O Ateneu

O Ateneu Raul Pompeia
Franco de Rosa




Resenhas - O Ateneu


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Pedro 31/12/2020

Livro obrigatório da UNICAMP
Achei o livro bem difícil, e um pouco cansativo. Uma releitura futuramente pode mudar minha opinião.
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cristina117 31/12/2020

O Ateneu, de Raul Pompeia - Nota: 5.5/10
A educac?a?o na?o faz almas: exercita-as - capítulo 11

Foi uma leitura arrastada devido à linguagem utilizada pelo próprio Pompeia.
O personagem principal também não me marcou. Apesar da história ser contada em primeira pessoa, achei Sérgio, o narrador, distante do leitor. Acredito que estou muito acostumada com as interjeições, xingamentos e brincadeiras dos personagens machadianos.
Enfim, não pretendo revisitar e não recomendo a leitura. Acredito que só aqueles que realmente apreciem o realismo devam tentar desvendar as inúmeras páginas descritivas, as alusões desnecessárias e a impessoalidade dO Ateneu.
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Roberto Soares 26/12/2020

"Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta."

O que foi esse início?
Um aviso, uma promessa, um incentivo ou uma ameaça?
Seja lá o que for, se cumpriu.
Sérgio encontrou o mundo no Ateneu. Como escreveu Ivan Marques em sua apresentação do livro, dentro dos muros do internato aquela criança recém-saída do conforto doméstico e do carinho maternal encontrou a arte, a ciência, a filosofia, a moral, a religião, a política, a história, o belo e o feio, o pequeno e o grande, o particular e o universal, o bem e o mal.
Pompeia narra a vivência de uma criança durante seus dois anos em um internato carioca, mas sua escrita vem de um punho adulto, portanto o objetivo e o subjetivo se misturam e se contaminam, mesclando a candura e a inocência com o fervor de uma convicção apaixonada contra o império corrupto e destrutivo de Aristarco. Não são apenas os fatos que preenchem as páginas de "O Ateneu", mas a consciência e a repercussão destes na mente agitada do narrador (e autor).
Como livro, "O Ateneu" se aproxima de uma obra completa, entrelaçando as principais tramas que moldam uma sociedade. Como internato, o Ateneu é uma sociedade, um treinamento para o que está para vir por trás daqueles muros.
Os percalços de Sérgio são os percalços da sociedade brasileira, não só daquele tempo, porque nunca saímos do pântano, só nos arrastamos de um lodaçal para outro. A própria imagem da princesa Isabel, regente, nos eventos do colégio, já nos estimula a prever o que estava acontecendo quando da escrita deste livro, escrito e publicado no ano da aprovação da Lei Áurea e um ano antes do fim da monarquia e da proclamação da República, que traria a esperança de uma sociedade mais justa. (Obs.: Kkkk)

Já as duas primeiras linhas do livro me deram o que refletir. "Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu." Essa saída do ambiente familiar, essa castração da dependência e do conforto domésticos para a introdução ao Real do Mundo (em todos os seus aspectos), é um ritual comum na literatura, principalmente nos romances de formação (onde, na minha opinião, "O Ateneu" se encontra). Na vida real, a Iniciação sempre foi um arquétipo identificado em todas as sociedades, desde a tribo mais primitiva na Nova Guiné até as grandes cidades, como Londres e Nova Iorque, onde o indivíduo é introduzido como espectador e participante aos mistérios do mundo. Mas e hoje, mais especificamente na nossa sociedade, como nossas crianças "encontram o mundo"? A resposta é fácil: na internet. Mas que mundo é esse, e qual a sua verdadeira ligação com a realidade além das telas? Que tipo de sociedade esse microcosmo virtual revela, e quais são/serão suas repercussões nas formas como os jovens apreendem a realidade e se posicionam nela?
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Mykael 23/12/2020

Leitura difícil
Eu havia falado que esse foi o primeiro clássico que li, mas lembrei que já li outros. E não sei se é porque era os anos 1880 ou se é porque o autor tinha esse estilo de escrita, mas eu realmente achei muito difícil, do começo até a metade do livro, de entender tudo o que tava acontecendo. Foi necessário um dicionário pra procurar várias e várias palavras. Acho que entendi uns 65% do que Raul Pompéia quis passar no livro. A leitura foi ficando cansativa e eu só queria que acabasse logo.
MAS não é um livro horrível! Tem bons personagens, boas aventuras e um bom "desenrolar" da história. O problema foi a linguagem de difícil entendimento. Daqui a 10 anos eu releio e provavelmente darei uma nota maior ?
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EduardoCDias 17/12/2020

