O Cortiço

O Cortiço Aluísio Azevedo




Resenhas - O Cortiço


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Gabby.Jorge 18/06/2024

Tá, mas e a Bertoleza?
Uau! Que livro doido! Fantástico e brilhante! Muitos sentimentos relacionado a um mesmo livro. Eu senti a sensação de bagunça, "muvuca", muita informação, muitos personagens. Senti pena e tristeza por Bertoleza e outras mulheres. Também senti revolta. E asco por muitos personagens "donos do mundo". Personagens cuja existência foi medíocre! E um reflexo de como, mesmo depois de tantos anos, nossa sociedade segue os mesmos padrões.
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arth4is 16/06/2024

Rita Baiana muito tinha de serpente e muito tinha de mulher.
E terminei meu primeiro clássico! Decidi dar uma chance para O Cortiço, depois de ver uma aula de literatura e me interessar muito pelo viés determinista do livro. E que livro, amigos... Eu amei! Cheio de detalhes minuciosos, contando a vida de cada um em pedacinhos, com descrições que te fazem sentir o cheiro. O Cortiço, além de uma estalagem de pessoas, é o próprio reflexo de suas vidas. Uma leitura levemente pesada (demorei a terminar, talvez pela falta de tempo), mas acho que foi por ser meu primeiro.
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Camarada dos livros 16/06/2024

A linguagem antiga dificulta um pouco o entendimento no começo, mas fui me acostumando e a leitura começou a fluir.
São muitos personagens então não aprendi muitos nomes, mas que coisas horríveis aconteceram com a Pombinha, realmente fiquei muito triste por ela. E o final de Bertoleza foi um pouco aberto, provavelmente acabou em tragédia e tristeza, mas eu gosto de imaginar que o português conseguiu garantir a liberdade dela, eu quero acreditar.
Um livro realmente muito pesado, algumas pessoas reclamaram para mim que tem muito sexo, e tem mesmo, mas a intenção é retratar a vida em um cortiço, eles não iriam tomar chá da tarde em um pires de porcelana, mas infelizmente essas cenas tem muito de abuso infantil, o que me deixou muito triste em pensar que coisas assim acontecem até hoje.
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Marcelo.Mendes 14/06/2024

Baita livro...
Que livro. Que escrita. Que personagens.

Não existe adjetivos suficientes para descrever o quão foda esse livro é! Facilmente um dos melhores da literatura brasileira que já li!
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brunainchains 13/06/2024

Puro suco de Brasil
Leitura deliciosa, quis arrastar ao máximo pra aproveitar melhor o enredo. As personagens são complexas, problemáticas, humanas.
Para além dos arcos de cada personagem, o que achei mais interessante e o que ficou pra mim desse livro foi a relação de classes na história. Vale lembrar que a Rev. Francesa acontecia 100 anos antes desse livro, então existia já uma burguesia emergente, e reconheci-a na figura de João Romão, que consagrou-se como elite por meio da apropriação de terras, do roubo e, principalmente, da exploração do trabalho alheio (e escravo). A hipocrisia da classe burguesa também é escancarada nessa personagem ao final da história, fazendo referência ao movimento abolicionista que, vindo das elites, nada tinha de humanitário, apenas convinha aos seus interesses econômicos.
Por fim, achei interessante a personificação do cortiço a partir da coletividade daquelas pessoas que, ainda que convivendo em conflito entre si, se unem perante um inimigo comum. Isso é totalmente pertinente à ideia de que, no fim, só o povo salva o povo.
Livro magnífico.
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Gisele 13/06/2024

A história se passa no Rio de Janeiro por volta da segunda metade do século XIX. É rica em detalhes e apesar de ter muitos personagens ao longo do enredo as características que cada um tem enriquece a leitura e te faz vivenciar a rotina, aromas e energia daquele lugar. Uma leitura envolvente que te leva aquela época e traz à tona muitas questões importantes.
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Tay.Luz 10/06/2024

É o costume do cachimbo que deixa a boca torta.
Eu li no meu tempo de escola, com uns 12 anos de idade e na época eu tive muitos sentimentos: indignação, raiva e inconformidade. Impressionante como anos depois sinto exatamente a mesma coisa depois de terminar esse livro. A sociedade de hipocrisia e pobreza criada por Azevedo me parece tão real, que tenho a sensação de conhecer os personagens.
A história que sempre me deixa triste é da Bertolza alguém que ajudou seu companheiro a crescer na vida, e este na primeira oportunidade lhe vira as costas. Não é uma história feliz, mas um compilado de pequenas histórias dos moradores de um cortiço no Rio de Janeiro onde os personagens tentam viver num ambiente desfavorável.
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kamillyoliveira 09/06/2024

