Resenhas - O Ateneu

Julio.Argibay 19/03/2023

Sergio
O Ateneu - de Raul Pompeia, o romance se passa num internato sob a administração do diretor Aristarco Argolo. Nessa instituição, Sérgio, com apenas 6 anos, é o protagonista do romance (pero no mucho, acho que sua importância foi compartilhada com o Ateneu). No início das atividades escolares o aluno conhece alguns professores, Sr Mânlio de letras, dentre outros. Também, teve contacto com os inspetores: João Numa e Silvino. Ele conviveu com alguns colegas que tinham a função de vigilantes. O menino Rabelo - um aluno exemplar. Vemos a relação entre o garoto e Sanches, um menino problemático ao qual o Sergio optou por permanecer como "amigo" durante algum tempo. Quanto ao ensino na escola, os alunos tinham aula de: história, catecismo, cosmologia, natação, etc. No início das atividades, Sergio lembrava muito da família. No curso da obra, várias estórias são contadas sobre os alunos mais conhecidos. Dentre elas, como Franco planejou uma vingança contra os outros alunos. Mas, o tempo passa e certo dia houve um sinistro no internato, o que deixou todos apavorados. Assim termina nossa obra. Achei em certos momentos a linguagem muito rebuscada, coisa e tal ( mas aí, o problema é dos ignorantes, né?). No terço final da obra, achei massante, mas depois melhorou. No final das contas, como eu tive uma experiência num colégio interno, eu me identifiquei com a estória. Minha memória percorreu a década de 90 e me trouxe de volta a Catu/Ba.

Jane.FAlix 19/03/2023

O Ateneu
Lembro que desisti desse livro na adolescência, mas não sabia pq. Hoje entendo perfeitamente. O livro é sobre as memórias de um jovem que estudou num internato chamado Ateneu e ele vai contar como foram seus dias lá. A narrativa é muito arrastada e descritiva o que o torna cansativo.

Tomlucitor23 19/03/2023

Podia me divertir mais, como todo mundo falou bem dele, sinceramente, pelo que ouvi, esperava que fosse ser um dos meus favoritos da vida, mas tá longe de ser, inclusive, nem pretendo reler, é um livro ruim? Sim, e não, é muito longo, arrastado, e tipo, um livro do século 18 né, o que se podia esperar, mas ainda assim, é uma crítica feroz, tem bullying, diretor opressor, morte, viadagem, porrada, fogo, uma bagaceira, mas ainda assim, muito difícil de ler, com uma linguagem muito complicada, ainda vale aí pra quem quiser se jogar, mas vão preparades.

cecil :) 16/03/2023

Que livro chato, começava a ler já me dava sono, vontade de abandonar e nunca mais tocar nele, mas é leitura obrigatória e precisava ter esse contato, mas juro, foi o inferno, nunca mais raul!

Guxta 16/03/2023

Leitura Divertida
Pois digo, que a leitura do Ateneu, é uma leitura esclarecida de tempos que não vi e nem vivi, um internato descrito com maestria pelo autor.

sofis19 16/03/2023

Acabou
Que leitura chatinha viu, a história é até interessante mas a leitura é bem chatinha de fazer, não via a hora de acabar

Isa.Retzlaf 16/03/2023

Babado forte!
Esse reformatório de meninos é uma salinha no inferno do capeta, mas eu amei o ousadia. Tem o clássico pegadinha com o valentão, ajoelhar no milho, diretor opressor e ditadorzinho, fascismo, tem crente, tem homossexual, tem fetiche, tem mommy issues, tudo de bom. Só não dou 5 estrelas porque ele se arrasta e tem parágrafos enormes, enfim, faltou mais diálogo aí, Raul Pompéia. Melhore!

raivadomundo 05/03/2023

Favoritado
Um dramalhão. Me sinto um burro em vários trechos (risos). É literalmente uma prosa lírica. O rebuscamento é lindo e necessário. É tão lindo saber que é (provavelmente) uma autobiografia - apesar dos traumas e trágicos relatos do seu auter-ego, Sério.
O final é arrebatador. Há quem diga que a cena dO Ateneu em destruição mediante as chamas é uma alusão ao provável triste fim do autor - suicídio. O último trecho/último parágrafo do livro é lindo, um digno final com chave de ouro (tô com preguiça de transcrever aqui)
Enfim, LEIAM.