Inquietações infantis
No séc. XIX um garoto de 10 anos é colocado pelo pai num colégio interno. Durante o ano que se passa ele faz novas amizades, perde outras, cultiva paixões proibidas e participa de traquinagens e aventuras, recebendo os castigos devidos. Percebe-se que sente falta da família, principalmente da mãe, apegando-se à mulher do dono da escola. E, no fim, vê tudo terminar de maneira triste.
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Natália Ranhel 12/12/2020

Realismo não é minha praia. Com isso, o livro todo foi extremamente arrastado, cansativo e pareceu apenas uma sequência de descrição de situações.
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Sparr 06/12/2020

Uma surpresa muito boa
O livro foi publicado no final do séc. XIX. Como boa obra do Realismo, faz críticas à sociedade, à elite e aos costumes da época, principalmente à educação dos jovens de sociedade.
Apesar de se passar dentro de um internato para rapazes, tudo o que se passa ali representa a sociedade da época, suas vivências, sua desigualdade, sua injustiça, seus preconceitos e suas boas coisas também, como ombridade e lealdade.
Sinceramente, tudo de ruim eu vi em Aristarco que não perde oportunidade de punir e humilhar os alunos. Sérgio, o personagem principal, muda muito durante a condução da narrativa. Ele chega no Ateneu em sua adolescência cheio de deslumbramento pelo local e respeito ao que o internato representava, à medida que vê como as coisas realmente são isso cai por terra. Ele vê que não recebeu liberdade, mas que perdeu a liberdade que tinha. Perde um pouco também de sua inocência, doçura. O livro é denso, tem uma narrativa e linguagem rebuscadas e formais. Isso pode assustar alguns leitores. Mas vale a pena o esforço. Após concluir a leitura vi que alguns pesquisadores acreditam que, essa obra seja pioneira em tratar de questões sobre a homossexualidade, a mim isso não ficou explícito no texto. Acredito que o texto na verdade não deixe isso claro. E que se torna portanto, uma questão de interpretação do leitor.
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Cdmm 01/12/2020

Doloroso
Apesar de ser a descrição de um colégio interno, que na época talvez não se imaginasse a "verdade" por trás da pompa, marca o movimento realista na literatura brasileira. Mas a escrita é tão plástica, tão minuciosamente composta, que cada parágrafo deve ter custado um dia do autor. O suplício das lembranças, o rancor parecem arrancados do autor, parecem ter sido paridos ele pelo grau de perfeccionismo. Vale a pena conferir. Havia lido resumo em época de vestibular, mas ainda bem que o li inteiro.
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O Conservador 15/11/2020

Chatoooo...
O livro relata a vida de um garoto em um colégio interno. Uma leitura maçante e uma história pobre.
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Sabrina466 04/11/2020

Não esperava que fosse tão chato após ter gostado de livros do mesmo movimento literário. Uma decepção
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Carol 30/10/2020

Este livro possui uma linguagem culta, fato que talvez dificulte um pouquinho a leitura, porém consegui a manter fluída. Ele apenas conta a vida em um internato para meninos e demonstra a personalidade do diretor do estabelecimento. É um bom livro para entender sobre como era a vida escolar naquela época
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jpnoronha 23/10/2020

Não sou capaz de opinar
De primeira eu já vou me defendendo, não tenho nenhuma formação na área literária e leio porque eu gosto ou porque eu preciso. Eu precisava ler esse livro. Se não me engano ele é do Realismo Brasileiro, que pra mim é a escola literária mais fraca. O problema que eu vejo nisso é de que, por abordar os temas de maneira objetiva tentando parecer mais com uma ciência exata, os autores estão ligados ao pensamento de sua época muito mais do que em outras obras.
O Ateneu tenta, O TEMPO TODO, te dizer que o meio vai influenciar todos os aspectos da vida de um indivíduo, até seus desejos sexuais. O que alguns cientistas sociais pensavam no período.
A parte da infância e do descobrimento dos desejos pode ser comparada aos pensamentos freudianos, que julgo ser a parte mais legal do livro. Entretanto, eu fiquei meio confuso se está implícito ou explícito, acho que se alguém desse sua opinião sua visão nesse sentido me ajudaria a compreender melhor.

Meu veredito: esse livro é sim importante, mesmo para quem não gosta. Como cidadãos, as pessoas têm a obrigação de entrar em contato com pontos de vistas diferentes. Agora vou ver alguma vídeo aula pra tentar gostar do livro, risos.
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Helissa 13/10/2020

O livro é muito bom e apresenta mesmo uma mistura de elementos da estética realista e naturalista, mas aponta para as tendências que viriam agitar o século XX.
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chelio_dani 12/10/2020

Clássico
Tive que ler esse livro para a escola. Não é um livro ruim, mesmo que minha nota seja ruim, só acho que a escrita não se relaciona bem com a atualidade
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