livro-que-continua-vivo.html



site: https://www.instagram.com/fabioshivaprosaepoesia/
Mara Mares 14/04/2024minha estante
É do Brasiillll. Amo esse autor. Na verdade, amo os nacionais contemporâneos.


Fabio Shiva 17/04/2024minha estante
Salve a nossa Literatura Brasileira!




Bebeie 11/04/2024

Menino de engenho
É uma boa leitura para entender melhor a vida dentro de um engenho e toda essa relação com a história.
A passagem de tempo e os acontecimentos do livro acontecem de uma forma muito rápida de forma que não consegue se apegar aos personagens.
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Rafael1878 09/04/2024

Trata-se de uma literatura regionalista, conta a história do menino de engenho e sua vida após a perca de sua mãe e afastamento do seu pai, onde ele vai conviver no engenho e ter contato com educação, promiscuidade, namoros, injustiças e trabalho escravo na época. Eu confesso que não era o tipo de livro que eu tenho hábito de ler, a linguagem é um pouco brusca e durante a leitura me perdi algumas vezes.
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