Cilmara Lopes 12/01/2020Só leia!Terminei a leitura da revista @bandahq e em seguida retomei a leitura dessa hq iniciada no finalzinho de 2019, li com muita calma e atenção. Por que?
Porque precisava apreciar, apreciar os relatos da ancestralidade do autor.
Não pude deixar de fazer uma relação um tanto curiosa e verdadeira, com a entrevista do Mutarelli publicada na revista Banda.
O que ele queria e quer, é respeito no mercado nacional de quadrinhos, tudo cresceu e ganhou destaque, mas não foi por respeito e sim por causa dessa avalanche consumista do "mundo geek".
Longe de mim querer dar uma de conhecedora desse mercado, mas o Jefferson Costa desponta como um grande artista atual, ele tem uma narrativa brilhante, cheia de significados que fogem do lugar comum, a arte é um show a parte, é certeira quando se trata de transmitir emoções e sentimentos que talvez nem sequer esperávamos aparecer durante a leitura.
Sim, você é pego de surpresa em uma história que podia muito bem ser de qualquer de nós, mas ela está ali tão bem retratada, dos seus familiares.
Quando iniciei a leitura, tudo já pedia calma, os detalhes que faziam parte de um enredo que outrora parecia um emaranhado e fui sendo levada em algo cada vez mais amarrado.
Diversas vezes, senti como se meu avô tivesse contando cada quadro ali, ele era um grande contador de causos... rs
Enfim, esse quadrinho merece ser lido e relido e guardado ali na sua estante juntamente com os grandes que fazem diferença nesse mercado de quadrinhos nacionais, existe respeito quando me sinto grata por essa experiência de leitura!