O cortiço
Sempre tive vontade de ler o livro e encontrei a versão de quadrinho e amei! Me surpreendi com a história, ela aborda vários temas importantes. É uma leitura rápida, recomendo pra quem quer sentir o gostinho da literatura brasileira.
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Bruna 06/06/2024

Imaginei cada cena
Que obra maravilhosa! Tantas características em poucas paginas. Diante do movimento naturalista vemos os comportamentos claros onde tudo acontece. O cortiço expõe tantos problemas sociais e os seus desdobramentos que ao ler somos imersos diante de cada cena. Vale muito a leitura.
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Ivonete 05/06/2024

Leitura importante, mas...
Eu não sou muito fã do naturalismo. Acho-o feio, brutal, simplista e determinista.

No entanto, o livro é bastante envolvente. Acompanhar o dia a dia dos personagens e suas questões gera uma simpatia por eles.

Eu me vi torcendo pelo cortiço. Por esse povo que é uma coisa só, viva, batalhadora, sofredora e feliz.

Esse povo que sou eu também.

Mas apreciar uma leitura não é fechar os olhos para seus defeitos, mas procurar analisá-los de acordo com suas preferências, conhecimento e experiências.

Não me parece um livro feito para retratar pessoas, mas sim para seguir um estilo e uma corrente literária da época.

O livro tem sua importância na escola naturalista em que foi escrito. Mas é claro que essas ideias já foram superadas. Não há como dizer que esse romance representa o povo brasileiro de sua época.

Representa sim, as ideias racistas da época e um movimento literário, em sua forma mais crua e animalesca.

Ele tem seu mérito pois mostra como era a visão de antigamente, e tem sua importância aos nossos olhos para não repetirmos os erros do passado.

Livro para ler no contexto histórico de sua época e de sua escola literária.
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deysialfher 05/06/2024

Essa obra é muito envolvente, fui ganhando apreço pelos personagens e raiva de alguns, mas esse final foi inesperado! É um ótimo livro.
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Maria17400 05/06/2024

Li obrigada
Tive que ler este livro por conta da escola, não é uma leitura minha por vontade própria e nem faz parte dos tipos de livros que gosto de ler.
Porém tratando do período literário que ele pertence, faz juz, o livro tem uma linguagem diferente da Atual.
Um ponto que quero ressaltar sobre o livro é que nele ocorre diversos momentos com mortes, incêndios, traição, cenas de nudez. Porém todavia é possível fazer uma análise e analogia e notar que muitas coisas não mudaram em relação aos dias atuais.
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luabastoss 05/06/2024

Tem de tudo: barraco, fofoca, traição?
um livro naturalista que representa bastante o Brasil, principalmente na época escrita, o livro traz muitas pautas importantes como a pedofilia e o machismo. de início traz uma narrativa chata focando apenas no crescimento de joão romão mas depois a leitura toma forma e flui de uma forma maravilhosa
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gleidsonoitavo 04/06/2024

Entre os capítulos: café, cigarro e fofoca (das boas!)
O autor transforma o cortiço em um ser que pensa sobre os que ali moram e o rodeiam. É interessante como o Aluísio Azevedo vai amarrando as histórias dos personagens, aproximando os mais distantes e diferentes, tal qual as casinhas coladas do cortiço que abrigam uma diversidade de gente. A sensação é de que todos olham, pela janela, o que acontece aos vizinhos, ainda que dentro de casa guarde seus segredos, ou tente. O narrador assume a posição de intrometido e mexeriqueiro, e o leitor de curioso a espreitar a vida alheia. Mas ainda que seja muito afiado esse olhar atento aos costumes daquele Brasil, a abordagem naturalista induz interpretações bastante antiquadas do que causava os problemas sociais vividos na época. Ou mesmo um entendimento distorcido sobre alguns "tipos" observados. O que não envelhece é a crítica a moralidade sob o jogo de aparências, que continua tão atual que assusta. "O Cortiço" faz qualquer programa de fofoca parecer desinteressante (ou quase isso hahaha).
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