O Ateneu

O Ateneu Raul Pompeia
Franco de Rosa




Resenhas - O Ateneu


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Renan 02/08/2020

Simplesmente encantado pelo livro,comecei lendo por obrigação da lista de livros obrigatórios do vestibular e acabei-me envolvido pela história,vários temas do cotidiano abordado de forma profunda,mas ao mesmo tempo de forma tão sútil,como a corrupção,as relações de clientelismo,uma ótima obra literária.
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Juh 28/07/2020

Apenas uma opinião; muito chato este livro, apesar de ser um clássico.
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A Gabi 27/07/2020

Um tapa atemporal na cara
Mesmo sendo uma obra tão antiga, é justificável por que é um clássico.
Palmas ao Raul Pompéia e sua escrita que parece ter sido tirada do nosso século!

Não dou mais estrelas porque fui obrigada a ler para o vestibular, então querendo ou não é uma leitura um pouco mais enjoativa.
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Rafael.Montoito 19/07/2020

Uma escola entediante
É sempre triste, para um leitor, "falar mal" de um clássico da literatura nacional, porém me vejo compelido a dizer que achei "O ateneu" bastante entediante. Foi difícil vencer as páginas dessa história morosa e com linguagem rebuscada - entenda-se: a linguagem, que sem dúvida apresentará palavras desconhecidas até para os leitores mais versáteis, não é um problema; o problema está em ela espiralar sem acrescentar quase nada à história, que facilmente poderia ser resumida em poucos parágrafos.
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Obviamente, num olhar histórico, a obra tem seus méritos como representante do naturalismo, em que a escola Ateneu representa um microcosmo do Rio de Janeiro imperial; nisso, discute, como tema central, a ideia de que o ambiente tem grande influência sobre o caráter, sobretudo das crianças e adolescentes que estão em formação.
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O personagem central é Sérgio, que chega ao internato ainda menino. Aristarco, dono e diretor da instituição, defende uma educação rígida, que não exclui as punições. Nos anos que passa na escola, Sérgio faz amigos e desafetos, e esboça alguns sentimentos amorosos por colegas mais velhos (é impossível saber se a temática da homossexualidade é superficial porque de fato não sabemos qual será a conduta de Sérgio e de outros amigos na vida adulta ou se está escamoteada pelo puritanismo da época e pela homossexualidade latente - dizem os estudiosos - de seu autor).
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Não é um livro ruim, nem que mereça ser ignorado; porém, sua relevância é maior enquanto obra representativa de determinado período literário, isto é, enquanto objeto de estudo histórico, do que pela história em si.
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Zé Libonati 14/07/2020

Sérgio moderno
O Ateneu é daqueles livros que a gente aprende sobre - e supostamente deveríamos(?) ler - nos anos próximos ao vestibular. Um clássico da nossa literatura. Achei modernoso e semi homoerótico (as lembranças de Sergio me soam safadonhas - ou só afetuosas e eu deturpei o sistema do Atenista?). Por ter sido escrito em 1888, tive que ler e reler algumas partes para me certificar que eu tinha entendido tudo. Ainda bem que li adulto, já que provavelmente ia ter ficado entediado aos 17.
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Hannah Andressa Delgado 12/07/2020

Então kkkkk o livro em si é extremamente chato mas de um grande valor literário.
Fiquei encantada com a reprodução de um sistema análogo ao da época dentro do Ateneu onde o autor parece criticar a monarquia.
Alguns personagens carecem de uma atenção maior devido as suas representações, por exemplo, Aristarco (Parece aludir ao termo "aristocrata") como o "rei", a figura mais alta daquela sociedade projetada. O Sanches, representa juntamente com Sérgio a relação Portugal x Brasil, introduz o menino ao dicionário (ao idioma) apresenta-lhe 'Os Lusiadas' (insigne obra da literatura portuguesa); o Franco, este representando a França, como o primeiro a "se rebelar" contra o sistema .....
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Davi.Lima 09/07/2020

Um livro que com certeza mexeu muito com o sec XIX
Um ótimo livro recheado de metáforas, críticas, e ironias e com temas como os colégios internos, divisão social, hipocrisia homossexualismo coisas que pra quela época era extremamente velada o Raul Pompeia consegue jogar na nossa cara
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Maurisco 30/06/2020

“Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta.”
O Ateneu em si é o personagem desse livro. Ele, como falado no livro, trata um laboratório social, mostrando o funcionamento do que vivemos: privilégios para os mais ricos, microcosmo do sistema capitalista; alinhando o tédio à criação do sistema. Soa como se Raul Pompeia tivesse usado o livro pra extravasar, explodir toda opinião do que via da sociedade naquele momento. O autor não se poupa em tecer suas críticas ao plano de republica e monarquia, a corrupção e depravação, o diretor do colégio como um líder falho, narcisista, egocêntrico e que passa toda a história exaltando que não existe nenhuma imoralidade no colégio, mas preparava alunos cheios de perversão e hipocrisia. Quando o pai de Sérgio fala sobre ele encontrar o mundo, não é exagero: o Ateneu não faz a sociedade, mas a reflete ali dentro.