Thais.Guerra 19/02/2023

Ótimo livro para se ler de noite, em dois segundos vc já dorme. Cura insônia!!
Estou um pouco decepcionada com esta leitura, minhas expectativas estavam muito altas e logo de cara fui bombardeada por informações chatas sobre o autor. Raul Pompeia seria facilmente um bolsonarista que invadiria Brasilia pois ja tinha histórico com fanatismo politico pelo marechal de ferro. Sabendo disso varias partes do livro podem ser interpretadas com outros olhos como a parte que ele xinga um menino que se recusou a beijar a mão da princesa mas ele parece estonteantemente orgulhoso. A narrativa é bem simples, a vida de um garoto chamado Sérgio em um internato onde ele faz vários amigos e tenta saber quem é. O final é impressionantemente corrido e acontece mil e uma coisas diferentes e não interligadas. Eu particularmente não gostei da escrita mas gostei da construção de texto. O final em aberto me pegou bastante, afinal o que aconteceu com os dois desaparecidos? e como tinham certeza que aquele lá era o culpado? Sem contar que de tanta gnt chata para matar, mataram o único personagem que eu gostava rs. Esse livro só ganhou esse tanto de estrelas por causa da revolta que tem em estar inserido em uma escola e tentar se enturmar pois no ensino medio eu era 100% odeio tudo e todos então há partes que me identifico. Como sempre...mal tem personagens femininas e elas são sexualizadas, perfeitinhas e olhadas de uma forma muito romantizada. Alias uma das familiaridades com a época é a na parte da revolta da goiabada que o começo pareceu com a revolta da chibata mas o final foi completamente diferente ne. Além de ser um livro tedioso, com personagens chatos e um autor pseudo bolsonarista que diz fazer tudo por liberdade contanto que não seja contrariado, o sentimento de autodescobrimento sempre é relevante para mim o que não permitiu que a leitura fosse uma grande m**da. As coisas que a gnt lê por amor(unicamp)

crfbroflovski 19/02/2023

Simplesmente magnífico!
Que livro meus amigos, que livro. A ideia dos cacos de vidro na piscina e tudo mais me fascinou, simplesmente magnífico. Única coisa que me quebra é a demora.

Marina 15/02/2023

?O Tempo é o funeral para sempre das horas?
É difícil que se encontrar com uma obra tão diferente quanto o Ateneu, de Raul Pompeia. Um Ode à memória e a ?saudade?, a narrativa quase não têm uma linearidade, retomando e deixando para trás cenas de memórias ao desenvolver da trama, que é composta por diversos acontecimentos não relacionados, como uma colcha de retalhos, ou como a construção de uma memória da infância.

Além de memória do autor, também serve como uma severa critica a sociedade brasileira da época, o ateneu em si usado como microcosmo metafórico, como relatado diversas vezes no livro. Isso torna o ambiente do ateneu deveras interessante, um objeto de estudo e análise, além de uma atmosfera de quase agonia em relação ao jovem protagonista da história.

O jeito que o autor trata da homossexualidade no texto é surpreendente para a época, e apesar de várias problemáticas, como o clichê da ?degeneração moral? ou ?efeminazação do homem? em alguns momentos a narrativa evidência relacionamentos românticos mútuos entre o protagonista e alguns dos garotos, descrito com uma delicadeza e ternura que não esperava encontrar em um livro da época. Mais tarde no livro essas experiências são tratadas como uma ?fase? quando o protagonista se apaixona por uma mulher mais velha, e apesar de ser um infortúnio, ainda é uma grande surpresa a existência desses relacionamentos no livro.

A linguagem é rebuscada e o uso de hipérbatos constantes dificulta uma leitura fluída do texto, e há momentos de monotonia e falta de acontecimentos que podem entediar o leitor. Apesar disso, um livro interessante de ser lido.

Dani 09/02/2023

Um clássico!
É um clássico né? Não tem muito mais o que dizer. Uma linguagem extremamente rebuscada e complicada e que eu só poderia aproveitar melhor a experiência se tivesse uma bagagem acadêmica maior. Enfim, se o Raul Pompéia tivesse escrito um livro sobre o Bento Alves ou o Franco eu leria.

Jheny.Correa 05/02/2023

Você é? ??
O livro é difícil de entender no começo. O Raul descreve demais o ambiente do internato, faz a gente se perder um pouco.
A história é muito interessante, o drama que os jovens passam dentro do colégio militar. Inclusive serve de reflexão para os pais que desejam inserir os filhos em colégios com essa ideologia.
O livro fala implicitamente sobre homossexualidade, pois é óbvio que colocar um monte de meninos juntos 24h por dia resultaria nisso, só não vê quem não quer.

Marcio 26/01/2023

O Ateneu
"Onde meter a máquina dos meus ideais naquele mundo de brutalidade, que me intimidava com os obscuros detalhes e as perspectivas informes, escapando à investigação da minha inexperiência?"

Sel 25/01/2023

Atemporal
Uma ótima adaptação de um livro que continua polêmico mesmo depois de tanto tempo. Fala sobre relação de masculinidade e feminilidade na relação entre os homens, sobre desejos considerados proibidos, além de orgulho e decadência dos homens....