Compreendo que a sua época, mas a homossexualidade tratada no livro é suja e depravada, passada de lado quando aparece a figura da mulher. Não sei exatamente o que achar. O principal defeito é a linguagem: extremamente descritiva e cansativa, dificulta o gosto pelo livro. Talvez na época fosse positivo, encher o livro de metáforas e alusões. Acredito que tenha sido proposital (Até para gerar as críticas da época), visto que o livro mescla diversos movimentos literários brasileiros, trazendo até um tom impressionista, de pintar a passagem das disciplinas como um quadro fantástico.

A melhor parte do livro é a descrição sobre nutrição e amor, cheio de sinestesia explicada pela arte e uma forte crítica de como a religião corrompe o conceito amoroso, tirando sua arte e impondo um sacramento cheio de moralidades e obsceno. "A missão da arte é uma consequência e não um preparativo, nasceu do entusiasmo da vida."
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Jezzy 19/06/2020

Clássico da literatura brasileira, O Ateneu é um romance de estilo eclético, com grandes influências dos movimentos Realista e Naturalista.
O livro acompanha o narrador e personagem principal, Sérgio, relembrando os acontecimentos de um período de 2 anos que passou no colégio interno O Ateneu.

Apresentando O Ateneu como uma ilustração da sociedade de sua época, Raul Pompéia faz críticas contundentes aos hábitos, ideias e ideais da sociedade aristocrata do Brasil de meados do século XIX.
Como romance de formação, o autor trabalha questões como sexualidade, fé e honestidade.

Pode apresentar dificuldades para leitores não habituados a linguagem de autores clássicos.
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yara 17/06/2020

"é uma organização imperfeita, aprendizagem de corrupção, ocasião de contato com individuais de toda origem? o mestre é a tirania, a injustiça, o terror? o merecimento não tem cotação, cobrejam as linhas sinuosas da indignidade, aprova-se a espionagem, a adulação, a humilhação, campeia a intriga, a maledicência, a calúnia, oprimem os prediletos do favoritismos, oprimem os maiores, os mais fortes, abundam as seduções perversas, triunfam as audacias dos nulos? a reclusão exacerba as tendências ingênitas? tanto melhor: é a escola da sociedade".

como protagonista e narrador, Sérgio - em seus 11 anos de idade - compartilha como foi deixar o conforto de sua casa para adentrar a rotina do Ateneu, um renomado colégio interno. seu pai, ciente das vindouras dificuldades, pede para que o filho seja forte, porém - pela primeira vez sozinho - Sérgio experimenta pujante dor em seu âmago. designado para uma turma com colegas de diversas essências, a maturidade de Sérgio é construída em meio a humilhações, risadas, amores, inimizades, escândalos e afins.

clássico da literatura nacional e único escrito impressionista da realidade brasileira, "O Ateneu" desvela a rotina de uma escola que em nada se difere da atual contemporaneidade. edificada sobre interesse, falsidade e hostilidade, a educação brasileira - principalmente sob perspectiva privada - é exposta como detentora de interesses capitalistas e corporativos minimamente transformadores.

apesar da estética e do vocabulário apurado, acompanhar o desenvolvimento de Sérgio foi uma ótima experiência de catarse. estudar o Ateneu, como alegoria de uma instituição social básica para o desenvolvimento pessoal, foi bastante questionador, pois tal ambientação acadêmica ainda existe e ainda acoberta diversos elementos de inércia que sondam a atual sociedade brasileira. todos sabem que a educação precisa ser mais, acredito que denúncias assim devem ser mais dignas de apreciação para uma futura possibilidade de transformação.
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Sarah 16/06/2020

Um pouco cansativo
O descritivismo e a adjetivação do texto cansa um pouco a leitura. Mas nem por isso o livro deixa de ser bom.
O livro tem um teor autobiográfico e retrata a história do menino Sérgio em um colégio interno. O livro satiriza várias questões como por exemplo o patriotismo e a moral da época
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